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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decretou luto oficial de 24 horas na Casa pela morte do senador paraibano José Maranhão, 87 anos, ocorrida nessa segunda-feira (8) em decorrência de complicações da Covid-19. O senador estava internado desde 29 de novembro e seu corpo será levado para sua terra natal, Araruna, na Paraíba, onde será enterrado. Com o luto oficial, foi cancelada a sessão deliberativa prevista para esta terça-feira (9). Ficam mantidas apenas as reuniões internas, como a de lideranças partidárias.

Em nota oficial (leia a íntegra abaixo), Rodrigo Pacheco enviou as "sinceras condolências do Parlamento Brasileiro à família, amigos e a todos os paraibanos e paraibanas".

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Colegas lamentam

Em suas redes sociais, senadores lamentaram a morte do colega. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) lembrou que Maranhão teve participação importante na história política do país. "Era no Senado o único senador remanescente do golpe militar de 1964. Ele foi cassado pela ditadura e ajudou na fundação do MDB", tuitou. "De longe um dos maiores expoentes da nossa política, em muito contribuiu no parlamento".

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O senador Jean Paul Prates (PT-RN) destacou que Maranhão foi "uma referência da política nordestina" e Cid Gomes (PDT-CE) o considerou "um defensor do Nordeste". Também já se manifestaram Weverton (PDT-MA), Roberto Rocha (PSDB-MA) e Telmário Mota (Pros-RR) para quem Maranhão foi um lutador "a favor da vida dos paraibanos e brasileiros".

A suplente de Maranhão, Nilda Gondim, e o senador Veneziano Vital do Rêgo, filho dela, ambos do MDB-PB, divulgaram nota lamentando a morte do senador. "Mais que uma perda de um grande homem público para a Paraíba, perdemos um ser humano incomum, um homem de extrema dedicação às causas paraibanas e ao seu estado”, afirmou Veneziano. “José Maranhão deixo exemplos para as gerações futuras, de como amar e se dedicar à sua terra e à sua gente. Um homem forte, que lutou até enquanto pôde pela vida”, destacou Nilda Gondim. O senador Eduardo Gomes (MDB-TO) também divulgou nota em solidariedade à família. 

Veja a íntegra da nota do presidente do Senado:

"É com grande pesar que o Congresso Nacional recebe a confirmação, nesta segunda-feira (8), da morte do senador paraibano José Maranhão, aos 87 anos, vítima de complicações decorrentes da Covid-19. Em homenagem à sua memória, o Senado Federal decreta luto oficial de 24 horas. Ficam mantidas as reuniões internas de trabalho, como a Reunião de Líderes da Casa. 

José Targino Maranhão cumpria o seu segundo mandato como senador da República. Maranhão começou na política na década de 1950. Precisamente em 1955, quando foi eleito deputado estadual, cargo para o qual foi reeleito por mais três mandatos. Também foi três vezes deputado federal. E governador do estado da Paraíba em três ocasiões. As sinceras condolências do Parlamento Brasileiro à família, amigos e a todos os paraibanos e paraibanas."

Fonte: Agência Senado

O senador José Maranhão (MDB-PB) morreu nesta segunda-feira (8) vítima da Covid-19. Ele tinha 87 anos e estava internado desde o início de dezembro no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. O corpo será levado para sua terra natal, Araruna, na Paraíba, onde o parlamentar será enterrado. Maranhão é a segunda vítima da doença no Senado. Em outubro, Arolde de Oliveira (PSD-RJ), de 83 anos, morreu após ser infectado com o novo coronavírus.

O senador do MDB era o mais velho da atual legislatura e estava em sua segunda passagem pelo cargo, que já havia exercido entre 2003 e 2009. Ele começou sua carreira política em 1955 como deputado estadual. Desde então, foi deputado federal, vice-governador e governador da Paraíba por três vezes.

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Em 2019, comandou a sessão do Senado que elegeria Davi Alcolumbre (DEM-AP) presidente da Casa. Na ocasião, a primeira votação precisou ser anulada após serem depositados 82 votos na urna, um a mais do que o número total de senadores.

Com a morte de Maranhão, a senadora Nilda Gondim (MDB-PB), mãe do também senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), assume a vaga de forma definitiva. Ela já estava no cargo como suplente desde o mês passado.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decretou luto oficial de 24 horas no Congresso Nacional em homenagem ao senador. As reuniões internas de trabalho, como a reunião de líderes, serão mantidas durante o período de luto, informou o Congresso em nota.

Maranhão deixa a mulher, a desembargadora Maria de Fátima Bezerra, do Tribunal de Justiça da Paraíba, três filhos e dois netos.

Leia abaixo a nota oficial da assessoria do senador:

Com o mais profundo pesar, comunicamos o falecimento do senador José Maranhão (MDB/PB), na noite desta segunda-feira, 8 de fevereiro, em São Paulo. O senador, presidente do MDB da Paraíba, lutava contra as complicações decorrentes da COVID-19 desde o dia 29 de novembro, segundo turno das eleições municipais, quando foi internado em João Pessoa. No dia 3 de dezembro, ele foi transferido para a UTI do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

O corpo será levado para sua terra natal, Araruna, na Paraíba, onde será enterrado.

José Targino Maranhão nasceu no dia 6 de setembro de 1933. Graduou-se em Direito pela UFPB. Casado com a desembargadora Maria de Fátima Bezerra, deixa três filhos (Maria Alice, Leônidas e Letícia) e dois netos (José Neto e Maria de Fátima).

O senador José Maranhão foi eleito para o segundo mandato no Senado Federal em 2014. Já havia sido senador, governador da Paraíba por três vezes, vice-governador, deputado Constituinte, deputado federal e deputado estadual. Iniciou sua carreira política em 1955 na Assembleia Legislativa da Paraíba. Teve os direitos políticos cassados pelo regime militar, mas voltou à atividade parlamentar com a redemocratização do País. Político com forte apreço popular na Paraíba, tornou-se conhecido pela alcunha de \\"Mestre de Obras\\" ao dar prioridade à construção de açudes e adutoras para levar água aos sertanejos e populações carentes de infraestrutura hídrica e projetos sociais. Orgulhava-se de ter trabalhado para levar água às torneiras de milhares de lares paraibanos e de ter sido \\"pioneiro da transposição\\" na Paraíba, antevendo e preparando o Estado para receber as águas do São Francisco. Filiado ao MDB desde 1967, José Maranhão era um dos quadros mais fiéis e perseverantes no Partido, defensor da fidelidade partidária, da independência entre os Poderes republicanos e da política como meio fundamental de conciliação e entendimento democrático.

Era também piloto e nutria grande paixão pela aviação. Foi relator no Congresso Nacional do atual Código Brasileiro de Aeronáutica e dedicou-se nos últimos anos à reforma e elaboração do Novo Código, ainda aguardando votação. No Senado, foi presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania no biênio 2015/16.

José Maranhão licenciou-se do Senado Federal no dia 12 de janeiro. Em sua vaga, tomou posse a primeira suplente, senadora Nilda Gondim, também do MDB.

Assessoria Senador José Maranhão.

O senador José Maranhão (MDB-PB) atribuiu à atuação do governo junto aos senadores a vitória de Davi Alcolumbre (DEM-AP) para a presidência do Senado neste sábado, dia 2. Para o senador, que foi o responsável por conduzir, como presidente da sessão, todo o trabalho eleitoral, alguns partidos também querem aderir ao governo, mas, de acordo com ele, "não querem chegar de mãos vazias".

"Acho que há duas semanas a candidatura de Renan Calheiros estava muito mais forte. Mas quando o governo resolveu entrar diretamente contra, modificou. O governo concentrou todo um esforço em favor de Davi", disse.

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Para Maranhão, a candidatura de Renan representava seguimentos fortes da oposição e a de Davi concentrou o apoio dos governistas e de alguns senadores independentes e de oposição. Ele também creditou ao movimento dos senadores de declarar o voto em plenário, embora a votação fosse secreta, a perda de apoio para Renan.

"Por exemplo, o PSDB veio inteiro. Tinha dois votos que por conta do voto declarado, acabou não ocorrendo", disse.

Para ele, alguns partidos, como o PSDB, querem se aproximar do governo Bolsonaro, mas querem fazer isso "como sócios no poder Legislativo". "Apoiando o Davi tinha os partidários declarados e os que estão se arrumando para aderir ao governo e não queriam chegar de mãos vazias. O PSDB não quer chegar de mão vazia. Quer chegar como sócio do poder Legislativo, do Senado. Houve essa conjunção de interesses. E, como política é a arte dos possíveis, essa foi a aliança possível de formar contra Renan", disse.

Votação

Sobre o imbróglio formado no plenário quando se descobriu que havia 82 votos na urna, Maranhão afirmou que, quem eventualmente votou por duas vezes, foi desonesto.

"Quem recebia e entregava era Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e nós dois rubricávamos. Ali, naquela pressa, rubricamos. É muito fácil, ao invés de rubricar um envelope e uma cédula, rubricar duas cédulas. Foi o que aconteceu", disse.

Questionado sobre se havia olhado para quem seriam os dois votos que estavam foram de envelopes, Maranhão afirmou que não e que, mesmo que tivesse visto, não contaria para ninguém.

"Vocês me viram olhando a frente e o verso, mas eu não quis abrir porque a minha curiosidade me levava a ver de quem era o voto. E a minha opinião para maior lisura e para maior transparência era a anulação da eleição. Não bisbilhotei não", disse.

Será votada, em primeiro turno, pelo Plenário do Senado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 50/2016) que legaliza as vaquejadas e rodeios, na terça-feira (14). De acordo com o Senado, a PEC aponta para a regulamentação da prática com a finalidade de garantir o bem-estar animal.

Segundo a Agência Senado, o senador José Maranhão (PMDB – PB), relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ), no Nordeste, principalmente, a vaquejada é uma opção de cultura e lazer e movimenta a economia. 

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O documento não considera uma prática cruel de animais em casos de manifestações culturais registradas como bem de natureza imaterial do patrimônio cultural brasileiro. Além disso, defende que a vaquejada deve ser regulamentada por uma lei específica a fim de assegurar o bem-estar dos animais. 

De acordo com o relator, são realizados mais de 1800 rodeios por ano, movimentando cerca de 3 bilhões de reais e a geração de 300 mil empregos diretos e indiretos. Já a vaquejada movimenta 600 milhões de reais por ano, e gera 120 mil empregos diretos e 600 mil indiretos. 

Ainda segundo a Agência, caso aprovada no Senado, a proposta será analisada pela Câmara dos Deputados. O congresso nacional já aprovou um projeto de lei da presidência da República que reconhece as atividades como manifestação da cultura nacional e patrimônio cultural imaterial. 

O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, e o senador eleito pelo partido na Paraíba, José Maranhão, anunciaram apoio oficial ao governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato a reeleição na manhã Desta quarta-feira, 8.

O senador Vital do Rêgo Filho (PMDB), terceiro lugar no primeiro turno destas eleições para governador, com 106.162 votos (5%), disse que o apoio segue a linha de convergência nacional de consolidação de alianças em favor de Dilma Rousseff no Nordeste.

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Michel Temer disse que a decisão do PMDB em fechar acordo com PSB deve ser louvada. "Vim para aplaudir a decisão do PMDB local", disse.

A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, chega às 19h em João Pessoa, após iniciar hoje a campanha do segundo turno em Teresina, no Piauí. Ele se reúne com as lideranças do PT, PMDB e PSB, no Forrock, na Capital.

Ricardo Coutinho, que fechou apoio com o PT no 1º turno, já informou apoio à candidata Dilma Rousseff ao diretório nacional do PSB. "Estamos fechando uma aliança de programas e o Estado tem um caminho longo para percorrer com Dilma", disse.

No primeiro turno, Ricardo Coutinho que fez campanha para Marina, mas contou com apoio do PT da Paraíba, obteve 46,05% dos votos. Cássio Cunha Lima (PSDB) venceu com 47,44 %.

JOÃO PESSOA (PB) - A prestação de contas dos candidatos ao senado pela Paraíba, apresentada até o dia 02 de setembro, mostra números curiosos. Os dados foram divulgados no último sábado (6), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em dois meses de campanha, R$ 6,2 milhões foram gastos e pouco mais da metade deste valor foi arrecado. De acordo com o TSE, os postulantes à vaga de senador aberta para este ano receberam apenas R$ 3,3 milhões.

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O candidato que aparece nas pesquisas como o mais mencionado pelos eleitores em suas intenções de voto foi responsável por 61,29% do gasto total. José Maranhão (PMDB) já investiu R$ 3,8 milhões e arrecadou R$ 2,03 milhões. 

Wilson Santiago (PTB), com despesas de R$ 1,5 milhão e arrecadação de R$ 784 mil, tem a segunda campanha mais cara, seguido por Lucélio Cartaxo (PT), com R$ 745,2 mil de gastos e R$ 523,6 mil de arrecadação.

Ainda de acordo com o Tribunal, Rama Dantas (PSTU) foi quem gastou menos até agora, com um custo de R$ 139,90 e arrecadação de R$ 100. Nelson Junior (PSOL) declarou ter arrecadado R$ 50, mas não informou sobre despesas. Walter Brito (PTC) não informou gastos ou arrecadações.

*Colaboraram Valter Versailles e Evelyne Cavalcanti

Os prefeituráveis José Maranhão (PMDB) e Cícero Lucena (PSDB) encontraram-se no início da tarde deste domingo (7), no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), que fica localizado no bairro do Jaguaribe, zona leste da capital.

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Ambos os candidatos foram visitar uma das principais zonas eleitorais da cidade e acabaram se encontrando na entrada principal do instituto. No momento, os candidatos se abraçaram e, cordialmente, desejaram boa sorte um ao outro.

 

O ex-governador e atual candidato do PMDB a prefeito de João Pessoa, José Maranhão (PMDB), condicionou seu futuro político ao resultado das eleições deste ano. Segundo ele, afirmou em entrevista a uma emissora de rádio local na manhã desta sexta-feira (6).

Perguntado se for eleito prefeito seguirá no mandato até 2016, Maranhão respondeu: “Se eleito, permanecerei no cargo até o fim do mandato. Não podemos usar essa eleição como trampolim para 2014”, disse Maranhão.

No entanto, esta condição pode ser "desastrosa" caso ele não vença as eleições, pois os possíveis candidatos ao governo do Estado pelo PMDB teriam que deixá-lo concorrer mais uma vez, já que é considerado  o cacique da legenda na Paraíba. Outra opção levantada por ele seria a de disputar internamente a vaga, pois do contrário ele deixará a legenda para alçar novos voos.

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