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Será extraditado, nesta segunda-feira (7), no Recife, Johan Albert Gilbert Van Gheel, belga procurado pela Interpol pelos crimes de tráfico internacional de mulheres para fins de prostituição, lavagem de dinheiro e facilitação de documentos falsos. O suspeito foi preso em 2014, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), no momento em que saía de casa.

Escoltado por policiais federais, Johan embarcará às 13h30 no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, na capital pernambucana. A expectativa é que ele seja entregue às 17h40 no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro-RJ, para policiais federais da Bélgica, que estão no Brasil desde a última sexta-feira (4).

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De acordo com a Polícia Federal, a polícia da Bélgica informou que o suspeito seria responsável por levar mulheres da Romênia para se prostituírem na Bélgica, onde eram mantidas em cárcere privado trabalhando para a organização. Por conta do esquema criminoso, Johan teria conseguido construir um vasto patrimônio ilícito.

Johan chegou no Recife em março de 2006, conseguindo um visto permanente em 2011 por ter se casado com uma brasileira em 2010. Segundo a Polícia Federal, sobre o visto, a Justiça sempre faz prevalecer o interesse familiar e também não havia pedido de extradição formal, nem inclusão do belga no sistema da Interpol, o que se ocorreu em 2013.

À Polícia Federal, o belga negou participação nos crimes, informando que tudo era armação da polícia de seu país para prejudicá-lo, em virtude dele ter se recusado a atuar como informante em uma investigação sobre o tráfico de mulheres. Para Johan, o mandado de prisão seria uma ação de vingança e retaliação.

Não há registros de crimes cometidos pelo belga no Brasil. Desde a prisão, ele se encontrava preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel).

Com informações da assessoria 

A Interpol (Polícia Internacional) localizou e prendeu nesta quarta-feira (25) um casal tanzaniano procurado pela morte de um menino de 5 anos, que foi encontrado dentro de um freezer no centro da cidade de São Paulo, no início de setembro. Os foragidos foram localizados em Bagamoyo, distrito da região costeira da Tanzânia, após terem sido rastreados pela Polícia Federal brasileira.

A família, que residia em São Paulo era composta pela mãe, pelo padrasto da vítima, além de outras duas meninas. Todos deixaram o país, pelo aeroporto Internacional de Guarulhos-SP, em 3 de setembro de 2015.

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A Interpol em São Paulo, por meio da Polícia Federal, estava atuando em cooperação com a Polícia Civil paulista - que investiga a morte do menor - e inseriu, a pedido da Justiça estadual, o nome do casal na difusão vermelha, cadastro dos foragidos internacionais, após ter sido constatado que eles haviam deixado o país.

Em cooperação internacional, a Interpol São Paulo localizou a família na Tanzânia e informou a Interpol daquele país. "As autoridades locais deram cumprimento ao mandado de prisão internacional dos fugitivos nesta manhã (hora local)", destaca a PF.

Com a prisão, será iniciado um processo de extradição dos procurados para o Brasil. Aqui, eles deverão ser processados e julgados pela morte do menino.

Durante operação realizada na última sexta-feira (25), por volta das 16h, foi efetuada a prisão do alemão, Paul Lange, de 27 anos, natural de Herzberg/Elster na Alemanha. O web designer residia no bairro de Candeias, Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana e era procurado pela Interpol por sonegação fiscal de aproximadamente 250 mil euros.

Através da troca de informações entre a Interpol de Recife/Brasília com a da Alemanha, a Polícia Federal em Pernambuco, em conjunto com a Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio (DELEPAT) e com o apoio de Policiais Alemães e Serviço de Inteligência da Polícia Militar- 6º BPM, a operação pode ser concluída. 

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O rapaz já havia sendo investigado, pois existiam informações de que ele estaria com alerta vermelho mundial e estaria morando na RMR. Essa é a segunda prisão de Paul no Brasil e aconteceu após o levantamento da rotina e locais frequentados pelo local, até que seu endereço residencial foi encontrado. Após concluir que o acusado iria a um shopping em Piedade, foi montada uma vigilância que interceptou o taxi que o alemão estava nas proximidades do centro de compras. De acordo com a assessoria da PF, a prisão ocorreu sem nenhum transtorno e o estrangeiro não esboçou qualquer tipo de reação.

O governo da Alemanha informou que o estrangeiro tem contra si três processos de fraudes (09/2008; 05/2011; 05/2012) cujas penas podem chegar a 32 anos de reclusão e já estava sendo procurado pelos crimes cometidos nesses três casos. 

O próprio preso informou à polícia que ingressou no país em agosto de 2011 pelo estado do Rio de Janeiro e que mora no Recife, há cerca de quatro anos. Ele explicou que suas acusações são devido ao uso de seus documentos de forma criminosa por outra pessoa cujo nome não foi revelado e nem deu detalhes sobre os fatos e que as fraudes giram em torno de 250 mil euros cerca de R$ 1.110 milhão no preço do câmbio atual. Após tomar ciência de sua prisão PAUL foi encaminhado para a realização de exame de corpo no Instituto de Médico Legal (IML) e logo em seguida recambiado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL), onde ficará à disposição do Supremo Tribunal Federal. O alemão aguardará os procedimentos administrativos para sua respectiva extradição para o seu país de origem.

A Polícia Federal prendeu na última sexta-feira (10) um português que era foragido da Interpol, na região de Boa Vista, Roraima, informa o site do órgão nesta segunda-feira (13).

Acusado pelos crimes de homicídio, sequestro e violação de cadáver, o português estava escondido em uma fazenda localizada a 5h de distância da cidade de Boa Vista. Segundo a PF, ele permanecerá na custódia até o término dos trâmites do processo de extradição.

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Só em 2015, a Polícia Federal e a Interpol/Brasil já realizaram 28 prisões de foragidos internacionais em território brasileiro.

A Interpol suspendeu seu programa de cooperação com a Fifa e que, por anos, tentou atacar a manipulação de resultados e o envolvimento do crime organizado no futebol. A decisão de se afastar da entidade máxima do futebol vem dias depois que a Interpol colocou em seu alerta vermelho cartolas e dirigentes do futebol, foragidos desde que o FBI lançou uma operação contra a corrupção no futebol.

Em um comunicado, a organização policial com sede em Lyon indicou que recebeu US$ 20 milhões (aproximadamente R$ 62 milhões) nos últimos dez anos para criar um programa de combate ao crime dentro do futebol. "Decidi suspender o acordo", declarou nesta manhã de sexta-feira o diretor da Interpol, Jurgen Stock. Para ele, qualquer acordo entre a entidade e outros parceiros deve seguir os "princípios" da Interpol.

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Nos últimos quatro anos, o programa conjunto da Interpol e a Fifa "contribuiu para prevenir a manipulação de eventos esportivos pelo crime organizado".

Em resposta, a Fifa emitiu um comunicado, alertando que estava "decepcionada" com a decisão da Interpol de abandonar o acordo. "O sucesso do programa não tem relação com os problemas atuais afetando a Fifa e acredita que essa decisão unilateral terá um impacto negativo na luta contra o crime organizado", indicou a organismo que controla o futebol mundial.

Além da prisão de dirigentes da Fifa, o escândalo recente revelou que Joseph Blatter havia pago 5 milhões de euros (cerca de R$ 17 milhões) a cartolas da Irlanda para que esquecessem o gol irregular de Thierry Henry, em 2009, e que tirou a seleção do país da Copa do Mundo de 2010.

Alejandro Burzaco, Hugo Jinkis e Mariano Jinkis agora são pessoas procuradas pela Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol. O organismo emitiu alerta vermelho para todo o mundo listando como fugitivos os três empresários argentinos envolvidos no escândalo de corrupção da Fifa.

Proprietário da Torneos y Competencias, Burzaco tem também nacionalidade italiana. De acordo com a Interpol, ele mete 1,75 metros, pesa 88 quilos, tem olhos e cabelos escuros. Assim como os Jinkis, é acusado, pela Justiça dos Estados Unidos, de extorsão, fraude financeira e lavagem de dinheiro.

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Donos da Full Play Group, Hugo e Mariano Jinkis são, respectivamente, pai e filho. A descrição de Hugo, de 70 anos, é idêntica à de Burzaco: 1,75 metros e 88 quilos. A diferença são os cabelos totalmente grisalhos. Mariano, seu filho, tem 40 anos. Na foto remetida para a Interpol para todo o mundo, ele aparece de barba e cabelo castanho.

Na sexta-feira, agentes da Interpol e da Polícia Federal da Argentina invadiram, as sedes das duas empresas de Buenos Aires que são investigadas no escândalo de corrupção que abala a Fifa. Elas são acusadas de pagar US$ 100 milhões em subornos para dirigentes da Conmebol pelos direitos de transmissão e de exploração da Copa América e da Copa Libertadores.

Agentes da Interpol (Polícia Internacional), vinculados à Polícia Federal em São Paulo, prenderam na cidade de Itatiba, interior paulista, nesta segunda-feira (4), um holandês que estava foragido da Justiça peruana por tráfico de drogas.

Em 2003, no Peru, B.R.D.B. contratou dois outros holandeses como 'mulas' para transportar cerca de 20 quilos de cocaína para Amsterdã, na Holanda. Após a prisão dos 'mulas', no aeroporto de Lima, B.R.D.B. foi identificado como dono da droga e mandante do esquema.

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As investigações indicaram que desde 2009 o homem havia entrado e saído do Brasil várias vezes. Foram realizadas buscas para localizá-lo. Os agentes da Interpol verificaram que o foragido estaria no bairro Jardim Leonor, município de Itatiba, no interior de São Paulo. Policiais federais o localizaram e o prenderam.

O estrangeiro, de 35 anos, encontra-se na custódia da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo à disposição do Supremo Tribunal Federal, aguardando o fim do processo de extradição para o Peru.

Há dez anos, poderia parecer que hoje o Interpol, banda que já começa a ser veterana, de Nova York, seria até headliner de um festival como o Lollapalooza. A promessa meio que não se cumpriu e eles tocaram no meio da tarde deste domingo, 29, nesta quarta edição do festival.

O trio de NY (que toca com dois músicos de apoio nas turnês) fez um show em tons de cinza, embora o vermelho seja a cor predominante de El Pintor, álbum de 2014 que recebeu resenhas variadas.

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Donos de um rock seguro, calcado nos efeitos da semi acústica encorpada de Daniel Kessler, a banda combina bem com a chuva que começou a engrossar no momento em que eles subiram ao palco.

Evil (do bom album Antics, de 2004) e a mais recente Everything is Wrong foram momentos em que banda e público estiveram em sintonia: o rock asseado e bonito do Interpol é bom de olhar e ouvir.

Prova disso é a canção NYC, um dos primeiros singles da banda, em que Paul Banks canta com uma concentração que não permite questionamento: "New York Cares".

Um pouco de calmaria no palco que, há pouco, recebeu o par de baixos do Molotov. O som do palco Axe, novamente, vazou para o Skol, principal do evento e onde o Interpol tocou.

A versão da advogada de defesa do italiano Mirco Folli, preso pela Polícia Federal na última terça-feira (12), é logicamente diferente do que foi passado pelas autoridades à imprensa. Segundo Silvana Duarte, o estrangeiro realmente respondeu a dois processos na Itália, porém, teria sido absolvido em ambos. Ela acredita que ele tenha sido dado como foragido depois que a polícia italiana o procurou em sua antiga residência no país europeu.

Em entrevista ao LeiaJá, Duarte revelou parte da história do italiano em solo brasileiro e disse estar perplexa com a prisão. “Estamos surpresos. Ele realmente respondeu a processos por sonegação fiscal e ingresso de estrangeiras irregulares em seu antigo estabelecimento na Itália, mas foi absolvido”, afirmou.

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A advogada contou que Folli era sócio em uma casa noturna em uma província próxima à cidade de Parma, onde foram descobertos os crimes de sonegação e duas mulheres que estavam sem passaporte. “Ele e o sócio foram acusados, mas Mirco havia se retirado da sociedade antes dos crimes serem cometidos e as moças revelaram à polícia que não o conheciam ”, explicou Duarte.

O que mais causou estranheza por parte da advogada foi o fato de que Mirco Folli foi à sede da Polícia Federal no final de 2014 para atualizar seus dados – endereço e local de trabalho – e não havia nada contra ele. “Eu fiz o processo de permanência dele no Brasil. Ele já estava aqui há mais de 10 anos e já havia conseguido o visto permanente. Não havia nenhuma restrição”, disse Silvana Duarte.

Mirco Folli, que segundo a PF aguarda pela extradição no Cotel, tinha uma pizzaria em Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana do Recife, e treinava um time feminino de rúgbi desde 2009.

A prisão do italiano Mirco Folli, ocorrida na última terça-feira (14), no bairro de Piedade, em Jabotão dos Guararapes, assim como o fato dele ser procurado da Interpol, pegou muita gente de surpresa. O italiano, que vai responder por exploração para a prostituição e o favorecimento de imigração clandestina, estava atuando como técnico do time feminino do Recife Rugby Club e era tesoureiro da federação do esporte no Estado.

Em entrevista ao LeiaJá, as atletas treinadas por Folli tiveram a mesma reação: surpresa. Segundo uma das capitãs do time, Renata Barros, o treinador nunca demonstrou envolvimento com algum tipo de crime. “Ele tinha o maior respeito com a gente. Nunca falou nada estranho, nem nunca tivemos problemas com ele”, assegura. A segunda capitã do clube, Núbia Minhaqui, reitera Barros. “Até agora estou chocada. Faz cinco anos que convivo com Mirco. A gente sempre viajava e ele nunca tocou nesses assuntos de imigração”, diz.

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Mirco estava no clube de rúgbi desde 2009 e já havia conquistado diversos títulos. Após uma eliminação de um torneio em São Paulo, em agosto de 2014, ele decidiu sair do cargo. “Ele não gostava quando o time não se esforçava. Nesse ponto ele era explosivo, reclamava muito, mas de uma forma normal”, relata Renata Barros. De acordo com a jogadora, após a saída do italiano o time começou a fazer más campanhas nas competições e Mirco foi chamado novamente para treiná-las. O primeiro treino do técnico após o retorno ocorreu no último sábado (10). Ele participaria de outro ontem, mas não compareceu.

Para outra jogadora do clube, Patrícia Bodeman, ainda é difícil acreditar no envolvimento do treinador. “Sinceramente, eu não acredito que ele tenha feito isso não. Quem está todo dia com ele também não deve acreditar”, comenta. Núbia também está incerta. “Eu até comentei que não era possível, que devia ser outra pessoa e a polícia estava confundindo. Ele era um paizão”, conclui a capitã.

O LeiaJá também conseguiu conversar rapidamente com a esposa de Folli, a brasileira Maria Risoneide. Segundo ela, o que está sendo divulgado não é verdade. “A história que estão contando está distorcida”, resume. Risoneide não quis dar detalhes de quais seriam os equívocos da história, dizendo apenas que precisaria consultar sua advogada antes de dar maiores esclarecimentos.

Empresário – Além de treinar o Recife Rugby Club, o que fazia de graça, Folli também era dono de uma pizzaria e restaurante no bairro de Candeias, a Ristorante Pizzeria Paesano. O estabelecimento (foto), que tem página em rede social, completou dois anos este mês e conta com seis funcionários. “O restaurante dele sempre foi lotado porque ele tratava todo mundo bem”, comenta a jogadora Patrícia Bodeman.

Prisão – Mirco Folli foi preso por volta das 10h de ontem em seu apartamento. Além de exploração para a prostituição e favorecimento para imigração clandestina, ele também foi acusado por porte ilegal de arma de fogo e crime financeiro, tendo recebido uma pena de dez anos e sete meses em 2012, quando já estava no Brasil. Folli frequentava a Polícia Federal regularmente para atualização de dados cadastros. Há três anos ele voltou à Itália para o enterro do pai e diz não ter sofrido nenhum tipo de impedimento. Mirco Folli foi encaminhado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel) onde aguarda a extradição para a Itália.

A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) prendeu, na manhã da quarta-feira (14), no bairro de Piedade, em Jabotão dos Guararapes, o empresário italiano Mirco Folli, de 45 anos, que era procurado da Interpol desde 2012. Mirco é acusado de favorecer a imigração clandestina e exploração da prostituição, além de porte ilegal de arma de fogo e crime financeiro, tendo recebido uma pena de dez anos e sete meses de reclusão.

Com um visto permanente de trabalho, o italiano veio para o Brasil em março de 2004. Ele era dono de uma pizzaria no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, e também trabalhava como tesoureiro na Federação Pernambucana de Rugby.

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De acordo com a PF-PE, Mirco foi preso em sua residência e em nenhum momento reagiu à prisão.  Em conversa com a polícia, o imigrante se disse surpreso pois teria voltado à Itália há três anos para o enterro do pai sem ter sofrido nenhum tipo de impedimento.

Não há informações de que o italiano tenha se envolvido em atos ilícitos ou cometido algum crime no Brasil. Mirco foi encaminhado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel) onde ficará à disposição do Supremo Tribunal Federal para futuramente ser extraditado à Itália.  

A prisão foi realizada pela Representação Regional da Interpol da PF-PE. Esta é a primeira prisão realizada em Pernambuco pela representação.

Com informações da assessoria

O polonês preso neste domingo (31) por policiais do 7º Batalhão (São Gonçalo, na região metropolitana) foi identificado como Jan Jozef Galas Slowakiewicz, de 42 anos. Chefe do tráfico da favela das Almas, em São Gonçalo, ele era procurado pela Interpol por tráfico internacional de drogas.

Galas chegou ao Brasil em 2011 e há dois anos liderava o tráfico local, comandado pela facção Amigos dos Amigos (ADA), a mesma que controlava o tráfico de drogas da favela da Rocinha, na zona sul do Rio. Ex-militar, ele atuava como armeiro na favela das Almas, sendo o responsável pela manutenção das armas dos traficantes.

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Antes de ingressar no Brasil, Galas já havia cometido crimes de sequestro, roubo, extorsão, além de tráfico internacional de drogas. No País, será indiciado por associação para o tráfico, tráfico de drogas e porte de arma de fogo de uso restrito. Na casa dele foram encontrados um fuzil 762, uma carabina, cápsulas de cocaína e material para refino e venda da droga. O estrangeiro vivia com duas mulheres e uma deles estava grávida de cinco meses.

À polícia, Galas afirmou que veio para o Brasil como turista, gostou do País e das mulheres e resolveu ficar. Desde que o visto de turista venceu (90 dias, prorrogáveis pelo mesmo prazo), o ex-militar estava ilegal no País.

Depois de cumprir a pena, que pode chegar a 30 anos de prisão, ele será deportado, explicou o delegado-adjunto da 74ª DP (Alcântara), em São Gonçalo, José Paulo Pires, responsável pelo caso.

Versões

No ato da prisão, o estrangeiro disse se chamar Rikardo Talinowski, de 40 anos. Ele disse ser ex-militar da Ucrânia e morar no Brasil há cerca de quatro anos, trabalhando como comerciante. Ao ser encaminhado para a 74ª DP, mudou a versão.

Segundo os policiais, ele afirmou se chamar Stanislaw Galas, e que seria polonês, com 41 anos. No depoimento, ele disse morar na favela há cerca de 11 meses e, por ser ex-militar, ajudava na manutenção das armas dos traficantes.

A Interpol do Paraguai emitiu na quinta-feira (21) alerta internacional para a localização de Larissa Maria Sacco, de 37 anos, mulher do ex-médico Roger Abdelmassih, de 70. Até a noite de ontem, o órgão não havia sido comunicado formalmente da saída de Larissa do país, mas, segundo a polícia local, ela já está no Brasil desde terça-feira (19) quando o marido foi capturado em Assunção, onde ficou três anos e meio para fugir da cadeia. Ele foi condenado a 278 anos de prisão por 48 estupros contra 37 vítimas.

"Ela está desaparecida. Não descartamos que esteja hoje no Brasil ou em qualquer outro lugar", disse o subchefe da Interpol em Assunção, Francisco Javier Cristaldo Gomez. Segundo ele, o alerta é uma exigência formal em casos como o de Larissa, suspeita de envolvimento na falsificação de documentos que permitiram ao marido viver clandestinamente.

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O alerta, chamado de red notice (difusão vermelha), serve para manter as autoridades informadas sobre o paradeiro de Larissa, que foi procuradora da República e é mãe de dois filhos de Abdelmassih. "Não se sabe onde ela está", disse Cristaldo. Ele ressaltou, porém, que não há ordem de prisão contra ela. "O que há é um alerta para localização", afirmou o policial.

Ao todo, 188 países-membros da rede da Interpol estão em alerta. Larissa é investigada pelo Ministério Público Estadual (MPE) por facilitar a fuga de Abdelmassih. Luiz Henrique Dal Poz, chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, disse que ela pode ser acusada de falsidade ideológica, caso seja comprovado que tenha usado documentos falsos. Ela será investigada por crimes financeiros.

Partida

Larissa deixou o Paraguai horas após a prisão do marido e já está em território brasileiro. A informação é da polícia paraguaia, que acompanhou o trajeto da viagem de Larissa na noite de terça-feira. Ela abandonou a casa da família, no bairro de Villa Morra, e seguiu de carro para a fronteira, levando os gêmeos. De acordo com fontes policiais do Paraguai, Larissa saiu do país por Ciudad del Este e passou a fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná.

O carro usado na viagem não é o mesmo que ela usava em Assunção, um Kia Carnival preto, ano 2012, que por duas semanas foi seguido pela polícia na operação de localização e prisão do ex-médico. A polícia investiga eventual participação de paraguaios no caso e quer saber quem ajudou Larissa a deixar o país. "A senhora está limpa", disse, porém, uma fonte.

O veículo usado para levá-la de volta ao Brasil foi monitorado pelas equipes que investigam favorecimento de autoridades paraguaias ao ex-médico. Ele se apresentava como Ricardo Galeano. A casa da família permanecia fechada nesta quinta-feira, e o Mercedes-Benz usado pelo fugitivo continuava na garagem.

Documentos

No final da tarde desta quinta-feira, o comissário Gilberto Gauto, diretor do Setor de Identificação do Paraguai, apresentou dossiê com informações sobre a identidade que Abdelmassih usava naquele país. Entre os documentos, está a cópia da carteira de identidade de número 367-466, emitida no Paraguai, vencida em fevereiro de 2009.

Os registros policiais confrontados com o número do documento mostram que Abdelmassih seria natural da cidade de Dr. Francia, teria nascido em 6 de fevereiro de 1949, e residiria na Rua 29 y 10, no bairro Sajonia - todas informações falsas. "Esse documento é falsificado com a foto dele", disse um policial que integra a equipe de investigações. (Colaborou Rafael Italiani)

A Interpol declarou nesta quinta-feira (21) que o assassinato do jornalista norte-americano James Foley, decapitado na Síria por islâmicos radicais, mostra que é necessário um esforço internacional coordenado para combater a corrente de estrangeiros que estão se juntando a extremistas no Oriente Médio.

O homem que matou o jornalista é a principal preocupação da agência de investigações criminais. Ele aparece vestido de preto em vídeo divulgado pelo Estado Islâmico na terça-feira e, segundo a agência, pode ser britânico. Se realmente for, diz a Interpol, reforça a necessidade de uma resposta contra esse movimento de combatentes estrangeiros que viajam para as zonas de conflito. A agência calcula que mais de mil extremistas europeus estão atuando na Síria e no Iraque.

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Em comunicado, a Interpol afirmou que a morte de Foley é um exemplo de "perversidade" por parte do Estado Islâmico. "Também destaca uma situação de perigo para pessoas inocentes que estão na região", diz o documento. Fonte: Associated Press.

A Polícia Federal em Pernambuco (PF) trouxe à público, nesta quinta-feira (7), a prisão de Johan Albert Gilbert Van Gheel, belga procurado pela Interpol desde 2006. Neste mesmo ano, o europeu, de 45 anos, chegou ao Recife e em 2010 conseguiu visto permanente para ficar no Brasil, por ter se casado com uma brasileira. De acordo com a Polícia, o homem é acusado de manter um esquema de tráfico internacional de mulheres, lavagem de dinheiro e facilitação de documentos. 

Johan Van Gheel era responsável, segundo informações colhidas pela PF, por levar mulheres da Romênia para se prostituirem na Bélgica, onde eram mantidas em cárcere privado. Por meio da organização, chegou a construir um vasto patrimônio e teve mandado de prisão expedido pelas autoridades belgas. Em agosto de 2013, a Justiça determinou a inclusão dos seus dados na Difusão Vermelha da Interpol, tornando Johan procurado nos 190 países componentes da Organização Internacional de Polícia Criminal (OIPC). 

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Após levantamento prévio feito pela Polícia Federal, o homem foi detido enquanto saía de sua residência, em Olinda, na última terça-feira (5). O belga foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no qual permanecerá à disposição do Supremo Tribunal Federal até a conclusão do julgamento do pedido de extradição e retorno à Bélgica. 

Segundo a PF, o preso negou a participação nos crimes e disse que tudo se tratava de armação da polícia belga, em virtude dele ter sido usado como informante numa investigação sobre traficantes de mulheres. De acordo com Johan, após um tempo não quis mais prestar apoio aos agentes de seu país e, por isso, acreditava estar sofrendo um tipo de vingança.  

A Suprema Corte de Nova York rejeitou outro pedido do deputado Paulo Maluf (PP) da anulação do processo pelo qual foi decretado sua prisão e do seu filho, Flávio Maluf. A promotoria acusou os dois de manterem em uma conta bancária US$ 11 milhões supostamente desviados dos cofres públicos do Estado de São Paulo.

O progressista sempre afirmou que nunca teve dinheiro no exterior. Mesmo assim o seu nome foi inserido na difusão vermelha da Interpol.

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Dois alemães procurados pela Interpol foram presos na noite dessa terça-feira (18) no Aeroporto Internacional dos Guararapes. Paul Lange, de 25 anos, morava no bairro da Boa Vista, área central do Recife, era procurado por fraude e Kevin Kube, 34, por falsidade ideológica.

De acordo com a Polícia Federal, os agentes receberam informações da Interpol sobre a chegada de Kevin ao Brasil. Ele seria recebido por Paul na área externa do desembarque internacional, onde foram interceptados pelos policiais.

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Com Kevin os agentes encontraram 38.235 mil euros, o que equivale a R$ 124.000 mil, que não foram declarados durante a viagem no ticket de informações da Receita. Durante o interrogatório, o alemão informou que não sabia que deveria declarar tais valores ao vir para o Brasil e que conheceu Paul através da internet.

Kevin ainda revelou que usaria o dinheiro para efetuar o pagamento da primeira parcela da compra de um imóvel numa praia do litoral pernambucano. Paul também foi detido, já que a sua prisão preventiva havia sido decretada e o governo da Alemanha solicitou o pedido de extradição.

Segundo informações repassadas pelo país de origem, Paul possui três processos de fraudes, com penas que podem chegar a 32 anos de reclusão. Em depoimento ele informou que chegou ao Brasil em agosto de 2011. A dupla foi autuada e encaminhada ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

A Interpol divulgou nesta terça-feira uma imagem dos dois iranianos que embarcaram no voo da Malaysia Airlines com passaportes roubados. A fotografia mostra que a dupla embarcou ao mesmo tempo no avião.

O secretário da Interpol, Ronald K. Noble, disse que eles viajaram para a Malásia com seus passaportes iranianos e, em um segundo momento, mudaram para os documentos furtados. Noble ressaltou que essas novas informações diminuem a probabilidade de um ataque terrorista como causa do desaparecimento da aeronave, que transportava 239 pessoas. Fonte: Associated Press.

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A Interpol afirmou que estuda um pedido de autoridades ucranianas para emitir um alerta internacional de pessoas procuradas para prisão do presidente fugitivo da Ucrânia, Viktor Yanukovich, por abuso de poder e assassinato.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (6), a organização policial internacional, que tem sede em Lyon, na França, disse ter recebido um pedido ontem de autoridades ucranianas para emitir um "Alerta vermelho". O documento informaria aos 190 países membros da Interpol que um mandado de prisão foi emitido. Isso não é o mesmo que emitir um mandado de captura internacional.

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O pedido "está sendo avaliado" pela Interpol para verificar se está em linha com as suas regras, destacou o comunicado. Yanukovich fugiu para a Rússia após uma série de manifestações na Ucrânia, mas defende que continua sendo o presidente do país. Fonte: Associated Press.

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do mensalão, fugiu para a Itália, segundo informou em carta divulgada pelo advogado Marthius Sávio Lobato. A Polícia Federal aguardava ontem que Pizzolato se entregasse, mas, aproveitando a dupla cidadania, ele disse que exerceu seu "legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento" no país europeu.

Anteontem, no feriado da Proclamação da República, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, expediu mandados de prisão para 12 condenados, entre eles o ex-diretor do BB. Apenas Pizzolato não se entregou. Ontem à tarde, a PF informou que o nome dele será lançado na lista de foragidos da Interpol, organização internacional de auxílio às polícias de diversos países.

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O ex-diretor do BB foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Sua fuga tem potencial para causar desgastes no governo federal. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, havia determinado ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, que coordenasse os trabalhos de cumprimento das ordens de prisão.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, Pizzolato teria deixado o País há cerca de 45 dias, por terra, atravessando a fronteira com o Paraguai e chegando a Pedro Juan Caballero. De lá, ele teria seguido para a Itália. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Wilson Tosta, Thaise Temoteo/colaborou Ricardo Brito)

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