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Os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Jorge Seif (PL-SC) apresentaram em Plenário nesta segunda-feira (29) voto de repúdio ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em razão da visita do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Brasil e de sua recepção no país com honras de chefe de Estado. Maduro está em Brasília para a cúpula de líderes da América do Sul que acontece nesta terça (30) e sua vinda provocou críticas dos senadores da oposição. 

— Eu estou muito impactado com a chegada nesta madrugada, nesta noite de domingo, do presidente da Venezuela ao nosso território nacional. Digo isso porque é uma pessoa, um ditador, na minha opinião, claríssimo, que inclusive tem aí um pedido de extradição, na verdade, ele está sendo procurado pelos Estados Unidos da América, com uma recompensa de US$ 15 milhões, segundo os americanos, por questão de tráfico de drogas. Nem na Argentina ele conseguiu entrar. O Nicolás Maduro, em vários outros países, é proibido de entrar, mas no Brasil foi estendido o tapete vermelho — reclamou Girão, ao apresentar questão de ordem. 

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Para o senador Jorge Seif (PL-SC), Maduro é um presidente que “persegue, mata e tortura opositores políticos”, que deve empréstimos ao Brasil e que é “inimigo da democracia”. 

—  Pasmem, nossas Forças Armadas, prestando continência para um ditador assassino como Nicolás Maduro! Isso me envergonha como senador. Isso me envergonha como parlamentar, como cidadão brasileiro. 

O senador Zequinha Marinho (PL-PA) reforçou em seu discurso que, a pedido do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), a equipe da Missão Internacional Independente para a Determinação de Fatos da República Bolivariana da Venezuela constatou, em setembro de 2020, a ocorrência de gravíssimas violações dos direitos fundamentais da população venezuelana.

  — Ao flertar com o autoritarismo de um dos ditadores mais cruéis da história, o Brasil dá sinais negativos para a comunidade internacional — disse. 

Já a senadora Damares Alves (Republicano-DF) conclamou as mulheres a se vestir de luto, em protesto contra as torturas atribuídas ao governo Maduro em relatórios de entidades não governamentais. Damares lembrou quando, como ministra do governo Bolsonaro, deixou o Plenário da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas quando um representante da Venezuela discursou. 

— Jamais imaginaria, há dois anos, quando eu estava, na ONU, liderando um movimento contra esse ditador, que ele estaria, hoje, no meu país, com oficiais militares batendo continência para um ditador — disse Damares 

*Da Agência Senado

O filho "04" do ex-presidente, Jair Renan Bolsonaro, desempenhará suas funções de auxiliar parlamentar do senador Jorge Seif Júnior (PL-SC) em Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina.

A informação foi confirmada ao Estadão pela assessoria do senador, que sustenta a legalidade da medida. O escritório de apoio de Jorge Seif com sede no litoral catarinense consta no site do Senado.

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Nas redes sociais, Jair Renan tem sido discreto em relação à mudança, que teria acontecido há pelo menos três semanas. Um amigo seu, o empresário Lucas Cardozo Dalló, publicou em suas redes sociais uma fotografia dando as boas-vindas ao "04".

A nomeação do rapaz, que tem 25 anos e é estudante de direito, foi formalizada no último dia 8, há menos de dez dias. Antes da mudança, ele morava com a mãe em Brasília. O jovem é investigado pela Polícia Federal por tráfico de influência.

Jorge Seif é uma das principais vozes do ex-presidente no Senado. Ele chefiou o Ministério da Pesca durante a gestão de Jair Bolsonaro e se apresenta como o seu "06".

A reportagem entrou em contato com o número de assessoria de imprensa disponibilizado nas redes sociais de Jair Renan, mas não obteve resposta.

O Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (8), publica a nomeação de Jair Renan Valle Bolsonaro, filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro, para exercer cargo comissionado no gabinete do senador Jorge Seif, eleito por Santa Catarina pelo mesmo partido do ex-presidente, o PL.

A publicação informa que Jair Renan ocupará o cargo de Auxiliar Parlamentar Pleno (AP-07). Aliado de primeira hora do ex-presidente, Jorge Seif foi secretário nacional de Pesca e Aquicultura no governo Bolsonaro.

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O secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior, divulgou um vídeo na rede social Instagram para comentar as multas de R$ 70 mil aplicadas pelo Ibama contra a empresa de sua família, após um flagrante de pesca ilegal de sardinha em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

"Lamento, peço perdão a vocês por isso. No entanto, quem tem que responder por cada CPF e por cada atitude é o próprio", disse o secretário, referindo-se ao seu pai, Jorge Seif, dono da embarcação "Dona Ilva", alvo da fiscalização do Ibama.

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O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo na sexta-feira (2). O barco, que está nome de Sara Kischener Seif, madrasta do secretário da Pesca, foi autuado no mesmo local onde o presidente Jair Bolsonaro foi multado, em 2012, por pesca irregular.

Uma multa de R$ 40 mil foi aplicada após os agentes do Ibama encontrarem 250 quilos de iscas vivas de peixes (sardinhas), espécie que está em época de defeso, ou seja, tem a sua pesca proibida por estar em período de reprodução.

Outra multa de R$ 30 mil aplicada contra a embarcação "Dona Ilva" refere-se a problemas técnicos identificados no barco e que, segundo a fiscalização, impediam o seu rastreamento constante. A terceira autuação notificou Sara Seif para consertar os aparelhos de identificação.

O capitão do barco Jhon Lennon Teixeira Santos, que estava acompanhado de mais seis tripulantes, também foi multado em R$ 26,7 mil, por causa da utilização da isca viva em período de defeso.

"Obviamente que é uma situação desagradável. Eu não gostaria que ninguém levasse multa ambiental, que nenhum crime ambiental fosse cometido. Obviamente, nem meu pai, nem os barcos do meu pai, nem os pescadores do meu pai ou de minha família ou de quem quer que seja, que cometa alguma irregularidade. Agora, quando eles recebem multa e vão ter que responder por uma atividade irregular, eu me alegro. Isso está mostrando que o governo Bolsonaro, que o Ibama não põe a mão, a lei está sendo cumprida e não está poupando ninguém, me mesmo a família do secretário de pesca", comentou.

Jorge Seif Júnior criticou a divulgação das infrações pela reportagem, sob o argumento de que a publicação teria o propósito de desgastar a sua relação com o presidente. "Olha, eu vou agora copiar o meu capitão. Me chama de corrupto, me chama de corrupto. Acha aí, fala aí onde é que tem erro lá na nossa secretaria, fala aí onde é que nós estamos vacilando com o povo, onde nós estamos desonrando o voto que eles deram para o Bolsonaro. Isso vocês não vão falar nunca", declarou. "Beijos pra vocês, peço perdão e meu pai que responda aí pelas empresas, pelos barcos que ele administra e a nossa família."

A baía de Angra dos Reis é o local que Bolsonaro tem afirmado que transformará em uma "Cancún brasileira". No fim do ano passado, quando já estava eleito, Bolsonaro teve sua multa ambiental anulada pelo Ibama. Em março deste ano, o fiscal que o multou foi exonerado do cargo.

A família do secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior, atua com atividade pesqueira em Santa Catarina há mais de 40 anos. Até dezembro passado, o secretário, que esteve presente ao lado de Bolsonaro em várias "lives" publicadas em redes sociais, era sócio dos negócios pesqueiros do pai. Por causa de conflitos de interesse apontados pela Comissão de Ética da Presidência, ele deixou os negócios para assumir o posto no governo.

A autuação contra a família Seif ocorreu no dia 25 de julho. O barco estava ancorado em Angra dos Reis e foi flagrado com o tanque cheio das iscas vivas, que a tripulação pretendia usar para pescar atum na região Sul do País.

O pai do secretário, o empresário Jorge Seif, dono da JM Seif Transportes, sediada em Itajaí (SC), disse que não sabia onde o barco de sua empresa pescava e que vai demitir toda a tripulação quando chegar em terra.

O empresário disse que vai pagar as multas pela pesca ilegal. "Como é que ele me vai pescar proibitivamente, sem minha autorização, e ele sabendo que eu sou pai do secretário da pesca?", disse. "Não tem defesa, ele está errado. O que vou fazer é ganhar tempo, nada mais. Vou ter de pagar."

A família, conforme informou a reportagem, já foi multada em diversas ocasiões. Em fevereiro, quando Seif Júnior já estava no cargo, o Ibama também autuou a família por pesca irregular.

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A família do secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior, foi multada na semana passada em R$ 70 mil, por causa de pesca ilegal em Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro. As multas aplicadas pelo Ibama flagraram a ação de uma embarcação de pesca industrial que pertence à empresa do pai do secretário, Jorge Seif. O barco foi autuado no mesmo local onde o presidente Jair Bolsonaro foi multado, em 2012, por pesca irregular.

Informações obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo revelam que foram emitidas duas multas e uma notificação contra Sara Kischener Seif, madrasta do secretário da Pesca. Uma multa de R$ 40 mil foi aplicada após os agentes do Ibama encontrarem 250 quilos de iscas vivas de peixes (sardinhas), espécie que está em época de defeso, ou seja, tem a sua pesca proibida por estar em período de reprodução. Outra multa de R$ 30 mil foi aplicada contra a embarcação "Dona Ilva" refere-se a problemas técnicos identificados no barco e que, segundo a fiscalização, impediam o seu rastreamento constante. A terceira autuação notificou Sara Seif para consertar os aparelhos de identificação.

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A baía de Angra dos Reis é o local que Bolsonaro tem afirmado que transformará em uma "Cancún brasileira". No fim do ano passado, quando já estava eleito, Bolsonaro teve sua multa ambiental anulada pelo Ibama. Em março deste ano, o fiscal que o multou foi exonerado do cargo.

A família do secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior, atua com atividade pesqueira em Santa Catarina há mais de 40 anos. Até dezembro passado, o secretário, que esteve presente ao lado de Bolsonaro em várias "lives" publicadas em redes sociais, era sócio dos negócios pesqueiros do pai. Por causa de conflitos de interesse apontados pela Comissão de Ética da Presidência, ele deixou os negócios para assumir o posto no governo.

A autuação contra a família Seif ocorreu na quinta-feira da semana passada, dia 25 de julho. O barco estava ancorado em Angra dos Reis e foi flagrado com o tanque cheio das iscas vivas, que a tripulação pretendia usar para pescar atum na região Sul do País.

Questionado pela reportagem, o secretário disse não podia responder pelos atos da empresa de sua família. "Hoje eu sou governo. Em dezembro, assinei, no Conselho de Ética, o meu afastamento total das questões das empresas. Essas perguntas devem ser feitas ao meu pai, que toca as empresas e os barcos."

O secretário, no entanto, disse que a responsabilidade pela pesca ilegal das sardinhas é do capitão do barco e sua tripulação. "Segundo a Marinha, a autoridade máxima da embarcação é o comandante, conhecido como mestre ou proeiro. A decisão de pescar ou não, de jogar rede ou não, de entrar numa área de proteção ou não, não é dos donos da embarcação."

O Estado ouviu o pai do secretário, o empresário Jorge Seif, dono da JM Seif Transportes, sediada em Itajaí (SC). Ele disse que não sabia onde o barco de sua empresa pescava e que vai demitir toda a tripulação quando chegar em terra.

"É expressamente proibido fazer qualquer coisa errada, principalmente depois que meu filho foi eleito secretário da pesca. Acontece que eu estou em casa dormindo, e eles estão no mar. E a autoridade máxima lá são eles", disse o empresário. "Como é que eu vou autorizar, eu sendo pai do secretário, alguém a fazer uma coisa errada? Jamais isso vai acontecer. Não posso, estou proibido disso, ainda mais com meu filho sendo autoridade máxima do setor."

No momento das autuações, o barco era liderado pelo capitão Jhon Lennon Teixeira Santos e mais seis tripulantes. Segundo o empresário, Jhon Lennon trabalha para sua empresa há dois meses. "Para facilitar a vida deles, cometem deslizes. O que eu vou fazer, quando chegarem em terra, é mandar as demissões de toda a tripulação. Todos serão demitidos."

O empresário disse que vai pagar as multas pela pesca ilegal. "Como é que ele me vai pescar proibitivamente, sem minha autorização, e ele sabendo que eu sou pai do secretário da pesca?", disse. "Não tem defesa, ele está errado. O que vou fazer é ganhar tempo, nada mais. Vou ter de pagar."

A família já foi multada em diversas ocasiões. Em fevereiro, quando Seif Júnior já estava no cargo, o Ibama também autuou a família por pesca irregular. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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