Tópicos | impacto da mentira

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) questionou, nesta quarta-feira (17), o fato de, segundo ele, a Justiça ter demorado sete anos para desmentir sobre a existência do “kit gay”. Nesta semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu que a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) atribuísse ao adversário Fernando Haddad (PT), que foi ministro da Educação no governo Lula, a responsabilidade pela criação de supostas cartilhas para serem distribuídas nas escolas e pontuou que o projeto 'Escola sem Homofobia', do qual o kit faria parte, não chegou a ser executado.

O psolista comemorou a decisão do TSE, mas disse que a Justiça tardou. “A decisão é correta, mas chega com mais de SETE ANOS [sic] de demora! Isso mesmo: Bolsonaro inventou a mentira do “kit gay” em 2011 e, desde então, nada foi feito pelo Judiciário. Foi graças a essa mentira que ele deixou de ser apenas um deputado medíocre do baixo clero e passou a ter alguma relevância política. Se alguma providência tivesse sido tomada na época, ele não teria chegado até aqui”, argumentou o deputado, em publicação nas redes sociais.

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Na ótica de Wyllys, apesar do impedimento judicial quanto a tratar do assunto, o “estrago já foi feito”. “Milhões de pessoas acreditaram nessa mentira e, depois, em muitas outras que o fascista criou. E agora? Ninguém é responsável? E as reputações destruídas a partir dessa mentira que já dura sete anos? Quem vai reparar o dano?”, indagou.

Antes disso, Jean Wyllys também disse que se demorou muito para perceber as “mentiras” do adversário de Fernando Haddad na disputa presidencial. “A campanha de Bolsonaro é feita na base da mentira, da difamação e das fake news, e muita gente está começando a perceber isso. Mas alguns demoraram muito para perceber, e talvez seja tarde”, ponderou.

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