Tópicos | normas

Nos primeiros 200 dias de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revogou 97 dos 210 decretos, portarias, instruções normativas e resoluções do governo anterior, considerados prioritários para a garantia dos direitos da população. O apontamento é de um estudo realizado pela Fundação Lauro Campos e Marielle Franco e pelo escritório regional no Brasil da fundação alemã Rosa Luxemburgo.

O levantamento Revogaço e a Reconstrução da Democracia Brasileira mostra, por exemplo, a revogação dos estudos para a privatização de estatais e a retirada de empresas do programa de privatização, como os Correios, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a Dataprev, o Serpro e a Conab.

##RECOMENDA##

A retomada das políticas de transparência de dados e informações como a quebra do sigilo de 100 anos decretado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, a retomada das políticas de fiscalização ambiental e do trabalho análogo à escravidão com multas e punições aos infratores também são apontados como resultados diretos dos atos revogados pelo presidente Lula.

Outro apontamento do estudo é a reconstrução da área de políticas de gênero do Sistema Único de Saúde (SUS), a atenção à população LGBTQIAPN+, povos indígenas e quilombolas. Um exemplo é a anulação da Instrução Normativa n. 128, de 30 de agosto de 2022, que impedia a titulação de terras quilombolas. O governo Lula também recriou o extinto Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras, revogando o Decreto 9.883/2019, que criava o Conselho Nacional de Combate à Discriminação.

Ainda em 2022, pesquisadores das duas instituições haviam feito uma análise de cerca de 20 mil normas infralegais, desde decretos, portarias, instruções normativas e resoluções do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de centenas de medidas provisórias, projetos de lei e emendas constitucionais. O trabalho foi apresentado ao governo de transição do governo Lula. 

“Identificamos sensíveis e importantes avanços. Esperamos com esse novo estudo ampliar o debate público e fortalecer os argumentos para seguirmos retirando os entraves infralegais deixados pelo bolsonarismo. Assim podemos avançar ainda mais na agenda de direitos sociais vencedora nas urnas”, disse Natália Szermeta, presidente da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco. 

Os 97 atos revogados em 2023 pelo presidente Lula fazem parte de um rol de prioridades listadas em 2022. Desse conjunto de normas anuladas, 60 foram apontadas como questão primordial para a democracia no Brasil. 

Segundo o cientista político Josué Medeiros, coordenador do Núcleo de Análises, Pesquisa e Estudos (Nape) e da pesquisa do Revogaço em 2022 e 2023, outros temas como a política de drogas também devem ter avanços em breve, especialmente após a conclusão da votação no Supremo Tribunal Federal sobre a descriminalização do porte de maconha.

“Com o levantamento de 2023, analisamos o quanto avançamos em 200 dias de governo Lula e também destacamos o quanto falta avançar, o que só ocorrerá com mobilização da sociedade brasileira em defesa da democracia”, disse Medeiros.

Concebidos para fiscalizar a atuação de agentes do sistema de Justiça, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) têm alterado normas e se desviado de suas finalidades originais, em prol de interesses corporativos. As manobras foram identificadas por pesquisadores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP), que publicaram nesta segunda-feira (5) um artigo na Revista Brasileira de Ciências Sociais.

A equipe de pesquisadores constatou que, ao mexerem em resoluções, ambos os órgãos assumiram para si atribuições que não lhes cabem. No caso do CNMP, algo que chama a atenção são duas resoluções do ano de 2017, que autorizaram membros a firmar acordos em casos de improbidade administrativa e em matéria penal. A inspiração, segundo os autores do artigo, veio da Justiça estadunidense.

##RECOMENDA##

Tanto o CNJ como o CNMP têm, ainda, moldado as regras relativas ao concurso público, o que impacta a configuração do quadro funcional, em termos de diversidade e desigualdade, já que alteram a forma de ingresso de magistrados, promotores e procuradores. Ao todo, foram promovidas quatro mudanças nesse sentido, no CNJ, e 13 no CNMP. A emenda constitucional que criou os dois conselhos estabelece que se tenha, no mínimo, três anos de experiência com atividade jurídica, para que se possa exercer tais funções. Contudo, os conselhos passaram a levar em conta a titulação do candidato, incluindo a conclusão de cursos de especialização, na contagem do tempo de experiência, o que poderia favorecer a parcela que consegue custeá-los.

Outro aspecto que entrou no radar dos pesquisadores, e também em questionamento, é a reserva de vagas para negros. O CNJ, ressaltam os cientistas, respeita a autodeclaração assegurada pelo Estatuto da Igualdade Racial, instituído pela Lei nº 12.288/2010. O CNMP, porém, exige que o candidato que se declare preto ou pardo seja submetido a validação de uma comissão, que confirma o fenótipo e, por conseguinte, o pertencimento à população negra.

Para Rafael Viegas, um dos pesquisadores que assinam o artigo, tais resoluções são positivas, na medida que regulamentam as etapas que compõem o processo de seleção, mas, por outro lado, beneficiam candidatos com determinadas características. Como se sabe, por meio do Perfil Sociodemográfico dos Magistrados 2018, do CNJ, a maioria dos juízes do país é do gênero masculino, branca, casada e católica.

"Essas resoluções foram, ao longo do tempo, deturpando discussões que foram realizadas durante a tramitação da emenda, prevendo a possibilidade de que cursos e pós, inclusive oferecidas por cursinhos preparatórios para essas carreiras, que ao final exigiam a entrega de uma monografia, contem como atividade jurídica. Isso pode estar relacionado a uma tendência de uma elitização ainda maior dessas carreiras. Isso demanda mais estudos para analisar o perfil dos integrantes da magistratura do Ministério Público, mas cabe destacar que CNJ e CNMP foram criados considerando o histórico déficit de accountability de magistratura no Ministério Público, no Brasil.", diz Viegas, que é cientista político especializado em temáticas como burocracia e o funcionamento do Ministério Público.

Os pesquisadores analisaram as 303 resoluções do CNJ e as 206 do CNMP publicadas entre 2005 e 2019, com o auxílio de um software. O que se observou foi que os órgãos editaram, respectivamente, 97 e 88 resoluções, com o objetivo de modificar o teor de normas que vigoravam anteriormente.

Agência Brasil procurou o CNJ e o CNMP, mas não teve resposta.

Uma resolução do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (2), estabelece normas para as visitas íntimas de pessoas privadas de liberdade nos estabelecimentos penais das unidades federadas, cabendo à administração prisional o cumprimento das normas estabelecidas pela resolução.

Em um de seus artigos, o documento diz que a administração prisional exigirá, para a concessão da visita conjugal, o prévio cadastro da pessoa autorizada no respectivo serviço social do estabelecimento penal, bem assim a demonstração documental de casamento ou união estável. E que não se admitirá concomitância ou pluralidade de cadastros de pessoas autorizadas à visita conjugal da pessoa privada de liberdade.

##RECOMENDA##

No caso de substituição da pessoa cadastrada, deverá ser obedecido prazo mínimo de 12 meses, contados da indicação de cancelamento pela pessoa privada de liberdade. A periodicidade da visita conjugal deve ser preferencialmente mensal e observará cronograma e preparação de local adequado para a sua realização.

A resolução diz também que não será admitida a visita conjugal por pessoa menor de 18 anos de idade. Exceto nos casos de casamento ou união estável devidamente formalizada em registro público para jovens entre 16 anos e 18 anos de idade.

Em outro item, o documento ressalta que nas situações em que a pessoa visitante se faça acompanhar de criança ou adolescente, a visita conjugal só poderá ocorrer se o estabelecimento penal dispuser de local adequado para espera e acompanhamento da criança ou adolescente por responsável.

Até a quarta (17), o Governo de Pernambuco executa o Plano Integrado de Segurança Pública, que tem o objetivo de garantir as normas sanitárias contra a covid-19, durante todo o período em que se celebraria o carnaval. De com acordo com a nota oficial, haverá reforço nas delegacias e policiamento ostensivo em todo o estado, para evitar, por exemplo, festas clandestinas e aglomerações. Denúncias podem ser feitas através do telefone 190, do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), que funcionará 24 horas por dia.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) promoverá a Operação Fiscalizações de Emergência Sanitária Carnaval 2021, que contará com um reforço de 1.928 postos de trabalho e um investimento de R$ 422 mil em diárias para os profissionais da segurança pública. Coordenadas pelo Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), as forças de segurança serão reforçadas nas delegacias.

##RECOMENDA##

Em todo o estado, locais onde tradicionalmente acontecem as festas carnavalescas serão fiscalizados, a exemplo do Sítio Histórico de Olinda e Bairro do Recife, bem como outros focos de folia da Região Metropolitana, agreste e sertão. O CICCR será acionado todos os dias, das 14h às 2h.

A operação tem base no Decreto Estadual nº 50.052, de 7 de janeiro de 2021. A legislação proíbe shows, festas, eventos de carnaval e similares- em clubes, hotéis, bares, restaurantes, faixa de areia e barracas de praia- sejam eles públicos ou privados, independentemente do número de participantes. Permanecem autorizados apenas eventos corporativos e institucionais, direcionados para treinamentos, seminários e similares, contanto que seja respeitada a capacidade máxima de 30% do ambiente, com limite de 150 pessoas. A regra também se aplica a casamentos, formaturas e similares, além de atividades de cinema e teatro.

O craque da Juventus Cristiano Ronaldo é suspeito de ter violado restrições anti-Covid na Itália ao ter viajado nesta semana para uma conhecida estação de esqui, apesar da proibição a deslocamentos inter-regionais vigente no país.

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o atacante português e sua namorada, Georgina Rodríguez, fazendo um passeio em moto de neve em Courmayeur, cidade de montanha situada no Vale de Aosta, região do extremo-norte da Itália.

##RECOMENDA##

A viagem, segundo a imprensa italiana, teria acontecido entre 26 e 27 de janeiro, dia do aniversário de Rodríguez. A polícia de Aosta está verificando o caso, e Cristiano Ronaldo arrisca ser multado por violação das normas anti-Covid.

Os deslocamentos inter-regionais - CR7 vive no Piemonte - estão proibidos na Itália até 15 de fevereiro, a não ser por comprovados motivos de trabalho, saúde ou urgência. Segundo o jornal La Repubblica, o casal teria se hospedado em um hotel que está oficialmente fechado devido à pandemia.

Da Ansa

 A campeã paralímpica italiana Bebe Vio foi multada por ter violado as medidas restritivas contra a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

De acordo com a imprensa local, a esgrimista foi flagrada dentro de um bar em Mogliano Veneto, na província de Treviso, que ainda estava aberto após o "toque de recolher" das 18h.

##RECOMENDA##

A paratleta italiana estava no estabelecimento junto com uma amiga, mas foi encontrada pelos carabineiros por volta das 20h.

Vio recebeu uma multa avaliada em 400 euros (cerca de R$ 2,5 mil), que já foi paga pela multicampeã paralímpica. Já o bar precisará ficar fechado pelos próximos cinco dias.

"Eu errei, pois fui no local encontrar uma amiga de infância que trabalha lá como garçonete e fazia anos que não a via, porque dificilmente venho para minha cidade natal, e parei na hora que estava fechando e ela estava limpando as mesas. Eu não bebi e estava de máscara, só fui lá para conversar, como se fosse uma visita em família", disse Bebe Vio em entrevista à ANSA.

"Tudo bem, eu desrespeitei a lei, mas não havia outras pessoas onde eu estava. O mundo inteiro está me procurando, todo esse destaque, mas não matei ninguém", concluiu a paratleta.

Em 2016, nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, a italiana conquistou uma medalha de ouro e outra de bronze. Além disso, Vio soma três ouros em Mundiais e quatro em Europeus.

Da Ansa

Em tramitação na Câmara dos Deputados, o projeto de lei de autoria do deputado Alexandre Padilha (PT-SP) exige que o governo federal edite uma norma regulamentadora para combater riscos à saúde mental no ambiente de trabalho. A proposta tem como objetivo diminuir a incidência de distúrbios de ordem mental relacionados a empregos, a exemplo de esgotamento físico, depressão e estresse.

No argumento do autor da PL, ainda não existe uma norma regulamentadora exclusiva para tratar de riscos psicossociais no ambiente de trabalho. Essas normas são regras complementares à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

##RECOMENDA##

“Vários estudos científicos abordam a questão dos riscos psicossociais nos diversos segmentos de atuação. Todavia, é evidente a ausência de medidas reguladoras de enfrentamento e intervenção, capazes de minimizar os riscos e danos causados, muitas vezes por desconhecimento, gestão e até negligência do empregador”, argumentou o deputado, conforme informações da Agência Câmara de Notícias.

A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho aponta alguns causas de problemas relacionados à saúde mental dos trabalhadores. Algumas delas são carga de trabalho excessiva, falta de clareza na definição das funções, assédio e má gestão de mudanças organizacionais.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Nessa terça-feira (3), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou um documento com regras para realização de estágios obrigatórios e não-obrigatórios nos cursos de graduação durante a pandemia de Covid-19, doença que já contaminou 2.817.473 pessoas e causou 96.326 mortes no Brasil.

As atividades de estágios não-obrigatórios devem ser realizadas, de preferência, remotamente com garantia de orientação. Segundo a Universidade, quando a concedente do estágio estiver entre os estabelecimentos com autorização de funcionamento, o aluno poderá desempenhar atividades presenciais, desde que não faça parte do grupo de risco da doença, listados no documento.  

##RECOMENDA##

No caso dos estágios obrigatórios do semestre 2020.1, as atividades poderão ser retomadas de forma presencial ou remota, a depender de decisão do colegiado de cada curso. Novas ofertas de estágios obrigatórios podem ser efetuadas no semestre 2020.3, uma vez que o semestre 2020.1 segue suspenso. Em ambos os semestres, caso haja carga horária teórica, ela deve ser realizada de forma remota. 

LeiaJá também

--> UFPE divulga plano de retomada dos laboratórios

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio do procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros, abriu um procedimento para investigação criminal de um prefeito de uma cidade pernambucana, que não teve sua identidade revelada pela instituição. De acordo com o MPPE, será apurado se o gestor descumpriu a determinação do poder público destinada a impedir a propagação do Covid-19.

De acordo com o procurador-geral, o prefeito é acusado de ter comunicado à população de sua cidade que o comércio estaria liberado para funcionar neste sábado (27), das 8 às 14 horas. “O ato do prefeito, se confirmado, viola o Decreto-Lei Estadual nº48.834/2020, que determina em seu artigo 2º a suspensão do funcionamento de todos os estabelecimentos de comércio localizados em Pernambuco. As exceções são elencadas no próprio decreto”, explica Dirceu Barros.

##RECOMENDA##

Se a veracidade dos fatos for confirmada, o prefeito cometeu os crimes de infração de medida sanitária preventiva (artigo 268 do Código Penal) e incitação ao crime (artigo 286 do Código Penal). Segundo Dirceu Barros, uma eventual condenação com trânsito em julgado nos citados crimes pode acarretar na suspensão dos direitos políticos do prefeito, que não poderá votar ou ser votado enquanto durarem os efeitos da condenação. “No meio de uma crise, é necessário que todas as autoridades observem irrestritamente o princípio da legalidade. O caos será generalizado se cada Prefeitura começar a infringir as normas legais. O MPPE não se envolve em questões ideológicas ou econômicas; nosso papel, neste caso, é defender a ordem jurídica, como preconiza o artigo 127 da Constituição Federal”, afirma o procurador geral.

Por meio de nota, o MPPE informou que o “Gabinete de Acompanhamento da Pandemia do Novo Coronavírus expediu recomendação para que todos os membros do Ministério Público de Pernambuco observem se o Decreto-Lei Estadual nº48.834/2020 está sendo rigorosamente cumprido”. Caso contrário, os promotores de Justiça estão orientados a comunicar o desobedecimento das normas ao procurador-geral de Justiça e à Polícia Civil.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será realizado nos próximos domingos, 3 e 10 de novembro, por 5,1 milhões de estudantes que buscam uma vaga no ensino superior. Nos dias de prova, é importante que os participantes estejam atentos não somente aos conteúdos cobrados pelas questões, mas também à organização para ir até o local de aplicação e ao comportamento durante o tempo de resolução de provas.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ações como que os fiscais de prova verifiquem os lanches, sair da sala sozinho (sem um fiscal) após as 13h e recusar a coleta de dado biométrico, por exemplo, levam à eliminação do participante. Confira, abaixo, a lista completa de atitudes que acarretam em eliminação: 

##RECOMENDA##

Cor da caneta

Realizar a prova com caneta que não seja esferográfica, transparente e de tinta preta.

Alimentação

Não permitir que o lanche levado seja vistoriado pelo aplicador da sala.

Documentação

Prestar declaração falsa ou inexata (em qualquer documento);

Permanecer no local de provas sem documento de identificação válido.

Dispositivos eletrônicos

Utilizar qualquer dispositivo eletrônico no local de provas, por exemplo, laptop e celular;

Entrar na sala de provas com o telefone celular e/ou quaisquer outros equipamentos eletrônicos fora do envelope porta-objetos;

Não manter aparelhos eletrônicos (celular, tablet, etc) desligados no envelope porta-objetos até a saída definitiva da sala de provas; Se o aparelho eletrônico, ainda que dentro do envelope porta-objetos, emitir qualquer tipo de som, como toque de ligação ou alarme;

Local de prova e aplicação

Perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação das provas;

Utilizar, ou tentar utilizar, meio fraudulento em benefício próprio ou de terceiros em qualquer etapa do exame;

Utilizar livros, notas, papéis ou impressos durante a aplicação do exame;

Sair da sala com o cartão de respostas ou outro material de aplicação  - com exceção para o caderno de questões depois de duas horas do início da prova e se a saída for definitiva;

Entregar o cartão de respostas ao aplicador e ir embora definitivamente antes de duas horas de aplicação;

Não aguardar em sala de provas, das 13h às 13h30 (horário de Brasília) para procedimentos de segurança, exceto para a ida ao banheiro acompanhado por um fiscal;

Recusar-se a ser submetido à revista eletrônica, coleta de dado biométrico e ter seus objetos revistados eletronicamente;

Iniciar as provas antes das 13h30 (horário de Brasília-DF) ou da autorização do aplicador;

Usar óculos escuros, boné, chapéu, viseira, gorro ou qualquer acessório que cubra os cabelos ou as orelhas;

Portar armas de qualquer espécie, exceto para os casos previstos no art. 6º do Estatuto do Desarmamento;

Receber, de qualquer pessoa, informações referentes ao conteúdo das provas;

Fazer anotações em outros objetos ou qualquer documento que não seja o cartão de respostas, o caderno de questões, a folha de redação e a folha de rascunho;

Não manter, debaixo da carteira, o envelope porta-objetos, lacrado e identificado desde o ingresso na sala de provas até a saída definitiva da sala provas.

Portar, na sala de provas, objetos proibidos pelo edital do Enem, como lápis, caneta de material não transparente, lapiseira, borracha, régua, corretivo, wearable tech, calculadoras, entre outros.

Fiscal de Prova

Não permitir que os artigos religiosos, como burca, quipá e outros sejam revistados;

Ausentar-se da sala de provas, a partir das 13h (horário de Brasília), sem o acompanhamento de um fiscal;

Comunicar-se verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma, com qualquer pessoa que não seja o aplicador ou o fiscal, a partir das 13h (horário de Brasília);

Fazer anotações no caderno de questões, no cartão-resposta, na folha de redação, na folha de rascunho e/ou demais documentos do exame, antes do início das provas;

Descumprir as orientações da equipe de aplicação;

Não entregar ao aplicador, ao terminar as provas, o cartão-resposta, a folha de redação e a folha de rascunho;

Não entregar ao aplicador o caderno de questões, exceto se deixar em definitivo a sala de provas nos 30 minutos que antecedem o término das provas;

Recusar-se a entregar ao aplicador o cartão-resposta e a folha de redação após 5h30 de provas, do primeiro dia, e 5h de provas, do segundo, salvo nas salas com tempo adicional ou com videoprova na Língua Brasileira de Sinais (Libras);

Não permitir que os materiais próprios, como máquina Perkins, reglete, punção, sorobã ou cubaritmo, caneta de ponta grossa, assinador, régua, óculos especiais, lupa, telelupa, luminária e/ou tábuas de apoio sejam revistados.

*Com informações do Ministério da Educação (MEC)

LeiaJá também

--> Após meme, Inep alerta: 'No Enem só pode caneta preta'

--> Halloween: em aula sinistra, veja o que pode cair no Enem

--> Ansiedade compromete desempenho de estudantes no Enem

A tensão entre Jair Bolsonaro e o presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, deve alterar normas do Mercosul, na avaliação de diplomatas e especialistas. A visão mais protecionista de Fernández contrasta com as políticas liberalizantes do governo brasileiro. Diante do alto grau de interdependência econômica, ajustes serão necessários.

Segundo fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Brasil descarta a redução imediata da Tarifa Externa Comum (TEC) na próxima reunião do bloco, em dezembro, pouco antes da posse de Fernández. A intenção é que a tarifa cobrada sobre produtos de fora do Mercosul, hoje em 14% em média, fosse reduzida pela metade ao fim de períodos de quatro, seis ou oito anos, dependendo do setor econômico. Agora, o compasso é de espera para ver a direção que toma a Argentina.

##RECOMENDA##

Já em relação aos acordos comerciais, a previsão é que as negociações já em curso continuem - estão em andamento tratados com Canadá, Cingapura e Coreia do Sul. A saída do Brasil do Mercosul, segundo fontes do governo, está descartada. Se a Argentina for intransigente, a hipótese mais provável é negociar a flexibilização do bloco, para transformá-lo no que vem sendo chamado de "Mercosul Flex" - e abandonar a ideia de união aduaneira, como é hoje.

Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior, prevê uma relação fria entre os dois, mas não acredita que Fernández coloque entraves no acordo de livre-comércio com a União Europeia, que criticou em junho. "Era um discurso eleitoral. A Argentina quer o acordo tanto quanto o Brasil. Eles têm interesse em vender produtos agrícolas para a Europa", disse.

Um eventual afastamento, segundo Barral, afetaria produtos brasileiros industrializados, especialmente nos setores automotivos, calçadista e têxtil. "A Argentina é um dos poucos países para o qual temos exportação de industrializados, justamente por conta do Mercosul. Não há outro mercado para o qual o Brasil pode exportar rapidamente produtos industriais."

O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, lembra que o comércio entre os dois países caiu muito neste ano com a crise argentina. Segundo ele, Brasil e Argentina já têm "problemas suficientes" e cita as negociações entre EUA e China, que podem obrigar os chineses a comprar mais produtos americanos, afetando exportações argentinas e brasileiras. "Não adianta os presidentes trocarem farpas. Ideologia é uma atividade abstrata que não aumenta exportações. O que exportamos são bens e serviços."

A tensão também preocupa diplomatas. Juan Pablo Lohle, ex-embaixador argentino no Brasil, diz que nunca viu tanta animosidade entre líderes dos dois países na história recente. "Se Bolsonaro quer abrir o Mercosul, é uma posição respeitável, mas que não deveria ser discutida pela imprensa", afirma.

Recentemente, Bolsonaro sugeriu "afastar" a Argentina do bloco, caso Fernández travasse a abertura comercial. Para Lohle, o desfecho da briga depende do resultado de outras eleições na região. "Precisamos ver o que ocorre no Uruguai, pois pesquisas apontam que a Frente Ampla (esquerda, no poder há 15 anos) pode perder. A tendência seria os uruguaios costurarem essa relação."

Para Jorge Hugo Herrera Vegas, também ex-embaixador no Brasil, declarações atravessadas podem causar transtornos reais. "A relação entre os dois países é de Estado, não de governos. Desde 1983", lembrou.

Nesta segunda-feira, 28, Bolsonaro voltou a criticar Fernández, que pediu a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante discurso em Buenos Aires. "Lamento. Não tenho bola de cristal, mas acho que a Argentina escolheu mal", disse o brasileiro durante visita aos Emirados Árabes. "O primeiro ato do Fernández foi 'Lula livre', dizendo que está preso injustamente. Já disse a que veio."

O que pode conter o duelo é a interdependência econômica. A Argentina é o quarto maior parceiro comercial do Brasil, atrás de China, EUA e UE. "Não há dúvida de que eles não se entendem, mas a realidade dos países se sobrepõe às vontades individuais", disse o ex-embaixador brasileiro na Argentina José Botafogo Gonçalves. "A interdependência é grande."

De acordo com ele, o Mercosul precisa se atualizar por outra razões. "A TEC tem de mudar - e nisso o Paulo Guedes tem razão. Precisamos de novas regras aduaneiras, para passarmos de uma zona de proteção para uma zona de competição."

Para Oliver Stunkel, da Fundação Getúlio Vargas, outro problema é a narrativa liberal do Brasil, que se enfraqueceu com a derrota de Mauricio Macri e a crise no Chile. "Os kirchneristas, a princípio, não querem sair do Mercosul, mas também não pretendem acompanhar a liberalização rápida que o Brasil propõe." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Comitê Gestor do Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário (SNSPJ) prepara consolidação das normas de proteção de magistrados, servidores e usuários do sistema de Justiça, em trabalho inédito de aglutinação das resoluções esparsas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que tratam do tema.

As informações foram divulgadas pela Agência CNJ de Notícias. A proposta, conforme informou o presidente do comitê, conselheiro Márcio Schiefler Fontes, é de conclusão da análise das normas no começo de junho e submissão à presidência do CNJ, ainda no próximo mês.

##RECOMENDA##

"A composição atual do Comitê tem sido bem-sucedida ao reforçar aos tribunais do país a importância de todas as questões relativas à segurança institucional", declarou Scheifler.

Para ele, 'a consolidação que será apresentada ainda em junho à presidência do CNJ será o primeiro grande progresso verificado'.

"Não há porque um tema tão complexo e relevante ainda se encontrar com normas esparsas e deficientes", avalia o conselheiro.

A formatação das regras em uma única resolução, reunindo normas que atualmente estão contidas nas resoluções 104/2010, 124/2010, 176/2013, 189/2014, 218/2016, 239/2016 e 275/2018, considera a importância de reforçar a cultura de segurança institucional no Poder Judiciário, 'considerando que esse é um quesito imprescindível à garantia da independência do juiz e ao cumprimento da missão do Judiciário, de prestação da jurisdição, especialmente diante do quadro de agravamento da criminalidade organizada'.

Também integrante do Comitê Gestor do Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário, o desembargador Edison Brandão, do Tribunal de Justiça de São Paulo, destaca a importância desse trabalho para a justiça dos estados.

"A consolidação tem enorme valia para os Tribunais de Justiça porque aponta caminhos e dá ferramentas para a efetiva implementação de medidas de segurança e inteligência para a proteção dos juízes de direito."

A proposta que está em análise considera a Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário, o Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário, o Comitê Gestor do Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário, o Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário, a Comissão Permanente de Segurança, medidas no âmbito dos tribunais e o Fundo Estadual de Segurança dos Magistrados.

A juíza do trabalho Roberta Sivolella, que integra o Comitê, chama a atenção para a mudança: "Esse trabalho reforça essa cultura de necessidade de segurança e, no caso da justiça do trabalho, afasta aquela falsa impressão de que não estaríamos tão sujeitos a situações de risco."

O Comitê Gestor do Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário é responsável por planejar, propor, coordenar, supervisionar e controlar as ações do Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário, além de elaborar a Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário e analisar propostas de programas apresentadas por tribunais e por associações de magistrados.

Por meio de portaria publicada na última sexta (26), a Capes mudou as normas para implantação de mestrado e doutorado nesta modalidade de educação (EAD), alterando aspectos do antigo documento, de dezembro de 2018. Na prática, o que mudaram foram alguns critérios para criação de programas de pós-graduação stricto sensu a distância, a exemplo da obrigatoriedade do credenciamento no Ministério da Educação (MEC) para instituições de ensino superior interessadas em ofertar cursos à distância. Tais organizações precisarão ainda ter Índice Geral de Cursos (IGC) igual ou superior a 4.

O IGC é um indicador utilizado pelo MEC para avaliar a qualidade das IES. A nota é baseada em um conjunto de parâmetros e varia de 1 a 5. Em casos em que não se aplica o uso do IGC, como nas universidades estaduais, municipais e institutos de pesquisa, a instituição precisa ter, no mínimo, um programa de pós-graduação stricto sensu em funcionamento, reconhecido pelo MEC, com nota 4 e na mesma área do curso EAD que se pretende criar.

##RECOMENDA##

A instituição que tiver interesse, deverá enviar à CAPES a documentação comprovando o cumprimento dos critérios exigidos na apresentação da proposta de novo curso. Após avaliação e aprovação dos documentos, as informações serão encaminhadas à área para avaliar se o curso será autorizado.

A partir deste sábado (22), candidatos a cargos eletivos nas eleições de outubro não poderão ser presos, a menos que seja em flagrante. A Lei Eleitoral veda prisões nos 15 dias anteriores à eleição. Após o primeiro turno, no dia 7 de outubro, a restrição valerá apenas para os candidatos que forem disputar o segundo turno.

A Lei Eleitoral também proíbe a prisão de eleitores, mas somente cinco dias antes do pletio, ou seja, a partir de 2 de outubro, os eleitores só podem ser presos em flagrante ou para cumprir sentença condenatória por crime inafiançável. A regra vale até 48 horas após a votação.

##RECOMENDA##

O Artigo 236 do Código Eleitoral diz que: "Nenhuma autoridade poderá, desde cinco dias antes e até 48 horas depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto".

 

O juiz eleitoral ou até o presidente da mesa receptora de votos pode expedir a salvaguarda em favor do eleitor que sofrer qualquer tipo de violência na sua liberdade de votar, ou pelo fato de já haver votado. Quem desrespeitar essa garantia pode ser preso por até cinco dias.

Calendário

Neste sábado deve ser divulgado o quadro geral de percursos e horários programados para o transporte de eleitores para o primeiro e eventual segundo turnos de votação.

Hoje é o último dia para os partidos políticos, as coligações, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público e as pessoas autorizadas em resolução específica impugnarem os programas a serem utilizados nas eleições de 2018, por meio de petição fundamentada.

A menos de um mês do início da campanha eleitoral deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) fixou um entendimento sobre uma questão que vem causando polêmica: o uso de carros de som e minitrios. Em sessão realizada na última quinta-feira (19), respondendo a uma consulta do Solidariedade, o TRE definiu que em Pernambuco os equipamentos sonoros não poderão ser usados isoladamente. 

Em seu voto, a desembargadora Érika de Barros Lima Ferraz, que relatou o pedido de esclarecimentos, disse que apenas seria permitida a utilização de carros de som e minitrios em carreatas, caminhadas, passeatas e durante reuniões e comícios.

##RECOMENDA##

Para a relatora “a sonorização ambulante não deve ser efetuada fora das hipóteses previstas na Lei. O objetivo da norma é evitar a intensidade e intermitência dessa modalidade de propaganda ensejadora de poluição sonora, uma vez que sempre fora objeto de reclamações intensas pela população”.

O voto foi acompanhado por unanimidade pelos demais desembargadores da Corte Eleitoral e, na prática, proíbe o uso de carros de som e de minitrios em situações diversas daquelas apontadas, vedando a circulação isolada de equipamentos sonoros para divulgar propaganda eleitoral por meio de mensagens ou jingles.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou, nesta sexta-feira (22), as normas do concurso público para a carreira de Terceiro Secretário. O salário inicial é de R$ 16.935, acrescido de R$ 458 em auxílio-alimentação. 

A empresa escolhida para organizar o certame foi o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). Para participar, é necessário ter diploma de nível superior em qualquer área. 

##RECOMENDA##

Os candidatos serão selecionados em três etapas, através da realização de uma prova objetiva e duas provas escritas. O edital ainda não divulgado e a primeira etapa de prova será realizada 45 dias após a publicação.

LeiaJá também

--> Governo divulga concurso com 26 vagas para diplomata

A Organização Internacional do Trabalho (OIT), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU),  incluiu o Brasil na lista de países acusados de descumprir normas internacionais de proteção aos trabalhadores após uma sessão da Comissão de Normas da 107ª Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, na última terça-feira (29), e designará um comitê para analisar as denúncias. 

Ainda no ano passado o Brasil chegou a ser incluído na lista mais ampla e preliminar, mas acabou de fora da lista definitiva, mas agora foi colocado após denúncias de sindicatos e consultas do Ministério Público do Trabalho (MPT) contra a reforma trabalhista. Além do Brasil, outros 23 países, como o Haiti, Camboja, México, Japão e Líbia integram a lista.

##RECOMENDA##

Antes da aprovação das mudanças na legislação, o Ministério Público do Trabalho (MPT) alertou o Congresso Nacional e o governo federal que ela violava a Constituição Federal e normas internacionais ratificadas pelo Brasil e, em abril, levou informações ao diretor-geral da OIT, Guy Rider, em Genebra.

O Comitê de Peritos da OIT pediu ao governo brasileiro que revisasse o pontos da reforma trabalhista que permitem a prevalência de negociações coletivas sobre a lei, confirmando o seu entendimento de que o projeto de lei que mudou as normas do trabalho no país viola a Convenção nº 98, sobre direito de sindicalização e de negociação coletiva, ratificada pelo Brasil. 

O procurador-geral do MPT, Ronaldo Fleury, afirma que “É uma pena o Brasil ser exposto internacionalmente, entretanto isso é resultado da reforma trabalhista, que só visou a precarização das relações de trabalho, criando formas alternativas e precarizantes de contratação e, principalmente, visando o enfraquecimento da estrutura sindical”. 

Para Fleury, o movimento dos caminhoneiros mostra como entidades com baixa representatividade entre suas categorias têm dificuldade de negociar. ““O Brasil inteiro sente o enfraquecimento da estrutura sindical com o movimento dos caminhoneiros, das empresas, que tem trazido o grande drama de se fazer um movimento muito rapidamente, entretanto não ter como sair dele pela falta de legitimidade, pela falta de representatividade das entidades sindicais dos trabalhadores. Essa situação vai com certeza se refletir nas outras categorias, com a ampla pejotização“, acrescentou.

LeiaJá também

--> Temer mentiu sobre a reforma trabalhista, diz Humberto

--> Presidenciáveis defendem rediscutir reforma trabalhista

--> MP que altera reforma trabalhista perde validade

Projeto em análise na Câmara dos Deputados obriga salas de cinema de todo o País a respeitarem a distância mínima estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para o espaço entre a primeira fileira de poltronas e a tela de exibição.

Proposto pelo deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB), o Projeto de Lei 8467/17 estabelece que os estabelecimentos que exibem produções cinematográficas devem obedecer às normas da ABNT sobre aspectos físicos de salas de projeção cinematográfica. “O objetivo é transformar as regras da ABNT em exigência legal, a fim de resguardar o direito do consumidor de poder desfrutar confortavelmente dos serviços ofertados pelo fornecedor”, justificou.

##RECOMENDA##

Exemplo - Segundo as normas da ABNT, a primeira fileira de cadeiras em um cinema cuja tela tem 20m de largura, por exemplo, deve estar há um adistância de 12m da tela. Já a última fileira, considerando a mesma dimensão da tela, deve estar a no máximo 40m de distância.

Da Agência Câmara

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro moveu ação civil pública para apurar irregularidades nos concursos públicos da Marinha do Brasil em casos de desclassificação de candidatos com tatuagens. Na ação, o MPF requer a suspensão dos editais em andamento que possuem tais restrições, e que a Marinha adeque seus futuros editais e normas internas à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e às normas constitucionais.

Ainda na fase de apuração, o Comando do 1º Distrito Naval argumentou que a legislação estabelece que apresentar tatuagem contraria os requisitos estabelecidos na estrutura e nos princípios próprios dos militares. Uma portaria do Marinha admite a possibilidade de militares fazerem uso de "tatuagens discretas”, compreendidas como aquelas ocultáveis pelo uniforme. Assim, a instituição defende a vedação da matrícula, em concursos, de pessoas com tatuagens que não são ocultáveis pelo uniforme.

##RECOMENDA##

Na ação, o MPF/RJ defende que, apesar da portaria , a prática da Marinha do Brasil fere direitos constitucionais. Isto porque as condições para ingresso nas Forças Armadas só podem ser estabelecidas em lei e a legislação vigente estabelece que a restrição a pessoas tatuadas só se justifica caso o conteúdo do desenho ou escrito viole valores constitucionais, veiculando ideologias terroristas ou extremistas, apologia à violência, criminalidade, entre outros.

Segundo o MPF, a prática ainda fere direitos individuais, como autonomia e liberdade de expressão. O MPF ainda acrescenta que configura como ato discriminatório e sem razoabilidade a inclusão de tatuagens, visíveis ou não, que não violam valores constitucionais, como condição que incapacita candidatos a participarem de concurso público. O próprio Supremo Tribunal Federal já fixou tese no sentido que, salvo tatuagens que ofendam valores constitucionais, os editais de concursos públicos não podem ter qualquer restrição a pessoas com tatuagens.

Da asssessoria do MPF/RJ

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que o sistema de bloqueio de celulares piratas entra em operação no Brasil a partir desta quinta-feira (22). Nessa primeira etapa, a ação ocorrerá apenas no Distrito Federal e em Goiás, mas a iniciativa será replicada em todo o país até março de 2019.

Inicialmente, os donos de aparelhos irregulares nessas duas regiões serão apenas avisados do problema por meio de mensagens de texto. O bloqueio definitivo dos celulares só ocorre a partir do dia 9 de maio, conforme decisão da Anatel.

##RECOMENDA##

Serão bloqueados apenas celulares piratas novos, aqueles que entrarem na rede das operadoras a partir do início do envio das notificações naquela localidade. Dados coletados pela Anatel demonstram que cerca de um milhão de novos aparelhos irregulares são ativados mensalmente.

Segundo a Anatel, aparelhos irregulares podem ser perigosos por apresentarem grande quantidade de chumbo e cádmio, não possuírem garantias em relação a limites de radiações eletromagnéticas e utilizarem materiais de baixa qualidade, como baterias e carregadores mais sujeitos a quebras. Além disso, eles tendem a apresentar problemas como queda de chamadas e falhas na conexão de dados.

O bloqueio não afetará os terminais exclusivos para dados. De acordo com a entidade, não seria possível encaminhar as mensagens informativas aos aparelhos. Além disso, os celulares comprados no exterior vão continuar funcionando no Brasil, desde que sejam certificados por organismos estrangeiros de certificação.

O consumidor pode fazer uma checagem do IMEI para identificar se o aparelho é irregular ou não. Para isso, é preciso verificar o número que aparece na caixa, o que consta do adesivo no próprio celular e o que aparece ao se discar no equipamento o código *#06# e realizar uma chamada. Eles devem ser iguais. Caso sejam diferentes, há uma grande chance de o dispositivo ser irregular.

LeiaJá também

--> Só para ligações, celulares baratinhos voltam às vitrines

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando