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O cofundador do Google, Larry Page, investiu secretamente mais de US$ 100 milhões na construção de carros voadores, publicou a agência de notícias financeiras Bloomberg na quinta-feira (9).

Page apoiou a empresa Zee.Aero ao mesmo tempo em que se empenhou para manter em segredo o seu envolvimento, de acordo com a reportagem, que citou fontes próximas à startup de carros voadores lançada em 2010.

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"Baseada no coração de Silicon Valley, a Zee está desenvolvendo uma nova forma revolucionária de transporte", diz a empresa no seu site, que convida pessoas com habilidades de engenharia a se candidatarem a vagas de emprego. A Zee diz que está trabalhando na interseção da aerodinâmica, da fabricação avançada e da propulsão elétrica.

Como parte do esquema sigiloso, os funcionários da Zee.Aero se referem a Page como "GUS", uma abreviação de "Guy UpStairs", já que o cofundador do Google manteve por algum tempo uma sala privada no segundo andar das instalações da empresa, que tem cerca de 150 empregados, de acordo com a Bloomberg.

A agência também afirmou que Page estava apoiando uma segunda startup de carros voadores, Kitty Hawk, que começou a operar no ano passado com uma abordagem de design diferente. Nem a Zee.Aero nem a Alphabet responderam os pedidos da AFP para comentar o assunto.

A gigante americana da tecnologia Apple, que deseja reforçar sua presença na China, investiu US$ 1 bilhão no aplicativo chinês de reserva de táxis Didi Chuxing, número um do país e rival do americano Uber.

Este é o investimento individual mais importante que Didi já recebeu, o que torna o grupo californiano um de seus investidores estratégicos, indicou o conglomerado chinês que opera o aplicativo em um comunicado.

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O novo investimento coincide com um momento de notícias ruins para a Apple. Depois da queda nas vendas do iPhone no último semestre, na quinta-feira (12) a empresa perdeu o posto de número um em capitalização na bolsa em todo o planeta para a gigante da internet Alphabet, matriz do Google.

"O apoio da Apple nos dá um ânimo enorme", celebrou Cheng Wei, fundador e diretor da Didi. Ao mesmo tempo, o CEO da Apple, Tim Cook, declarou à agência oficial estatal de notícias chinesa que prevê muitas oportunidades para uma cooperação mais profunda entre os dois grupos.

A região chinesa - China continental, Macau, Hong Kong e Taiwan - representa o segundo maior mercado da Apple, atrás apenas dos Estados Unidos, mas a empresa viu a redução de sua participação no mercado de smartphones por conta dos concorrentes locais, entre eles Xiaomi e Huawei.

Ao entrar no capital do aplicativo Didi, a empresa americana se aproxima das duas grandes empresas de internet da China que respaldam o aplicativo - Tencent, operadora do serviço de mensagens WeChat, e Alibaba, número um do comércio online no país.

O Didi Chuxing afirma que domina 99% do mercado chinês de reservas de táxis online e mais de 85% do setor de reservas de veículos privados com motorista, com 300 milhões de usuários registrados.

No entanto, a empresa precisa lidar com o êxito do Uber, que chegou à China no início de 2014 e que alcançou quase 15% do mercado, com base em colossais investimentos, necessários para subsidiar os trajetos de seus clientes e aumentar, assim, sua base de usuários.

A estratégia tem um custo pesado - o Uber, que recebe principalmente apoio do Baidu, outro gigante chinês da internet, anunciou recentemente que perdia US$ 1 bilhão ao ano na China.

Para enfrentá-lo, o Didi arrecadou bilhões de dólares no ano passado. "Para a Apple, sem dúvida é um excelente negócio associar-se com um aplicativo que tem uma grande base de usuários e onde acontecem pagamentos com muita frequência", afirma o site de finanças Huxiu.

De fato, a Apple lançou em fevereiro na China o próprio serviço de pagamento, Apple Pay, mas encontra dificuldades para lutar com as plataformas de pagamento rivais do Alibaba, o Alipay, e Tencent, bem implementadas no país e que dominam o mercado.

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