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Em entrevista no Palácio do Planalto, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse que só "um milagre" impedirá que o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, seja executado neste domingo (18), após ser condenado por tráfico de drogas na Indonésia.

Segundo Marco Aurélio, 'não houve sensibilidade' por parte do governo da Indonésia para que ele atendesse ao pedido de clemência. Ainda de acordo com o assessor palaciano, a presidente Dilma Rousseff (PT) "lamentou profundamente" a recusa do governo daquele País, falou em "frustração" por não ter conseguido reverter a execução do brasileiro e afirmou que "cria sombra" nas relações entre os dois países.

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"Vamos esperar que um milagre reverta esta situação", declarou Garcia, ao comentar que, na conversa por telefone, Dilma apelou ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, para pedir reversão da pena do brasileiro Marco Archer. Dilma lembrou que no Brasil não tem pena de morte e acentuou que, por isso mesmo, estava fazendo ali "um apelo humanitário".

Ressalvou, no entanto que "a figura da clemência foi rejeitada" e que não haverá outro contato com o presidente daquele país, já que esta conversa foi fruto de uma intensa negociação. "Outros governos que têm cidadãos em situação semelhante sequer conseguiram conversar com o presidente indonésio", disse Garcia.

De acordo com o assessor palaciano, qualquer que seja a decisão do governo indonésio, que marcou a execução de Archer para a meia noite de domingo, 15 horas de sábado, no Brasil, o governo brasileiro vai se pronunciar oficialmente. Garcia lembrou que a legislação daquele país permitia apenas que houvesse clemência, que aconteceu em governos anteriores. Quando Dilma conversou com Widodo e apelou pela clemência, ele justificou que, em sua campanha eleitoral, foi defendida a aplicação da pena de morte para casos de tráfico de droga e que ele "não tinha alternativa", já que o processo tinha percorrido todos os trâmites legais.

Para Marco Aurélio "não há mais o que fazer" e "foram esgotadas todas as possibilidades", embora o governo continue se empenhando a espera de uma mudança de comportamento, um "milagre", o que "considera absolutamente improvável". "Queremos estender todos os nossos esforços até o último minuto", prosseguiu Marco Aurélio, citando ainda que o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, que está em Washington fazendo sua mudança, foi convocado a retornar ao Brasil imediatamente.

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, preso há 11 anos, é carioca, tem 53 anos e trabalhava como instrutor de voo livre. Ele foi preso quando tentava entrar na Indonésia com 13 quilos de cocaína escondidos dentro dos tubos de uma asa delta, em 2003, e teve a droga descoberta ao passar pelo raio-x, no Aeroporto Internacional de Jacarta. Ele conseguiu fugir do aeroporto, mas acabou preso duas semanas depois.

Marco Archer não é o único brasileiro que poderá ser executado na Indonésia. O surfista Rodrigo Gularte foi preso em 2004, também no aeroporto de Jacarta, com 12 pacotes de cocaína. A droga estava escondida em oito pranchas. O surfista estava a caminho da ilha de Bali, acompanhado de dois amigos, mas assumiu sozinho a autoria do crime de tráfico internacional de drogas. O surfista também teve o pedido de clemência negado e também aguarda a execução.

Na conversa com o presidente da Indonésia, Dilma também apelou para a situação de Gularte, mas não obteve sucesso nas negociações. A data da execução de Gularte ainda não foi definida.

A presidenta Dilma Rousseff telefonou para o presidente da Indonésia, Joko Widodo, na manhã desta sexta-feira (16), para apelar em favor dos cidadãos brasileiros Marco Archer Cardoso Moreira e Rodrigo Muxfeldt Gularte, condenados à morte pela Justiça da Indonésia e na iminência de serem executados. A clemência, no entanto, foi negada.

Em nota, divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, Dilma disse “ter consciência da gravidade dos crimes cometidos pelos brasileiros e respeitar a soberania da Indonésia e do seu sistema judiciário”. Ela também afirmou que “como chefe de Estado e como mãe, fazia esse apelo por razões eminentemente humanitárias”. “A presidenta recordou que o ordenamento jurídico brasileiro não comporta a pena de morte e que seu enfático apelo pessoal expressava o sentimento da sociedade brasileira”, dizia o documento.

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Apesar do pedido, o presidente Widodo disse “que não poderia comutar a sentença de Marco Archer, pois todos os trâmites jurídicos foram seguidos conforme a lei indonésia e aos brasileiros foi garantido o devido processo legal”. Diante da resposta, Dilma lamentou “profundamente a decisão do presidente Widodo de levar adiante a execução do brasileiro Marcos Archer, que vai gerar comoção no Brasil e terá repercussão negativa para a relação bilateral”.

O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, informou que o governo brasileiro convocou duas vezes o embaixador da Indonésia no Brasil para transmitir o desejo da presidenta Dilma de conversar com Widodo. O primeiro pedido foi feito há cerca de uma semana.  “Não houve sensibilidade por parte do governo da Indonésia para o pedido de clemência do governo brasileiro. Tanto em relação a Archer, quanto a Goularte”.

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, está preso na Indonésia desde 2003, condenado por tráfico de drogas. Ele pode ser o primeiro brasileiro executado por crime no exterior.  A execução de Marco Archer está marcada para a meia-noite de domingo (18) – 15h de sábado (17) pelo horário de Brasília -, junto com outras cinco pessoas. Garcia disse ainda que esperar “que um milagre possa resolver essa situação”.

Outro brasileiro, Rodrigo Gularte, de 42 anos, também está no corredor da morte na Indonésia, por tentar entrar no país, em julho de 2004, com seis quilos de cocaína escondidos em uma prancha de surfe.

De acordo com as leis da Indonésia, a única forma de reverter uma sentença de morte é o presidente do país aceitar um pedido de clemência. A primeira vez que o governo brasileiro pediu clemência para Archer foi em marco de 2005, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com informações da Agência Brasil.

A Indonésia vai executar no domingo (18) o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, condenado por tráfico de drogas, informou hoje (16), em comunicado, a organização não governamental (ONG) Human Rights Watch. Ele está preso desde 2003.

"O governo indonésio está preparando um pelotão de fuzilamento" para executar Moreira e cinco outros prisoneiros condenados à morte por tráfico de droga,  disse a organização.

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De acordo com a ONG, a defesa de Moreira disse que o governo indonésio negou as solicitações do governo brasileiro para extraditar o preso, para que possa cumprir a sua pena de prisão no Brasil.

O Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas e peritos da ONU já expressaram a sua preocupação pela aplicação da pena de morte em um caso de tráfico de droga, segundo a Human Rights Watch.

O presidente indonésio Joko Widodo apoia a pena de morte para os traficantes de droga e negou clemência para os prisioneiros, considerando que os traficantes destroem "o futuro da nação".

Em 2013, o governo indonésio acabou com uma moratória não oficial da pena de morte que durou quatro anos. No mesmo ano, as autoridades indonésias executaram um cidadão do Malaui acusado de entrar com um quilo de heroína na Indonésia.

A organização de defesa dos direitos humanos qualifica como odiosa a aplicação da pena de morte pelo governo indonésio e apela ao presidente para aboli-la no país.

A presidente Dilma Rousseff ainda está tentando falar pelo telefone com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, para pedir reversão da pena do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, condenado à morte, por tráfico de cocaína. O governo brasileiro corre contra o relógio, já que a execução do brasileiro está marcada para o próximo sábado e a conversa entre os dois presidentes teria de acontecer até amanhã.

Apesar dos esforços do governo brasileiro, que foram iniciados ainda pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e se intensificaram nos últimos dias pela presidente Dilma, há um temor de que o pedido do Planalto não seja atendido. O primeiro ponto nessa perspectiva é que o novo presidente Widodo assumiu o cargo prometendo mais rigor e punição contra o tráfico de drogas. Também porque outras cinco pessoas estão com ordem de execução por pelotão de fuzilamento nas próximas 72 horas, junto com o brasileiro.

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Dilma e o ex-presidente Lula já enviaram seis cartas pedindo clemência e comutação da pena. A última carta de Dilma foi enviada em dezembro, mas o governo indonésio não respondeu. O assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, e o Itamaraty estão ampliando os esforços para assegurar a conversa de Dilma com o presidente Widodo, o quanto antes e o governo brasileiro está "mobilizado e acompanhando atentamente" o desenrolar do caso.

O Planalto também não obteve resposta aos apelos feitos ao embaixador da Indonésia no Brasil, Toto Ryanto. Em Jacarta, o caso está sendo acompanhado diretamente pela embaixada do Brasil naquele país e pelo consultado brasileiro. "As gestões são as de mais alto nível para tentar resolver a questão", disse um assessor palaciano. Mas não há previsão de outros funcionários do governo brasileiro se deslocarem para a Indonésia para atuar no caso.

A Indonésia negou todos os pedidos de clemência feitos pela defesa do brasileiro para que se evitasse a execução de Archer. O apelo da presidente Dilma diretamente a Widodo seria o último recurso do governo brasileiro. No Brasil não existe pena de morte e as informações são de que nunca um brasileiro foi executado para dar cumprimento a uma sentença deste tipo. O Planalto espera convencer o governo indonésio a não cumprir a execução de Archer, inclusive com base na lei da Indonésia que admite clemência. O governo indonésio, em gestões anteriores, aceitou a clemência de outros condenados.

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, preso há 11 anos, é carioca, tem 53 anos e trabalhava como instrutor de voo livre. Ele foi preso quando tentava entrar na Indonésia com 13 quilos de cocaína escondidos dentro dos tubos de uma asa delta em 2003 e teve a droga foi descoberta ao passar pelo aparelho de raios x, no Aeroporto Internacional de Jacarta. Ele conseguiu fugir do aeroporto, mas acabou preso duas semanas depois.

Marco Archer não é o único brasileiro que poderá ser executado na Indonésia. O surfista Rodrigo Gularte foi preso em 2004, também no aeroporto de Jacarta, com 12 pacotes de cocaína. A droga estava escondida em oito pranchas. O surfista estava a caminho da ilha de Bali, acompanhado de dois amigos, mas assumiu sozinho a autoria do crime de tráfico internacional de drogas. O surfista teve o pedido de clemência negado e também aguarda a execução.

Em nota, o Itamaraty informou que "o governo brasileiro continua mobilizado, acompanhando estreitamente o caso e avalia todas as possibilidades de ação ainda abertas". Acrescenta ainda que "de modo a preservar sua capacidade de atuação, o governo brasileiro manterá reserva sobre as decisões tomadas".

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira será um dos seis réus executados na Indonésia no sábado (17). Segundo o jornal australiano The Sydney Morning Herald, o governo indonésio disse que não vai aceitar os pedidos de clemência feitos pela defesa do brasileiro.

Condenado em 2004 por tráfico de cocaína, ele deve ser o primeiro estrangeiro a ser executado na Indonésia este ano. Moreira foi detido em 2003, ao tentar entrar pelo aeroporto de Jacarta com 13,4 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta.

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O método de execução não mudou desde que o decreto sobre a pena de morte foi assassinato pelo primeiro presidente em 1964. O réu é acordado no meio da noite e vendado. Perguntam ao prisioneiro se ele quer permanecer em pé, sentado ou deitado quando o pelotão de fuzilamento atirar contra ele.

A Indonésia tem leis muito rígidas em relação às drogas e geralmente executa traficantes. Mais de 138 pessoas estão atualmente no corredor da morte, a maioria por esse tipo de crime. Cerca de um terço deles é estrangeiro.

O procurador-geral Muhammad Prasetyo disse que os condenados serão executados simultaneamente, aos pares, na prisão na ilha de Nusa Kambangan, ao sul de Java, e na cidade de Boyolali, região central de Java.

Quatro homens devem ser executados em Nusa Kambangan: o brasileiro; Namaona Denis, do Malawi, o nigeriano Daniel Enemuo, também conhecido como Diarrassouba Mamadou; e Ang Kiem Soei, também chamado de Kim Ho, cuja nacionalidade não foi esclarecida. A indonésia Rani Andriani também deve ser executada na ilha.

Uma outra mulher, a vietnamita Tran Thi Bich Hanh, será executada em Boyolali, disse Prasetyo.

Mergulhadores recuperaram nesta segunda-feira uma das duas caixas pretas do avião que fazia o voo 8501 da AirAsia e localizaram o outro compartimento com dados da aeronave no fundo do mar.

Os investigadores resgataram a caixa com os dados do voo na manhã de hoje e, horas mais tarde, os mergulhadores localizaram a segunda caixa preta, a que contém as gravações de voz da cabine, que está a cerca de 20 metros de distância dos destroços de uma das asas do avião.

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Suyadi Bambang Supriyadi, diretor de operações da agência e busca e resgate da Indonésia, disse que pode ser necessário levantar a asa antes que a segunda caixa preta seja recuperada.

Os investigadores pretendiam transportar a caixa preta com os dados do avião para um laboratório em Jacarta na noite desta segunda-feira, onde investigadores indonésios e franceses se preparam para analisar os dados.

Segundo as autoridades, a caixa preta parece estar em bom estado, mas será preciso uma inspeção cuidadosa para certificar que ela não sofreu danos significativos. Informações iniciais poderão ser baixadas e analisadas em alguns dias, se não houver complicações.

Supriyadi disse que os mergulhadores acreditam ter localizado parte da fuselagem da aeronave, onde podem estar os demais corpos de passageiros de tripulantes.

Se as caixas pretas não tiverem sofrido danos e os investigadores conseguirem recuperar as informações, os dados mostrarão como os principais sistemas a bordo da aeronave operaram do início do voo até o instante em que a eletricidade foi cortada para a realização das gravações. Também serão revelados que comandos os pilotos acionaram e qual dos pilotos dirigia a aeronave, além das mudanças de velocidade, direção e altitude do avião.

Já as gravações de voz da cabine, se recuperadas, serão uma importante ferramenta para entender o que os pilosos observavam no painel de instrumentos e por que tomaram determinadas decisões, mas segundo especialistas em segurança aérea serão um complemento às informações dos dados do voo.

A aeronave via de Surabaya, na Indonésia, para Cingapura no dia 28 de dezembro, com 162 pessoas a bordo, quando caiu no Mar de Java, cerca de 160 quilômetros da costa de Bornéu.

Os mergulhadores dizem que os trabalhos têm sido dificultados porque o fundo do mar está coberto de lama, a visibilidade é baixa e as correntes são muito fortes. Ventos fortes e altas ondas também prejudicam as operações. A permanência dos mergulhadores é limitada a 15 minutos debaixo d'água por causa da pressão, informou Supriyadi. Fonte: Dow Jones Newswires.

Mergulhadores da Indonésia conseguiram, na madrugada desta segunda-feira (12), recuperar uma das duas caixas-pretas do voo 8501, da companhia aérea AirAsia, que desapareceu no último dia 28 de dezembro com 155 passageiros a bordo e sete tripulantes. Além disso, as coordenadas da segunda caixa-preta e do gravador de voz da cabine de comando dos pilotos já foram identificadas, mas os objetos ainda não foram encontrados, segundo pessoas envolvidas no resgate.

A caixa-preta recuperada será levada para um laboratório onde estão sendo feitas investigações sobre o voo, em Jacarta, na Indonésia. O diretor de operações da agência responsável pelas buscas, Suyadi Bambang Supriyadi, afirmou ainda que os mergulhadores acreditam ter localizado partes do fuselagem da aeronave, onde, suspeita-se, deve haver corpos de passageiros e/ou tripulantes. Porém, ainda não foi possível chegar até os destroços em razão de fortes correntes marítimas.

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Desde o início das buscas, especialistas de segurança aérea têm classificado o gravador de dados de voo como a peça mais importante de provas para determinar o que causou o acidente. Caso o gravador não esteja danificado e os investigadores consigam secá-lo e recuperar as informações com sucesso, os dados vão mostrar como todos os principais sistemas de bordo estavam operando ao longo do voo até a energia elétrica ser cortada. As informações iniciais podem ser baixadas e analisadas em questão de dias, se não houver complicações.

A aeronave voava de Surabaya para Cingapura em 28 de dezembro com 162 pessoas a bordo quando caiu no mar de Java, cerca de 160 quilômetros ao largo da costa de Bornéu. Fonte: Dow Jones Newswires.

Enquanto a Marinha da Indonésia disse que mergulhadores ainda não encontraram as caixas pretas do avião da AirAsia que caiu no Mar de Java há duas semanas, mergulhadores concentraram suas atenções em sinais detectados. Há uma crença crescente de que os equipamentos serão encontrados em breve.

Três navios indonésios detectaram os sinais, disse Indroyono Soesilo, ministro coordenador de Assuntos Marítimos. Eles partiram de um local a cerca de 3,5 quilômetros do ponto onde os destroços da aeronave foram encontrados.

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Tonny Budiono, coordenador de equipe no Diretório de Transportes Marítimos disse em um comunicado que os sinais eram intensos em uma área e que se acreditava que as caixas-pretas poderiam estar debaixo de destroços. Se mergulhadores não puderem liberá-las, todos os destroços serão erguidos do mar.

Outros oficiais alertaram que ainda é cedo para saber com certeza que os sons estariam vindo das caixas-pretas, as quais se soltaram da aeronave quando ela caiu no mar no dia 28 de dezembro, matando todas as 162 pessoas a bordo.

Apesar de notícias de que as caixas pretas já teriam sido encontradas, a informação não foi confirmada pelo porta-voz da Marinha, Manahan Simorangkir, que disse que os mergulhadores ainda não tinham encontrado os equipamentos.

A Comissão para Segurança de Transporte impediu um veículo operado remotamente de sondar a área de onde estavam vindo os sinais. Há o temor de que algum dano possa ser causado às caixas pretas. Os locais deverão ser examinados por mergulhadores.

Um sonar neste domingo detectou um grande objeto na mesma região de onde partiam os sinais. Oficiais inicialmente estavam esperançosos de que seria a principal parte da cabine o Airbus A320, mas os mergulhadores confirmaram que era apenas uma asa e destroços do motor. Fonte: Associated Press.

Parte da cauda do avião da AirAsia foi retirada do fundo do mar de Java, duas semanas após o acidente com o voo 8501 que vitimou 162 pessoas. A estrutura de metal com a palavra "AirAsia" visível foi levada à superfície com o auxílio de balões infláveis, mas as caixas-pretas não foram encontradas.

Os gravadores de voz da cabine e de dados do voo, localizados na parte traseira do avião, devem ter se destacado quando o Airbus A320 caiu na água em 28 de dezembro, disse o comandante militar indonésio general Moeldoko. A recuperação dos equipamentos é essencial para descobrir por que a aeronave caiu.

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No entanto, Moeldoko, que como muitos indonésios usa apenas um nome, disse que foram ouvidos ruídos que podem ser proveniente das caixas-pretas neste sábado. São emitidos sinais por cerca de 30 dias até as baterias acabarem, ou seja, os mergulhadores têm cerca de duas semanas para encontrá-los. "Estou plenamente confiante de que as caixas-pretas ainda não estão muito longe da cauda", disse Moeldoko.

Os destroços da aeronave retirados do mar estavam a uma profundidade de 30 metros e foram colocados sobre um navio que ajuda nas buscas.

O diretor de operações da agência nacional de busca e resgate da Indonésia, Suryadi Bambang Supriyadi, afirma que as autoridades ainda estão focadas em encontrar a parte principal da fuselagem do avião, onde acredita-se que a maioria dos corpos das vítimas estejam. Diversos objetos foram localizados na região por meio de sonares, mas não foram explorados com o apoio de mergulhadores. "É por isso que as famílias estão esperando", afirmou, "Elas estão chorando há 14 dias".

O avião que fazia o voo 8501 caiu há duas semanas no mar de Java em viagem a Cingapura, vindo de Surabaya, na Indonésia. No último contato por meio de rádio, os pilotos pediram para alterar a altitude em que o avião viajava para tentar escapar do mau tempo. A permissão foi negada. Quatro minutos depois a aeronave desapareceu do radar.

Na sexta-feira, outros quatro corpos foram localizados pelas equipes de busca, ainda afivelados aos assentos do avião. Ao todo, já foram encontradas 48 corpos de pessoas que estavam no voo 8501. Fonte: Associated Press.

Parte da cauda do avião da AirAsia foi retirada do fundo do mar de Java, duas semanas após o acidente com o voo 8501 que vitimou 162 pessoas. A estrutura de metal com a palavra "Asia" escrita foi levada à superfície com o auxílio de balões infláveis e espera-se que possa conter a caixa preta da aeronave.

Até o momento, contudo, o equipamento não foi localizado e os investigadores não descartam a possibilidade da caixa preta ter saído da cauda do avião durante a tragédia aérea. Os destroços da aeronave retirados do mar estavam a uma profundidade de 30 metros e foram colocados sobre um navio que ajuda nas buscas.

Na sexta-feira, sons foram ouvidos debaixo d'água a um quilômetro do local onde a cauda do avião foi encontrada, no que poderia ser um sinal emitido pela caixa preta. No entanto, os investigadores não têm a confirmação de que os sons eram mesmo do equipamento e consideram que poderiam vir de outra fonte.

O diretor de operações da agência nacional de busca e resgate da Indonésia, Suryadi Bambang Supriyadi, afirma que as autoridades ainda estão focadas em encontrar a parte principal da fuselagem do avião, onde acredita-se que a maioria dos corpos das vítimas estejam. Diversos objetos foram localizados na região por meio de sonares, mas não foram explorados com o apoio de mergulhadores. "É por isso que as famílias estão esperando", afirmou, "Elas estão chorando há 14 dias".

O voo 8501 caiu há duas semanas no mar de Java em viagem a Cingapura, vindo de Surabaya, na Indonésia. No último contato por meio de rádio, os pilotos pediram para alterar a altitude em que o avião viajava para tentar escapar ao mau tempo. A permissão foi negada e quatro minutos depois a aeronave desapareceu do radar.

Na sexta-feira, outros quatro corpos foram localizados pelas equipes de busca, todos eles ainda afivelados aos assentos do avião. Ao todo, já foram encontradas 48 pessoas que estavam no voo 8501. Fonte: Associated Press.

Fortes correntes marítimas e o lodo escuro do fundo do mar frustraram, nesta quinta-feira, as tentativas dos mergulhadores de encontrar as caixas pretas do avião que fazia o voo 8501 da AirAsia. Acredita-se que elas ainda estejam em seu local original, na cauda do avião.

Os dados do voo e as gravações de conversas na cabine, que são de extrema importância para determinar as causas da queda da aeronave com 162 pessoas a bordo, no dia 28 de dezembro, são instaladas na parte traseira da aeronave.

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Um dia depois de um veículo submarino não tripulado ter avistado a cauda do avião, de cabeça para baixo e parcialmente enterrada no fundo do mar, os mergulhadores não conseguiram visualizar a parte do avião por causa da agitação do mar e da baixa visibilidade, informou o chefe do serviço nacional de buscas e salvamento, Henry Bambang Soelistyo.

Segundo ele, grupos de especialistas da Indonésia e da França analisam outras opções, dentre elas o uso de um guindaste para erguer a cauda.

Os sinalizadores das caixas pretas ainda têm baterias suficientes para cerca de 20 dias, mas as ondas altas impedem o envio de localizadores desses sinais, que são levados por navios.

Um total de seis navios com esses localizadores estão na área do Mar de Java onde os escombros foram encontrados, disse Nurcahyo Utomo, investigador da Comissão Nacional de Segurança nos Transportes. Segundo ele, tendo por base fotografias tiradas pelos mergulhadores, acredita-se que as caixas pretas ainda estejam atreladas à sua localização original.

"Assim que as detectarmos, vamos tentar encontrar e erguer as caixas pretas o mais rápido possível", afirmou ele.

A cauda do avião, identificada pelo número de registro da aeronave e por uma parte do logo da AirAsia, foi localizada na quarta-feira a cerca de 9 quilômetros de onde o Airbus A320 perdeu contato com a torre de controle, no dia 28 de dezembro. O avião estava quase na metade do caminho entre a cidade indonésia de Surabaya e Cingapura.

Tony Fernandes, executivo-chefe da AirAsia, disse que a prioridade da companhia aérea ainda é recuperar todos os corpos das vítimas "para aliviar a dor de suas famílias".

Outro corpo foi retirado do mar nesta quinta-feira, elevando para 41 o número de vítimas recuperadas. Autoridades acreditam que a maioria dos 121 corpos ainda desaparecidos estejam dentro da fuselagem, que deve estar próxima à cauda.

A companhia aérea informou que as famílias das vítimas serão indenizadas de acordo com as leis indonésias. Cada uma vai receber US$ 100 mil (1,25 bilhão de rupias indonésias), segundo disse Sunu Widyatmoko, presidente da AirAsia Indonésia, aos jornalistas em Surabaya.

Acredita-se que o mau tempo tenha contribuído para o acidente. Pouco antes de perder contato, o piloto disse ao controle de tráfego aéreo que se aproximava de nuvens muito pesadas, mas não obteve permissão para elevar sua altitude em razão do pesado tráfego aéreo na região. Nenhum sinal de socorro foi emitido pela aeronave. Fonte: Associated Press.

A Indonésia informou nesta quarta-feira (7) que encontrou a cauda do avião da AirAsia, desaparecido no último dia 28 de dezembro. A aeronave, que operava o voo 8501, levava 162 pessoas, entre passageiros e tripulantes, e caiu no mar de Java, no oceano Pacífico. 

O chefe de operações de busca e resgate, Bambang Soelistyo, confirmou que sua equipe visualizou a cauda no fundo do mar e disse que mergulhadores deverão iniciar a inspeção dos destroços. “Após dias de fortes correntes e águas turvas que dificultavam a operação, os pesquisadores conseguiram obter uma fotografia dos escombros”, destacou. 

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A descoberta é particularmente importante porque é na cauda que se localiza a caixa-preta, onde ficam gravadas as informações sobre o voo. Anteriormente, pequenos pedaços do avião, como assentos, porta de emergência e outros destroços foram encontrados. Até o momento, 40 corpos foram encontrados.

Com informações da Estadão Conteúdo, Dow Jones Newswires e AFP

Equipes de resgate expandiram hoje (5) as buscas no Mar de Java para encontrar os corpos e os destroços do voo 8501 da AirAsia, que acreditam ter se afastado devido ao mau tempo, o que tem dificultado as operações. Até o momento, apenas 34 corpos foram recuperados.

No nono dia dos trabalhos de resgate, as autoridades esperam que as condições atmosféricas permitam enviar mergulhadores para a área onde grandes partes do Airbus foram detectadas.

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O Airbus A320-200 da AirAsia, que decolou no dia 28 de dezembro da cidade indonésia de Surabaia com destino a Cingapura, onde deveria ter aterrissado cerca de duas horas depois, desapareceu no Mar de Java com 162 pessoas a bordo. "Esperamos que o tempo esteja bom hoje e que os ROV [veículos subaquáticos operados a distância] e outros instrumentos possam ser utilizados e os nossos mergulhadores possam chegar ao solo oceânico", disse o responsável pelas buscas S.B. Supriyadi, acrescentando que as autoridades esperam encontrar "todas as partes" do avião hoje. "Ontem [domingo], quando os nossos mergulhadores desceram, a visibilidade era muito ruim", explicou.

Supriyadi indicou que as buscas, que ocorrem com o apoio de vários países, vão expandir-se para o Leste, porque há a suspeita de que as fortes correntes tenham levado partes do avião para essa área.

Da Agência Lusa

Os parentes dos mortos no acidente do avião do voo 8501 da AirAsia buscaram forças na oração neste domingo, uma semana após o desastre que matou 162 pessoas. Membros das famílias, que se mostram emocionalmente exaustos, cantaram e choraram em uma capela pequenina de Surabaia, a cidade da qual o voo partiu, em 28 de dezembro. O reverendo Philip Mantofa, que chefia a congregação na Igreja de Mawar Sharo, encorajou os familiares reunidos a encontrar conforto na fé.

Não se sabe o que causou o acidente. Antes de perder contato, o piloto disse ao controle do tráfego aéreo que estava se aproximando de nuvens ameaçadoras. No entanto, a permissão para voar a uma altitude maior foi negada, devido ao tráfego aéreo pesado.

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Os corpos têm chegado um a um a Surabaia, a segunda maior cidade da Indonésia. Mais três corpos foram recuperados neste domingo, ampliando o total para 34.

Especialistas meteorológicos da Indonésia afirmaram que o gelo pode ser a causa mais provável para a queda do voo 8501 da AirAsia no último domingo, dia 28. "O fenômeno meteorológico mais provável que pode causar danos ao motor é o gelo", disse a agência meteorológica do país em um relatório de 14 páginas que examina as condições do tempo na manhã do acidente. O Airbus A320 caiu com 162 pessoas a bordo no mar de Java. Segundo o documento, a turbulência provavelmente teria causado um impacto muito menor na aeronave.

O relatório foi o primeiro documento divulgado publicamente pelo governo indonésio sobre as possíveis causas da queda do avião. No domingo passado, o tempo na região do acidente era instável, mas dezenas de outros voos fizeram o trajeto sem problemas.

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Em alta altitude, tempestades intensas transformam a umidade em cristais de gelos minúsculos que podem ter sido sugados para dentro de um dos motores do avião. Se o gelo derrete, mas, em seguida, congela novamente, o acúmulo do gelo em superfícies metálicas pode quebrar em pedaços as lâminas de uma turbina ou ainda comprometer o sistema de ignição, explica o relatório.

Ainda segundo os especialistas, os resultados não são conclusivos, apenas indicam que o gelo é um dos fatores mais prováveis para causar um acidente aéreo. O relatório "não é uma decisão final sobre a causa do acidente", disse a agência.

Especialistas em aviação dizem que o relatório pouco acrescenta às investigações do acidente. "Você não pode tirar conclusões precipitadas com base apenas nos relatórios de tempo", disse o editor-chefe da Asia Flightglobal, uma publicação da indústria de aviação, Greg Waldron.

Segundo ele, o principal material para investigação deve ser o áudio gravado na caixa preta do avião, que ainda precisa ser encontrada. "Até que se obtenham esse dados, não podemos dizer muito", considerou.

A operação de resgate dos destroços do avião da AirAsia e dos corpos das vítimas permanece em curso. Até agora, somente 30 corpos foram retirados do mar.

Neste sábado, autoridades da Indonésia encontraram quatro partes da aeronave submersas, a cerca de 30 metros de profundidade. A expectativa é de que a caixa preta e os corpos de outras vítimas possam ser encontradas junto aos destroços. Fonte: Dow Jones Newswires.

Autoridades da Indonésia esperam encontrar neste sábado novos destroços da aeronave da AirAsia, depois que um equipamento sonar detectou dois grandes objetos no fundo do oceano na noite dessa sexta-feira (2).

Segundo o chefe do Agência Nacional de Pesquisa e Resgate, Henry Bambang Soelistyo, as equipes de busca tentam agora capturar imagens dos pedaços suspeitos para confirmar se são partes do voo 8501. "Estou confiante de que são partes do avião da AirAsia", afirmou Soelistyo.

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O Airbus A320 da AirAsia caiu no mar de Java em um voo que partia de Surabaya para Cingapura no domingo passado, com 162 pessoas a bordo. Minutos antes de perder o contato, o piloto disse ao controle de tráfego aéreo que estava se aproximando de uma área de instabilidade, mas não obteve permissão para mudar a rota.

Neste sábado, o Ministério dos Transportes da Indonésia anunciou que a AirAsia não tinha permissão para voar entre Surabaya e Cingapura no último domingo. A AirAsia informou que estava revendo a suspensão. O acidente foi o primeiro da companhia, que teve suas operações iniciadas em 2001.

Até agora, 30 corpos foram resgatados pelas equipes de busca, alguns ainda presos em seus acentos pelo cinto de segurança. A expectativa é de que grande parte dos corpos dos 162 passageiros ainda estejam presos aos destroços da aeronave. As autoridades da Indonésia esperam que isso acelere a investigação.

O resgate das vítimas e dos pedaços do avião é dificultado pelo mau tempo e pelas grandes ondas na região. A causa do ocidente ainda não está clara, mas os indícios iniciais apontam que o mau tempo deve ter sido o fator responsável pela queda do avião.

Como parte da investigação, os corpos de alguma vítimas, como o do piloto e o do co-piloto, passarão por autópsia. Segundo especialistas em acidentes aéreos, o fato de bagagens e corpos terem sido encontrados intactos podem indicar que o avião atingiu o mar ainda inteiro, o que levanta a hipótese de um erro mecânico ou de uma queda causada por uma explosão no sistema de ar ou por uma despressurização súbita.

Ao menos oito navios das Marinhas de Cingapura, Rússia, Malásia e Estados Unidos fazem parte das embarcações envolvidas nas buscas pelos restos do avião do AirAsia. Os Estados Unidos informaram que devem enviar um segundo navio para ajudar no resgate. Fonte: Associated Press.

Equipes de resgate que trabalham para recuperar os corpos das vítimas do acidente com o voo 8501 da AirAsia tiveram seu melhor dia nesta sexta-feira (2), quando conseguiram resgatar 21 corpos do fundo do mar.

O sucesso das buscas de hoje, que acontecem em meio ao mau tempo, fez triplicar o total de vítimas resgatadas, que chegou a 30. Segundo um oficial da marinha indonésia, algumas das vítimas ainda estavam presas em seus acentos pelo cinto de segurança.

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As equipes de resgate acreditam que muitos ainda estejam dentro da fuselagem do avião, que até agora não foi localizado.

A aeronave Airbus A320 que caiu no Mar de Java no domingo transportava 162 passageiros. Minutos antes de perder contato, o piloto avisou ao controle de tráfego que estava se aproximando de nuvens ameaçadoras. No entanto, seu pedido para levar a aeronave a uma altura maior foi negado por causa do grande fluxo de aeronaves.

Ainda não se sabe qual o motivo que levou o avião a cair no mar. Fonte: Associated Press.

Condições climáticas adversas atrapalham o trabalho das equipes de resgate que seguem à procura dos corpos de passageiros do voo da AirAsia que caiu em viagem a Cingapura no último domingo (28). Oito deles foram recuperados, dois dos quais já foram identificados pelas equipes de perícia.

Os ventos fortes e as ondas atrapalham o deslocamento das embarcações que buscam os demais passageiros e a tripulação do avião, que transportava 162 pessoas. Mergulhadores e helicópteros também não puderam ser utilizados devido às más condições climáticas. Espera-se que as condições meteorológicas piorem nos próximos dias, à medida em que a região adentra na parte mais úmida da estação chuvosa.

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Ainda assim, os responsáveis pelo resgate conseguiram recuperar mais quatro cadáveres entre a noite do dia 31 de dezembro e a manhã desta quinta-feira. Dentre eles, o corpo da comissária de bordo Hayati Lutfiah Hamid e de Kevin Alexander Soetjipto, um estudante de economia da Universidade de Monash, na Austrália.

Hamid foi identificada por meio da credencial que trazia no uniforme, enquanto Soetjipto foi encontrado com sua carteira no bolso da calça. Segundo Anton Castilani, diretor da unidade de Identificação de Vítimas de Desastres do país, a inspeção preliminar nos corpos não dava pistas da causa da morte e nem sobre o que levou à queda do avião.

Um navio da Marinha indonésia equipado para localizar a caixa preta do avião foi enviado ao local para prosseguir com as buscas, segundo Tatang Zaenudin, um dos responsáveis pela operação. "Esperamos encontrar a fuselagem do avião hoje", afirmou.

Em contrapartida, Toos Sanitioso, um investigador do Comitê Nacional de Segurança de Transportes, disse que deve se passar uma semana antes que o avião e a caixa preta sejam encontrados. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia informou que seis corpos de passageiros do voo 8501, da AirAsia, foram resgatados do Mar de Java. Segundo diretor da operação de resgate, Henry Bambang Soelistyo, três corpos foram recuperados nessa terça-feira (30), enquanto os outros três foram encontrados após a retomada das buscas, na manhã desta quarta-feira (31), horário local.

Ainda de acordo com Soelistyo, dos corpos encontrados, três são do sexo masculino e três do sexo feminino. Um dos corpos pertence a uma das comissárias de bordo do avião.

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Os destroços do avião da AirAsia, foram encontrados ontem perto da região onde a aeronave sumiu dos radares no último domingo (28), sobre o Mar de Java, depois de decolar da cidade de Surabaya, na Indonésia, rumo a Cingapura. Fonte: Associated Press.

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O chefe dos esforços de busca e resgate da Indonésia, Bambang Soelistyo, disse ter 95% de certeza que os destroços encontrados nas águas perto da ilha de Bornéu nesta terça-feira (30) são do avião desaparecido da AirAsia. De acordo com a autoridade, uma sombra sob a água perto de local onde os destroços foram encontrados parecia ser de uma aeronave. Ele disse que 21 mergulhadores seriam deslocados para o local.

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Após uma coletiva de imprensa, Soelistyo informou que foram encontraram seis corpos no Estreito de Karimata até agora e três deles foram recuperados. O processo de retirada dos cadáveres tem sido prejudicado por grandes ondas, disse a autoridade, ao acrescentar que os corpos foram encontrados a sudoeste de Pangkalan Bun, em Bornéu.

O diretor geral interino da aviação civil da Indonésia, Djoko Murjatmodjo, disse que os destroços eram de um avião, embora não pudesse confirmar que era da aeronave desaparecido da AirAsia. O avião perdeu contato com os controladores de tráfego aéreo em rota de Surabaya, na Indonésia, para Cingapura na manhã de domingo (horário local), quando transportava 162 pessoas.

Djoko Murjatmodjo afirmou que três grupos de destroços espalhados eram vermelho e branco, as cores do avião AirAsia. Ele disse que os destroços estavam em três locais.

O presidente indonésio, Joko Widodo, afirmou que planeja voar para a área.

Mais cedo, a agência busca e resgate da Indonésia divulgou imagens de destroços encontrados na área, mas se recusou a dizer se poderiam ser de um avião.

Mais de 20 aeronaves se uniram na busca, incluindo 16 da Indonésia, dois de Cingapura, dois da Austrália e um da Malásia, segundo a força aérea indonésia.

Um avião sul-coreano e um destroier dos EUA, o USS Sampson, devem estar disponíveis em breve, disseram as autoridades. Além disso, um avião da Força Aérea Real da Nova Zelândia também foi deslocado para o local. A China também disse que estava enviando um navio e um jato da força aérea para ajudar na busca.

Autoridades de busca e salvamento disseram que o avião pode estar "no fundo do mar" e que o clima provavelmente desempenhou um papel no desaparecimento do Airbus A320.

Mais cedo, a Indonesia AirAsia disse que levará familiares dos passageiros para uma área do oceano onde os investigadores suspeitam que o avião pode ter caído. Fonte: Dow Jones Newswires.

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