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Diante das discussões sobre homofobia que tomaram conta das mídias sociais nos últimos dias, o LeiaJá promoveu, na manhã desta quinta-feira (16), um debate sobre o tema “O que é e o que não é homofobia?”.

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Personagem central das denúncias, o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Ademir Ferraz, participou do encontro, e, pela primeira vez na imprensa, discutiu o assunto com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da instituição de ensino pernambucana, um dos principais grupos que emitiu acusações contra o docente. A coordenadora geral do DCE, Rosane Suellen de Oliveira, representou os estudantes.

Também participou do debate a integrante da Comissão da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Maria Júlia Leonel. O apresentador Thiago Graf conduziu as discussões. Confira abaixo o debate na íntegra:

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Começa nesta terça-feira (22) o Festival de Cinema da Diversidade Sexual, primeiro evento local dedicado à temática LGBTTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). A abertura acontece nesta terça (22), às 19h30, no Cinema São Luiz, onde o festival acontece até o próximo sábado (26). A programação completa, com competição de curtas, oficinas, palestras, debates e exibição de longas-metragens, pode ser conferida no site do festival. A entrada é gratuita.

O diretor André Brasileiro e a atriz Hermila Guedes conduzem a cerimônia de abertura do festival, que homenageia este ano Rutílio de Oliveira (1959-2012), idealizador do Recifest, e o coletivo Angu de Teatro, que completa dez anos. Ao todo, 47 curtas e dois longas-metragens serão exibidos no Cinema São Luiz, que terá seu primeiro andar ocupado por um louge da boate Metrópole, e exposições de objetos da artista Xuruca Pacheco e da grife Rogay Por Nós, de Mauro Lira.

Durante a abertura terá uma mostra do longa-metragem Tudo o que Deus criou, produção paraibana cujo roteiro gira em torno de um jovem de 23 anos que precisa assumir uma família enquanto passa por um conflito de identidade. Fazem parte do elenco, nomes como: Letícia Spiller, Guta Stresser, Maria Gladys e Cláudio Jaborandi. O diretor André Costa Pinto estará presente para apresentar o filme.

A partir da próxima quarta (23) começam a ser exibidos os curtas internacionais, inéditos na América do Sul. Já a competição oficial está dividida em nacional e pernambucana e será exibida nos dias 24 e 25. Os filmes serão julgados por uma comissão formada pelos cineastas Kátia Mesel (PE), Alexander Mello (RJ), Beto Normal (PE), Quiá Rodrigues (RJ) e Uirá dos Reis (CE).

Serviço:

Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual

22 a 26 de outubro

Cinema São Luiz (Rua da Aurora 175 – Boa Vista)

Entrada gratuita

(81) 3031-0352

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Entre os dias 22 e 26 de outubro será realizado o Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual, primeiro evento local dedicado a filmes de temática LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). O festival, que acontecerá no Cinema São Luiz, vai ter sua programação completa anunciada na próxima terça-feira (15).

Para esta primeira edição, a curadoria formada pelo diretor Ricky Mastro e pelo produtor Alexandre Taquary selecionou títulos nacionais e estrangeiros. Haverá também competição de mostras, e os melhores filmes vão receber troféus confeccionados pela estilista Xuruca Pacheco. A programação do festival vai contar também com premiações e oficinas e debates sobre o assunto.

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Duas obras de ficção estão confirmadas para a abertura e encerramento do festival, com a presença dos realizadores. O filme paraibano Tudo o que Deus criou, de André Costa Pinto, trata da história de um jovem que precisa assumir uma família enquanto passa por um conflito de identidade. A outra obra é dos cearenses Guto Parente e Uirá dos Reis, intitulada Doce Amianto, que conta a história de uma travesti que sente-se abandonada por seu amor.

Realizado pela Associação Cultural Bondosa Terra, o Recifest conta com o patrocínio da Fundarpe/Governo de Pernambuco, através do edital de fomento do Funcultura Audiovisual, e tem como homenageados o ator e produtor Rutílio de Oliveira (1959-2012), idealizador do Recifest, e o coletivo Angu de Teatro, que completa dez anos e fará o cerimonial do evento.

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É hora do intervalo numa escola localizada no Recife. A maioria dos alunos é formada por adolescentes e que estão no pico da puberdade. Rodas de conversa se formam, risadas são escutadas em alto e bom som, e à margem dos grupos, um garoto, de aproximadamente 14 anos, está meio cabisbaixo. O motivo? os amigos descobriram que ele ainda é virgem e várias “brincadeiras” foram feitas.

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Parece uma história de seriado adolescente, mas não é. O fato que aconteceu com um estudante, que preferiu não ser identificado. Trata-se de mais um caso de indiferença. De um lado, garotos e garotas que já iniciaram a vida sexual, com idades entre 14 e 15 anos. Do outro, um menino, que ainda é virgem e sofre discriminação. Por vergonha, ele se afastou dos outros alunos e até deixou de assistir as aulas, sendo prejudicado pedagogicamente.

E pior desfecho aconteceu com o amigo da estudante Sandy Freitas de 13 anos. “Meu amigo, como eu, estudava numa escola estadual de Paulista – cidade localizada no Grande Recife -. Ele era católico e só queria perder a virgindade quando casasse. Os amigos deles tiraram muita onda (sic). Ele se suicidou”, conta Sandy. Para a também estudante Geovana França, 15, brincadeiras de mau gosto são bastante frequentes e fazem sofrer muitos estudantes. “Na escola mesmo, eu sei de vários casos. Com as meninas é bem mais tranquilo, porque elas aceitam mais a opção das pessoas que querem continuar virgens. Já entre os meninos, as brincadeiras são bem mais pesadas”, relata Geovana.

Gabriela Ribeiro, de 14 anos, revelou que ainda é virgem e já sofreu por isso. “E não só na escola. No meu trabalho, tem meninas mais velhas que eu e elas sempre falam de sexo. Eu só fico por fora e envergonhada. Na minha escola já vi pessoas mentindo, dizendo que já transaram, só para não serem excluídas dos grupinhos”, conta.

Além da discriminação, o preconceito ainda é forte em relação aos homossexuais. Apesar de várias discussões em favor dos gays, principalmente nas redes sociais, a situação não é das melhores nos corredores escolares. Uma estudante de uma escola privada da capital pernambucana que se diz lésbica e não quis ser identificada nesta reportagem, afirma que o preconceito não parte só dos alunos. O desrespeito também surge dos educadores.

“Os coordenadores me chamavam para dizer que eu não estava agindo normal. As pessoas me olhavam estranho. Eles reclamavam e diziam que iam falar com meus pais. Casais heterossexuais se abraçavam e se beijavam nos corredores das escolas. Não que eu queria ficar agarrando a minha parceira, mas, só queria ter o mesmo direito de todos”, conta a jovem, que tem 15 anos. A namorada da menina, que não revelou a idade e seu nome, também passou por casos preconceituosos. “Isso me prejudicou bastante na escola. Às vezes, não tinha vontade nem de estudar”, relata.

“Brincadeira só é bom quando diverte todo mundo”

De acordo com a psicóloga escolar, Auxiliadora Cunha, a escola tem um papel fundamental para identificar e resolver problemas de preconceito. “É dever da escola ambientar o aluno da melhor forma possível, de forma que ele seja aceito pelos outros estudantes e se sinta bem. Brincadeira só é bom quando diverte todo mundo”, explica Auxiliadora. Segundo a profissional, qualquer tipo de atitude que exclua um indivíduo pode o prejudicar socialmente. “Se você sofre preconceito, certamente terá problemas emocionais. Na escola não é diferente”, complementa.

Para resolver situações como essas, a psicóloga destaca que as escolas devem agir para que os problemas não se agravem. “É necessário intervir. Nós devemos trabalhar questões de respeito às diferenças. Orientação sexual é algo que também necessita ser trabalhado nas escolas. Isso é fundamental”, finaliza a profissional.

Milhares de pessoas que defendem a causa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e travestis), se reuniram neste domingo (15), na orla de Boa Viagem, Zona Sul, na 12ª Parada da Diversidade do Recife. A festa que teve concentração no Parque Dona Lindu, contou com um show da cantora Gaby Amarantos, que fez todo mundo dançar com seus hits já conhecidos.

Para a cantora paraense, o evento realizado na praia mostra a diversidade presente não só no Recife, como em todo País. “Hoje eu vi gente de todo jeito lá curtindo, não era um evento só de quem tava militando e comemorando. Tinha muita criança, muitos casais, muitos heterossexuais também. Temos que acabar com essa segregação e mostrar que de verdade todo mundo é igual”, afirmou a cantora.

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Quem também marcou presença no evento foi o ex-BBB Aslan Cabral, ele que inclusive acompanhou todo o percurso da Parada no trio da boate Metrópole. Para Aslan, este não é apenas um momento de festa, é a hora de cobrar ao poder público políticas para o grupo LGBT. “Se pegássemos todos que estão aqui presentes e colocássemos em votos de um representante legitimo, teríamos realmente alguém apto de fazer valer essa diversidade. Não pode ficar só na festa, só no treme-treme”, pontuou.

O tema da Parada 2013 foi “Felicidade é Coisa Séria! Nossa luta é por respeito e dignidade”. Assim como Aslan, a empresária Maria do Céu, proprietária da boate Metrópole, estava no trio proclamando palavras de incentivo e força às milhares de pessoas que caminhavam acompanhando o trio.

Foi o caso de um grupo dos primos Valdir Peixoto, de 24 anos, e Poliana Maria, 24. Ele homossexual e ela lésbica, que diferente de muitos, não recebem aceitação dos pais e familiares. “Foi difícil de assumir no início, mas eu não estou fazendo nada de errado, nem mal a ninguém. Eu sou feliz desse jeito e tive que me aceitar”, afirmou Valdir.

Barcelona - Grupos em defesa dos direitos dos homossexuais e feministas na Espanha protestam contra um projeto de lei que impede lésbicas de usar o sistema público de saúde para tratamentos de reprodução assistida.O texto do projeto de lei define a esterilidade como a "ausência de consecução de gravidez após 12 meses de relações sexuais com coito vaginal sem uso de métodos contraceptivos".

Se transformada em lei, a normativa deixaria sem atendimento pelo sistema público as mulheres que pretendem ser mães mas não querem ter envolvimento sexual com um homem para a geração de filhos.Também são critérios para ter acesso ao financiamento público a idade do paciente (a mulher deve ter no máximo 40 anos e o homem, 50 anos) e não ter se submetido antes à esterilização voluntária.

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A norma foi aprovada pelo Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde, ainda que a proposta tenha sido rejeitada por quatro das dezessete comunidades autônomas da Espanha. O texto agora segue para o Conselho de Ministros e dependerá da sanção do rei para se tornar um decreto real, passando a ser adotado em todo o país.

Na prática, algumas regiões da Espanha, como a Comunidade Valenciana e a Catalunha, há dois anos já aplicam essas restrições a mulheres que vivem sozinhas ou a lésbicas que tentam o tratamento na rede pública.
 

A Secretaria da Mulher, juntamente com o Coletivo de Mulheres Lésbicas, promovem neste sábado (18), e domingo (19), o Seminário Fortalecer e Empoderar para além das Teorias. O Privado também é Político. O encontro integra as comemorações do Dia da Visibilidade Lésbica em Pernambuco e acontece no Hotel Jangadeiro, em Boa Viagem, a partir das 9 horas.

O evento contará com a participação da Secretária Cristina Buarque e tem como público alvo as mulheres lésbicas de todas as regiões do estado. O seminário conta com o apoio de várias instituições do movimento de cidadania da população LGBT.

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O objetivo do evento é discutir as várias questões que atingem as mulheres lésbicas, como falta de visibilidade, violência e lesbianidade.

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