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A International Football Association Board (Ifab, na sigla em inglês), entidade responsável por regulamentar as regras do futebol, estuda aplicar nova norma de "expulsões temporárias" para promover a redução de reclamações com árbitros durante as partidas ao redor do mundo. Além disso, apenas os capitães seriam autorizados a discutir com os juízes no decorrer dos jogos.

De acordo com o jornal britânico The Times, a iniciativa, que ainda está em debate, visa preservar os juízes de ofensas e agressões, além de facilitar a tomada de decisão em lances que requerem mais cautela e precisão. No caso da expulsão temporária, cabe ao juiz decidir se determinado jogador fica 10 minutos fora da partida por reclamações mais exaltadas.

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"Os jogadores podem não se preocupar tanto em receber um cartão amarelo por dizerem algo inapropriado ao árbitro, mas pode fazer uma grande diferença se eles souberem que isso significa parte do jogo fora de campo", explicou Lukas Brud, CEO da Ifab. Caso seja confirmada, a nova regra passa a ser um novo recurso disciplinar aos árbitros que já têm à disposição hoje os cartões amarelo e vermelho.

A ideia de expulsão temporária tem sido testada em categorias de base do futebol da Inglaterra e os resultados são positivos, animando a Ifab. Outra possibilidade em questão é somente autorizar que capitães dos times falem com os árbitros, evitando aglomerações desnecessárias. Este tipo de regra é usada no rúgbi, por exemplo.

A prioridade da Ifab é proteger a função de árbitros de futebol, a ponto de continuar motivando as próximas gerações a seguir nesta carreira, sem terem de se preocupar com agressões físicas ou outras questões emocionais ao se apitar uma partida de futebol.

"Há um grande problema em reter árbitros ou motivar as pessoas a começarem a arbitrar", declarou Brud. "Eles veem o que está acontecendo em campo, sentem os abusos e têm medo de agressões. Começa no topo. O que os ídolos de futebol fazem em uma partida, crianças e adultos no futebol amador irão copiar no dia seguinte", concluiu o dirigente.

A International Football Association Board (Ifab, sigla em inglês), órgão responsável por determinar as regras do futebol, anunciou nesta segunda-feira que as cinco substituições para cada equipe durante os jogos serão permanentes. A medida passa a valer a partir do dia 1º de julho.

A mudança na quantidade de alterações nas partidas foi anunciada pela Ifab durante a 136ª Assembleia Geral Anual, em Doha, no Catar, sede da Copa do Mundo. Gianni Infantino, presidente da Fifa, disse, porém, que a regra não está confirmada para o Mundial deste ano.

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O aumento de três para cinco alterações passou a valer em 2020, quando a pandemia da covid-19 eclodiu e os calendários foram adaptados com um grande número de jogos para compensar os meses de confinamento. Em outubro do ano passado, integrantes da Ifab deram a opção para as ligas aprovarem ou não a mudança.

A medida já havia sido prorrogada até 31 de dezembro deste ano após "análise global do impacto atual da covid no futebol", segundo a entidade. A Premier League, responsável por organizar o Campeonato Inglês, havia voltado a aplicar somente as três alterações, mas já havia confirmado a volta das cinco mudanças na temporada 2022/23. No Brasileirão, as cinco mudanças ainda estão em vigor para os treinadores durante os jogos.

Anteriormente, a International Board já havia autorizado o aumento de 23 para 26 atletas a serem relacionados para uma partida, aumentando o número máximo de reservas de 12 para 15. Com a mudança, os técnicos das seleções poderão convocar 26 jogadores, e não mais 23, para a Copa do Catar.

IMPEDIMENTO SEMIAUTOMÁTICO

Outro ponto debatido na assembleia em Doha é a aplicação da detecção semiautomática do impedimento, que a Fifa planeja adotar a partir da Copa do Catar - quatro anos após o VAR, assistente de vídeo, dar as caras no Mundial da Rússia. De acordo com Infantino, a avaliação da tecnologia "continua" e é "muito satisfatória" até o momento.

"Nossos especialistas vão examinar antes de decidir se utilizaremos ou não no Mundial", comentou Infantino. O ex-árbitro Pierluigi Collina, responsável pelo apito no jogo do pentacampeoanto da seleção brasileira, em 2002, e atualmente no cargo de presidente da Comissão de Árbitros da Fifa, declarou ter "confiança" sobre o uso da tecnologia na Copa.

A adoção da marcação semiautomática de impedimentos tem como objetivo dar mais agilidade às partidas e diminuir o tempo de checagem do VAR. O sistema é baseado em câmeras usadas para exibição das partidas na televisão, assim como em câmeras específicas, que determinam a posição exata dos jogadores no gramado, permitindo assinalar de maneira mais ágil qualquer irregularidade.

A mudança que alterou de três para cinco as substituições nos jogos de futebol pelo mundo, por conta da pandemia da Covid-19, pode se tornar permanente. Em comunicado emitido pela International Football Association Board (IFAB), nesta quarta-feira (27), ela recomendou a permanência da medida e deixou a decisão nas mãos das federações.

Desde maio de 2020, o futebol passou a ter a possibilidade de cinco mexidas durante o jogo, desde que aconteçam com apenas três paradas (sem contar o intervalo). A medida que ainda foi estendida em meio a pandemia agora pode se tornar definitiva de acordo com a informação da IFAB, entidade que regulamenta as regras do futebol.

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Segundo a publicação, várias associações e federações de futebol solicitaram a mudança definitiva, o que levou a entidade a recomendar. Vale ressaltar que as três paradas limite para as mexidas devem permanecer.

A International Board (IFAB, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira (28) que a regra da opção de cinco substituições para cada time por jogo, criada por causa da maratona de partidas depois da pandemia do novo coronavírus, será prorrogada até o dia 31 de dezembro de 2022. Ou seja, a decisão também abrange a Copa do Mundo de 2022, que será disputada no Catar entre os dias 21 de novembro e 18 de dezembro do ano que vem.

Esta mudança na "regra 3" do futebol, que estabelece um máximo de três substituições por jogo, foi decidida em março de 2020 e vigorou até o final de 2021 para competições de clubes e até 21 de julho de 2022 para os jogos internacionais.

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O objetivo é "apoiar o bem-estar dos jogadores, até porque o calendário tem sido perturbado, o que muitas vezes leva à condensação das competições", explicou a International Board.

Essa modificação foi criticada quando foi adotada em 2020 por oferecer uma vantagem aos grandes clubes, com elencos mais completos, mas o debate acabou quando as equipes confirmaram o cansaço de seus jogadores por acumular partidas depois de vários meses sem competir.

Paralelamente, algumas competições, incluindo o Europeu Sub-21, testaram uma sexta alteração em caso de concussão cerebral, experiência lançada pela IFAB no final de 2020. A entidade decidiu ainda que "continuará examinando o impacto da pandemia no futebol", frisou em seu

Comunicado oficial. A Fifa tem quatro votos de oito nas decisões da IFAB. Os outros quatro são propriedade histórica das federações de futebol do País de Gales, da Escócia, da Inglaterra e da Irlanda do Norte.

Fundada em 1883, a International Football Association Board (IFAB) tem como competência a edição e criação das regras que regem o futebol mundial. Todo ano, os membros da associação realizam reuniões para discutir projetos que visam melhorias para o esporte. No encontro deste ano, próxima sexta-feira (3), em Wembley-ING, uma das medidas que deve estar em pauta vem causando muita polêmica no mundo da bola. Segundo a proposta, apenas os capitães, de cada equipe, teriam autorização para questionar a arbitragem em lances considerados graves.

Em entrevista à BBC Sport, o diretor técnico da IFAB, David Elleray, afirmou que a medida dá mais autoridade para os capitães dentro do jogo. "O capitão da equipe deve ser mais do que apenas alguém que carrega um material amarrado ao braço".

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O ex-árbitro da Premier League - Primeira divisão do futebol inglês - acredita que a medida também pode evitar a aglomeração de jogadores ao redor do juiz, afinal, apenas um de cada time poderia questionar um incidente grave. "Se isso parar seis jogadores de cada time de irem falar com o árbitro, haverá mais respeito ao profissional e ao jogo", disse Elleray.

David conta que a discussão já passou por um grupo de jogadores, árbitros e treinadores conceituados. "Fica mais fácil até para a arbitragem explicar uma decisão e deixar que o capitão passe o recado ao time. Como quando eu apitava e dava dicas sobre um atleta próximo de tomar cartão que os companheiros ajudavam a acalmá-lo", completou.

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