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A Didi Chuxing, empresa dona da 99 no Brasil, anunciou o lançamento de uma tecnologia de realidade aumentada para facilitar o encontro de carros solicitados pela plataforma em locais muito grandes ou cheios. A tecnologia, que funciona como uma espécie de radar virtual, vai recriar ambientes como aeroportos e shoppings para que passageiros achem os motoristas mais rapidamente.

A realidade aumentada começará a ser testada nas ruas, e vai funcionar através do próprio aplicativo da DiDi. O serviço de navegação interativo construirá virtualmente, totalmente em 3D, determinados ambientes. Além de aeroportos e shoppings, grandes prédios e estações de trem também serão recriadas já num primeiro momento.

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Além disso, a empresa também anunciou um assistente de voz para motoristas. A inovação vai permitir que condutores acessem diversos serviços, incluindo pesquisa de conteúdo de áudio e vídeo, consulta de informações, ajuste de temperatura, comunicação com passageiros e locais de reabastecimento, por exemplo

A Didi Chuxing afirma que mais de 30 milhões de corridas diárias são realizadas em seu aplicativo, com mais de 30 milhões de motoristas cadastrados. Globalmente, a gigante chinesa integra uma rede de parceria com empresas como Grab, Lyft, Ola, Uber, Taxify e Careem, alcançando mais de 80% da população mundial e cobrindo mais de mil cidades.

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O serviço de transporte alternativo Uber desistiu de competir com seu maior rival na China, onde opera desde 2004. Ao invés de continuar batalhando contra o aplicativo Didi Chuxing, o Uber decidiu vender suas operações em uma operação de fusão. O negócio foi confirmado nesta segunda-feira (1º) em um post de Facebook pelo CEO Travis Kalanick.

A combinação das duas empresas, segundo estimativas de mercado, faz com que a Didi Chuxing suba seu valor de mercado para US$ 35 bilhões. O acordo também prevê que a companhia chinesa invista US $ 1 bilhão no Uber. Em troca de sua operação, o Uber receberá 5,89% dos ativos do grupo recém-incorporado.

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"Uber e Didi Chuxing estão investindo bilhões de dólares na China e ambas as empresas ainda têm de conseguir lucro por lá. Chegar a rentabilidade é a única maneira de construir um negócio sustentável que pode servir melhor os pilotos chineses, motoristas e cidades a longo prazo", disse o CEO do Uber, Travis Kalanick.

Desde o seu lançamento na China, há pouco mais de dois anos, o Uber se expandiu para mais de 60 cidades, realizando cerca de 40 milhões de viagens por semana. Apesar disso, o serviço americano tentou garantir espaço, sem sucesso, num mercado que já era dominado pelo aplicativo Didi Chuxing – empresa que recebeu atenção mundial depois de receber US$ 1 bilhão em investimentos da Apple.

O negócio anunciado pelo Uber poderia ser visto como uma simples desistência, mas seus investidores terão uma participação na empresa recém-formada pelos dois serviços. A expectativa é que o Uber agora seja capaz de conter as perdas maciças que tem sofrido na região. A Bloomberg relata que a empresa perdeu mais de US$ 2 bilhões na China desde o seu lançamento no país.

A gigante americana da tecnologia Apple, que deseja reforçar sua presença na China, investiu US$ 1 bilhão no aplicativo chinês de reserva de táxis Didi Chuxing, número um do país e rival do americano Uber.

Este é o investimento individual mais importante que Didi já recebeu, o que torna o grupo californiano um de seus investidores estratégicos, indicou o conglomerado chinês que opera o aplicativo em um comunicado.

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O novo investimento coincide com um momento de notícias ruins para a Apple. Depois da queda nas vendas do iPhone no último semestre, na quinta-feira (12) a empresa perdeu o posto de número um em capitalização na bolsa em todo o planeta para a gigante da internet Alphabet, matriz do Google.

"O apoio da Apple nos dá um ânimo enorme", celebrou Cheng Wei, fundador e diretor da Didi. Ao mesmo tempo, o CEO da Apple, Tim Cook, declarou à agência oficial estatal de notícias chinesa que prevê muitas oportunidades para uma cooperação mais profunda entre os dois grupos.

A região chinesa - China continental, Macau, Hong Kong e Taiwan - representa o segundo maior mercado da Apple, atrás apenas dos Estados Unidos, mas a empresa viu a redução de sua participação no mercado de smartphones por conta dos concorrentes locais, entre eles Xiaomi e Huawei.

Ao entrar no capital do aplicativo Didi, a empresa americana se aproxima das duas grandes empresas de internet da China que respaldam o aplicativo - Tencent, operadora do serviço de mensagens WeChat, e Alibaba, número um do comércio online no país.

O Didi Chuxing afirma que domina 99% do mercado chinês de reservas de táxis online e mais de 85% do setor de reservas de veículos privados com motorista, com 300 milhões de usuários registrados.

No entanto, a empresa precisa lidar com o êxito do Uber, que chegou à China no início de 2014 e que alcançou quase 15% do mercado, com base em colossais investimentos, necessários para subsidiar os trajetos de seus clientes e aumentar, assim, sua base de usuários.

A estratégia tem um custo pesado - o Uber, que recebe principalmente apoio do Baidu, outro gigante chinês da internet, anunciou recentemente que perdia US$ 1 bilhão ao ano na China.

Para enfrentá-lo, o Didi arrecadou bilhões de dólares no ano passado. "Para a Apple, sem dúvida é um excelente negócio associar-se com um aplicativo que tem uma grande base de usuários e onde acontecem pagamentos com muita frequência", afirma o site de finanças Huxiu.

De fato, a Apple lançou em fevereiro na China o próprio serviço de pagamento, Apple Pay, mas encontra dificuldades para lutar com as plataformas de pagamento rivais do Alibaba, o Alipay, e Tencent, bem implementadas no país e que dominam o mercado.

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