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Um cavalo saiu em disparada e causou a morte de uma adolescente durante uma vaquejada em Angelim, na cidade de Granja, no interior do Ceará, nesse domingo (10). O animal teria se assustado quando a jovem montou nele. 

Familiares de Thaís Pereira Rodrigues, de 16 anos, informaram ao G1 que o cavalo disparou em direção a uma mata e pessoas que estavam no evento correram atrás dele. Em seguida, a mãe da jovem a encontrou já desacordada. 

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Thaís foi socorrida para a UPA da cidade, onde teve a morte confirmada por traumatismo craniano. O velório e sepultamento ocorreram nessa segunda-feira (11). A jovem era estudante do 2º ano do ensino médio e fazia o curso técnico de agropecuária. 

Uma vaquejada com milhares de pessoas foi interrompida em Vitória de Santo Antão, Mata Norte de Pernambuco, na noite dessa quarta-feira (22), após fiscalização do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) referente ao decreto de convivência com a Covid-19. Além do campeonato, o evento 'Bodega de Vaqueiro' aglomerou populares com o show de uma banda de forró no Parque Roberta Urquiza.

O Procon-PE explica que recebeu denúncias de aglomeração, confirmou a realização do evento transmitido no YouTube, contudo, não se configurava como 'evento teste', pois não solicitou autorização da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

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A maior parte do público estava sem máscara e algumas mesas ultrapassavam o limite de 10 pessoas. Sem distanciamento social, a postura dos populares propiciava a circulação do vírus.

Diante do flagrante, a festa foi interditada e autuada. Os organizadores vão responder administrativamente ao Procon-PE e poderão receber multa entre R$ 1.050 e R$ 9 milhões.

“Há protocolos vigentes e que precisam ser rigorosamente seguidos para que possamos continuar avançando na questão econômica, mas sem comprometer o sistema de saúde e a vida das pessoas“, reforçou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Um vaqueiro alagoano, identificado como “Tanda”, morreu após ser arrastado e pisoteado por um boi em Paranatama, Agreste de Pernambuco, durante uma vaquejada. O caso aconteceu no sábado (15), na 5° edição do evento “Grande Vaquejada do Parque e Haras Paraná”.

De acordo com o vídeo da TV Vaquejada, que transmitia o evento durante o ocorrido, a situação teve início quando a luva do vaqueiro ficou presa na cauda do boi e, em seguida, a vítima foi arrastada. Ele ainda chegou a ser socorrido e levado para um hospital da região, mas não resistiu.

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Por meio de nota, a Polícia Civil afirmou estar investigando um homicídio ocorrido também na vaquejada, mas que vitimou um homem de 30 anos durante a madrugada de domingo (16). Ao LeiaJá, a Polícia informou não ter registros sobre o pisoteamento.

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O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Educação e Esportes, anunciou, nesta quinta-feira (6), a liberação de vaquejadas e competições esportivas individuais a partir da segunda-feira (10). Os eventos não poderão ter público. 

De acordo com a secretaria, a vaquejada, apesar de ser uma atividade cultural, está equiparada aos esportes individuais no plano de convivência estadual. Ainda não há data prevista para a liberação da entrada de público.

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Os treinamentos para esportes individuais, como atletismo e natação, haviam sido liberados no decorrer de julho. No caso da vaquejada, só a partir da próxima semana estarão liberados os treinamentos e as competições.

"Deverão ser observados protocolo já divulgado para a área de esportes e os protocolos específicos de cada uma das modalidades", disse o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio. No caso da vaquejada, serão divulgadas algumas questões específicas a serem seguidas.

Um empresário do setor automotivo morreu após um acidente, enquanto participava de uma vaquejada, neste domingo (28), na cidade de Catingueira, no Sertão da Paraíba. Felizardo Félix Neto montava seu próprio cavalo, quando o animal caiu em cima dele.

No vídeo, o animal tenta se apoiar no boi antes da queda, mas não obteve sucesso e caiu em cima de Felizardo. Ele ainda foi socorrido para o Hospital Regional de Patos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. 

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes voltou a criticar hoje (27) o posicionamento da Corte sobre temas polêmicos que foram julgados recentemente. Ao participar de um seminário sobre Direito Constitucional, em Brasília, Mendes disse que “de vez em quando nós somos esse tipo de Corte que proíbe a vaquejada e permite o aborto”.

Na avaliação do ministro, o grande número de demandas que chegam à Corte produziu erros nos julgamentos sobre a validade da vaquejada e na decisão da Primeira Turma da Corte que descriminalizou o aborto no primeiro trimestre de gravidez.

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“A decisão [sobre aborto] poderia ter sido favorável à pessoa, por conta do excesso de prazo [de prisão], mas não se precisava entrar no tema. Entrou no tema, porque se viu possibilidade de fazer maioria. De vez em quando nós somos esse tipo de Corte que proíbe a vaquejada e permite o aborto.”, criticou o ministro. O relator da ação sobre a descriminalização do aborto foi o ministro Luís Roberto Barroso.

Em junho, o Congresso Nacional aprovou uma emenda constitucional para que vaquejada seja registrada como “bem de natureza imaterial”.  A festa é tradicional em várias cidades do interior do país, principalmente no Nordeste. A medida foi tomada após o STF, por maioria de votos, decidir que considerou a prática cultural inconstitucional por submeter os animais à crueldade.

 

Em novembro do ano passado, a Primeira Turma da Corte decidiu hoje descriminalizar o aborto no primeiro trimestre da gravidez. Seguindo voto de Barroso, o colegiado entendeu que são inconstitucionais os artigos do Código Penal que criminalizam o aborto. A decisão somente teve efeito para o caso concreto que foi analisado e cabe recurso ao plenário da Corte.

Conhecidas como uma das vaquejadas mais tradicionais de Pernambuco, a Vaquejada de Surubim divulgou algumas das atrações do evento. A festa, que já está em sua 80ª edição, vai contar com as apresentações de Wesley Safadão e Aviões do Forró. 

A vaquejada vai ser realizada nos dias 15 e 16 de setembro. O valor dos ingressos, bem como os dealhes das vendas, ainda serão divulgados. Quem está à frente do evento é a família Galdino, que promove a vaquejada há cinco gerações. 

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A data de promulgação da PEC da Vaquejada foi definida e terá sessão solene no Congresso Nacional. A agora chamada Emenda Constitucional 96 será publicada na terça-feira (6) e traz as práticas desportivas que utilizem animais consideradas não cruéis, porém, em cumprimento das especificações previstas em lei. 

Conforme a Agência Estado, com esta publicação, o artigo 255 da Constituição terá a adição de um parágrafo que determina que, na categoria de manifestações culturais, as práticas desportivas com animais não têm caráter de crueldade. Na ocasião, a prática deve ser registrada como bem imaterial do patrimônio cultural brasileiro e terá de ser regulamentada por lei que assegure o bem-estar dos animais utilizados.

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Com isso, haverá uma segurança jurídica para o exercício da vaquejada. Em cada estado, já é aplicada a exigência da utilização de bois adultos; a abolição de esporas; o uso de cauda artificial e a disposição de um mínimo de 50 centímetros de areia no local das provas, para amortecer a queda dos animais.

A Câmara dos Deputados aprovou em definitivo na noite desta quarta-feira (31) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que viabiliza a prática da vaquejada. A matéria foi aprovada por 373 votos a 50. Houve ainda seis abstenções. Como já tinha passado pelo Senado, a PEC foi enviada para promulgação pelo Congresso Nacional.

A PEC viabiliza a vaquejada ao incluir na Constituição Federal que "não são cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais". Em novembro de 2016, Câmara e Senado aprovaram de forma relâmpago projeto que transformou a vaquejada e o rodeio em manifestações culturais e patrimônios imateriais do Brasil. A lei já foi sancionada pelo presidente Michel Temer.

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A regulamentação da vaquejada por meio da PEC foi aprovada com o apoio principalmente de parlamentares das bancadas do Nordeste, onde a prática é mais comum. A aprovação da matéria foi uma resposta do Legislativo à recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou a prática ilegal em decorrência da crueldade contra os animais.

A Câmara Dos deputados aprovou nessa quarta-feira (10) em 1º turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 304/17 que considera as vaquejadas como praticas não cruéis. A proposta altera a Constituição para estabelecer que não são consideradas cruéis as atividades desportivas que utilizem animais, desde que sejam registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro e garantam o bem-estar dos bichos. O texto foi aprovado por 366 votos a favor, 50 contra e seis abstenções.

Deputados defensores dos direitos dos animais criticaram a PEC que, no entendimento deles, permite a prática de maus tratos. Em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional uma lei do estado do Ceará que regulamenta a prática das vaquejadas porque submeteria os animais à crueldade.

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“O STF entendeu que deve prevalecer o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, porque se trata de um direito que cuida de algo que diz respeito ao indivíduo, à sociedade e às futuras gerações, e, por essa razão, declarou inconstitucional a vaquejada pelo sofrimento que provoca nos animais”, disse o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ).

A proposta, de origem do Senado, foi defendida principalmente por deputados das regiões Nordeste e Centro-Oeste. O deputado Domingos Neto (PSD-CE) rebateu as críticas e disse que o texto da PEC vem justamente regulamentar a prática. “Uma vaquejada com rabo artificial, com proteção para o cavalo, com uma nova cama de areia, garantindo proteção ao animal”, disse.

“Essa PEC é para resguardar a história do país, a bravura do vaqueiro e do homem nordestino. E também para reavivar uma força econômica muito importante para o povo brasileiro”, acrescentou o deputado Danilo Forte (PSB-CE).

O deputado João Marcelo Souza (PMDB-MA) disse que os que se colocam contra o texto adotam uma atitude hipócrita. “São deputados do Sul, do Sudeste, que nada entendem de vaquejada. Isso se chama hipocrisia. Vocês não conhecem a cultura do Nordeste. Nunca se quis fazer mal a animal nenhum”, disse.

O deputado Ricardo Izar (PP-SP) rebateu Marcelo Souza e afirmou que  uma “manifestação tão agressiva assim só poderia se esperar de alguém que defende os maus tratos contra animais”. Izar é um dos principais defensores dos direitos dos animais na Casa e chegou a presidir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar casos de maus tratos.

O texto da PEC agora terá que passar por nova votação no Plenário da Câmara, em segundo turno. O prazo regimental determina intervalo mínimo de cinco sessões entre uma e outra votação. Caso não haja alterações no texto, ele será promulgado. Do contrário, terá que retornar ao Senado para nova votação.

O Senado aprovou nesta terça-feira, 14, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que regulamenta a vaquejada, desde que não submeta os animais a maus-tratos. O projeto é uma resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou a prática ilegal em decorrência da crueldade contra os animais. A proposta ainda precisa ser apreciada pela Câmara dos Deputados para entrar em vigor.

O projeto foi uma dos primeiros a ser pautado pelo novo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). À época da decisão do Supremo, ele foi um dos parlamentares que defenderam que o Congresso apresentasse um projeto para legalizar a vaquejada. A prática é particularmente expressiva no Ceará, Estado de origem do senador.

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A regulamentação foi aprovada com o apoio das bancadas do Nordeste, onde a prática é mais comum. A iniciativa é a segunda reação do Congresso contra a decisão do STF. Em novembro do ano passado, Câmara e Senado aprovaram de forma relâmpago um projeto que transformou a vaquejada e o rodeio em manifestação cultural e patrimônios imateriais do Brasil. A lei já foi sancionada pelo presidente Michel Temer.

Um dos principais argumentos de quem defende a legalização da prática é a importância cultural e o retorno econômico. "A vaquejada se expandiu por todo o Brasil e hoje tem uma cadeia produtiva que deve empregar, entre empregos diretos e indiretos, algo em torno de 1 milhão de trabalhadores", defendeu Otto Alencar (PSD-BA), autor do projeto. O senador afirmou ainda que, desde a decisão do STF, eventos de vaquejadas têm sido cancelados, o que gerou desemprego e tirou o sustento de muitas famílias.

O senador Roberto Muniz (PP-BA) disse que a proposta permite a realização das manifestações culturais, registradas como patrimônio cultural brasileiro, desde que não atentem contra o bem-estar animal.

"A gente precisa aperfeiçoar essa atividade da vaquejada - geradora de emprego e renda - e discutir o que é cuidar do bem-estar animal, sem negar a possibilidade de uma manifestação cultural", defendeu.

A questão, porém, encontra forte resistência entre os parlamentares mais ligados às causas dos animais. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que ressaltou ser de origem nordestina, leu um comunicado de seu partido, em que a sigla se posiciona contra os maus-tratos aos animais.

"Não pode haver cultura no sentido positivo e justo, ferindo assim de morte o direito e o respeito à vida tanto de animais quanto de humanos, pois aceitar uma violência contra um animal sem lhe respeitar o direito básico de viver é um passo para desrespeitar a vida humana", disse Randolfe.

A líder do PT no Senado, Gleisi Hoffmann (PT-PR), militante das causas animais, também se posicionou contrariamente à medida. "Não vamos involuir. Nós não podemos mais utilizar animais para nossa diversão. Sobre a questão econômica no Nordeste, precisamos fazer um debate para saber o que pode substituir a prática", disse.

Será votada, em primeiro turno, pelo Plenário do Senado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 50/2016) que legaliza as vaquejadas e rodeios, na terça-feira (14). De acordo com o Senado, a PEC aponta para a regulamentação da prática com a finalidade de garantir o bem-estar animal.

Segundo a Agência Senado, o senador José Maranhão (PMDB – PB), relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ), no Nordeste, principalmente, a vaquejada é uma opção de cultura e lazer e movimenta a economia. 

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O documento não considera uma prática cruel de animais em casos de manifestações culturais registradas como bem de natureza imaterial do patrimônio cultural brasileiro. Além disso, defende que a vaquejada deve ser regulamentada por uma lei específica a fim de assegurar o bem-estar dos animais. 

De acordo com o relator, são realizados mais de 1800 rodeios por ano, movimentando cerca de 3 bilhões de reais e a geração de 300 mil empregos diretos e indiretos. Já a vaquejada movimenta 600 milhões de reais por ano, e gera 120 mil empregos diretos e 600 mil indiretos. 

Ainda segundo a Agência, caso aprovada no Senado, a proposta será analisada pela Câmara dos Deputados. O congresso nacional já aprovou um projeto de lei da presidência da República que reconhece as atividades como manifestação da cultura nacional e patrimônio cultural imaterial. 

Na segunda parte da entrevista concedida ao LeiaJa.com, o deputado federal pernambucano Daniel Coelho (PSDB) falou sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou inconstitucional uma lei cearense cujo teor regulamentava a prática da vaquejada. Os ministros, exceto um, consideraram a atividade reflexo de maus-tratos aos animais e viola o meio ambiente. O tucano declarou que é necessário “desarmar os ânimos” para tratar do assunto. “Compreendo a vaquejada como uma manifestação cultural, mas não pode ser realizada com evidente maus-tratos aos animais. A festa é muito mais ampla do que isso”.

Para o parlamentar, o evento não pode acabar, no entanto é necessário repensar o modo em que é feita. “É preciso ver outras formas de provas sem, necessariamente, puxar o rabo do boi e derrubá-lo. Não pode acabar porque gera emprego e renda, além do valor cultural, mas, é preciso, por exemplo, ouvir veterinários e especialistas para arrumar um formato menos agressivo. É preciso uma provocação mais intensa sobre o tema e discutir sobre a forma que ocorre no país”, acrescentou.

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Sobre a decisão do STF, o relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello, chegou a dizer que a vaquejada representa um “indiscutível tratamento cruel aos animais”. Também no seu argumento disse que o artigo 225 da Constituição Federal garante a todos o “direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”. Já o ministro Dias Toffoli, à época contra a decisão, declarou que “a atividade pertence à cultura do povo nordestino, é secular e há parâmetros e regras aceitáveis”.

Em Pernambuco, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) publicou, no último dia 7 de janeiro, no Diário Oficial, uma nota técnica que reajusta orientações para os promotores de Justiça no que diz respeito às vaquejadas. O objetivo é aumentar a  fiscalização desses eventos de forma que se adote regras de proteção aos animais. 

Daniel Coelho também é relator da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Câmara dos Deputados, que aprovou o projeto [PL 1417/15], que prevê prisão de dois a quatro anos para quem matar animais e de um a três anos nos casos de abandono. Na primeira parte da entrevista ao LeiaJa.com, Coelho alertou: “Quem mata um animal não pode ficar impune”.

Ano legislativo

A abertura do ano legislativo, no Congresso Nacional, acontece nesta quinta-feira (2). A sessão solene terá início, às 16 horas, no Plenário da Câmara dos Deputados. A abertura acontece com a mensagem enviada pelo Executivo ao Poder Legislativo, na qual o presidente da República fala das expectativas e planos para o ano e das parcerias.

Para o Daniel, uma das maiores expectativas é o debate sobre a reforma previdenciária. “Que deve ser discutido com cautela e quem tem que ser uma conta justa, que acabe com os privilégios nos quais os trabalhadores é os que "pagam" e menos recebem. A reforma tem que atuar para esses segmentos. Esse debate é o mais importante”, concluiu.

Na última sexta-feira (18), uma nota técnica foi emitida no Diário Oficial, pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a fim de orientar os membros do órgão sobre a proibição geral das vaquejadas no país, segundo o Supremo Tribunal Federal (STF). Isto significa que os Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) não são válidos para a realização da prática.

De acordo com o documento, fica respaldado que, a partir da publicação da Ata de Julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4983, em 17 de outubro de 2016, a declaração de inconstitucionalidade já passou a irradiar seus efeitos jurídicos. Para isso, se torna inválido o TAC para legitimar o evento. 

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Diante disso, fica orientado aos membros do MPPE o papel de coibir a realização das vaquejadas. O documento aponta que esse impedimento deve ser realizado por meio do ajuizamento de ação civil pública com tutela inibitória. Isso pode ser por meio de TAC impondo obrigação de não realização dos eventos para os donos de parques de vaquejadas e realizadores. Ainda, segundo a publicação, esta deve ser realizada sem prejuízo do ajuizamento de ação criminal se restar configurado ilícito penal.

Outras medidas

Será encaminhada à Procuradoria Geral de Justiça, através do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente (Caop), sugestão de distrato do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o MPPE e a Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ).

Uma reunião também foi realizada pelo procurador-geral de Justiça, Carlos Guerra de Holanda, a fim de discutir novas orientações aos membros do MPPE, diante do julgamento que trata a prática da vaquejada inconstitucional no Brasil. 

Com informação da assessoria

A atriz Alexia Dechamps causou polêmica nessa última terça-feira (25), durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília. Durante discussão sobre a proibição da vaquejada no Brasil, a atriz não se conteve com a opinião de representantes nordestinos que apoiavam a prática no evento e disparou em voz alta: “Calem a boca que nós já pagamos o Bolsa Família de vocês".

Após a afirmação da convidada da sessão, o bate boca tomou conta entre os presentes, que se irritaram e chegaram a pedir pela saída de Alexia do local. Em sua página oficial no Instagram, o deputado Pedro Vilela (PSDB-AL) denunciou o comportamento da atriz revelando ser um ato preconceituoso que deveria ser enquadrado em crime de racismo. “Não podemos admitir nenhum tipo de preconceito, seja ele qual for. Enquanto parlamentar e nordestino, já estou tomando as medidas judiciais cabíveis”, escreveu o deputado.

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Alexia realizou seu último trabalho em 2015, na novela global Verdades Secretas. A atriz também participou de novelas como Ti-Ti-Ti, Malhação e América. Confira o vídeo:

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Manifestantes que defendem a liberação da prática da vaquejada em todo o País fazem na manhã desta terça-feira (25) um protesto na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Vaqueiros de todo o País trouxeram cavalos para o gramado central e contestam a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou a inconstitucional a lei cearense que regulamentava a prática naquele Estado.

No dia 6 deste mês, o STF decidiu por 6 votos a 5 que a vaquejada é uma prática de maus-tratos e crueldade contra animais. Na ocasião, o governo do Ceará defendeu que a vaquejada se tratava de patrimônio cultural do povo nordestino.

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Muito popular na região Nordeste, a vaquejada é uma atividade recreativa em que dois vaqueiros, montados em cavalos distintos, buscam derrubar um boi, puxando-o pelo rabo. Nesta terça, as comissões de Esporte e Meio Ambiente farão uma audiência pública para debater o tema.

A manifestação foi organizada pela Força Sindical, em conjunto com a Associação Brasileira de Quarto de Milha (ABQM) e a Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ). Segundo a entidade sindical, a atividade emprega 700 mil trabalhadores.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou, na tarde desta sexta-feira (21), o firmamento do Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta (TAC), que visa implantar as medidas necessárias à proteção e bem-estar dos animais. O compromisso foi assinado por José Arimateias de Lemos, responsável pelo Parque Haras Milanny, localizado em Caruaru, e Damião Cavalcante da Silvapor, do Parque de Vaquejada Modesto, em Araripina. 

Com isso, os profissionais devem evitar qualquer prática ou situação que qualifique maus-tratos, nos eventos de vaquejada realizados no mês de novembro, nestes dois municípios citados. O MPPE esclarece que os responsáveis pelos eventos comunicaram com antecedência, desde o dia 19 de outubro, a realização das atividades.

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A assinatura assegura que os representantes dos parques de vaquejada assumam o compromisso de garantir a realização dos eventos observando as diretrizes vigentes no Regulamento da Associação Brasileira de Vaquejada (Abvaq), e as diretrizes enunciadas pela Associação Brasileira Quarto de Milha (ABQM).

Medidas listadas no termo

Entre as questões apontadas no documento estão a disponibilização de alimento e água suficientes para bois e cavalos, proibição do uso de instrumentos cortantes, a presença de uma equipe de veterinários à disposição dos competidores, fiscalização da luva usada pelo vaqueiro que derruba o boi, além de outras demandas.

Caso essas medidas sejam descumpridas, o responsável pela vaquejada estará sujeito a multa, cujos valores deverão ser revertidos ao Fundo Estadual do Meio Ambiente.

Proibição da prática

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a Lei 15.299/2013 do estado do Ceará, que regulamenta a vaquejada como prática desportiva e cultural. No entanto, segundo o MPPE, a nota técnica informa que não é possível aferir, com segurança, se o STF apenas rejeitou a regulamentação das vaquejadas como posta na Lei Estadual do Ceará, ou se a Corte erigiu proibição geral da realização de vaquejadas no país.

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Manifestantes que defendem a vaquejada no Pará bloquearam parte do quilômetro 10 da rodovia BR-316, em Marituba, na manhã desta terça-feira (11). O grupo protestava contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir a vaquejada em todo o Brasil. A manifestação começou por volta de 10 horas e terminou ao meio-dia.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes eram de municípios do nordeste do Pará, e de outras regiões próximas. Durante o protesto, o grupo alegava que a proibição vai desempregar milhares de pessoas que dependem de eventos como esse.

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No último dia 6, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a lei cearense 15.299/2013, que regulamentava os espetáculos de vaquejada no Estado. Com o entendimento da Corte Máxima do país, a vaquejada passa a ser considerada uma prática ilegal, relacionada a maus-tratos a animais e, portanto, fica proibida.

A ação foi movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e questionava, especificamente, a legislação cearense. Contudo, a decisão do STF poderá ser aplicada nos demais estados e no Distrito Federal.  O julgamento, iniciado em agosto do ano passado, terminou com seis votos a favor da inconstitucionalidade e cinco contra. Muito comum no Nordeste, a vaquejada é uma atividade competitiva na qual os vaqueiros têm como objetivo derrubar o boi puxando o animal pelo rabo.

Votaram a favor os ministros Marco Aurélio Mello, relator do caso,  Roberto Barroso, Rosa Weber, Celso de Mello, Ricardo Lewandowisk e a presidenta Cármen Lúcia. Ao apresentar seu voto, que desempatou o julgamento, Cármen Lúcia reconheceu que a vaquejada faz parte da cultura de alguns Estados, mas considerou que a atividade impõe agressão e sofrimento aos animais.

Com informações da PRF.

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Vaqueiros de Pernambuco fizeram uma manifestação nesta terça-feira (11) contra o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que considera inconstitucional a lei cearense que regulamenta a vaquejada. O grupo de manifestantes saiu montado pela Avenida Abdias de Carvalho e BR-232 montados em seus cavalos. Atrás, caminhões que trouxeram os animais seguiam a manifestação com buzinaços.

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Além do centro do Recife, Pernambuco teve ato em Garanhuns, Carpina, Gravatá e Cachoeirinha. Os vaqueiros organizaram manifestações em 14 Estados do país, sendo ao todo 48 municípios.

Segundo o diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ), Pauluca Moura, a medida do STF é preconceito. “Eles não conhecem a vaquejada e assume isso no texto”, contou. “A gente convida a população a vir conhecer a história do vaqueiro. Nessa nossa vaquejada existe todo um regulamento criado pela associação para que sejam proibidos os maus tratos aos animais”, complementa.

O ministro Marco Aurélio, relator do caso, disse haver crueldade intrínseca aplicada aos animais na vaquejada e pontuou que a proteção ao meio ambiente deve se sobrepor aos valores culturais da atividade desportiva. O relator ainda afirmou que laudos técnicos contidos no processo apresentam casos de fraturas nas patas e rabo, ruptura de ligamentos e vasos sanguíneos, eventual arrancamento do rabo e comprometimento da medula óssea.

Moura, da ABVAQ, se defende. Diz que se o animal é machucado, o competidor é desclassificado automaticamente. “Os currais são feitos para induzir o boi a ir na direção sem precisar forçá-lo a ir. O boi não corre na competição porque ele é espancado, mas sim porque é um instinto natural quando vê um cavalo. Não utilizamos esporas cortantes, não chicoteamos os bois, temos presença obrigatória de veterinários. O pessoal fala muito da queda do boi. Mas isso é que acontece nas fazendas em geral. O animal é derrubado nas fazendas, a diferença é que na vaquejada é obrigatório ter uma camada de areia no mínimo 50 cm para amortecer a queda”, se justifica o vaqueiro.

De acordo com o vereador Romildo Gomes (PSB), que também participava do ato, 700 mil trabalhadores no Brasil seriam prejudicados com a proibição da modalidade. “Vão para onde com essa crise? Vão para rua”, Gomes criticou.

Os vaqueiros entregaram um manifesto ao secretário de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, Nilton Mota. No próximo dia 25, haverá um ato nacional de vaqueiros em Brasília.

Nesta quinta-feira (6), o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou como inconstitucional a lei cearense 15.299/2013. A norma regulamentava a prática de vaquejada no estado. A Corte Máxima do país aponta a relação aos maus-tratos a animais e, por isso, foi julgada ilegal e proibida. 

Apesar de ter sido voltado à lei cearense, a decisão do STF poderá ser estendida aos demais estados e no Distrito Federal.  A votação contou com onze votos, sendo cinco contra e seis a favor da inconstitucionalidade.

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Desde agosto em julgamento, após questionamento da Procuradoria-Geral da República, a legislação teve o pedido de vistas feito pelo ministro Dias Toffoli. Entre os votos favoráveis estavam o do ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso, Roberto Barroso, Rosa Weber, Celso de Mello, Ricardo Lewandowisk e da presidente do STF, Cármen Lúcia. 

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