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Em uma coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (27), a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) comemorou o fim da Comissão Processante de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A CPI se encerrou sem que o relatório final, elaborado pelo deputado bolsonarista Ricardo Salles (PL-SP), fosse submetido à votação.

A psolista, usando um boné do MST, definiu o encerramento da Comissão como "favorável". "Essa CPI teve um movimento que eles [opositores dos governistas] não esperavam que é popularizar o MST ainda mais, torná-lo ainda mais conhecido".

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Através de suas redes sociais, Sâmia afirmou que os parlamentares governistas desempenharam um bom trabalho na Comissão.

"Sem nenhum relatório aprovado, a CPI do MST terminou completamente desmoralizada e o movimento saiu ainda mais forte. Temos muito orgulho da nossa luta e atuação nesses meses de batalha. Agradeço a todos os que acompanharam e lutaram conosco e vamos em frente, ainda mais fortes, para as próximas tarefas", escreveu.

Pelas redes sociais, o deputado federal Lindberg Farias também comemorou o desfecho da CPI. "ACABOU A FARSA! Derrotamos mais uma tentativa de criminalização do MST e da luta digna por reforma agrária no Brasil. Viva o @movimentosemterra. Viva a luta do povo brasileiro por direitos e dignidade!", celebrou. 

 

Acontece nesta terça-feira (15) o depoimento que deve marcar o momento mais importante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as atividades do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O economista João Pedro Stedile, fundador e dirigente nacional do Movimento. 

Após quase três meses de atuação, a comissão, que teve a primeira sessão em 23 de maio deste ano, recebe Stedile na condição de convocado. Isso significa que ele não teve a opção de se recusar a depor (o que acontece com quem é incluído na lista de depoentes como testemunha). 

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"Estou indo sem nenhuma preocupação, falarei apenas o que sei, estou tranquilo e sereno para defender os interesses da reforma agrária e do povo brasileiro. Eu tenho muito orgulho disso, defendemos o interesse do povo há quarenta anos. Nós não temos nada a perder", disse Stedile, em entrevista ao Brasil de Fato.

 

Composta majoritariamente por parlamentares de direita e extrema direita, ligados ao bolsonarismo e ao agronegócio, a CPI tem tentado tirar o foco de temas como as investigações sobre pessoas envolvidas nos atos golpistas de 8 de janeiro e dos casos de corrupção de pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nos últimos dias, parlamentares integrantes da comissão estiveram em Alagoas e Goiás para diligências que mostraram como tem sido a atuação do colegiado desde o início. No estado nordestino, o grupo visitou acampamento fora da rota e impediu a imprensa de acompanhar. Em Goiás, parlamentares invadiram a privacidade de pessoas acampadas e sequer se dignaram a ouvi-las.

"A bancada de extrema direita, que não representa sequer os interesses da bancada ruralista, transformou a CPI num circo, com todo tipo de estripulias, para colocar agressões em suas redes sociais, que não furaram nem mesmo a bolha da extrema direita. Nos surpreendeu positivamente que a imprensa burguesa, ou imprensa corporativa, se comportou com honestidade e denunciou esse maniqueísmo e manipulação que os deputados de direita fizeram", resumiu Stedile.

Assista abaixo, o depoimento do líder do MST:

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Da Redação do Brasil de Fato

Ao longo de quase quatro décadas de existência, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra defende suas ações, ao dizer para o país que ocupar as terras improdutivas não é o mesmo que invasão. A política de Reforma Agrária somente desapropria terras que não cumprem sua função social, ou seja, a Constituição Federal afirma que as terras que não são utilizadas para plantio nem para moradia, serão desapropriadas e destinadas para a Reforma Agrária. Para a sua defesa, o movimento se utiliza dos artigos 182 e subsequentes da Constituição, assim como também, do Estatuto da terra (Lei nº4.504/1964).

A ocupação sempre é legitimada e definida pelo MST como uma forma de fazer pressão e chamar atenção para o descaso com a Reforma Agrária. Um exemplo disso, foram as ocupações realizadas em fevereiro deste ano no sul do estado da Bahia, em três fazendas de cultivo de eucalipto da empresa Suzano, maior produtora mundial de celulose. Segundo integrantes do movimento, a terra estava ''abandonada'' há 15 anos. A ação fez com que 1700 famílias do MST na Bahia reivindicassem a ''desapropriação imediata'' para realizar uma reforma agrária.

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No dia 7 de março, a justiça determinou o cumprimento das reintegrações de posse. A desocupação foi acompanhada pela assistência social e por seguranças da empresa. O MST estava acampado em áreas nas cidades de Caravelas, Mucuri e Teixeira de Freitas.

Na época, em entrevista ao Brasil de Fato, o movimento disse que inicialmente a saída das áreas foi colocada como condicionante para que a reunião com a empresa acontecesse. “Como a gente já desocupou em outros momentos e eles não cumpriram, tomamos a decisão de não desocupar simplesmente para ter reunião. O que fizemos foi cumprir a reintegração de posse decidida pela Justiça mediante a chegada de força policial”, explicou Evanildo Costa, da direção nacional do MST na Bahia.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no período da campanha eleitoral do ano passado, trouxe promessas para seus apoiadores de que iria punir as militâncias do MST e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). “Banir os marginais vermelhos”, “tipificar o MST e o MTST como terroristas”, foram frases que fizeram parte do discurso do político do Partido Liberal. Embora os dois movimentos ainda sejam tratados de maneira abstrata e superficial pelo ex-mandatário, eles reúnem milhões de trabalhadores que, devido à ausência do Estado, se organizam em todo território nacional para cobrar direitos.

Foto: Bárbara Lima / Flickr

Uma curiosidade, é a que o MTST foi fundado em 1997, 13 anos após a criação do MST, porém continuam sendo confundidos. Enquanto o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra defende as ocupações em terras rurais o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto protesta contra a desigualdade habitacional nas grandes capitais do país. O MTST é entendido por integrantes da sua militância como uma vertente urbana do MST. Ambos lutam por moradia.

Em entrevista ao LeiaJá, o jovem Ivo Luan que é coordenador político da Fogo no Pavio, movimento composto pela juventude do MTST, disse que é importante defender esses dois movimentos sociais que têm vários pontos em comum, e que lutam por causas importantes. "O MST já vem de um tempo no Brasil e solicita a Reforma Agrária. É um movimento de luta no campo, para que o povo tenha acesso a plantar e tenha um espaço em terras que não estão sendo utilizadas, ou que estão sendo utilizadas de forma criminosa pelas grandes indústrias. Já o MTST surge para pautar os problemas sociais que a gente tem nas capitais", pontuou.

Ivo Luan em discurso no centro do Recife - Foto: Arquivo pessoal

Sobre a sua participação em um movimento considerado como uma vertente urbana do MST, Ivo diz que sua história de vida lhe estimula a defender e participar do movimento. ''O MTST para mim que sou um jovem negro da capital pernambucana, que enfrento essa insegurança habitacional e alimentar, é um movimento para que possamos nos organizar e começar a combater os desafios que encontramos de forma cotidiana. Eu hoje participo da Fogo no Pavio que é a juventude do MTST, e a gente pauta as questões abordadas no movimento. A nossa juventude pauta a falta de moradia, a insegurança alimentar, a falta de merenda nas escolas públicas, a falta do RU (Restaurante Universitário) nas nossas universidades. A Fogo no Pavio pauta as situações dos nossos jovens em diversas áreas’’, disse o coordenador político.

Confira 10 curiosidades sobre o movimento que defende a Reforma Agrária:

1 - Ao longo desses 35 anos, o MST tornou-se o maior produtor de arroz orgânico da América Latina. Na safra de 2017 foram produzidos 27 mil toneladas do grão. Além isso, o MST esporta 30% de sua produção para países como Alemanha, Chile, Espanha, Estados Unidos, México e Nova Zelândia;

Foto: Bárbara Lima / Flickr

2 - Durante a pandemia do Covid-19, o movimento doou mais de 7 mil toneladas de alimentos e 2 milhões de marmitas solidárias em todo território nacional

3 - O MST é formado por 450 mil famílias assentadas e cerca de 90 mil famílias acampadas. Elas estão organizadas em 24 estados do Brasil;

4 - As famílias camponesas Sem Terra organizam sua produção de alimentos saudáveis gestionada entre 1.900 associações, 160 cooperativas e 120 agroindústrias;

5 - Há 7 anos o MST criou a Rede de Armazéns do Campo, maior rede de lojas especializada em produtos da Reforma Agrária do país;

6 - Em 2011, a Coalizão Comunidade Soberania Alimentar (Community Food Security Coalition -CFSC) escolheu o MST para receber o Terceiro Prêmio Anual de Soberania Alimentar. A entrega aconteceu durante a 15º Conferência Anual do CFSC, na Califórnia, EUA;

7 - As escolas do MST cumprem as diretrizes aprovadas pelo Ministério da Educação (MEC)

Foto: Bárbara Lima / Flickr

8 - Em 2018, a jovem Julia Kaiane Prates da Silva, nascida e criada no assentamento de São Virgílio, na cidade de Herval, no Rio Grande do Sul, chegou à final da  da 10ª Olimpíada Nacional em História do Brasil;

9 - Desde o ano de 2005, através do Projeto Escuela Latinoamericana de Medicina (ELAM), mais de 100 médicos Sem Terra já se formaram. Eles atuam em 16 estados brasileiros, no Sistema Único de Saúde (SUS) e no Programa Mais Médicos, atendendo principalmente a população mais pobre da zona rural, vila e periferias;

10 - Por meio do Plano Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis, as famílias já plantaram mais de 4 milhões de mudas na preservação de seus territórios.

Nesta quinta-feira (23), a campanha Mãos Solidárias, uma iniciativa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), irá encerrar as suas ações de combate a fome em 2021 doando 50 toneladas de alimentos no "Natal Sem Fome". 

Os alimentos foram produzidos em assentamentos da Reforma Agrária do MST para famílias dos mais de 30 territórios que a campanha tem atuação na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

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A distribuição será feita durante todo o dia 23, no Armazém do Campo, localizado na Avenida Martins de Barros, na área central do Recife. 

Já na sexta-feira (24), a programação segue com a entrega de 300 ceias natalinas, com alimentos para famílias de até 6 pessoas. Estes alimentos foram arrecadados pela campanha por meio de doações da sociedade civil e também acompanham frutas e verduras das produções do MST. As famílias que serão contempladas já estão cadastradas pela Mãos Solidárias em todos os territórios da sua atuação. 

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A fome cresce no Brasil em meio à pandemia da Covid-19, com mais da metade da população vivendo a insegurança alimentar, sem ter acesso pleno e permanente a alimentos. Segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), são mais de 19 milhões de brasileiros passando fome atualmente.

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Na tentativa de diminuir a fome e possibilitar que moradores das comunidades mais carentes de Pernambuco recebam alimentos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) iniciou, em março de 2020, vários projetos como o "Marmitas Solidárias"  e o "Roçado Solidário", sendo este último responsável pelas plantações dos alimentos que são distribuídos para a Rede de Bancos Populares de Alimentos que tem dezenas de bancos descentralizados.

Assentamento Che Guevara, em Bonito, Região Metropolitana do Recife. Foto Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens

Nova remessa

Na manhã desta quinta-feira (14), como parte da Jornada Nacional de Soberania Alimentar, os movimentos populares que integram a Via Campesina fizeram a doação de 10 toneladas de alimentos produzidos nos assentamentos e acampamentos da reforma agrária para 19 bancos populares espalhados no Grande Recife. 

Vani Souza, integrante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), afirmou que "nós temos como proposta mudar esse cenário. Não vamos permitir, num país com terras agricultáveis, de camponeses e camponesas, ver 20 milhões de pessoas passando fome por um projeto de morte do capitalismo, do agronegócio e de Bolsonaro". 

Jaime Amorim, que integra a Direção Nacional do MST e da coordenação da Via Campesina Internacional revelou que "não basta ter segurança alimentar, fazer com que o alimento chegue a todas as partes do mundo. É necessário que ele seja saudável, tenha boa relação com o meio ambiente, que as pessoas sejam respeitadas, que quem produz alimentos tenha direitos. A soberania alimentar é um princípio da vida componesa", detalha.

 

Realizando ações de solidariedade em 24 estados do país, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) chegou a marca de 3.400 toneladas de alimentos distribuídos gratuitamente para auxiliar as famílias que estão passando por dificuldade nesses meses que a pandemia da Covid-19 se espalha pelo Brasil.

“As doações são ações diretas de diálogo entre o povo do campo e da cidade. Toda vez que ocorre uma doação da Reforma Agrária, chega na mesa de um brasileiro um alimento contra a fome e a desigualdade social pelas quais o Brasil sempre passou, mas que se intensificou agora nesse período de pandemia”, explica Kelli Mafort, da direção nacional do MST.

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Legumes, verduras, frutas e hortaliças, além de marmitas com refeições prontas são as principais doações do MST. A organização reforça que 15 hortas comunitárias foram iniciadas em acampamentos para fortalecer as doações. Além do Brasil, as brigadas internacionalistas do MST alocadas na Zâmbia, Haiti e Venezuela também participam das ações de solidariedade.

Kelli Mafort pontua que “Para que a solidariedade seja mantida e para que o produto continue saindo da roça para chegar até a panela vazia da cidade, não basta só  boa vontade, precisamos de políticas públicas”.

Neste sábado (25), quando se celebra o Dia da Trabalhadora e do Trabalhador Rural, o Papa Francisco parabenizou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pelo desenvolvimento de ações de solidariedade e doação de alimentos durante a pandemia da covid-19.

O elogio foi feito através de uma carta escrita pelo cardeal Michael Czerny, secretário do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. “Em nome do Papa Francisco e também em meu, queremos manifestar a nossa alegria pelo gesto bonito de distribuição de alimentos que as famílias da Reforma Agrária no Brasil estão realizando nestes tempos da Covid-19”, diz um trecho da carta. Confira, a seguir, o texto na íntegra, postado pelo MST: 

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“Roma, 25 de julho de 2020  

Queridos irmãos e irmãs!

Em nome do Papa Francisco e também em meu, queremos manifestar a nossa alegria pelo gesto bonito de distribuição de alimentos que as famílias da Reforma Agrária no Brasil estão realizando nestes tempos da Covid-19. Esta pandemia traz muita dor e sofrimento em todo o mundo, sobretudo às pessoas mais pobres e excluídas. Partilhar os produtos da terra para ajudar as famílias necessitadas das periferias das cidades é um sinal do Reino de Deus que gera solidariedade e comunhão fraterna.

Quando Jesus viu as multidões famintas encheu-se de compaixão e multiplicou os pães para saciar a fome do povo. Todos se alimentaram e ainda houve sobras (Mc 6,34-44). A partilha produz vida, cria laços fraternos, transforma a sociedade. Desejamos que este gesto de vocês se multiplique e anime outras pessoas e grupos a fazerem o mesmo, pois “Deus ama a quem dá com alegria” (2 Cor 9,7).

Pedimos a Deus Pai que derrame sua bênção sobre os produtos que vocês estão partilhando e que Ele abençoe também a todas as famílias que doaram e aquelas que vão receber os alimentos. E que o Espírito Santo vos proteja do vírus da Covid-19, vos dê coragem e esperança neste tempo de isolamento social! E neste dia dos agricultores, que o nosso Bom Deus proteja e abençoe todas as famílias que trabalham na terra e lutam pela partilha da terra e pelo cuidado de nossa casa comum!

 Cardeal Michael Czerny S.J.”

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A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) se reuniu com representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) para discutir a situação das escolas do campo. Em protesto realizado nessa segunda-feira (24), os manifestantes pediam melhorias na educação no interior do Estado, o não fechamento das escolas no campo e a construção de novas unidades de ensino, entre outros pontos abordados. 

O secretário Ricardo Dantas anunciou que será realizada uma reunião nesta quarta-feira (26), em Brasília, com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). No encontro, será discutida a viabilidade de construção de 15 novas escolas de ensino médio reivindicadas pelos grupos. 

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Sobre o fechamento das escolas no campo, o secretario afirmou que todas as unidades eram municipais. Será realizada uma convocação dos municípios para reuniões com o intuito de avaliar a necessidade da ação. Ainda na reunião, ficou acertado que a SEE atuará na reestruturação das unidades de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo a assessoria de imprensa do MST, o EJA no campo tem 5 mil alunos e até o próximo mês a reestruturação será iniciada.

Segundo a assessoria de imprensa do MST, a secretaria não atende a urgência da reivindicação quanto ao fechamento das escolas. Também não foi considerada a questão da institucionalização da educação no campo, que prevê uma regulamentação das escolas no interior do estado.

Representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) se reunem nesta segunda-feira (24) em um protesto contra o fechamento das escolas do campo em Pernambuco. Cerca de 350 pessoas, entre crianças e adultos, ocupam nesta manhã a Secretaria de Educação de Pernambuco e as Gerências Regionais de Educação, no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife.

Na manifestação, será realizada uma aula pública com o objetivo de denunciar o descaso com que a educação no campo vem sendo tratada. O ato simbólico também reivindica a criação de 15 novas escolas de nível médio para atender a demanda da população rural.

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