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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ouve nesta quinta-feira (7) os três delatores da JBS cujo acordo de colaboração premiada deve ser revisto. O empresário Joesley Batista, o diretor da empresa Ricardo Saud e o advogado Francisco Assis vão depor nesta manhã na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília. Joesley Batista já desembarcou em Brasília e seguiu para o local.

Na segunda-feira, 4, o procurador-geral abriu o procedimento de revisão do acordo após analisar uma gravação em que Joesley fala sobre a orientação de Marcelo Miller, ex-procurador que atuou na Operação Lava Jato, para que fosse celebrado o acordo com a Procuradoria-Geral da República. Miller deve ser ouvido por Janot na sexta-feira, 8.

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Janot ouve os três delatores que aparecem na conversa gravada, o próprio Miller e analisar informações do escritório Trech, Rossi e Watanabe - onde o procurador chegou a trabalhar após ser exonerado do Ministério Público. Janot concedeu inicialmente até sexta-feira (8) para que todos os esclarecimentos sejam prestados. A intenção é resolver a situação o quanto antes, para solucionar o problema dentro dos 10 dias que ainda possui à frente do cargo de procurador-geral.

Depois que a PGR encaminhar ao Supremo sua avaliação sobre o que deve ser feito com o acordo, o ministro Edson Fachin terá que decidir se analisa o caso sozinho ou leva para debate em plenário. No caso JBS e em outras polêmicas no curso da Lava Jato, a opção do ministro tem sido por compartilhar com o colegiado o tema para que o plenário dê a palavra final. A avaliação do ministro é de que uma decisão do plenário confere maior segurança jurídica à discussão, considerando que é recente o uso de delações premiadas e o debate sobre o instrumento no Supremo. Por isso, integrantes do Tribunal avaliam que Fachin deve levar o caso ao STF.

O Supremo Tribunal Federal (STF) liberou há pouco a íntegra dos áudios entregues por advogados da JBS à Procuradoria-Geral da República (PGR). O conteúdo das gravações traz evidências de informações que foram omitidas pelos delatores durante as investigações no âmbito da Operação Lava Jato.

A suspeita de omissão foi divulgada na última segunda-feira (4) pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot. Em pronunciamento, Janot informou que o fato pode levar à revisão ou até mesmo anulação do acordo de delação premiada que foi firmado com Joesley Batista e outros executivos da JBS. A suspensão dos benefícios, no entanto, não deve invalidar as provas já coletadas no processo, segundo o procurador.

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Alguns trechos dos áudios da conversa já foram divulgados pela revista Veja. Na conversa gravada entre Joesley Batista e Ricardo Saud, os executivos dão evidências de irregularidades que teriam sido cometidas por autoridades da PGR e do STF.

Entre os fatos omitidos na delação, estaria o envolvimento do ex-procurador Marcelo Miller em crimes cometidos pelos empresários. Miller estava na procuradoria durante o período das negociações para a delação e deixou o cargo para atuar em um escritório de advocacia em favor da JBS. Em nota, Miller negou as acusações de ter atuado como “agente duplo” e diz que não cometeu ato de improbidade administrativa.

Após a repercussão negativa do vazamento da informação, a empresa divulgou nota em que afirma que a conversa tem apenas “cogitações de hipóteses” e não compromete autoridades. Em outra nota, os empresários Batista e Saud pedem desculpas ao STF e à PGR pela citação das autoridades e afirmam que mentiram durante a conversa.

Em um dos depoimentos da delação premiada, que passa por processo de homologação no Supremo Tribunal Federal (STF), o operador Lúcio Bolonha Funaro confirma que recebeu dinheiro do empresário Joesley Batista, um dos executivos da JBS. A informação foi publicada nesta quinta-feira (31) pelo jornal O Globo. De acordo com a reportagem, o pagamento seria para garantir que Funaro ficasse em silêncio diante das investigações da Lava Jato.

A informação, que segundo o jornal é detalhada por Funaro na delação, pode endossar a denúncia por obstrução de justiça que está sendo preparada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer (PMDB). Isto porque o pagamento a Funaro foi um dos assuntos mencionados por Joesley durante uma conversa com o presidente sobre crimes que teria cometido. 

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O encontro entre os dois aconteceu no dia 3 de março, no Palácio do Planalto. O empresário gravou toda a conversa e anexou no acordo de delação premiada que fez com o Ministério Público Federal. Além de Funaro, Joesley disse a Temer que estava fazendo pagamentos também ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o peemedebista, de acordo com a gravação, deu o aval para a manutenção do repasse. 

Em depoimentos da delação premiada, Batista e o executivo Ricardo Saud, confirmaram que o valor entregue aos dois era para comprar o silêncio e proteger o presidente e alguns auxiliares.

A delação premiada do empresário Joesley Batista, pivô da crise que abala o governo Michel Temer, pode ser questionada pela Procuradoria-Geral da República porque o acionista da JBS teria omitido negócio bilionário do grupo realizado sob a bênção do ex-ministro dos governos Lula e Dilma Antonio Palocci.

Segundo revelou o site O Antagonista, Joesley firmou contrato com Palocci, com cláusula de êxito, depois que a JBS adquiriu a empresa americana Pilgrim's, Pride Corporation com aporte bilionário do BNDES. A informação foi confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

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A JBS repassou R$ 2,1 milhões à empresa Projeto Consultoria Empresarial e Financeira, de Palocci, entre dezembro de 2008 e junho de 2010. O empresário que gravou a conversa com Temer no Palácio do Jaburu afirmou à PGR - já no curso da colaboração - que Palocci não facilitou nenhuma transação da JBS no BNDES.

Na época em que firmou contrato com a empresa de Palocci, a JBS comprou a Pilgrim’s por US$ 2,8 bilhões, dos quais US$ 2 bilhões vieram do BNDES. Palocci exercia mandato de deputado federal pelo PT e detinha forte influência no governo - havia sido ministro da Fazenda de Lula e, depois, ministro-chefe da Casa Civil de Dilma.

O contrato de consultoria previa o pagamento de comissão de êxito no valor equivalente a 0,10% do negócio, até o limite de R$ 2 milhões. Estava previsto adiantamento de honorários de R$ 500 mil.

No dia 21 de junho, Joesley depôs na Polícia Federal e teve que explicar os motivos de ter contratado a Projeto Consultoria, a empresa de Palocci. Em seu depoimento, ele afirmou que ele e o petista eram "amigos íntimos". O empresário declarou que "não tem qualquer interesse em proteger (Palocci)".

Especialistas em direito penal têm opiniões distintas sobre as consequências de uma suposta omissão na delação. Para a doutora em Direito Penal (PUC-SP), sócia da Viseu Advogados, Carla Rahal Benedetti, o acordo de Joesley não corre riscos. "O compromisso da delação é provar aquilo que foi revelado. O que foi omitido e, portanto, não está contemplado no acordo, nada tem a ver com o que foi negociado."

Já a especialista em Direito Penal e Empresarial e presidente do Instituto Compliance Brasil, Sylvia Urquiza, afirma que o acordo de Joesley pode ser de "colaboração contínua" e a entrega da planilha faria parte deste acordo. "Agora, se ele mentiu deliberadamente sobre o assunto durante sua delação, o acordo pode ser revisto."

Em nota, o STF afirma que eventuais questionamentos sobre o acordo podem ser posteriormente submetidos à Corte. (Colaborou Gilberto Amendola)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A advogado de Temer, Gustavo Guedes, disparou críticas contra um dos donos da JBS, Joesley Batista, que trouxe à tona as denúncias contra o presidente do Brasil. "É um pessoa que não é digna de confiança.  Infelizmente, essa pessoa não é digna de confiança", repetiu enfaticamente sem citar o nome do empresário, na tarde desta quinta-feira (6), no Recife

Guedes disse que Joesley vem, nos últimos 60 dias, trazendo todo "esse prejuízo ao Brasil". "Ttrouxe toda essa instabilidade que, em última análise, prejudica muito a nação".

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Sobre se há uma postura diferente da Justiça sobre a delação da OAS que atingiu o ex-presidente Lula em comparação à delação feita pela JBS, o advogado do presidente declarou que não conhece os termos da delação da OAS. "O que eu posso dizer com toda tranquilidade é que é um absurdo os benefícios concedidos para esses delatores [da JBS], que confessaram 1.800 crimes na visão deles, 1.800 pessoas que teriam sido corrompidas e estão em casa. Viajaram para os Estados Unidos e que mandaram seus barcos para os Estados Unidos".

Gustavo Guedes pediu atenção para essa situação. "Então, realmente é um tema que precisa ser analisado e o supremo deixou uma porta aberta para isso. Acho que é uma questão importante", disse. 

O empresário Joesley Batista, sócio do grupo JBS, foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo informações da sua própria assessoria de imprensa, o motivo da internação, que acontece na noite da última terça-feira (28), foi uma dor no nervo ciático. Ainda de acordo com o comunicado da empresa, não havia previsão de alta.

Joesley Batista é o autor da delação premiada que gerou a abertura de inquérito contra o presidente Michel Temer. Nesta quarta-feira (28), o Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento sobre a validade das delações de executivos da JBS fechados no âmbito da Operação Lava Jato.

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Para 81% dos brasileiros, os empresários Joesley e Wesley Batista, donos do grupo JBS, deveriam ter sido presos pelos crimes que cometeram nos últimos anos, segundo pesquisa Datafolha publicada nesse domingo (25). Os dois obtiveram imunidade penal ao fazer acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República.

A mesma pesquisa mostra que 83% da população considera que o presidente Michel Temer teve participação direta "nos esquemas de corrupção descobertos pela Lava Jato com a gravação dos donos do JBS".

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Joesley gravou uma conversa que teve com Temer em março, no Palácio do Jaburu. Na ocasião, o empresário indicou que fazia pagamentos ao deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao corretor Lúcio Funaro para evitar que os dois assinassem um acordo de colaboração com a Lava Jato.

No diálogo, Joesley diz ter zerado "pendências" com Cunha a fim de manter bom relacionamento com o deputado cassado. Temer, neste momento, responde: "Tem que manter isso, viu?". Joesley acrescenta: "Todo mês".

A gravação faz parte do inquérito da Polícia Federal e deverá embasar a denúncia contra Temer que a PGR vai apresentar.

O levantamento do Datafolha mostrou ainda que, após a revelação dos detalhes da delação dos donos da JBS, a avaliação positiva do governo Temer oscilou negativamente de 9% para 7%. Trata-se do menor índice dos últimos 28 anos, segundo a série histórica de pesquisas do instituto. Desde abril, a parcela da população que considera o governo ruim ou péssimo subiu de 61% para 69%.

O Datafolha ouviu 2.771 entrevistados em todo o País entre os dias 21 a 23 de junho. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir nesta quarta-feira (21) sobre a validade dos acordos de delação da JBS firmados com o Ministério Público. Na sessão, prevista para começar às 14h, os ministros vão discutir os limites da atuação dos juízes que são responsáveis pela homologação das delações premiadas.

O julgamento foi motivado por uma questão de ordem apresentada pelo ministro Edson Fachin, relator dos processos que tiveram origem nas delações da empresa. Os questionamentos sobre a legalidade dos acordos da JBS foram levantados pela defesa do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, um dos citados nos depoimentos dos executivos da empresa.

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As delações premiadas assinadas com investigados na Operação Lava Jato e nas investigações envolvendo a JBS estão baseadas na Lei 12.850/2013, conhecida como Lei das Organizações Criminosas. De acordo com o Artigo 4º da norma, o acordo deve ser remetido ao juiz para homologação. Cabe ao juiz verificar a regularidade, legalidade e voluntariedade da delação.

A questão que deverá ser debatida é a possibilidade de o magistrado avaliar o mérito das acusações, não só o cumprimento das formalidades para homologação, além dos benefícios concedidos pelo Ministério Público aos delatores.

Em maio, as delações da JBS foram homologadas por Edson Fachin. Em um dos depoimentos, Joesley Batista confirmou  que a empresa usou doações oficiais para pagar propina a políticos, que deram contrapartidas para beneficiar a empresa. Em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), o empresário explicou como funcionava o esquema de compra de políticos e confirmou que foram repassados recentemente cerca de R$ 500 milhões a agentes públicos.

O juiz federal Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara do Distrito Federal, rejeitou queixa-crime do presidente Michel Temer contra o empresário da JBS, Joesley Batista.

Temer havia oferecido a ação contra o executivo por injúria, calúnia e difamação, após entrevista concedida por Joesley à Revista Época em que o peemedebista foi chamado de "chefe de uma organização criminosa". Em outra ação, o presidente Michel Temer chegou a pedir indenização por danos morais a Joesley Batista.

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"Patente, por conseguinte, a atipicidade das condutas narradas (calúnia, difamação e injúria) e a ausência de justa causa para se instaurar a ação criminal, fato que impõe a rejeição da queixa-crime", anota o magistrado.

Segundo o documento dos advogados de Temer, Joesley "é o criminoso notório de maior sucesso na história brasileira".

"Conseguiu enriquecer com práticas pelas quais não responderá e mantém hoje seu patrimônio no exterior com o aval da Justiça. Imputa a outros os seus próprios crimes e preserva seus reais sócios", sustentava a defesa, em alusão aos generosos termos do acordo de delação premiada do empresário com a Procuradoria-Geral da República.

O juiz federal da 12ª Vara disse não ver, na entrevista de Joesley à Época, "a vontade específica de macular a imagem de alguém".

"O inequívoco intento do QUERELADO é o de corroborar as declarações que prestou ao Ministério Público Federal, as quais, se confirmadas, indicam o cometimento de crimes pelo ora QUERELANTE", afirma Marcus Vinícius Reis Bastos.

Destacando o direito de liberdade de expressão, o magistrado também disse não haver, na entrevista, crime de injúria. Joesley, segundo ele, "narrou fatos e forneceu o entendimento que tem sobre eles, ação que se mantém nos limites de seu direito constitucional de liberdade de expressão".

"Observo que manifestação eventualmente ofensiva feita com o propósito de informar, debater ou criticar, desiderato particularmente amplo em matéria política, não configura injúria", frisou o magistrado.

Após o empresário Joesley Batista acusar o presidente Michel Temer (PMDB) de liderar “a maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil”, em entrevista à revista Época, o peemedebista se pronunciou através da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Em nota divulgada à imprensa, na tarde deste sábado (17), a assessoria de Temer disse que ingressará na próxima segunda-feira (19) com ações na Justiça contra o dono do grupo J&F, Joesley Batista.

No texto de resposta, a Presidência critica o acordo de delação premiada firmado pelo empresário e o chama de "bandido notório". "Em entrevista, ele diz que o presidente sempre pede algo a ele nas conversas que tiveram. Não é do feitio do presidente tal comportamento mendicante. Quando se encontraram, não se ouve ou se registra nenhum pedido do presidente a ele. E, sim, o contrário. Era Joesley quem queria resolver seus problemas no governo, e pede seguidamente. Não foi atendido antes, muito menos depois", afirma a nota.

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Ainda segundo a nota, os crimes admitidos publicamente pelo empresário "somariam mais de 2000 mil anos de detenção". "Os fatos elencados demonstram que o senhor Joesley Batista é o bandido notório de maior sucesso na história brasileira. Conseguiu enriquecer com práticas pelas quais não responderá e mantém hoje seu patrimônio no exterior com o aval da Justiça", diz o texto.

Confira o documento completo:

Em 2005, o Grupo JBS obteve seu primeiro financiamento no BNDES. Dois anos depois, alcançou um faturamento de R$ 4 bilhões. Em 2016, o faturamento das empresas da família Batista chegou a R$ 183 bilhões. Relação construída com governos do passado, muito antes que o presidente Michel Temer chegasse ao Palácio do Planalto. Toda essa história de "sucesso" é preservada nos depoimentos e nas entrevistas do senhor Joesley Batista.

Os reais parceiros de sua trajetória de pilhagens, os verdadeiros contatos de seu submundo, as conversas realmente comprometedoras com os sicários que o acompanhavam, os grandes téntaculos da organização criminosa que ele ajudou a forjar ficam em segundo plano, estrategicamente protegidos.

Ao bater às portas do Palácio do Jaburu depois de 10 meses do governo Michel Temer, o senhor Joesley Batista disse que não se encontrava havia mais de 10 meses com o presidente. Reclamou do Ministério da Fazenda, do CADE, da Receita Federal, da Comissão de Valores Mobiliários, do Banco Central e do BNDES. Tinha, segundo seu próprio relato, as portas fechadas na administração federal para seus intentos. Qualquer pessoa pode ouvir a gravação da conversa na internet para comprová-lo.

Em relação ao BNDES, é preciso lembrar que o banco impediu, em outubro de 2016, a transferência de domicílio fiscal do grupo para a Irlanda, um excelente negócio para ele, mas péssimo para o contribuinte brasileiro. Por causa dessa decisão, a família Batista teve substanciais perdas acionárias na bolsa de valores e continuava ao alcance das autoridades brasileiras. Havia milhões de razões para terem ódio do presidente e de seu governo. Este fim de semana, em entrevista à revista Época, esse senhor desfia mentiras em série.

A maior prova das inverdades desse é a própria gravação que ele apresentou como documento para conseguir o perdão da Justiça e do Ministério Público Federal por crimes que somariam mais de 2000 mil anos de detenção. Em entrevista, ele diz que o presidente sempre pede algo a ele nas conversas que tiveram. Não é do feitio do presidente tal comportamento mendicante. Quando se encontraram, não se ouve ou se registra nenhum pedido do presidente a ele. E, sim, o contrário. Era Joesley quem queria resolver seus problemas no governo, e pede seguidamente. Não foi atendido antes, muito menos depois.

Ao delatar o presidente, em gravação que confesa alguns de seus pequenos delitos, alcançou o perdão por todos seus crimes. Em seguida, cometeu ilegalidades em série no mercado de câmbio brasileiro comprando um bilhão de dólares e jogando contra o real, moeda que financiou seu enriquecimento. Vendeu ações em alta, dando prejuízo aos acionistas que acreditaram nas suas empresas. Proporcionou ao país um prejuízo estimado em quase R$ 300 bilhões logo após vazar o conteúdo de sua delação para obter ganhos milionários com suas especulações.

Os fatos elencados demonstram que o senhor Joesley Batista é o bandido notório de maior sucesso na história brasileira. Conseguiu enriquecer com práticas pelas quais não responderá e mantém hoje seu patrimônio no exterior com o aval da Justiça. Imputa a outros os seus próprios crimes e preserva seus reais sócios. Obtém perdão pelos seus delitos e ganha prazo de 300 meses para devolver o dinheiro da corrupção que o tornou bilionário, e com juros subsidiados. Pagará, anualmente, menos de um dia do faturamento de seu grupo para se livrar da cadeia. O cidadão que renegociar os impostos com a Receita Federal, em situação legítima e legal, não conseguirá metade desse prazo e pagará juros muito maiores.

O presidente tomará todas medidas cabíveis contra esse senhor. Na segunda-feira, serão protocoladas ações civil e penal contra ele. Suas mentiras serão comprovadas e será buscada a devida reparação financeira pelos danos que causou, não somente à instituição Presidência da República, mas ao Brasil. O governo não será impedido de apurar e responsabilizar o senhor Joesley Batista por todos os crimes que praticou, antes e após a delação.

O empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, holding dos frigoríficos JBS, voltou a reafirmar suas acusações contra o presidente Michel Temer (PMDB) e detalhou como era seu relacionamento com o peemedebista desde 2009, quando se conheceram. Em entrevista à revista Época, Batista acusou Temer de liderar “a maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil” e de usar a máquina do governo para retaliá-lo. 

Joesley conta que se encontrou várias vezes com o presidente no que classifica como "relação institucional", na qual Temer era um personagem forte do governo em que ele via "condição de resolver problemas" e, do outro lado, ele era um empresário capaz "de financiar as campanhas dele".

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“O Temer é o chefe da Orcrim (organização criminosa) da Câmara. Temer, Eduardo, Geddel, Henrique, Padilha e Moreira. É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa. Não pode brigar com eles. Nunca tive coragem de brigar com eles”, disse Joesley ao jornalista Diego Escosteguy.

Ao ser questionado se Temer pediu dinheiro a ele já em 2010, logo depois de conhecê-lo, Joesley disse que sim. “Esse negócio de dinheiro para campanha aconteceu logo no iniciozinho. O Temer não tem muita cerimônia para tratar desse assunto. Não é um cara cerimonioso com dinheiro”, declarou.

Indagado se pedia algo em troca, Joesley disse que as reuniões sempre estavam ligadas a algum pedido ou algum favor e que não havia um bate papo sem pretensões. "Uma delas foi quando ele pediu os R$ 300 mil para fazer campanha na internet antes do impeachment, preocupado com a imagem dele. Fazia pequenos pedidos", explicou. 

Sobre a relação de Eduardo Cunha e Michel Temer, Joesley comentou que havia uma hierarquia. "A pessoa a qual o Eduardo se referia como seu superior hierárquico sempre foi o Temer. Sempre falando em nome do Temer. Tudo que o Eduardo conseguia resolver sozinho, ele resolvia. Quando ficava difícil, levava para o Temer. Essa era a hierarquia. Funcionava assim: primeiro vinha o Lúcio [o operador Lúcio Funaro]. O que ele não conseguia resolver pedia para o Eduardo. Se o Eduardo não conseguia resolver, envolvia o Michel", disse à revista. 

Durante a entrevista, o empresário também explicou como o PT de Lula “institucionalizou” a corrupção no Brasil e de que modo o PSDB de Aécio Neves entrou em leilões para comprar partidos nas eleições de 2014. Ele garantiu estar arrependido dos crimes cometidos e se defendeu das acusações de que lucrou com a própria delação. 

O empresário Joesley Batista prestou um novo depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira (16). A informação é o do Portal G1. Dono da JBS, ele depôs no inquérito que investiga o presidente Michel Temer (PMDB) e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures por organização criminosa, obstrução de justiça e corrupção passiva. A investigação foi instaurada após a delação do próprio Joesley, do seu irmão Wesley Batista e outros executivos do grupo.  

De acordo com a defesa, no depoimento, Joesley "reforçou a verdade dita no depoimento por ocasião da colaboração, apenas a verdade dos fatos, ou seja, confirmou o que já foi dito e provado". O Supremo Tribunal Federal (STF) deu prazo até a próxima segunda-feira (19) para que a PF para conclua o inquérito.  

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Na delação, o dono da JBS disse que deu R$ 500 mil a Rodrigo Rocha Loures, então deputado federal, como parte de um suposto acordo que teria firmado com Temer para favorecer a empresa no governo. Loures está preso e foi filmado pela PF recebendo uma mala com a quantia exposta por Joesley, parte do eventual acordo.  

Também pesa contra Temer, um áudio gravada pelo empresário durante uma visita, fora da agenda oficial do presidente, no Palácio do Jaburu. Na conversa, Joesley disse que pagava uma mesada ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), para que ele permanecesse em silêncio diante da Lava Jato. Michel Temer pede para que Joesley “mantenha isso”.  

Nesta semana, Cunha também depôs à PF e negou que o silêncio dele teria preço

O empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, informou que retornou ao Brasil no último domingo (11), e prestou novo depoimento à Procuradoria-Geral da República no Distrito Federal (PGR-DF) na manhã de segunda-feira (12). As informações constam de uma nota divulgada na noite dessa terça-feira (13) pela assessoria do empresário.

Segundo a PGR-DF, o empresário prestou esclarecimentos adicionais ao procurador Ivan Cláudio Marx, dentro do inquérito que apura o suposto recebimento de recursos ilegais no exterior pelo PT, por intermédio do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.

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“Os recursos, originários de contratos com o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], Funcef e Petros [fundos de pensão estatais], teriam contas no exterior como garantia, cujos extratos seriam mostrados por Mantega aos ex-presidentes Lula e Dilma”, diz a nota da PGR-DF.

Os repasses foram relatados em depoimentos anteriores feitos por Joesley ao Ministério Público Federal (MPF), e do executivo Ricardo Saud, diretor do frigorífico JBS, uma das empresas do grupo. As informações foram então repassadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), que remeteu as investigações à primeira instância da Justiça.

Segundo informações repassadas pelo MPF ao Supremo, os delatores informaram que cada um dos ex-presidentes tinha uma conta distinta no exterior. Do total, US$ 50 milhões teriam sido destinados a Lula e US$ 30 milhões a Dilma.

China

A nota da assessoria do empresário informa que, após a divulgação de sua delação premiada, Joesley Batista viajou para a China e não para “passear na Quinta Avenida, em Nova York, ao contrário do que chegou a ser noticiado e caluniosamente dito até pelo presidente da República”.

Segundo a nota, o empresário participou de reuniões de trabalho em Brasília, na segunda-feira, e em São Paulo, na terça. O texto informa que Joesley continua a morar e a criar seus filhos no Brasil.

O empresário saiu do país em um jatinho particular pouco depois da divulgação de gravações feitas por ele de uma conversa com o presidente Michel Temer. O áudio motivou a abertura de um inquérito contra o presidente no STF.

Neste fim de semana, os rumores de que Fátima Bernardes deixaria o posto de garota-propaganda dos produtos da Seara foram confirmados. A apresentadora divulgou uma nota sobre o assunto, afirmando que não faz mais propaganda para a marca, do grupo JBS.

“Não sou mais garota-­propaganda da marca Seara. Mas uma cláusula de confidencialidade me impede de dar detalhes sobre o fim do contrato”, afirma Fátima na nota.

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A Seara, assim como a Friboi, é um produto da JBS, do empresário Joesley Batista, que está envolvida em diversos esquemas de corrupção, confessadamente. Desde a delação premiada de Joesley, a imagem da empresa tem ficado cada vez mais manchada, e por isso artistas começaram a desvincular seus nomes dos produtos desenvolvidos e vendidos pela multinacional. O primeiro foi Tony Ramos, que até então era garoto propaganda da Friboi, que disse não haver mais "clima" para a participar daquela publicidade.

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Antes mesmo de vir à tona o conteúdo das delações de Joesley Batista na Operação Lava Jato, um banco suíço usado para movimentar recursos ilícitos para abastecer campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente cassada Dilma Rousseff, conforme relato do empresário, denunciou suas contas para autoridades do país europeu. O volume de dinheiro e os padrões de transferências sem justificativa levantaram a suspeita de crimes financeiros, embora a instituição desconheça os beneficiários das movimentações.

As informações coletadas pelas autoridades da Suíça serão agora encaminhadas para a Procuradoria-Geral da República brasileira. Na avaliação de autoridades suíças próximas ao caso, o Ministério Público Federal terá "forte chance" de apurar mais detalhes sobre as transferências. O banco Julius Baer fechou as contas na Suíça e o dinheiro foi transferido para Nova York, onde hoje vivem Joesley e sua família.

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Em sua delação premiada, o empresário afirmou à PGR que reservou duas contas para atender às demandas dos petistas. Segundo ele, o dinheiro era usado para pagar propina a políticos do PT e também a aliados. Joesley contou que as contas chegaram ao saldo de US$ 150 milhões em 2014. O empresário disse também que o dinheiro era operado a mando do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, com o conhecimento de Lula e Dilma. Os petistas negam as acusações.

Mesmo sem o nome dos envolvidos nos extratos, uma vez que operadores e doleiros teriam efetuado as transações, autoridades suíças dizem acreditar que as datas das transferências podem indicar se o dinheiro foi movimentado com maior intensidade nos meses que antecederam eleições no Brasil.

As contas foram alimentadas, segundo autoridades suíças que acompanham o caso, com recursos lícitos dos negócios da JBS e também por dinheiro irregular, em um esquema descrito como "misto". No entanto, enquanto as contas foram mantidas no país europeu, a movimentação de volumes no Brasil não era de conhecimento nem das autoridades nem do banco. A dinâmica é considerada surpreendente porque companhias suspeitas de crimes financeiros separam as contas "legítimas" das "ocultas".

Encerramento

Fontes do sistema financeiro da Suíça revelaram ao Estado que as contas foram fechadas após o Julius Baer informar aos administradores do dinheiro que não manteria os recursos na instituição. Grande parte do dinheiro foi então transferida para os Estados Unidos.

Da conta 06384985 no Julius Baer, o dinheiro seguiu para o JP Morgan Chase Bank, em Nova York. Para ocultar os proprietários da conta, os recursos estavam em nome da empresa de fachada Lunsville Internacional Inc. Uma segunda empresa, a Valdarco, também foi usada.

Apesar do encerramento das contas, o Julius Baer informou as suspeitas às autoridades de combate à lavagem de dinheiro da Suíça. Joesley não foi comunicado da decisão do banco em razão da legislação local.

Procurado pela reportagem, o Ministério Público Federal em Berna se recusou a comentar o caso, indicando que não revelaria se Joesley está ou não sob investigação em função da legislação local.

As contas

Joesley contou que a primeira das contas foi usada durante os anos do governo Lula e que, ao final do mandato, em 2010, teria ficado com um saldo de US$ 70 milhões. Quando começou a gestão Dilma, ele disse que fora instruído por Mantega a abrir uma nova conta. As contas deixaram de ser abastecidas, segundo Joesley, em novembro de 2014, quando ele afirmou ter comunicado a presidente cassada em reunião no Palácio do Planalto. O último saldo foi de R$ 30 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em mensagem de WhatsApp enviada a dirigentes do PT no início desta semana, o coordenador da tendência Articulação de Esquerda do partido, Valter Pomar, disse considerar "muito grave" a informação de que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega possuía uma conta não declarada à Receita Federal, na Suíça, e previu novos problemas para o partido.

"(...) Minha impressão é que isto é um detalhe perto do que está por vir nos próximos dias. Motivo pelo qual - sem prejuízo de tudo o que eu escrevi antes - temos que manter a calma e segurar mais esta onda", afirmou Pomar no texto.

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Na mensagem, o dirigente petista afirmou que Mantega deveria ter percebido "há bastante tempo" que a existência da conta na Suíça seria usada contra todo o PT. "O Guido foi ministro da Fazenda. Dele se esperaria um comportamento tributário exemplar. Guardadas as devidas proporções, seria como descobrirmos um ministro do Trabalho que publicamente defende a PEC das Domésticas, mas que na sua própria casa não registra!!!", disse.

As comparações não pararam por aí. "Ou um ministro de Direitos Humanos que faz belos discursos, mas no cotidiano é machista, racista e homofóbico. Ou um ministro do Desenvolvimento Agrário que é dono de terras griladas", completou.

Na segunda-feira passada, Mantega disse, em petição enviada ao juiz Sérgio Moro, que o saldo de US$ 600 mil existente na conta era proveniente da venda de um imóvel herdado do pai. O dinheiro teria sido recebido ainda em 2006, antes de ele assumir a Fazenda.

Ao observar que Mantega deveria ter legalizado a situação, pagando o que devia, Pomar concluiu a mensagem com um tom pessimista sobre o que estava por vir contra o PT e recomendou "calma" aos dirigentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A empresa de fachada usada pela JBS para camuflar recursos na Suíça também aparece nas investigações sobre a transferência de dinheiro ao ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. No ano passado, áudios divulgados de conversas do ex-executivo levaram à queda de Romero Jucá, na época, ministro do Planejamento do governo Michel Temer.

A empresa fundada no Panamá, Lunsville International, era controlada pela JBS e, conforme revelou o Estado, mantinha suas contas no banco Julius Baer como forma de distribuir pagamentos de propinas.

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Com base em Zurique, a empresa de fachada usava três contas – em euro, dólar e franco suíço – para fazer as movimentações. Procurado pelo Estado, o nome oferecido pela JBS como o gerente da conta na Suíça, o brasileiro Fernando Marques, não se pronunciou. Entre os documentos apresentados ao Ministério Público, estava um cartão de visitas do gerente de contas.

No caso de Machado, o nome da empresa de fachada também aparece em sua delação premiada. É seu filho, Expedito Machado da Ponte Neto, que explica aos procuradores como seu pai recebia o dinheiro da propina no exterior. Uma das empresas que fazia o depósito era a Lunsville International.

Segundo Expedito Machado, existia uma planilha que ele usava para "prestar contas" a seu pai. Nela, aparecia o nome Lunsville International. Essas transferências teriam ocorrido em 2007 e 2008. O que se busca saber agora é o motivo pelo qual o mesmo nome de empresa aparece tanto no caso da Transpetro como no caso da JBS.

Machado fechou um acordo de delação premiada e indicou que repassou propina a mais de 20 políticos de seis partidos.

O SBT divulgou um comunicado oficial anunciado a saída de Ticiana Villas Boas do programa 'Bake Of Brasil: Mão na Massa'. Ela apresenta também o programa Duelo de Mães, mas a atual temporada que está sendo transmitida já havia sido gravada previamente. Segundo a emissora, a esposa de Joesley Batista pediu um afastamento por tempo indeterminado após a delação premiada do seu marido, que agravou a crise política no país. 

Há 5 dias a jornalista havia anunciado que iria se afastar das redes sociais, e aproveitou para bloquear a função de comentários no Instagram. No entanto, nesta quarta-feira (24), Ticiana utilizou suas contas para explicar melhor sua decisão. Ela escreveu "Preciso me dedicar integralmente a cuidar da minha família e de mim. Foi uma decisão muito dura e difícil pois em 16 anos de carreira nunca parei de trabalhar e amo e lutei muito pela minha profissão" e, no fim, deu a entender que pretende voltar, finalizando o texto dizendo "Até a volta. Beijos com carinho."

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A apresentadora será substituída no Bake Off Brasil por Carol Fiorentino e Fabrício Fasano Jr segue como jurado. 

Confira na íntegra o comunicado oficial:

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Após apagar todas as fotos ao lado do senador Aécio Neves, Luciano Huck resolveu fazer outra limpa no seu Instagram. Dessa vez quem perdeu espaço na rede social do apresentador foi o empresário Joesley Batista, dono da JBS e responsável pelas delações contra Aécio, Michel Temer e outros políticos. 

Na internet, as pessoas não deixaram o fato passar despercebido e além de ressucitarem as fotos apagadas, também não perderam a oportunidade de brincar com a situação. 

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O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou, nesta segunda-feira (22), que a relação mantida entre ele e o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) era “apenas institucional”. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Temer reconheceu o erro do aliado, mas apesar disso classificou o peemedebista como um “homem de boa índole”. 

Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil mandados pelo dono da JBS, Joesley Batista, para resolver uma pendência da empresa no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Entre os aliados do presidente, Loures era considerado um assessor muito próximo de Temer e, inclusive, na conversa com Joesley, divulgada na última semana, ele diz que o empresário pode procurar o parlamentar afastado para “tudo”. 

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Questionado na entrevista sobre como se sentia diante da participação do assessor em articulações de propinas, Temer disse que o aliado foi "certamente induzido por ofertas mirabolantes e irreais". 

“Eu o conheci como deputado, depois foi para o meu gabinete na Vice-Presidência, depois me acompanhou na Presidência, mas um homem de muito boa índole”, frisou, dizendo que não se considerava traído por Loures. “Coitado, ele é de boa índole, de muito boa índole”, reforçou. 

Desde que o vídeo com Loures recebendo a mala de dinheiro foi divulgado, Temer disse que não o procurou. Indagado se haviam rompido, ele negou. “Não se trata de romper ou não romper, não temos uma relação, a não ser uma relação institucional”, frisou. 

O presidente reconheceu ainda que o aliado “errou evidentemente" ao aceitar participar das supostas negociações, mas negou que a insinuação de que o empresário poderia tratar sobre “tudo” com ele seria de eventuais propinas. “São as matérias administrativas, não é tuuuudo”, salientou. 

Ainda na entrevista, Michel Temer volta a dizer que não pretende renunciar ao cargo de presidente e pondera: "se quiserem, me derrubem, porque, se eu renuncio, é uma declaração de culpa". 

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