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As incertezas em torno da nova tabela de frete mínimo têm levado as empresas a buscarem alternativas para escapar do aumento de custos. Quase 70% das companhias estudam estratégias diferentes para transportar suas mercadorias, como a aquisição de frota própria, uso de outros modais de transporte (como ferrovias e transporte marítimo) e até a compra de transportadora.

Uma pesquisa feita pela consultoria Integration com 27 grandes companhias, cujos gastos com frete chegam a R$ 2 bilhões por ano, revela que as empresas ainda têm muitas dúvidas sobre a lei do frete. Para 40% delas, não há nitidez suficiente nas regras para aplicá-las no dia a dia. "A questão do frete de retorno, por exemplo, é um assunto que ainda gera muitas dúvidas e preocupações", afirma o sócio diretor da consultoria de estratégia e gestão de empresas, Luis Videira.

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Nesta semana, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STF), Luiz Fux, suspendeu temporariamente a aplicação de multa pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para quem descumprir a tabela de frete. Favorável às transportadoras, a decisão criou mal estar entre os caminhoneiros. Pelo WhatsApp, os motoristas se articulam para nova paralisação.

Esse tipo de incerteza traz preocupação para o setor produtivo, que já trabalha com relevante aumento nos custos. De acordo com a pesquisa da Integration, 55% das empresas esperam aumento superior a 20% nos gastos com transporte e logística. Por isso, as empresas buscam alternativas. A mais comum é a formação de frota própria. Desde o início da criação da tabela de frete, varias empresas tem manifestado interesse em comprar seus veículos próprios.

Cerca de 57% das empresas pesquisadas afirmaram que estão tentando criar uma frota interna de caminhões. A estratégia foi adotada, por exemplo, pelo grupo JBS que comprou 360 caminhões em agosto e já recebeu os veículos. A Amaggi comprou 300 caminhões que começarão a ser entregues em fevereiro.

A americana Cargill, uma das líderes globais em agronegócios, tem planos semelhantes, mas ainda não bateu o martelo. Em nota, a multinacional afirmou que acredita na "ratificação da inconstitucionalidade do tabelamento do fretes". E destacou: "Se isso não ocorrer ou se essa decisão se alongar de forma a dificultar nossas operações no País, estamos preparados para adotar a alocação de frota própria".

As montadoras dizem que tem recebido muita sondagem, mas poucos negócios foram fechados. "Por enquanto, recebemos só consultas. Muitos têm dúvidas se as medidas serão eternas. Outros ainda fazem as contas para saber se é vantajoso ou não ter frota própria", diz o diretor da Ford Caminhões, João Pimentel.

No mercado, essa estratégia é vista como um tiro no pé por muitos especialistas. "A opção de adquirir frota própria pode colocar as empresas num problema maior", diz João Moretti, sócio da Agrega Tech - empresa de soluções logísticas. O que ele quer dizer é que ao comprarem os caminhões, as companhias passam a ter outros custos, como o de manutenção dos veículos e de pessoal para operar a frota.

Mas essa não é a única estratégia. Muitas empresas tem procurado diversificar a matriz de transportes, inserindo hidrovias, ferrovias e cabotagem (em navios pelo mar) no planejamento. Esse é o caso de 49% das empresas ouvidas pela Integration. A ideia é reduzir a dependência pelo transporte rodoviário, que hoje representa cerca de 60% de tudo que é movimentado no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Empresa atuante na área de gestão, estratégia e processos, a Integration está com inscrições disponíveis para seleção de estágio. Podem participar do processo seletivo estudantes em administração, ciências econômicas, engenharias, marketing e comunicação social.

A empresa também exige que os cursos dos candidatos tenham duração mínima de quatro anos e previsão de finalização entre dezembro de 2016 e julho de 2018. Outra exigência é que os participantes da seleção tenham domínio do idioma inglês e conhecimento do espanhol.

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Além da inscrição online até o dia 31 deste mês, os candidatos passarão por dinâmicas de grupo. O início do estágio está previsto para julho deste ano.

A Integration, empresa da área de consultoria de negócios, está selecionando estagiários para atuação nos segmentos de administração, economia, engenharias, relações internacionais e marketing. Os candidatos devem ter previsão de conclusão do curso superior entre dezembro de 2015 e dezembro de 2016.

Segundo a empresa, os participantes do processo seletivo devem dominar o idioma inglês no nível avançado e é desejável que eles tenham espanhol. A Integration também exige que os cursos dos concorrentes tenham duração mínima de quatro anos.

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Entre as fases da seleção estão teste online, dinâmica de grupo e entrevistas finais. O início do estágio está previsto para julho de 2015. Os interessados em participar podem se inscrever, até 30 de abril, por meio do site da oportunidade.

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