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Durante sessão desta terça-feira (15) da Comissão Parlamentar de inquérito (CPI) do MST, o relator, o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), perguntou ao fundador, e principal liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, João Pedro Stédile, se na China existe algum grupo parecido com o MST do Brasil.

A pergunta feita pelo ex-ministro do Meio Ambiente da gestão Bolsonaro (PL) relembra a viagem de Stédile com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a China em abril deste ano, após tensões provocadas pelas invasões feitas pelo MST dias antes da viagem. Na época, a presença de Stédile na comitiva presidencial foi vista como uma polêmica pela oposição.

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Rebatendo a pergunta do bolsonarista, o líder do movimento disse que não existe grupos parecidos com o MST no país asiático, pois em 1949 foi feita uma reforma agrária na China.

“Vocês que querem tanto derrotar o MST, a fórmula é simples: façam reforma agrária que no outro dia desaparece o MST. Na China, eles fizeram uma reforma agrária em 1949 a 1952. Foi muito drástico, eles distribuíram terra para todo mundo, e hoje a média das terras lá na China é 0,7 hectares por família”, respondeu Stédile.

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O economista João Pedro Stedile, fundador e dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), criticou o agronegócio brasileiro depois que deputado Ricardo Salles (PL-SP), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, saiu em defesa do modelo de produção, nesta terça-feira (15).

Antes mesmo de ser ministro do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro (PL), Salles advogou a exploração da Amazônia seguindo princípios "capitalistas". Ele sustenta a regularização de áreas previamente invadidas, inclusive na região amazônica, visando favorecer o agronegócio, a mineração ilegal, garimpo e a invasão de territórios indígenas.

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Em maio de 2020, Ricardo Salles proferiu uma das suas declarações mais notáveis em relação ao meio ambiente: que o governo "passasse a boiada" em normas que desmontassem o sistema de proteção ambiental brasileiro.

"Eu gostaria de ouvir a sua opinião sobre o agro. Se o agro presta do ponto de vista de receitas ao país, desenvolvido, tecnologia, emprego, todos esses indicadores ao país. Se o senhor entende que esses país são suficientemente relevantes para reconhecer que o agronegócio cumpre um papel relevante no país", disse Salles na CPI.

Em resposta, Stedile reconheceu que o agronegócio produz muita riqueza, mas que não distribui equitativamente entre a população.

"No Mato Grosso, que é o paraíso do agronegócio, se a riqueza fosse distribuída para toda a população, haveria uma renda de R$ 54 mil por pessoa. O Mato Grosso seria o país mais desenvolvimento do mundo. Mas para onde vai a riqueza? Vai para multinacional e banco", afirmou Stedile.

"São grandes propriedades, usam as técnicas mais avançadas e agrotóxico, e produzem muita riqueza, mas produzem commodities para exportação, portanto repete o modelo agroexportador colonial, que não necessariamente representa distribuição de riqueza para a nossa sociedade."

Stedile ainda afirmou que tais "grandes propriedades" não são as mesmas que sofrem com a ausência de infraestrutura e apoio estatal. Ele citou uma pesquisa feita pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), encomendada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que aponta para falta de estrutura em 61% das fazendas para armazenar a produção de grãos do país.

"Perguntaram a eles [fazendeiros] quais são os principais problemas. Primeiro, preço dos insumos que as multinacionais vendem para nós, porque nós não temos controle nenhum. Segundo, nós não encontramos mais mão de obra para explorar. E terceiro, as mudanças climáticas estão afetando a produtividade da nossa agricultura. São fazendeiros espertos. Estão se dando conta do problema", afirmou Stedile.

"O latifúndio não se interessa em produzir. Ele quer apropriar os bens da natureza para acumular a riqueza. Então ele se apropria de terra pública, madeira, minérios, água, biodiversidade e acumula riqueza. Mas qual é o benefício para a sociedade desse modelo? Nenhum. Qual é a contradição deles? Não têm futuro. A sociedade não aceita mais o latifúndio como forma de explorar a natureza."

Por Caroline Oliveira, para o Brasil de Fato

Acontece nesta terça-feira (15) o depoimento que deve marcar o momento mais importante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as atividades do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O economista João Pedro Stedile, fundador e dirigente nacional do Movimento. 

Após quase três meses de atuação, a comissão, que teve a primeira sessão em 23 de maio deste ano, recebe Stedile na condição de convocado. Isso significa que ele não teve a opção de se recusar a depor (o que acontece com quem é incluído na lista de depoentes como testemunha). 

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"Estou indo sem nenhuma preocupação, falarei apenas o que sei, estou tranquilo e sereno para defender os interesses da reforma agrária e do povo brasileiro. Eu tenho muito orgulho disso, defendemos o interesse do povo há quarenta anos. Nós não temos nada a perder", disse Stedile, em entrevista ao Brasil de Fato.

 

Composta majoritariamente por parlamentares de direita e extrema direita, ligados ao bolsonarismo e ao agronegócio, a CPI tem tentado tirar o foco de temas como as investigações sobre pessoas envolvidas nos atos golpistas de 8 de janeiro e dos casos de corrupção de pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nos últimos dias, parlamentares integrantes da comissão estiveram em Alagoas e Goiás para diligências que mostraram como tem sido a atuação do colegiado desde o início. No estado nordestino, o grupo visitou acampamento fora da rota e impediu a imprensa de acompanhar. Em Goiás, parlamentares invadiram a privacidade de pessoas acampadas e sequer se dignaram a ouvi-las.

"A bancada de extrema direita, que não representa sequer os interesses da bancada ruralista, transformou a CPI num circo, com todo tipo de estripulias, para colocar agressões em suas redes sociais, que não furaram nem mesmo a bolha da extrema direita. Nos surpreendeu positivamente que a imprensa burguesa, ou imprensa corporativa, se comportou com honestidade e denunciou esse maniqueísmo e manipulação que os deputados de direita fizeram", resumiu Stedile.

Assista abaixo, o depoimento do líder do MST:

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Da Redação do Brasil de Fato

Enquanto os brasileiros sofrem para sobreviver em meio à crise econômica, estimulada pela pandemia, em 2020, a Camil Alimentos - uma das maiores do setor da América Latina- aumentou o lucro líquido em 93,1%, comparado a 2019. O líder nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), João Pedro Stédile, lembrou a disparada do preço do arroz no ano passado e fez duras críticas sobre os resultados da empresa.

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O aumento de 93,1% representa lucro líquido de R$ 462,7 milhões no ano fiscal de 2020 - entre março de 2020 e fevereiro de 2021. O mesmo período anterior identificou lucro líquido de R$ 239,6 milhões. Já o lucro por ação atingiu R$ 1,25.

No ano passado, a receita líquida da Camil alimentos foi de R$ 7,466 bilhões. Um aumento de 38,4% se comparado aos R$ 5,396 bilhões atingidos em 2019.

O Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda) foi de R$ 787 milhões. O que apresenta o aumento de 78,2% em comparação aos R$ 441,7 milhões de 2019, com margem de 10,5% (+2,4 pontos porcentuais).

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João Pedro Stédile classificou, nesta quarta-feira, 8, de "golpismo burro" o movimento da oposição por nova eleição presidencial, defendeu mudanças imediatas na política econômica da presidente Dilma Rousseff e pediu ampla reforma ministerial.

"É um golpismo burro de setores conservadores do PSDB e do DEM, eles deveriam ter vergonha. Levamos 20 anos para reconquistar a democracia. Gostemos ou não, temos que respeitar os resultados eleitorais, seja nos Estados, quando a direita ganha, seja em nível federal. O mandato da Dilma é irrevogável", afirmou ele, que disse duvidar que a tese de nova eleição vá adiante. Stédile participa do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, que reúne 1.500 pessoas de 40 países em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Nesta quinta-feira, 9, o encerramento terá a presença do papa Francisco, em viagem pelo continente.

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Para Stédile, "a classe dominante brasileira, a que detém o poder econômico não concorda, com o golpismo, porque eles sabem que seria jogar o País em uma aventura".

"O que precisamos é de uma reforma política profunda, que mude o jeito de fazer política e acabe com o financiamento privado, base de toda a corrupção. Enquanto permanecer esse sistema, teremos muitas Lava Jatos", afirmou, em referência à operação da Polícia Federal que investiga esquema na Petrobras. "Eles preferem jogar a podridão que criaram para debaixo do tapete, sonhando em derrubar Dilma, em vez de corrigir os erros do sistema. A burguesia econômica não vai entrar nesta aventura."

O líder do MST disse que se Dilma insistir na política econômica atual, corre o risco de agravar o isolamento político. "O governo precisa urgentemente mudar a política econômica. Quanto mais tempo insistir nesta política burra, de só fazer ajuste fiscal e no orçamento, vai se afastando da base social que o elegeu e se transforma em um governo mais fraco, mais débil. O governo tem que retomar a agenda do segundo turno (da eleição de 2014), que o elegeu. Se Dilma quer uma sugestão, tem que fazer uma reforma ministerial urgente, para recompor o ministério com as forças que de fato a elegeram. O ministério atual é muito conservador, tem ministro de partido que vota contra ela."

Stédile diz que haver uma "frente de massas", puxada pelas centrais sindicais. "Elas estão muito atentas a como evolui o projeto de terceirização para, se passar no Senado, fazer greve geral. Também estão atentos às mobilizações da direita, que marcaram (novas passeatas) para16 de agosto. As mobilizações populares continuarão com este enfoque: defesa dos direitos trabalhadores, contra o ajuste neoliberal e em defesa da democracia."

O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, desafiou a presidente Dilma Rousseff a sair "do palácio" e "ouvir o povo" durante ato em defesa da Petrobras, hoje, no centro do Rio. Ele disse ainda que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é um infiltrado no governo petista. Apesar do tom crítico, ele voltou a atacar o que chamou de tentativa de golpe, referindo-se aos protestos pró-impeachment marcados para amanhã. "Vamos engraxar as botas para voltar a ocupar as ruas do Brasil."

A manifestação, que prometia ser também uma espécie de desagravo à presidente, deu espaço a críticas à política econômica e aos cortes de direitos trabalhistas. "Não aceitaremos redução de nenhum direito da classe trabalhadora. Para enfrentar a crise é preciso acabar com a transferência de juros dos bancos. E usar esse dinheiro para fortalecer os investimentos produtivos. Por isso, dona Dilma, se tem coragem, saia do Palácio e vem aqui para a rua para ouvir o que o povo quer de mudança", discursou Stédile.

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Pelo menos 1.500 pessoas participaram do ato, segundo a Polícia Militar (PM). Organizadores não haviam divulgado estimativa até as 20h. Convocada por centrais sindicais, a manifestação reuniu petroleiros, estudantes, bancários, metalúrgicos, enfermeiros e funcionários demitidos do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Moradores de Campos e Macaé, cidades no Norte Fluminense, chegaram em 20 ônibus. Um militante disse que parte do grupo recebeu R$ 70 para participar do ato, além de lanche (Guaravita, biscoito e maçã). Todos vestiam camisas laranjas do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindpetro- NF) e com inscrição em defesa da Petrobras.

Donas de casa e aposentadas que chegaram nos ônibus ficaram sentadas na escadaria da Câmara dos Vereadores. "Concordo com tudo o que estão dizendo, mas vim mesmo conhecer o Rio", disse uma mulher, que não quis se identificar. Ela negou ter recebido dinheiro. "Trouxemos pessoas que direta ou indiretamente foram afetadas pela crise da Petrobras. Não procede a informação de que manifestantes foram pagos. Não fazemos isso. Mas cada um responde por si", disse o diretor do Sindpetro-NF, Leandro Ferreira.

Apesar do tom crítico ao governo, Stédile lembrou que Dilma foi eleita democraticamente. "Estamos dizendo para a burguesia: vocês não se atrevam a falar em golpe. Nós estamos aqui para defender a democracia e o direito legítimo do povo de defender seu governante." Ele criticou ainda os episódios de corrupção na Petrobrás e o benefício da delação premiada;

"Estamos aqui por causa da corrupção na Petrobras. Meia dúzia de gerentes filhos da (...) botaram as mãos no dinheiro. (...) Lugar de ladrão é na cadeia e não com delação premiada para se livrar da lei", disse Stédile, que defendeu a proibição do financiamento privado de campanha e exortou os manifestantes a voltarem às ruas.

Também discursaram políticos como o ex-presidente nacional do PSB Roberto Amaral. "Não haverá um novo 64, porque já estamos nas ruas. A Petrobras não pertence ao governo ou aos investidores, pertence ao povo. Ninguém vai tirar um dia do mandato da presidente Dilma", discursou Amaral, cujo partido apoiou Aécio Neves (PSDB) no segundo turno.

Participaram ainda os deputados federais Glauber Braga(PSB-RJ), Jandira Feghali (PCdoB-RJ)e Alessandro Molon (PT-RJ) e o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, presidente do PT-RJ.

Depois dos discursos, os manifestantes caminharam até a Petrobras e fizeram um abraço simbólico à sede da empresa. O ato terminou sem registro de tumultos.

No dia em que o líder sem-terra João Pedro Stédile ameaçou fazer protestos diários em frente à Petrobras caso a candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, seja eleita, o pastor Silas Malafaia usou as redes sociais para defender a ex-senadora. Malafaia também rebateu no Twitter as críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que Marina seria contra priorizar os investimentos no pré-sal.

"Lula no RJ falando que Marina é contra o pré-sal. Tem que ser muito cínico, mentiroso, e cara de pau. Manda um óleo de peroba pra ele!! ", escreveu o líder evangélico.

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Para Malafaia, Stédile fez "terrorismo eleitoral" no ato em defesa da candidatura de Dilma Rousseff na manhã desta segunda-feira, 15, em frente à estatal. "Esse é o bandido apoiado e financiado pelo PT", acusou.

Stédile foi um dos representantes de movimentos populares e sindicais a discursar no evento de campanha do PT. "Queremos que pare a terceirização, que parem os leilões. A 'dona Marina' que invente de colocar a mão na Petrobras, que voltaremos aqui todos os dias (em protesto)", declarou um dos líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). No discurso, Stédile se referiu à Marina como "aquela candidata que recua todo dia".

A Jornada de Luta por Reforma Agrária no Recife, começa nesta segunda-feira (15), com três dias de exibições de filmes e debates no cinema São Luiz e Teatro Arraial. O evento é uma parceria entre MST e Fundarpe/Secult e conta com a participação de cineastas e de João Pedro Stédile (direção nacional do MST), debatendo agroecologia e luta pela terra.

O mês de Abril para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) é um mês de manifestações. No dia 17 de Abril de 1996 ocorreu um dos mais cruéis massacres ao movimento, dezenove sem-terra foram assassinados, no município de Eldorado dos Carajás, decorrente da ação da polícia do estado do Pará. A data se tormou o Dia Internacional de Luta pela Reforma Agrária e o mês, Abril vermelho.

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A programação envolve filmes que tratam as questões de conflito na luta pela terra, do agronegócio e agrotóxicos, bem como os que trazem discussões mais filosóficas sobre a temática. Na segunda (15) às 19h, é exibido no Cinema São Luiz, o longa-metragem de ficção Eles Voltam, filme do diretor Marcelo Lordello, possui uma cena filmada no assentamento Chico Mendes. Sobre esse mesmo tema será o debate com João Pedro Stédile no Teatro Arraial, após a exibição do filme O Veneno está na Mesa, do cineasta Silvio Tendler, às 19h.

O evento também conta com uma feira de produtos orgânicos de assentamentos da região metropolitana e apresentações musicais de repentistas e música nordestina em geral, na quarta (17), às 11h, na Casa da Cultura.

Confira a programação da Jornada de Luta por Reforma Agrária:

Segunda (15) | 19h - Cinema São Luiz

Eles Voltam, com apresentação do diretor Marcelo Lordello

Terça (16) | 19h - Teatro Arraial


O Veneno está na Mesa Debate com João Pedro Stédile 

Quarta(17) | das 11h às 14h - Casa da Cultura

Feira de Produtos Orgânicos da Reforma Agrária

 

Apresentações musicais:

Talis Ribeiro

Edilson Ferreira e Antônio Lisboa

Adriana e Nelson

Quarta(17) | 19h - Teatro Arraial

Raiz ForteVidas Cheias

A Jornada de Luta por Reforma Agrária chega nesta segunda (15) no Recife e segue até 17 de abril. O evento, que acontece no cinema São Luiz, no Teatro Arraial e na Casa da Cultura, conta com exibições de filmes, debates e feira de produtos orgânicos da Reforma Agrária, além da presença de João Pedro Stédile, diretor nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

A programação envolve longas que tratam as questões de conflito na luta pela terra, do agronegócio e agrotóxicos, bem como os que trazem discussões mais filosóficas sobre a temática. Também contará com apresentações musicais de repentistas e música nordestina.

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Confira programação:

Segunda (15)
19h - Filme Eles Voltam, com apresentação do diretor Marcelo Lordello – Cinema São Luiz

Terça (16)
19h - Filme O Veneno está na Mesa e debate com João Pedro Stédile - Teatro Arraial 

Quarta (17)
Das 11h às 14h - Feira de Produtos Orgânicos da Reforma Agrária, com apresentações musiciais de Talis Ribeiro, Edilson Ferreira e Antônio Lisboa e Adriana e Nelson – Casa da Cultura
19h - Filmes Raiz Forte e Vidas Cheias – Teatro Arraial

Serviço
Jornada de Luta por Reforma Agrária
De 15 a 17 de abril
Cinema São Luiz, Teatro Arraial e Casa da Cultura
Gratuito

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