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O Ministério da Educação (MEC) publicou, nesta quinta-feira (1º), uma portaria que autoriza 515 novos cursos técnicos em instituições particulares de ensino superior. Com a autorização, 645 mil vagas poderão ser oferecidas nessas qualificações.

Segundo o MEC, o programa Novos Caminhos viabilizou a autorização para o oferecimento dos cursos técnicos. “A medida tem um potencial expressivo para aumentar a oferta de educação profissional e tecnológica, já que o censo escolar de 2019 apontou 1,8 milhão de estudantes nessa modalidade de ensino”, informou a pasta em seu site oficial.

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A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) avaliou 1,7 mil pleitos expostos pelas instituições de ensino em abril deste ano, que serviram para a autorização dos cursos. Por meio do Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec), as empresas educacionais demandantes enviarão, via e-mail, os relatórios de cada pedido.

Em junho deste ano, o MEC autorizou 60 mil vagas em 207 novos cursos técnicos em instituições privadas. A permissão desta quinta-feira é a segunda de 2020.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta segunda-feira (3), que as instituições privadas de ensino superior interessadas em ofertar cursos técnicos têm até o dia 31 de agosto para solicitar autorização no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec). As instituições que solicitarem terão seus pedidos avaliados em até 120 dias e, caso concedida, a autorização do curso passa a valer no primeiro semestre de 2021.

Segundo o MEC, atualmente, há mais de 1.600 pedidos em avaliação, com resultado previsto para o próximo mês. "A oferta de cursos técnicos por instituições privadas de ensino superior foi viabilizada a partir deste ano, como um dos resultados do programa Novos Caminhos, do MEC. Em junho foram autorizados os primeiros 207 cursos, que correspondem a mais de 61 mil novas vagas. Os normativos que orientam a oferta estão disponíveis na seção Novos Caminhos, no Portal MEC. No mesmo endereço, é possível acessar, também, um espaço de perguntas frequentes, para o esclarecimento de dúvidas", detalhou o MEC.

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As instituições privadas de ensino superior que pretenderem ofertar os próprios cursos terão que respeitar padrões de qualidade, ficar atentas aos prazos e seguir as normas e métodos escolhidos pelo Ministério da Educação (MEC).

A portaria com as regras, que foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (27), é mais um passo no firmamento do Novos Caminhos, novo programa de educação profissional e tecnológica.

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As solicitações de autorização de cursos têm que ser realizadas através do Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec), alimentado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC.

O Sistec se encontrará disponível para receber propostas em duas épocas do ano: de 1º de fevereiro a 1º de março do mesmo ano para cursos a serem oferecidos no segundo semestre e de 1º a 31 de julho do ano anterior para cursos que serão oferecidos no primeiro semestre. "Os pedidos feitos no Sistec até a publicação da portaria agora não precisam ser reapresentados. A norma estabelece que eles serão vinculados à data de 1º de fevereiro pelo Sistema", segundo nota.

A partir da inscrição no Sistec, o ministério tem um período de 120 dias para análise. O Sistec tem um banco de avaliadores, composto por especialistas em diferentes áreas de educação profissional e tecnológica. Segundo o Portal MEC, se as informações da instituição de ensino forem consideradas escassas, existe um período de diligência e complementação.

O resultado do processo pode ser deferido ou indeferido. Em caso de indeferimento, caberá recurso. Se for aprovado, a permissão tem validade de três anos.

De acordo com o Portal MEC, estão aptas para ofertar os cursos técnicos, como divulgado em portaria de outubro de 2019, as instituições privadas de ensino superior que:

Possuam Índice Geral de Cursos (IGC) superior a 3;

Mostrem excelência na oferta validada por recomendações pré-estabelecidas pelo normativo;

Já tenham atuação prévia em cursos de graduação em área de conhecimento relacionada ao curso técnico a ser ofertado, com uma conceituação do curso igual ou superior a 4.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (2), novas normas para que cidades sejam pré-selecionadas para receber cursos de medicinas em instituições privadas. Entre os principais tópicos que deverão ser levados em consideração estão a relevância e a necessidade social da oferta de graduação, estrutura de equipamentos públicos, existência de programas de saúde, demanda por médicos, bem como os municípios deverão ter hospital ou unidade hospitalar com potencial para ser certificado como espaço de ensino. 

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) será responsável pela pré-seleção das cidades. De acordo com o MEC, para participar do processo seletivo, os municípios deverão aderir ao chamamento público, que é uma etapa da autorização de funcionamento do curso por instituição de educação superior privada. 

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As cidades pré-selecionadas receberão a inspeção de comissões. Durante as visitas, será analisado se os municípios respeitam as normas, principalmente no que diz respeito à estrutura de equipamentos públicos e existência de programas de saúde que possam garantir o funcionamento do curso. O MEC adianta que os locais que não atenderem os critérios de pré-seleção serão excluídos do processo de escolha. Confira as novas regras na publicação do DOU

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, do Ministério da Educação, autorizou o funcionamento de 44 cursos superiores em instituições públicas e privadas por meio de portaria publicada na edição desta terça-feira (3) do Diário Oficial da União. São três cursos de tecnólogo e os demais de licenciatura e bacharelado. A autorização é o passo necessário para iniciar a oferta de curso de graduação.

A oferta de vagas varia de 25 a 120. Os cursos, as instituições, os endereços onde podem ser ministrados e o número de vagas estão detalhados na Portaria 646, de 30 de outubro de 2014. Entre os autorizados estão cursos de ciência da computação, engenharia civil, hotelaria e agroecologia.

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No dia 31 de outubro, o Ministério de Educação reconheceu 209 cursos superiores de bacharelado, licenciatura e tecnológicos, presenciais e a distância. Os cursos são de instituições públicas e privadas.

Termina hoje (25) o prazo para as inscrições no Programa Universidade para Todos (ProUni), destinado a estudantes que queiram concorrer a bolsa de estudo em instituições particulares de educação superior. As inscrições devem ser feitas no site do ProUni até as 23h59.

O número de bolsas ofertadas aumentou em relação ao número divulgado primeiramente (90.010). Segundo o Ministério da Educação (MEC), serão oferecidas 90.045 bolsas - dessas, 55.693 integrais e 34.352 parciais, no valor de 50% da mensalidade.

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As bolsas integrais do ProUni são para os estudantes com renda bruta familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são destinadas aos candidatos com renda bruta familiar de até três salários mínimos por pessoa. Segundo o último balanço divulgado pelo MEC, até as 18h dessa segunda-feira (24), 244.874 candidatos se inscreveram, totalizando 470.393 – cada estudante pode fazer até duas opções de curso.

Pode se inscrever no ProUni o estudante brasileiro que não tenha diploma de curso superior. É preciso ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas. O candidato não pode ter zerado a redação e deve ter cursado todo o ensino médio na rede pública ou ter tido bolsa integral em escola particular.

O processo terá duas chamadas. O resultado da primeira será divulgado no dia 28, pela internet. Desse dia até 5 de julho, o estudante pré-selecionado deverá comparecer à instituição de ensino para comprovar as informações prestadas no momento da inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da escola.

O resultado da segunda chamada está previsto para 13 de julho. O estudante terá de 15 a 19 de julho para comprovar as informações e providenciar a matrícula. Os candidatos não selecionados nessas etapas podem aderir à lista de espera de 26 a 29 de julho. Eles começarão a ser convocados a partir do dia 2 de agosto.

Após reunirem-se nos últimos três dias para discutir os desafios do setor, durante o 6º Congresso de Educação Superior Particular, presidentes de associações do ensino superior privado pretendem entregar, na próxima semana, ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, uma carta com 14 reivindicações que consideram fundamentais para expandir a oferta de vagas em cursos de graduação.

A principal solicitação do grupo, que integra o Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, expressa no documento, é que sejam consideradas as características regionais de cada instituição durante os processos de regulação, fiscalização e avaliação conduzidos pelo Ministério da Educação (MEC). De acordo com o assessor do fórum, Sólon Caldas, o setor defende que faculdades, centros universitários e universidades sejam tratados de forma diferenciada, dentro de sua região, observando aspectos como o bioma, a cultura e a economia.

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“Nosso objetivo é mostrar à pasta que é preciso levar em conta a participação de cada instituição de acordo com a região onde está presente. Não se pode comparar uma instituição pequena do Nordeste, muitas vezes em municípios que ainda estão implantando as condições adequadas de educação, a uma grande universidade no estado de São Paulo, que conta com um ambiente repleto de infraestrutura e grande população. Essas pequenas acabam concorrendo em desigualdade”, disse ele, ressaltando que o documento expressa a opinião de 500 reitores e dirigentes que participaram do congresso, encerrado hoje (6), em Foz do Iguaçu (PR).

Entre as medidas defendidas na carta, também estão a criação de programas e instrumentos de inclusão social no ensino superior e a liberação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o ensino a distância, como forma de garantir a expansão das matrículas e alcançar as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE) para o período 2011-2020. O Fies concede financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores privados, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. O programa oferece cobertura de 100% do valor da mensalidade e juros de 3,4% ao ano. O contratante só começa a quitar o financiamento 18 meses depois de formado.

“Esse conjunto de reivindicações é essencial para o desenvolvimento do ensino superior no Brasil, com medidas capazes de fortalecer o papel das instituições privadas que prestam um importante serviço à sociedade brasileira”, disse Sólon Caldas, ressaltando que o setor responde por 88% das instituições de ensino superior no país e por 75% das matrículas do segmento.

Ao participar do congresso, na quinta-feira (6), o secretário executivo do ministério, José Henrique Paim, enfatizou que a qualidade será o critério usado pelo MEC para conceder financiamento do Fies a cursos de educação a distância e de pós-graduação privados, mas acrescentou que não há previsão para que isso ocorra. Ele informou que o ministério vai priorizar o Fies para a pós-graduação. No mês passado, o ministro Aloizio Mercadante disse que a pasta estuda a concessão de financiamento a essas modalidades. As instituições particulares pressionam o governo para que isso seja feito o mais rápido possível.

Instituições privadas de ensino superior e escolas privadas de educação tecnológica já podem aderir ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) por meio da oferta de bolsas de estudos para cursos de ensino técnico e formação inicial e continuada. As bolsas poderão ser oferecidas nos cursos que constam no catálogo do Pronatec. A medida foi definida em portaria publicada nessa quinta-feira (7), no Diário Oficial da União.

A seleção dos alunos será feita, inicialmente, pela nota do estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Caso haja vagas ainda disponíveis, serão chamados os inscritos no Cadastro Online do Pronatec e, posteriormente, no caso de vagas remanescentes, cada instituição será responsável pelo próprio sistema de seleção.

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Até a publicação da portaria participavam do Pronatec apenas instituições federais e do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Senac). Agora, as instituições interessadas devem se registrar no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional (Sistec).

A portaria também republicou as regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) Técnico, para adaptar as condições à inclusão das particulares no Pronatec. No Fies Técnico, poderão requerer o financiamento empresas e estudantes. As empresas deverão se habilitar no programa por meio do Sistec para ter direito ao crédito, em seguida procurar uma das 350 escolas já habilitadas e criar uma turma. Os cursos poderão ser de ensino técnico (mínimo de 160 horas) ou formação inicial e continuada (mínimo de 800 horas).

Para o Fies Técnico individual, o interessado deve procurar uma das escolas habilitadas e se inscrever em um dos cursos de ensino técnico de nível médio, depois solicitar o financiamento. O estudante terá 18 meses de carência para começar a amortizar o financiamento e prazo de três vezes mais 12 meses para quitar o valor devido. Tanto empresas quanto estudantes individuais terão taxas de juros de 3,4% ao ano.

O Fies técnico era uma das medidas previstas no Pronatec lançado em abril de 2011.







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