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Cinco pessoas, entre elas dois adultos e três crianças, ficaram feridas em Dublin, capital da Irlanda, na quinta-feira, 23, depois de serem alvos de um ataque com faca que, segundo a polícia irlandesa, não teve motivação terrorista. O suspeito foi preso pela polícia após ser detido por pedestres que passavam pelo local no momento da ocorrência, entre eles o entregador brasileiro Caio Benicio.

De acordo com a imprensa irlandesa, Caio, de 43 anos, estava passando de moto pelo local quando viu o ataque. Ele imediatamente desceu do veículo e acertou o agressor com seu capacete. "Nem tomei decisão, foi puro instinto e tudo acabou em segundos. Ele caiu no chão, eu não vi para onde foi a faca, e outras pessoas intervieram", disse ele ao jornal irlandês The Journal. O episódio ocorreu em frente a uma escola.

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Segundo a polícia, uma menina de cinco anos e a mulher, na casa dos 30, estão "gravemente" feridos. As outras duas crianças, um menino de 5 anos e uma menina de 6, sofreram ferimentos menos graves. O menino recebeu alta de um hospital. O suposto agressor, cuja identidade não foi revelada, também está no hospital com ferimentos de faca e está sendo interrogado para esclarecer os motivos da agressão.

"Eu também tenho dois filhos, então tive que fazer alguma coisa. Eu fiz o que qualquer um faria. As pessoas estavam lá, mas não puderam intervir porque ele estava armado, mas eu sabia que poderia usar meu capacete como arma", disse Caio ao jornal da Irlanda.

Segundo o The Journal, Benício se mudou para a Irlanda a trabalho depois que seu restaurante no Brasil pegou fogo. Seus filhos ainda permanecem no País.

Protestos violentos

Logo após o ataque, centenas de pessoas saíram às ruas para protestar, algumas armadas com barras de metal e cobrindo o rosto, e a manifestação foi marcada por diversos incidentes. Algumas pessoas exibiam cartazes que diziam "Irish Lives Matter" (as vidas dos irlandeses importam) e bandeiras do país. O ato foi realizado em um bairro com forte população de imigrantes.

Durante manifestações após ataque, veículos foram incendiados e lojas foram saqueadas. Pelo menos 34 pessoas foram presas após os protestos de extrema direita.

Houve confrontos com a tropa de choque quando alguns manifestantes soltaram foguetes e fogos de artifício, enquanto outros agarraram cadeiras e bancos do lado de fora de bares e restaurantes. Um carro da polícia foi incendiado. Pelo menos 34 pessoas foram presas.

Vitrines das lojas foram quebradas e uma loja foi saqueada. Todos os transportes públicos da cidade foram suspensos e muitas empresas orientaram os seus funcionários a trabalhar a partir de casa na sexta-feira, 24.

"Não toleraremos que um pequeno grupo use atos atrozes para semear a divisão", afirmou em um comunicado a ministra da Justiça, Helen McEntee, pedindo "calma" aos manifestantes. Os ataques contra a polícia deverão ser "condenados" e serão tratados "com severidade", acrescentou.

O delegado Drew Harris mencionou uma "facção de 'ultras' loucos, movidos por uma ideologia de extrema direita". "Os fatos ainda não estão claros" ressaltou, lamentando os "rumores" e "insinuações" que se propagaram "de forma mal intencionada".

"Irlandeses foram atacados por essa escória", disse um indivíduo envolvido na confusão. Em meio à multidão, alguns mencionaram o homicídio de uma jovem professora, cometido por um eslovaco, que foi condenado recentemente à prisão perpétua.

A rede social TikTok anunciou, nesta terça-feira (5), que começou a hospedar os dados dos seus usuários europeus na Irlanda, em uma tentativa de acalmar os receios das autoridades que desconfiam desta empresa de capital chinês.

Os reguladores de vários países temem que os dados sejam acessíveis aos funcionários das empresas nos escritórios na China ou entregues a entidades governamentais em Pequim.

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A plataforma, propriedade da empresa chinesa ByteDance, negou repetidamente que tenha um vínculo com o governo de Pequim, e garante que os dados dos seus usuários são armazenados de forma segura em Singapura e nos Estados Unidos.

O TikTok traçou um primeiro plano para hospedar localmente os dados dos usuários europeus em 2020 e publicou detalhes do projeto nas suas páginas na Internet, antes de confirmar a efetiva abertura de um destes centros.

"O nosso primeiro centro de dados em Dublin, na Irlanda, já está operacional e a migração dos dados dos usuários europeus para este centro já começou", disse a rede social em comunicado.

Além disso, a empresa informou que há dois centros adicionais em construção na Noruega e na Irlanda.

Essa transferência se prolongará até o final de 2024, disse a empresa, que se associou a uma companhia britânica de cibersegurança para garantir a proteção de dados, a NCC Group.

As medidas, que seguem as instruções impostas a esta rede social nos Estados Unidos, destinam-se a impedir que os funcionários da ByteDance, com sede na China, tenham acesso aos "dados protegidos" de usuários europeus, explicaram os executivos do TikTok em coletiva de imprensa por telefone.

Entre os dados protegidos há informações como a identidade jurídica dos usuários, seus endereços de e-mail, seus números de telefone e os endereços IP dos dispositivos usados para acessar a rede social.

- Proibições em vários países -

A empresa enfrenta restrições crescentes nos Estados Unidos e na Europa devido a temores de segurança. Vários governos e instituições proibiram o uso deste aplicativo de entretenimento nos telefones de trabalho dos seus funcionários.

O TikTok ganhou muita popularidade durante o confinamento da pandemia, especialmente entre o público jovem, e tem atualmente mais de um bilhão de usuários em todo o mundo e mais de 125 milhões na Europa.

Mas as questões começaram quando a ByteDance admitiu, em dezembro de 2022, que os seus funcionários tinham acessado os dados de dois jornalistas americanos durante uma acusação interna sobre vazamentos de informação corporativa.

As grandes empresas tecnológicas têm dificuldades com as regras da União Europeia, que restringem a transferência de informações pessoais dos usuários, por exemplo para os Estados Unidos, no caso dos gigantes do Vale do Silício.

A UE negociou em diversas ocasiões acordos de troca de dados com os Estados Unidos, mas estes foram bloqueados pelo Tribunal de Justiça do bloco.

Os magistrados do tribunal da UE apoiaram ativistas que afirmam que as empresas americanas são forçadas a entregar dados às agências de segurança nacional de Washington, o que viola os direitos à proteção de dados dos residentes do bloco.

Em preparação para a disputa da Copa do Mundo Feminina, a seleção irlandesa abandonou um amistoso com a Colômbia, nesta sexta-feira, após menos de 25 minutos de jogo. De acordo com a agência de notícias Associated Press, a Irlanda disse que o motivo da decisão foi a natureza "extremamente física" da partida.

A imprensa britânica informou que a jogadora irlandesa Denise O'Sullivan foi levada ao hospital com uma lesão na canela sofrida durante a partida. Além disso, duas jogadoras colombianas receberam cartões amarelos nos primeiros 19 minutos. O jogo foi realizado com portões fechados, em Brisbane, na Austrália, sede do Mundial ao lado da Nova Zelândia. Após abandonar a partida, a seleção irlandesa resolveu fazer um treinamento completo.

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Em comunicado, a Federação Colombiana de Futebol disse respeitar a decisão das adversárias, mas negou que sua seleção tenha tido qualquer comportamento antidesportivo. "Apesar de todos os processos das nossas equipes estarem enquadrados nas regras do jogo, competição saudável e Fair Play, entre outras, respeitamos a decisão da nossa equipa rival", diz o texto.

A Irlanda estreia na Copa do Mundo Feminina na próxima quinta-feira, a partir das 7 horas, horário de Brasília, em duelo com a anfitriã Austrália. A Colômbia, por sua vez, começa sua jornada na competição em duelo com a Coreia do Sul, no dia 24 de julho, segunda-feira.

O governo da Irlanda anunciou um programa que estimula pessoas a se mudarem para ilhas remotas do país. O projeto chamado “Nossas Ilhas” visa revitalizar cerca de 30 áreas afastadas e pouco povoadas da região, para isso, oferecerá 84.000 euros (cerca de R$ 440 mil) aos novos moradores.

Pessoas interessadas devem comprar ou já serem proprietárias dos imóveis construídos antes de 1993 e que estão vagos há pelo menos dois anos. Caso elas respeitem os requisitos do programa, poderão se inscrever na seleção que será aberta no próximo dia 1 de julho. 

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Entre os locais está a ilha de Arranmore, por onde imponentes penhascos de 45 metros dominam a paisagem. Assim como também, a Ilha de Clare, ao largo da costa do condado de Mayo, conhecida por suas praias de areia e trilhas de aventura.

O intuito do governo irlandês para os próximos 10 anos é de criar comunidades prósperas que consigam se manter por gerações, diversificando a economia local, e tornando a região mais atraente para trabalhadores remotos que buscam oportunidades de carreira. 

Vale ressaltar que o dinheiro recebido só pode ser usado em trabalhos de construção, para melhorias estruturais e reformas. 

Projetos semelhantes já são conhecidos no continente europeu. Cidades e regiões por toda a Itália também oferecem promessas de dinheiro. Porém devido ao valor, o programa "Nossas Ilhas" certamente é um dos mais generosos.

O Reino Unido e a Irlanda oficializaram nesta quarta-feira uma candidatura conjunta para sediar a Eurocopa de 2028 e apresentaram os estádios que pretendem utilizar para receber os jogos caso vençam a disputa. A Uefa também recebeu uma proposta da Federação Turca de Futebol, outra interessada em ter seu país como sede do torneio de seleções europeias.

O Reino Unido propõe o uso de estádios ao longo de todo seu território. Sem o Old Trafford, do United, e o Anfield, do Liverpool, na lista, os estádios escolhidos na Inglaterra foram o Estádio de Wembley, o Tottenham Hotspur Stadium, o Etihad Stadium (City), o St. James Park (Newcastle), o Villa Park (Aston Villa) e o novo estádio do Everton, ainda em construção.

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Os outros países britânicos entraram na disputa apenas com um estádio cada. O Principality Stadium, em Cardiff, foi eleito para representar o País de Gales, e o Hampden Park, em Glasgow, foi o escolhido pela Escócia, enquanto Casement Park, em Belfast, representa a Irlanda do Norte. Já a Irlanda, que não faz parte do Reino Unido, mas se juntou à candidatura, ofereceu o Aviva Stadium, em Dublin.

Em um comunicado, os países defenderam que a sede conjunta "levaria o torneio a novos patamares, com campos de futebol mundialmente famosos e de alta capacidade, além de novos locais de última geração que fornecerão a plataforma para a maior e mais comercialmente bem-sucedido Eurocopa de todos os tempos. Somos anfitriões de baixo risco e alta recompensa."

Concorrente de Reino Unido e Irlanda na corrida para ser sede da Eurocopa de 2028, a Turquia também formalizou a intenção de sediar a edição de 2032 do torneio. Em sua segunda proposta, os turcos terão a concorrência da Federação Italiana de Futebol, que já oficializou a candidatura da Itália.

O Ministério da Educação abriu 30 vagas para o Programa De Desenvolvimento De Profissionais Da Educação Básica Na Irlanda, uma iniciativa que tem como objetivo selecionar educadores que atuem na rede pública para realizarem um curso de pós-graduação (lato sensu) em liderança e gestão educacional oferecido pelo Mary Immaculate College (MIC), na cidade de Limerick, Irlanda.  

A formação será composta por atividades intensivas de aprimoramento da língua inglesa e da redação acadêmica, além da programação voltada à temática de liderança e gestão educacional. O curso de inglês virtual terá uma duração total de 8 semanas, com início a partir de março de 2023. No fim, os participantes que cumprirem a carga horária e cumprirem todas as atividades receberão um certificado de participação.  

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Para participar, é necessário possuir vínculo efetivo com a rede pública e não estar cumprindo estágio obrigatório; exercer a função de docente, coordenador, supervisor ou gestor; possuir diploma de nível superior, preferencialmente licenciatura; possuir currículo cadastrado na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), dentre outros requisitos.  

Os interessados podem acessar o site, preencher o formulário e anexar a documentação exigida no edital até o dia 20 de janeiro. O processo seletivo será realizado por meio de análise técnica e documental, análise de mérito e o curso intensivo de aperfeiçoamento da língua inglesa e teste de nivelamento. 

A pós-graduação na Irlanda acontecerá entre agosto de 2023 e maio de 2024. Os selecionados serão contemplados com passagens aéreas, auxílio instalação, ajuda de custo, seguro saúde, deslocamento, hospedagem, almoço e coffee break, taxas escolas e materiais didáticos.

Uma jovem mineira de 28 anos foi assassinada na cidade de Cork, na Irlanda, no último domingo (1º), supostamente pelo seu ex-namorado Miller Pacheco, de 29 anos, que foi detido um dia depois das celebrações de Ano Novo.

Natural de Formiga, em Minas Gerais, Bruna Fonseca morava há quatro meses no país europeu e foi encontrada morta com sinais de espancamento e estrangulamento no apartamento em que morava em Liberty Street, no centro da cidade.

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A jovem, formada em biblioteconomia pelo Unifor-MG, havia se mudado para a Irlanda em setembro e trabalhava com serviços de limpeza em um hospital universitário, enquanto o principal suspeito do crime teria ido em novembro do ano passado, segundo a imprensa internacional.

O canal irlandês RTE relatou que Fonseca foi vista em uma festa de Réveillon em um pub nas últimas horas do dia 31 de dezembro, assim como Pacheco. Logo depois, ele teria deixado o local e entrado em contato com a ex-namorada para dizer que estava passando mal. A hipótese é que, depois que saiu para ajudá-lo, ela foi estrangulada por ele.

De acordo com as autoridades irlandesas, citadas pela imprensa local, a polícia foi acionada para atender uma ocorrência de perturbação em um imóvel no centro da cidade, por volta das 6h30 (horário local). Após chegar no flat, os agentes encontraram Fonseca desacordada e tentaram reanimá-la, mas sem sucesso.

Pacheco foi detido na manhã da última segunda-feira sob a acusação de assassinato. Segundo a RTE, ele será apresentado à Justiça novamente no próximo dia 9 de janeiro, tendo em vista que, na primeira audiência preliminar, ficou calado.

A família da brasileira abriu uma vaquinha online para arrecadar dinheiro para transportar o corpo de Fonseca para o Brasil. A iniciativa na plataforma Go Fund Me pede 30 mil euros (o equivalente a R$ 171 mil) para o traslado. Até agora, foram arrecadados cerca de R$ 34 mil.

O jornal irlandês "Irish Examiner" revelou ainda que uma vigília está marcada para o próximo domingo (8) em homenagem à brasileira.

Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Dublin, disse que está à disposição para prestar assistência aos familiares da vítima.

Da Ansa

Pelo menos nove pessoas morreram na explosão de um posto de combustível em um vilarejo no noroeste da Irlanda, onde a busca por possíveis vítimas continua neste sábado (8).

A polícia anunciou no início da tarde que o número de pessoas mortas havia aumentado de sete para nove. "A busca por outras vítimas continua", acrescentou.

Oito pessoas foram hospitalizadas.

A polícia, no entanto, não deu uma explicação sobre a origem da explosão, que ocorreu na tarde de sexta-feira em Creeslough.

Uma fotografia aérea tirada após a deflagração mostra o posto destruído após a explosão. Dois imóveis residenciais de dois andares vizinhos desmoronaram.

Um morador do bairro, Kieran Gallagher, cuja casa fica a cerca de 150 metros do local, disse que a explosão o fez pensar em uma 'bomba': "Eu estava em casa quando ouvi uma explosão. (...) Foi como uma bomba", disse à BBC.

Os serviços de emergência trabalharam durante toda a noite. Os escombros continuavam a ser recolhidos neste sábado.

A polícia, os bombeiros, ambulâncias e serviços de guarda costeira irlandeses, o serviço de ambulância aérea da Irlanda do Norte e uma equipe de especialistas da província britânica trabalham no local.

O Hospital Universitário de Letterkenny, a 24 quilômetros do posto de combustível, foi colocado em situação de emergência e disse em comunicado que estava tratando "múltiplos feridos".

- Estragos e escombros -

Em um comunicado, o primeiro-ministro irlandês, Micheal Martin, disse que seus "pensamentos e orações estão com aqueles que perderam suas vidas e aqueles que foram feridos nesta explosão devastadora".

"Os moradores da ilha serão atingidos com a mesma sensação de choque e devastação que o povo de Creeslough com esta trágica perda de vidas", disse ele, agradecendo aos membros dos serviços de emergência que trabalharam "a noite toda em circunstâncias extremamente traumáticas".

O ministro da Agricultura, Charlie McConalogue, que é um político eleito da região atingida pela explosão, comparou as cenas de devastação com as do conflito da Irlanda do Norte na segunda metade do século XX.

"As cenas do evento lembram imagens dos +Troubles+ anos atrás, em termos de estragos e escombros".

Durante três décadas, o conflito na Irlanda do Norte opôs nacionalistas, principalmente católicos, a favor da reunificação da ilha da Irlanda, e unionistas, principalmente protestantes, defensores da manutenção da província sob a coroa britânica.

Este conflito matou cerca de 3.500 pessoas.

Creelough, que fica a cerca de cinquenta quilômetros da fronteira com a Irlanda do Norte, tem cerca de 400 habitantes.

"Nossos pensamentos e orações estão com as famílias e amigos dos que morreram, dos feridos e de toda a comunidade de Creeslough", tuitou a Applegreen, proprietária do posto de gasolina atingido.

Uma tragédia aconteceu em um torneio de hipismo no último sábado (3). Jack de Bromhead, de apenas 13 anos, morreu após um acidente na prova do Glenbeigh Racing Festival, em County Kerry, na Irlanda.

Filho de um proeminente treinador de cavalos para a caça, Henry de Bromhead, acredita-se que o jovem tenha morrido após cair de sua montaria. Segundo a imprensa local, o resgate foi acionado imediatamente após o incidente. Mesmo assim, Jack morreu no local, conforme informou o serviço que fez o atendimento.

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Após o jovem ter sua morte confirmada, o restante do fim de semana do evento foi cancelado, por volta de 13h20 (horário de Brasília). O Festival de Glenbeigh é famoso por receber jóqueis que estão começando no hipismo, como era o caso de Jack.

Henry e sua mulher, Heather, lamentaram o falecimento de seu filho. "Ele foi um filho incrível e dizia que nos amava todos dias. Tinha um coração transbordante de lealdade, empatia, paciência e coragem", afirmaram. Ele deixa sua irmã gêmea Mia e uma caçula, Georgia. "Ele sempre as protegeu, sendo leal e gentil."

Além de sua família, a comunidade de hipismo prestou homenagens ao jovem. Jonjo O'Neill, um dos maiores treinadores do esporte, se manifestou nas redes sociais. "Notícia absolutamente trágica sobre Jack de Bromhead. Meu coração se parte por sua família. Simplesmente não há palavras (para descrever a situação). Enviando todos os nossos pensamentos e orações para sua família e amigos", afirmou.

O falecimento do jovem chocou a organização, atletas e público presentes no evento esportivo. "O Festival de Glenbeigh acontece há mais de 100 anos e esta é a primeira vez que uma tragédia desse nível acontece", ressaltou Michael Cahill, conselheiro do condado.

Um carregamento com 47.520 ampolas do medicamento anestésico Atracúrio, que integra o chamado kit intubação, usado no tratamento de pacientes com Covid-19, chegou ao Brasil nesta segunda-feira (29). O desembarque foi feito no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. 

O material foi doado pelo governo da Irlanda, depois de uma ação coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, pelo Ministério da Saúde e pela embaixada do Brasil na Irlanda. 

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Segundo informações do Ministério da Saúde, já foram distribuídos 14,2 milhões de unidades de medicamentos hospitalares, incluindo os utilizados para intubação.

O Ministério da Saúde da Irlanda foi alvo de um ataque cibernético semelhante ao que forçou na sexta-feira a paralisação do serviço público de saúde do país, disse o governo irlandês neste domingo (16).

"O Centro Nacional de Segurança Cibernética (NCSC) detectou na quinta-feira uma tentativa de ciberataque contra o Ministério da Saúde", que suspendeu parcialmente seu sistema digital "como medida de precaução", informou o governo em um comunicado.

"Esta tentativa de ataque continua a ser investigada, mas parece que se trata de um ataque 'ramsomware' similar ao que afetou" o serviço de saúde pública, o HSE Ireland, acrescentou.

Após esse ataque, que chamou de "operação criminosa internacional", o serviço de saúde suspendeu completamente seus sistemas na sexta-feira. Os hospitais tiveram que cancelar suas consultas não urgentes, mas a campanha de vacinação contra a covid-19 não foi interrompida.

Os ataques de ransomware explodiram nos últimos anos. Esse tipo de programa malicioso explora brechas de segurança de uma empresa ou de um indivíduo para criptografar e bloquear seus sistemas e exigir o pagamento de um resgate para desbloqueá-los.

Na quarta-feira, o ministro de Relações Exteriores britânico Dominic Raab defendeu o lançamento de uma coalizão internacional para responder à crescente ameaça de atores estatais e grupos criminosos que realizam ataques cibernéticos contra democracias, apontando para Rússia, China, Irã e Coréia do Norte.

O serviço público de saúde da Irlanda, o HSE Ireland, anunciou nesta sexta-feira (14) que foi obrigado a paralisar seu sistema devido a um ciberataque com um "ransomware", programa de roubo de dados.

"Aconteceu um ataque importante de ransomware contra os sistemas de informática do HSE", anunciou o organismo no Twitter.

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"Por precaução decidimos suspender todos os nossos sistemas para protegê-los deste ataque e para avaliar de maneira detalhada a situação com nossos sócios na área de segurança", completou o HSE Ireland.

O ciberataque contra o HSE utilizou um software malicioso semelhante ao que atacou a Colonial Pipeline, operadora de um enorme oleoduto nos Estados Unidos que reiniciou todo seu sistema na quinta-feira à noite depois de ter sido paralisado no último fim de semana. O ataque foi executado pelo grupo criminoso DarkSide, informou o FBI.

A saúde pública irlandesa enfrenta "um problema bastante grave", afirmou o diretor geral do HSE, Paul Reid, ao canal estatal RTE. "Tomamos a medida de precaução de apagar muitos de nossos sistemas chave para protegê-los", reiterou. Ele explicou que o ataque foi concentrado no acesso aos dados armazenados nos servidores centrais.

O HSE pediu desculpas pelos problemas provocados a seus pacientes e afirmou que a vacinação não será afetada, "seguindo adiante como estava previsto".

A vacinação contra a Covid-19 está aberta para pessoas com mais de 50 anos na Irlanda, onde a doença matou 4.937 pessoas, segundo os dados oficiais.

A maternidade Rotunda de Dublin anunciou o cancelamento de todas as consultas, com exceção para as mulheres grávidas de 36 semanas ou mais.

Fergal Malone, diretor da unidade, explicou que o "problema envolve os computadores que se conectam aos históricos eletrônicos de saúde".

John Le Carré, o mestre britânico dos romances de espionagem profundamente contrário ao Brexit, adotou a nacionalidade irlandesa pouco antes de sua morte, em dezembro passado - revelou um de seus amigos nesta quinta-feira (1º).

"John Le Carré, cronista dos ingleses, morreu sendo irlandês", escreveu seu amigo, o escritor Philippe Sands, em artigo publicado pelo jornal The Times.

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Sands conta que um dos filhos do romancista, Nick, fez-lhe essa revelação enquanto preparava um programa de rádio sobre John Le Carré.

Depois de se dar conta de que tinha origens irlandesas, o escritor, cujo nome verdadeiro era David Cornwell, viajou para o sul da Irlanda.

"Foi para Cork, de onde sua avó era, e foi recebido pela arquivista da cidade em um lugar muito pequeno", que lhe "disse 'bem-vindo ao lar'", relatou seu filho a Sands.

Esta visita lhe causou um "transtorno emocional", assegura o amigo, acrescentando que, "quando morreu, já era cidadão irlandês".

Segundo Nick, "uma das últimas fotos" que ele tem de seu pai o mostra "sentado, enrolado em uma bandeira irlandesa, sorrindo".

John Le Carré faleceu em dezembro, aos 89 anos. Escreveu 25 romances e um volume de memórias, "O túnel de pombos" (2016). Vendeu, no total, mais de 70 milhões de livros no mundo inteiro.

Para sua obra literária, inspirou-se em sua carreira anterior como agente secreto, arruinada por uma agente dupla britânica que revelou sua identidade e a de muitos de seus compatriotas à KGB soviética.

Em seu último romance, "Agente em campo" ("Agent Running In The Field", 2019), este eurófilo retrata o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, como um "porco ignorante" e classifica o Brexit de "loucura".

A Irlanda estenderá seu terceiro confinamento para combater a disseminação da Covid-19 até 5 de abril, porém, abrirá as escolas em 1º de março, anunciou o primeiro-ministro irlandês, Micheál Martin nesta terça-feira (23).

Depois de conseguir conter a pandemia durante meses, esse país de cinco milhões de habitantes viveu um aumento explosivo de casos a partir de dezembro, principalmente devido à variante britânica, que agora "representa até 90% das novas infecções" no país, segundo Martin.

O governo irlandês ordenou no final de dezembro sua terceira quarentena e o fechamento de comércios não essenciais. As pessoas deverão ficar em casa pelo menos até 5 de abril, indicou nesta terça.

No entanto, as escolas, fechadas em janeiro, abrirão de forma parcial a partir de 1º de março, permitindo que 320 mil crianças voltem às salas de aula.

A Irlanda registrou 4.181 mortes por covid-19 desde o início da pandemia, mas 45% delas ocorreram em 2021.

Cerca de 350 mil doses da vacina contra o coronavírus foram administradas no país, cujo primeiro-ministro prometeu que mais de 80% dos adultos receberão pelo menos uma dose até o início do verão (inverno no Brasil).

A Irlanda deve estender seu bloqueio até abril, afirmou o primeiro-ministro, Micheál Martin. "Certamente, esperamos uma continuação dos altos níveis de restrições até o período da Páscoa", programada para 4 de abril, disse Martin.

Segundo o primeiro-ministro, o plano exato que determina a extensão do bloqueio "continua a ser determinado pelo governo", mas a reabertura de escolas e projetos de construção é "uma prioridade".

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No início de janeiro, o País teve a maior taxa per capita de infecção do mundo, de acordo com dados da Universidade de Oxford, e mais de 40% do total de mortes por vírus ocorreram nas primeiras seis semanas de 2021. Segundo os últimos dados oficiais, 3.794 pessoas morreram por Covid-19 na Irlanda.

Em meio a uma terceira onda incessante de coronavírus, a Irlanda passou, em questão de semanas, de um dos países mais eficazes na luta contra o coronavírus para o de maior taxa de transmissão do mundo.

Este pequeno país de cinco milhões de habitantes registrou apenas 2.397 mortes por Covid-19 e a forma como enfrentou as duas primeiras ondas da pandemia foi bastante elogiada.

Em dezembro, apresentava a menor taxa de incidência da União Europeia, sendo o primeiro país europeu a introduzir um segundo confinamento.

Mas passou a ocupar o primeiro lugar, à frente da República Tcheca e da Eslovênia, com 1.288 novos casos confirmados por milhão de habitantes na segunda-feira, segundo cálculos da Universidade de Oxford considerando uma média de sete dias.

De acordo com estatísticas oficiais, a Irlanda registrou pouco mais de 93.000 casos de coronavírus até 1º de janeiro, um número que já ultrapassou 155.000 (3.086 apenas na terça-feira).

Na terça, a Suíça anunciou uma quarentena para viajantes da Irlanda, enquanto o diretor de emergências de saúde da OMS, Michael Ryan, reconheceu que o país enfrenta "um dos maiores aumentos no número de casos" no mundo.

Segundo o serviço de saúde irlandês, os hospitais estão à beira do colapso com 1.700 infectados, quase o dobro do número registrado no pico da primeira onda.

Para combater este “tsunami” de infecções, nas palavras do primeiro-ministro Micheal Martin, a Irlanda lançou um terceiro confinamento após o Natal, com o fechamento de escolas, lojas, bares, restaurantes e hotéis.

A menos que estejam em uma tarefa "absolutamente essencial", as pessoas "não têm motivo para estar longe de casa", disse o chefe do governo.

- "Natal de verdade" -

Algumas semanas antes, a Irlanda havia sido um dos países que mais flexibilizou as restrições aos feriados de final de ano.

Bares, academias, salões de beleza e demais estabelecimentos "não essenciais" abriram em dezembro.

Segundo a mídia local, o relaxamento foi decidido contra as recomendações da equipe de cientistas que assessora o governo.

Assim, até três famílias diferentes puderam se reunir para que as pessoas pudessem ter um "Natal de verdade", nas palavras de Martin.

De acordo com um dos principais médicos do país, Tony Holohan, antes do Natal foi observado um nível de interação social comparável ao que existia antes da pandemia, o que favoreceu a disseminação do vírus.

Na Irlanda, também foram detectados muitos casos da variante do coronavírus descoberta no Reino Unido, até 70% mais contagiosa, segundo as autoridades de saúde britânicas.

Na primeira semana do ano, a nova variante representou 45% das amostras analisadas na Irlanda, segundo as autoridades deste país.

Na tentativa de conter a propagação, a República da Irlanda suspendeu os voos do Reino Unido até 9 de janeiro e exige um teste negativo de covid na chegada, medida que será implementada em todos os países a partir de sábado.

No entanto, alguns meios de comunicação destacaram o papel que a fronteira com a província britânica da Irlanda do Norte pode ter desempenhado contra seus esforços para impedir a disseminação da nova variante britânica.

Sob os termos do acordo de paz de 1998 para encerrar três décadas de combates sangrentos entre republicanos católicos e sindicalistas protestantes, a fronteira de quase 500 km permanece aberta.

Martin disse na segunda-feira que é "muito difícil" fechar essa fronteira e "muito simplista" culpar uma única região pela rápida disseminação do vírus.

O aplicativo de vídeos TikTok, ameaçado de proibição nos Estados Unidos, anunciou nesta quinta-feira a abertura em breve na Irlanda de seu primeiro centro de processamento de dados na Europa destinado a seus usuários no continente.

O TikTok, que pertenceu à empresa chinesa ByteDance, investirá 420 milhões de euros (510 milhões de dólares) no centro, que deve entrar em operação no início de 2022, segundo um comunicado.

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Atualmente, os dados dos usuários estão armazenados nos Estados Unidos e Singapura.

O anúncio acontece no momento em que o aplicativo, muito popular entre os jovens, está no centro das tensões econômicas e diplomáticas entre China e Estados Unidos.

O presidente Donald Trump pressiona a ByteDance para que venda o TikTok até meados de setembro a Microsoft ou outra empresa americana, sob a ameaça de não operar mais nos Estados Unidos.

Washington acusa o TikTok de ser utilizado pelos serviços de inteligência chineses para objetivos de vigilância.

A plataforma sempre negou compartilhar dados com as autoridades chinesas e destaca que os centros de processamento do material ficam fora da China.

Os pubs da Irlanda foram autorizados a reabrir as portas nesta segunda-feira (29), após 15 semanas de fechamento devido à pandemia de coronavírus. Os pubs que servem comida, assim como os restaurantes e os hotéis, estão autorizados a retomar as atividades.

A Irlanda, que entra nesta segunda-feira (29) na penúltima etapa do plano de fim do confinamento, suspendeu todas as restrições de deslocamentos dentro do país. Igrejas, salões de beleza, cinemas e museus podem reabrir as portas. Além disso, reuniões estão autorizadas com até 50 pessoas em locais fechados e 200 em áreas abertas.

Mas será difícil encontrar o ambiente festivo que normalmente impera nos pubs: com as medidas de distanciamento social, os clientes terão que permanecer sentados e não poderão ficar por mais de 1h45 nos estabelecimentos.

Os 7.000 pubs irlandeses fecharam na véspera da festa de São Patrício, duas semanas antes do confinamento decretado em 28 de março.

As organizações do setor calculam que quase 2.000 estabelecimentos devem reabrir nesta segunda-feira. Os demais aguardarão a fase final final do desconfinamento, em 20 de julho.

A Irlanda registrou até o momento 1.735 mortes provocadas pela Covid-19.

Mais de quatro meses após as eleições legislativas na Irlanda, os deputados designaram, neste sábado (27), o líder do partido de centro Fianna Fail, Micheal Martin, como o novo primeiro-ministro.

A nomeação acontece um dia depois da votação por parte dos membros dos partidos centristas Fine Gael e Fianna Fail, bem como dos Verdes, a favor de uma coalizão governamental.

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As eleições legislativas de fevereiro foram marcadas pelo avanço histórico do Sinn Fein, uma antiga vitrine política para o IRA, um grupo paramilitar contrário à presença britânica na Irlanda do Norte.

Isso abalou a cena política do país, onde as duas legendas de centro compartilham o poder há um século.

Após a votação dos deputados neste sábado, organizada de maneira incomum em um centro de conferências de Dublin para respeitar as medidas de distanciamento social pelo novo coronavírus, Martin irá a Aras an Uachtarain, residência do presidente irlandês, Michael Higgins. Será, então, nomeado oficialmente primeiro-ministro, ou "Taoiseach".

Martin declarou após sua eleição que a gestão da atual crise de saúde será sua prioridade nos próximos meses.

Um total de "2.278 pessoas perderam a vida nesta ilha", declarou o novo Taoiseach.

"A luta contra o vírus não acabou. Devemos continuar a conter a propagação. Devemos estar prontos para enfrentar qualquer nova onda", completou.

Enquanto no Brasil muitos cidadãos estão a dois meses esperando a aprovação do auxílio emergencial de R$ 600, o brasileiro Rodrigo Ternevoy, que atualmente mora na Irlanda, vive uma situação bem diferente. Sem poder trabalhar, o ator recebe cerca de 2 mil reais por semana para sobreviver durante a pandemia.

Este valor é pago para todos os cidadãos do país, totalizando cerca de  R$ 8 mil por mês para cada pessoa afetada pela pandemia da Covid-19. Apesar do custo de vida alto que o país oferece, Rodrigo afirma que o valor pago pelo governo irlandês é mais do que o suficiente para se manter.

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"Se você tem um financiamento para pagar, 325 euros talvez fique apertado. Mas a sua mulher também recebe o auxílio, o seu filho mais velho... É uma ajuda muito bem-vinda", disse o ator em entrevista para o Notícias na TV.

Na Irlanda é necessário apenas que o solicitante envie um formulário com o pedido. "Enviei o formulário na segunda-feira, e o dinheiro caiu na minha conta no dia seguinte", comentou o ator.

A Irlanda já ter conseguido controlar a doença, mas conta com cerca de 24 mil casos confirmados e 1.571 mortes. O país está em isolamento social e ainda não se tem certeza quando será o retorno das atividades.

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