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Como aconteceu diante do Rosario Central, na semana passada, o Palmeiras teve um jogo eletrizante na noite desta quarta-feira, com emoção até o último minuto. Desta vez, porém, sem ter motivos para sorrir. Derrota por 2 a 1 para o Nacional-URU, no Allianz Parque, pelo Grupo 2 da Copa Libertadores. O time sabia o que precisava fazer para não decepcionar os mais de 37 mil torcedores que foram ao estádio crentes em mais uma vitória e a certeza de novos tempos para a equipe. Era repetir o que fez na primeira etapa do jogo com o Rosario, mas isso não aconteceu.

No outro jogo da noite desta quarta-feira pelo Grupo 2, o Rosario Central goleou o River Plate-URU por 4 a 1, na Argentina, e chegou aos mesmos quatro pontos do Palmeiras, mas o time brasileiro é vice-líder nos critérios de desempate. O Nacional, por sua vez, ultrapassou o ex-líder Palmeiras e assumiu o topo isolado, com cinco pontos.

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Nesta quarta-feira, não faltou vontade do lado verde. Justamente como aconteceu contra o Rosario. Mas o futebol não é feito só de disposição. É preciso organização tática e qualidade com a bola no pé, algo que faltou como faltara em tantas outras oportunidades.

O técnico Marcelo Oliveira, acreditando que tenha achado o time ideal, repetiu a formação que derrotou os argentinos do Rosario. Talvez ele tenha lembrado apenas o placar (2 a 0) e o bom primeiro tempo. Período que foi lembrado, em partes, apenas na segunda parte do jogo deste quarta, quando o time verde passou a apostar tudo no ataque e só ele ficou com a bola.

Ficaram, então, ainda mais evidenciadas as deficiências da equipe. Muita correria, trombadas e cruzamentos para a área. O Nacional, que foi para a arena sabendo que um empate já seria um grande resultado, jogou recuado e retardando ao máximo todo lance, para fazer o tempo passar. Sem contar as pancadas em Dudu e Gabriel Jesus, do início ao fim do jogo, e as tradicionais reclamações contra a arbitragem. Como um típico jogo de Libertadores.

PRESSÃO - Uma possível vitória se tornou uma sofrida derrota em apenas três minutos. Aos 37, Nico López saiu livre na cara de Prass, driblou o goleiro e mandou para as redes. Três minutos depois, outra pane na zaga alviverde e Barcia aproveitou lançamento e tocou na saída do goleiro. Parecia um pesadelo para os palmeirenses.

Ainda na primeira etapa, Fucile foi expulso após falta em Gabriel Jesus, que deu mais um alento aos palmeirenses. O atacante aproveitou rebote da defesa, driblou o goleiro e diminuiu a diferença. Esperança.

Na etapa final, um ataque contra defesa no Allianz Parque. O pouco que existia de esquema tático no Palmeiras se foi de vez e a equipe partiu desordenadamente para cima. Vitor Hugo, o zagueiro, virou centroavante, na espera de um cruzamento para a área.

Aos 49, um lance incrível. Após cobrança de falta para a área, a bola sobrou para Allione, que acertou uma bomba na trave. Prass estava na área para tentar salvar o time mais uma vez. Desespero sem fim até os últimos minutos e que não adiantou de nada. O Palmeiras mais uma vez não fez a sua parte.

No domingo, o Palmeiras tem pela frente o São Paulo e vai a campo com mais dúvidas do que certezas sobre sua capacidade. As vitórias diante de Rosario e Capivariano talvez tenham sido ilusórias. Em um jogo o resultado foi conquistado no sufoco e no outro o adversário era o lanterna do Campeonato Paulista.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 1 X 2 NACIONAL-URU

PALMEIRAS - Fernando Prass; Lucas, Thiago Martins (Egídio), Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos, Jean (Allione), Robinho, Dudu e Gabriel Jesus; Cristaldo (Alecsandro). Técnico: Marcelo Oliveira.

NACIONAL-URU - Conde; Fucile, Eguren, Victorino e Espino; Barcia (Carballo), Porras, Romero e Ramirez; Nico López (Léo Gamalho) e S. Fernandez (Cabrera). Técnico: Gustavo Muñua.

GOLS - Nico López, aos 37, Barcia, aos 40, e Gabriel Jesus, aos 48 do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Enrique Osses-CHI.

CARTÕES AMARELOS - Zé Roberto, Eguren, Thiago Martins, Sebástian Fernandez, Egídio, Conde, Romero e Nico López.

CARTÕES VERMELHOS - Fucile e Léo Gamalho.

PÚBLICO - 37.073 pagantes.

RENDA - R$ 2.490.655,54.

LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo (SP).

Os três gols marcados diante do Tombense no último domingo, pelo Campeonato Mineiro, não só deixaram Robinho mais aliviado, como também aumentaram sua confiança para a sequência da temporada com o Atlético-MG. O próprio atacante falou sobre a mudança de postura e ânimo extra que ganhou para o importante duelo diante do Colo Colo nesta quarta-feira, no Chile, pela Libertadores.

"Fiquei feliz pelos gols, mas, principalmente, pela vitória do Atlético-MG. A cada jogo, a gente consegue entrosar mais e claro que isso me dá confiança para jogar no mesmo nível na Libertadores", declarou nesta segunda-feira.

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Principal contratação atleticana para esta temporada, Robinho vinha de um longo período de férias e, por isso, estava longe da melhor forma física. Nesta quarta, ele deverá fazer sua quarta partida pelo clube e mesmo admitindo que ainda precisa ganhar ritmo, garantiu que está se sentindo cada vez melhor em campo.

"Espero aguentar jogar os 90 minutos bem, me movimentar bastante. Eles impõem uma força física grande, mas nosso time está preparado. Estamos cientes das dificuldades que vamos enfrentar, mas o Atlético-MG, não importa onde for jogar, busca sempre a vitória, respeitando o adversário", comentou.

O time mineiro lidera o Grupo 5 da Libertadores, com seis pontos em dois jogos, e pode ficar muito próximo da classificação se vencer no Chile. "A gente sabe que vai ser difícil, na Libertadores não tem jogo fácil. O que a gente tem que fazer é estar preparado para jogar contra a torcida adversária, contra o time adversário, enfim, vai ser um grande jogo e o Atlético-MG está preparado para buscar os três pontos mesmo fora de casa", afirmou.

O Palmeiras entra em campo nesta quinta-feira (3) atrás de algo maior do que a primeira vitória na Copa Libertadores. Pressionado, o time alviverde enfrenta o Rosario Central, às 21h45, no Allianz Parque, ciente de que um novo tropeço poderá sacramentar a queda do técnico Marcelo Oliveira.

Nos bastidores do clube, cartolas afirmam que, se o Palmeiras não vencer os argentinos, o presidente Paulo Nobre cederá a pressão interna e demitirá o treinador. Mas antes, espera que os atletas assumam a responsabilidade e evitem mais um resultado ruim em casa.

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A paciência com o treinador está no fim. A esperança de Nobre e seus aliados é a de que a pressão, a maior desde que o treinador chegou ao clube, se torne um fator motivacional para os atletas. Algo que sirva para os jogadores adotarem uma nova postura dentro de campo.

Desde o começo da semana, os atletas falam que vão jogar por Marcelo Oliveira e negam problemas de relacionamento com o técnico. O atacante Cristaldo chegou a afirmar que iriam jogar "por eles, pelo Marcelo e por suas famílias".

Nos últimos dias, nomes de possíveis substitutos para Marcelo Oliveira já foram especulados - Cuca, Abel Braga e Alberto Valentim (atual auxiliar técnico do clube) seriam os mais fortes para assumir o Palmeiras em caso de queda de Marcelo Oliveira. Na Libertadores, Palmeiras e Rosario estrearam com empate contra os rivais uruguaios da chave. Fora de casa, o time brasileiro ficou no 2 a 2 com o River Plate, enquanto os argentinos no 1 a 1, com o Nacional.

O palmeirense está irritado com a fase ruim, mas promete apoio do início ao fim. O Allianz Parque estará lotado para o jogo e os torcedores prometem fazer festa gigantesca no lado de fora da arena, como aconteceu na decisão da Copa do Brasil, contra o Santos, ano passado.

"É muito mais vantagem jogar no Allianz. O ambiente contagia e vimos isso na Copa do Brasil. Fomos superiores ao Santos naquele jogo e um dos fatores foi a torcida", disse o goleiro Fernando Prass. "Quando a bola estiver quase entrando, tem que assoprar a bola para entrar. Iremos para o jogo com espírito de luta".

Em busca de maior privacidade, Marcelo Oliveira resolveu fechar os treinos de quarta-feira e de terça. Mais do que se preservar, fica a expectativa para que ele apresente alguma novidade tática que faça o time voltar a apresentar um bom futebol. Se não apresentar nenhuma surpresa, o treinador deve levar a campo o mesmo time que perdeu para a Ferroviária por 2 a 1, no domingo passado.

O Rosario Central vive momento completamente oposto ao Palmeiras. Líder do Campeonato Argentino, invicto, dono da melhor defesa e do segundo melhor ataque. Chega embalado após derrotar o Colón por 3 a 0, fora de casa, no último domingo, mas com um desfalque importante. Marcelo Larrondo, artilheiro da equipe, sente dores musculares e está fora do jogo.

O atacante Robinho vai estrear pelo Atlético-MG nesta quarta-feira, diante do Independiente del Valle pela Libertadores. A garantia foi dada pelo técnico Diego Aguirre ainda na semana passada. Resta saber, no entanto, se o jogador de 32 anos, grande contratação do clube para esta temporada, será titular ou começará no banco de reservas.

A dúvida tem rondado a Cidade do Galo nos últimos dias. E para aumentá-la, Aguirre optou por fechar o treino desta terça-feira à imprensa. O próprio Robinho aderiu ao mistério e despistou quando perguntado se seria titular na entrevista coletiva após a atividade.

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"Espero honrar a camisa do Atlético-MG. Se ele optar por eu sair jogando, não tem problema nenhum, vou procurar fazer o meu melhor, mesmo estando sem rimo de jogo. E se tiver que ficar para o segundo tempo, também não tem problema, vou torcer para que os companheiros façam um grande jogo e, o mais importante, que o Atlético-MG possa ganhar", disse.

Independente da possibilidade de titularidade, Robinho fará sua estreia no Independência lotado. Todos os ingressos para o confronto desta quarta já foram vendidos e a expectativa pela estreia do atacante só aumentou a procura pelas entradas. Até o jogador admitiu a ansiedade por este primeiro encontro com os atleticanos.

"A expectativa é muito boa. Estou bem preparado, um pouco ansioso para jogar. O que a gente mais gosta é jogar. O estádio estará lotado, bonito, é uma festa da torcida do Galo e espero que a gente possa retribuir em campo e conseguir os três pontos para que nós e os torcedores possamos sair felizes do estádio", comentou.

Outra novidade para a partida será a presença de Cazares. Finalmente regularizado junto à CBF, após longo imbróglio judicial, o meia equatoriano estará à disposição de Aguirre e poderá fazer sua estreia oficial pelo clube, após atuar somente na Florida Cup, nos Estados Unidos.

"Quando recebi a noticia, fiquei muito feliz por saber que já posso jogar. Para mim, é uma alegria imensa já estar habilitado a partir de amanhã. A motivação é grande, um jogo importante, pela Copa Libertadores, e espero fazer um bom jogo", afirmou.

O empate com o uruguaio River Plate por 2 a 2, em Maldonado, decepcionou muitos torcedores do Palmeiras, pois o adversário é, teoricamente, o time mais fraco do Grupo 2 da Copa Libertadores, que conta ainda com o Nacional, também do Uruguai, e o Rosario Central. Ao final da partida, o técnico Marcelo Oliveira também admitiu que esperava uma vitória, mesmo fora de casa.

"Esperávamos uma vitória e os jogadores também, pela tradição e camisa, mas Libertadores é assim. O time, mesmo sem tradição, quer representar o seu país, e, em alguns casos, o jogador quer atuar bem para tentar uma transferência. Mas vamos trabalhar para que nossa técnica e poder de criatividade possam aparecer. Temos de competir igual ou um pouco mais que o adversário", comentou o treinador.

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Embora seja considerado o adversário mais fraco do grupo por muita gente, Marcelo Oliveira prega respeito total ao time uruguaio. "Jogamos um jogo-treino contra eles, que não por acaso passaram pela La U (Universidad de Chile). Eles têm a bola parada e a esticada. Mas gostei do espírito e da competitividade. É isso que vamos precisar na Libertadores, mas com pouco mais de envolvimento e jogadas individuais", analisou.

O comandante palmeirense admite que faltou ao time um pouco mais de futebol. "Poderíamos ter jogado um pouco mais. Produzimos, mas pecamos na bola final. Poderíamos ter protegido mais o resultado", lamentou o treinador.

O Palmeiras volta a campo pela Libertadores no dia 2 de março, contra o Rosario Central, em casa. Já no Campeonato Paulista, a equipe joga contra o Santos, sábado, também como mandante.

O Independiente Santa Fe está em busca de um estádio para enfrentar o Corinthians, em 13 de abril, pela quinta rodada do Grupo 8 da Copa Libertadores, porque o El Campín, onde o time de Bogotá costuma mandar os seus jogos, está reservado para a realização de um show na mesma data.

O Instituto Distrital de Recreação e Esportes de Bogotá confirmou que alugou o estádio municipal no ano passado para a realização de um show da banda britânica Coldplay.

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Diante disso, o Santa Fe está em contato com a Conmebol, a Federação Colombiana de Futebol e a liga profissional para buscar uma solução. E o mais provável é que o jogo seja realizado no Estádio Manuel Murillo Toro, em Ibagué, ou no Estadio La Independencia, em Tunja.

Após avançar na primeira fase da Libertadores com duas vitórias sobre o boliviano Oriente Petrolero, o Santa Fe estreou no Grupo 8 na noite de terça-feira e só empatou em casa por 0 a 0 com o paraguaio Cerro Porteño. A primeira rodada da chave se completa nesta quarta-feira com o duelo entre Cobresal e Corinthians, no Chile.

A obsessão do Grêmio de voltar a conquistar um título de expressão inicia uma nova etapa nesta quarta-feira (17). Com o elenco no México desde o último fim de semana, quando iniciou a adaptação para suportar bem a altitude de 2.667 metros, o time gaúcho encara a partir da meia-noite o Toluca, em duelo válido pela primeira rodada do Grupo 6.

O trabalho especial de preparação para o confronto com o Toluca tem sua razão de ser. Afinal, o confronto no México é apenas o primeiro de um dos mais complicados grupos desta edição da Copa Libertadores, que também conta com o San Lorenzo e a LDU, clubes que já venceram o torneio continental.

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Além de avançar de fase, o Grêmio tenta fazer uma boa campanha no Grupo 6 para disputar as próximas etapas em condições mais favoráveis, para superar a barreira das oitavas de final, fase em que parou nas últimas três edições da Libertadores. Para isso, precisa largar com um bom resultado.

Para o jogo de estreia, em que não poderá utilizar o equatoriano Miller Bolaños, principal contratação do time para a Libertadores, o técnico Roger Machado realizará uma mudança no setor ofensivo, provocada pela derrota no último teste antes da estreia, a derrota para o São José na última sexta-feira, pelo Campeonato Gaúcho.

O zagueiro Kadu, que falhou em um dos gols da partida, perde a condição de titular para Fred, que atuará ao lado de Pedro Geromel. Além disso, o volante Maicon e o meia Giuliano, que chegaram a ser dúvida para o confronto por causa de lesões, estão confirmados por Roger para o confronto.

O Toluca, dirigido pelo ex-jogador paraguaio José Cardozo, disputa pela terceira vez a Libertadores e tentará começar somando pontos para não ver as suas chances de avançar em um grupo tão complicado se reduzirem logo na partida de estreia.

Para isso, deposita suas esperanças principalmente no meia Carlos Esquivel. E o time também conta no seu elenco com um jogador conhecido pelo torcedor brasileiro, o argentino Botinelli, com passagens por Flamengo e Coritiba.

Em busca do seu segundo título da Copa Libertadores, o Atlético Mineiro inicia a sua quarta participação consecutiva no torneio no Peru, diante do Melgar, nesta quarta-feira (17), às 21h45 (de Brasília), tendo que superar os vários desfalques do seu setor ofensivo para estrear com vitória no Grupo 5.

A principal dessas ausências é, claro, a de Robinho. Principal contratação no futebol brasileiro em 2016, o atacante só se apresentou ao Atlético-MG na última sexta-feira e, fora das condições físicas ideais, nem viajou para Arequipa, permanecendo em Belo Horizonte para adquirir o condicionamento para fazer a sua estreia pela equipe.

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Mas Robinho não é o único desfalque do setor ofensivo do Atlético-MG, que também não poderá contar com os atacantes Thiago Ribeiro e Carlos, além do meia argentino Dátolo, todos eles lesionados. Além disso, o meia equatoriano Cazares ainda não teve o seu contrato regularizado, em razão de imbróglio envolvendo o clube argentino Banfield.

Em razão desses problemas, o técnico Diego Aguirre vai recorrer a algumas improvisações no setor criativo, com o atacante Luan jogando mais recuado, além do lateral-direito Patric atuar mais uma vez no ataque. E o restante do quarteto deverá ser formado por Hyuri, um dos reforços que chegou ao clube nas últimas semanas, e Lucas Pratto, que permaneceu no clube mesmo após o assédio do futebol chinês.

Outra novidade em relação ao time de 2015 deverá ser o zagueiro equatoriano Erazo. Contratado para suprir a saída de Jemerson, negociado com o francês Monaco, o jogador fez a sua estreia pelo Atlético no último fim de semana, quando Aguirre poupou quase todos os titulares no Campeonato Mineiro.

Em Arequipa, o Atlético terá o desafio de tentar frear um time eufórico pelo retorno à Copa Libertadores após 32 anos. O campeão peruano de 2015 inicia nesta quinta a sua terceira participação na Libertadores tentando aproveitar o fator casa para triunfar.

Assim como fez o Atlético, o Melgar poupou os titulares no último fim de semana no torneio nacional, quando superou o Ayacucho por 3 a 0, fora de casa, resultado que deixou o time na quarta colocação, após três rodadas disputadas.

Agora espera aproveitar os efeitos dos 2.400 metros de altitude em Arequipa para bater a equipe mineira, depositando suas fichas no veterano Ysrael Zuniga e no colombiano Omár Fernández.

Três dias depois da primeira derrota na temporada, o São Paulo precisa nesta quarta-feira (17) mostrar uma atuação melhor para não se complicar na fase de grupos da Copa Libertadores. O time recebe o The Strongest, às 19h30, no Pacaembu, com a ordem de evitar um tropeço que venha a causar sufoco no futuro.

A primeira partida da equipe pela fase de grupos ganhou uma carga extra de cobrança por dois fatores. A derrota no clássico de domingo, contra o Corinthians, expôs falhas rotineiras, como a dificuldade em criar jogadas. A outra razão é cumprir a determinação do técnico argentino Edgardo Bauza de jamais perder pontos em casa.

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"Creio que para se classificar são importantes os nove pontos que se joga como mandante. Temos que conseguir", disse o técnico bicampeão da Libertadores. Bauza explicou que como o último jogo da fase de grupos será na altitude de La Paz contra o mesmo rival, é melhor não depender desse resultado na Bolívia para se classificar.

Se tropeçar, o time vai ficar bastante pressionado para a próxima rodada. O compromisso será fora de casa contra o atual campeão do torneio, o River Plate.

O técnico vai escalar o São Paulo com apenas uma novidade. Recuperado de amigdalite, o atacante Alan Kardec entra na vaga de Calleri, que ganhará descanso. Com Breno machucado, Lucão está mantido na defesa.

O zagueiro falhou na derrota para o Corinthians, no último domingo, mas foi defendido pelo argentino. O treinador conversou com o jovem defensor e lhe passou confiança. "Ele tem o apoio de todos os companheiros e o meu também. Tenho certeza que fará um bom jogo", disse.

A equipe vai precisar mostrar evolução no ataque. O The Strongest deve repetir a postura defensiva do Cesar Vallejo, que tanto dificultou a vida do tricolor na semana passada. O time do Morumbi só conseguiu fazer gol nos minutos finais.

O São Paulo fez o último treino para o duelo nesta terça pela manhã no Pacaembu, em atividade secreta. Bauza comandou um treino tático de mais de uma hora de duração e testou o posicionamento em bolas paradas. Até a tarde desta terça o clube havia vendido cerca de 20 mil ingressos para o jogo.

EXPERIÊNCIA - O The Strongest disputa pela 22ª vez a Libertadores e tem um elenco com atletas experientes, 12 deles com passagens pela seleção boliviana. O principal jogador ainda é o atacante Pablo Escobar, de 36 anos, que já atuou por clubes brasileiros. O volante Chumacero, ex-Sport, também deve ser titular.

Mesmo após quatro vitórias seguidas no Campeonato Paulista, é diante do Cobresal, nesta quarta-feira (17), às 21h45 (de Brasília), no estádio El Cobre, em El Salvador, que o Corinthians passará pelo primeiro teste do ano para avaliar se a equipe realmente continua forte e em condições de brigar por títulos depois da saída de seis titulares da campanha do hexacampeonato brasileiro. Todo o planejamento desde início de temporada foi feito em cima da estreia na Libertadores.

O rendimento da equipe diante do Cobresal pode, inclusive, mudar os rumos do processo de reconstrução do time conduzido por Tite. Por enquanto, o treinador tem dado preferência aos jogadores que já estavam no clube desde ao o ano passado. Nesta quarta, por exemplo, nenhum reforço será titular. "Eu tenho a premissa de manter uma base treinada", justificou o treinador.

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O volante Elias, que ficou fora dos últimos dois jogos por causa de uma pancada na perna esquerda que levou contra o Audax, treinou normalmente nesta terça-feira e deve jogar. Caso volte a reclamar de dores, o garoto Maycon será o titular.

Apesar de o Cobresal ser considerado o time mais fraco do Grupo 8 e candidato a saco de pancadas da chave, as condições adversas de jogar no meio do deserto do Atacama diminuem o favoritismo do Corinthians. A delegação alvinegra chegará a El Salvador somente nesta quarta, momentos antes da partida. Por falta de campos de treinamento na cidade, Tite optou por comandar um treino nesta terça à tarde no CT da Universidad de Chile, em Santiago. O retorno à capital chilena está previsto para quinta. Ou seja, o Corinthians ficará menos de 24 horas no local da partida.

El Salvador fica no meio do deserto do Atacama, 2.600 metros acima do nível do mar. O clima é árido e bastante seco. Como a cidade não tem aeroporto comercial, o avião com os jogadores Corinthians vai ter de pousar em uma base aérea localizada a cerca de 30 quilômetros de El Salvador.

"Existem algumas variantes a que precisamos ficar atentos. A bola toma velocidade e continua com a mesma velocidade, por causa da altitude. É fundamental também estar atento na cobertura das bolas viajadas e nas finalizações de média distância", admitiu Tite.

Para Tite não ser pego de surpreso, integrantes da comissão técnica do Corinthians têm acompanhado o Cobresal desde o sorteio dos grupos da Libertadores. O time chileno chegou à Libertadores graças ao título do Torneio Clausura de 2015, mas não faz uma boa campanha este ano. Em cinco jogos, perdeu dois, empatou dois e ganhou apenas um.

"O Cobresal não é um time desconhecido, nós nos municiamos e acompanhamos os jogos. O time tem qualidade técnica e um treinador que foi campeão e depois retornou ao clube. Os resultados não condiziam com o desempenho recente da equipe", elogiou Tite.

O Grêmio deverá ter uma alteração na escalação do seu sistema defensivo para o duelo com o Toluca, no México, na sua estreia na Copa Libertadores. Em atividade realizada em Toluca, o técnico Roger Machado testou Fred ao lado de Pedro Geromel na dupla de zaga, relegando Kadu ao time reserva.

Fred e Kadu chegaram ao Grêmio no início do ano para compensar a saída de Erazo, que se transferiu para o Atlético Mineiro. E foi Kadu quem largou frente para atuar ao lado de Geromel. Porém, a falha cometida na derrota para o São José, na última sexta-feira, parece ter levado o técnico Roger Machado a sacá-lo do time, dando uma chance a Fred.

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Na atividade, Roger dividiu o grupo em duas partes, com metade do elenco aprimorando cruzamentos com arremates a gol, enquanto os demais realizaram uma atividade de troca de passes e infiltração para finalizações. Na sequência, comandou um trabalho técnico e tático.

Recuperado de dores musculares, o meia Giuliano treinou entre os titulares. Assim, a formação escalada na atividade e que deverá encarar o Toluca tem a seguinte formação: Marcelo Grohe; Walace Oliveira, Geromel, Fred e Marcelo Oliveira; Edinho e Maicon; Giuliano, Douglas e Éverton; Luan.

O Corinthians inicia nesta segunda-feira uma maratona para enfrentar o Cobresal, quarta-feira, em sua estreia na Copa Libertadores. Após a vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo, pelo Campeonato Paulista, o time retorna ao treinos pela manhã no CT do Parque Ecológico. À tarde, às 17 horas, a delegação embarca para Santiago, no Chile. Na terça-feira, o time treina no CT da Universidad do Chile, na capital chilena.

Na quarta-feira, dia do jogo, os jogadores viajam em voo fretado para El Salvador, local da partida contra o Cobresal. O Corinthians ficará menos de 24 horas na cidade, localizada no meio do deserto do Atacama.

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Na quinta-feira pela manhã, a delegação faz o trajeto de mil quilômetros entre El Salvador e Santiago novamente em voo fretado. Ainda na capital chilena, a equipe fará um treino de recuperação física à tarde.

O desembarque em São Paulo está previsto apenas para a madrugada de sexta-feira. No domingo, o Corinthians volta a campo pelo Campeonato Paulista, quando enfrentará a Ferroviária, em Araraquara.

O técnico Edgardo Bauza disse não ter gostado da atuação do São Paulo na vitória por 1 a 0 sobre o Cesar Vallejo, nessa quarta-feira (10), pela Copa Libertadores, no Pacaembu. O argentino afirmou estar feliz pela classificação à fase de grupos da competição, embora tenha criticado a falta de criatividade e os inúmeros erros de finalização, falhas que fizeram o jogo ser bem mais complicado do que o previsto.

Apesar de dominar a equipe peruana, o time paulista só confirmou a classificação com um gol aos 42 minutos do segundo tempo, marcado por Rogério. "Não estou contente com o rendimento da equipe. Conseguimos a vaga, que era o mais importante, mas estamos em um processo de construção da equipe. É um time sólido atrás, mas nos falta criação, inventar mais, ter mais futebol. Vamos trabalhar nisso", comentou Bauza ao fim do jogo.

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O treinador destacou que mesmo com tantos erros no jogo, o São Paulo não passou perigo. A equipe peruana ficou na retranca durante a partida inteira. O 1 a 1 na semana passada, no confronto de ida, não fez o Cesar Vallejo arriscar uma postura ofensiva. O time visitante atuou recuado e viu três vezes a bola bater na trave no segundo tempo. A primeira delas foi no pênalti desperdiçado por Michel Bastos e as outras ocorreram em tentativas de Calleri e Hudson.

As chances de gol perdidas preocupam Bauza e receberão atenção da comissão técnica. "Nas duas partidas com o Cesar Vallejo tivemos 20 chances de gol, umas cinco ou seis claras no jogo de hoje (quarta-feira). Não pudemos converter. Isso em uma Libertadores custa muito caro, mas por outro lado a equipe chegou, teve opções e nunca abandonou a chance de buscar o jogo", destacou o argentino.

Bauza explicou que na fase de grupos, outras equipes devem atuar da mesma maneira defensiva em São Paulo. Por isso, será preciso melhorar a criação. "Vamos enfrentar adversários até superiores. Vamos tentar trabalhar e buscar que o domínio se transforme em um melhor resultado", disse.

O próximo compromisso pela Copa Libertadores será na próxima quarta-feira, contra o The Strongest, no Pacaembu.

O uruguaio River Plate será o adversário de estreia do Palmeiras na fase de grupos da Copa Libertadores. Na noite dessa terça-feira (9), o time de Montevidéu assegurou a sua presença no Grupo 2 do torneio continental ao segurar o empate por 0 a 0 com a Universidad de Chile, em Santiago, no jogo de volta da série válida pela primeira fase.

O River Plate havia vencido o duelo de ida, no Uruguai, por 2 a 0 e teve boa postura defensiva no confronto de terça, sem levar grandes sustos. Assim, a igualdade sem gols foi mais do que suficiente para o time se garantir na fase de grupos da Libertadores.

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Agora, o River Plate será o adversário de estreia do Palmeiras na Libertadores, em partida marcada para a próxima terça-feira (16), no Uruguai. E o Grupo 2 conta com mais um time uruguaio, o Nacional. O outro time da chave é o argentino River Plate.

Também na noite de terça-feira, outra equipe que se garantiu na fase de grupos da Libertadores foi o Huracán, mas de modo bem mais dramático. Afinal, o time argentino perdia para o Caracas, na Venezuela, por 2 a 0 até os 46 minutos do segundo tempo, quando marcou o gol salvador com o reserva Diego Mendoza, mesmo com um jogador a menos.

Antes, Rubert Quijada e Paulo Arango abriram vantagem para o Caracas, que havia sido batido na Argentina por 1 a 0 e acabou sendo eliminado pelo gol sofrido em casa. Vice-campeão da última edição da Copa Sul-Americana, o Huracán vai disputar o Grupo 4 da Libertadores, que também conta com o colombiano Atlético Nacional, o uruguaio Peñarol e o peruano Sporting Cristal.

A temporada está só começando, mas esta quarta-feira (10) já é dia de decisão para o São Paulo. O time recebe o Cesar Vallejo (Peru) no estádio do Pacaembu, na capital, às 21h45, e se não levar gol garantirá presença na fase de grupos da Copa Libertadores. Até o fim da tarde desta terça já haviam sido vendidos 30 mil ingressos para a partida.

O técnico argentino Edgardo Bauza fechou a preparação para o jogo com um treino fechado nesta terça-feira no Pacaembu. Durante 1 hora e 20 minutos, os jogadores treinaram bolas paradas, posicionamento tático, finalizações e pênaltis - a vaga na fase de grupos será definida nas penalidades caso se repita o placar de 1 a 1 do jogo de ida.

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Apesar dos três gols marcados em dois jogos e de já ter conquistado a torcida, o atacante argentino Calleri começará a partida no banco de reservas. Bauza vai se manter fiel ao planejamento original e colocará Alan Kardec como homem de área. A formação só não será a mesma da partida no Peru por causa do desfalque de Breno, que está machucado e será substituído por Lucão. A expectativa semanas atrás era de que Lugano tivesse condições de estrear nesta quarta-feira, mas o uruguaio continua fora para que possa aprimorar a forma física.

O desempenho da equipe no jogo de ida dá aos jogadores a confiança de que não haverá zebra. "Se tivermos o mesmo controle de jogo e posse de bola que tivemos no Peru, vamos sair com a vitória", disse o goleiro Denis, que completa 100 jogos pelo clube. "É a partida mais importante da minha carreira e vale muito para a nossa temporada", completou.

"Temos mostrado nossa força na temporada desde o primeiro jogo. A comissão técnica mudou e a organização tática dentro de campo está nos ajudando. Vamos mostrar isso e conquistar a classificação", disse o meia Paulo Henrique Ganso.

Conseguir vaga na fase de grupos será um enorme lucro esportivo para um time que teve um ano muito conturbado (em grande parte por causa da crise política vivida pelo clube) em 2015 e ajudará a reforçar o caixa. Serão R$ 7 milhões pagos pela Conmebol como cota pelo mando de três partidas e a diretoria estima que a renda líquida nesses três jogos (o primeiro no Pacaembu e os outros no Morumbi) poderá chegar a R$ 4 milhões. Ou seja: um bom resultado nesta quarta-feira pode significar R$ 11 milhões na conta do clube. Sem falar na possibilidade de conseguir patrocinadores pontuais, como conseguiu para os jogos contra o Cesar Vallejo.

Caso se classifique, o São Paulo entrará no Grupo 1, que tem como cabeça de chave o River Plate - atual campeão e que acaba de contratar o meia D’Alessandro, do Internacional. Os outros integrantes são o Trujillanos (Venezuela) e o The Strongest (Bolívia), que seria o adversário na estreia.

Com o rótulo de artilheiro da Libertadores de 2011, Wallyson chegou ao Santa Cruz sob o status de primeira contratação de ‘nível Série A’ do tricolor. E o atacante quer fazer valer essa expectativa. Em sua apresentação, o jogador já pensa grande e almeja chegar a maior competição continental das Américas com o clube. Vindo de um ano onde não teve tanto sucesso no Coritiba, ele trata a chegada ao Arruda como um recomeço na carreira.

“Ano passado joguei muito pouco e é um recomeço para mim essa oportunidade que o Santa está dando. Tenho que aproveitar da melhor forma. Sei que preciso trabalhar com os pés no chão, mas procurando meu espaço”, comentou o jogador. 

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Apesar dessas poucas chances, o jogador diz que o seu maior problema não foi dentro de campo, mas fora dele. Contudo, agora garante dedicação total ao tricolor. “Espero um ano melhor que ano passado. Tive alguns problemas fora de campo não com o clube, mas com meu empresário e isso me atrapalhou muito. Agora estou com a cabeça focada e quero fazer um ano maravilhoso”, ressaltou.

Dentro deste planejamento de Wallyson está voltar a disputar uma Libertadores da América. E ele quer que isso aconteça já com a camisa coral. “Nossa equipe vai procurar fazer um ano bom, terminar a Série A numa colocação boa. E procurar uma vaga na Libertadores, por que não? Tem muitas equipes hoje pensando do mesmo jeito que a nossa”, pontuou.

E o atacante declara também que não vai fugir da responsabilidade no elenco coral e quer ser cobrado por isso. “Quero dar meu melhor e ser cobrado. Sei que a cobrança vai ser grande, a torcida vai cobrar e isso é natural em um clube como o Santa. Então, estou preparado e não tenho medo da responsabilidade”, concluiu.

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Corinthians, Palmeiras e São Paulo terão desafios heterogêneos na Libertadores do ano que vem. Equipes tradicionais e debutantes, altitude, estádios acanhados e até deserto estão no caminho do trio paulista. Embora tenham adversários bem distintos, em algo o trio se assemelha: o respeito dos rivais.

Isso fica claro, por exemplo, pelas declarações do gerente esportivo do Cesar Vallejo, Jean Ferrari. O novo time peruano, fundado em 1996, joga pela segunda vez a competição continental - caiu na primeira fase em 2013 - e torceu para evitar o confronto com o São Paulo. "Era a equipe que não queríamos enfrentar, pois é um time brasileiro com prestígio e renome mundial. Pela primeira vez na história, vamos receber uma equipe deste porte em Trujillo", disse o dirigente da equipe que ficou em terceiro lugar do Torneio Descentralizado, uma variação do Campeonato Peruano.

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Caso se classifique, o São Paulo entrará no Grupo 1, no qual terá como rivais o atual campeão da Libertadores, River Plate, além do The Strongest, da Bolívia, e do Trujillanos, da Venezuela. O River vai para sua 32ª participação na competição e busca o quarto título. O vice-campeão mundial aparece como o principal adversário do São Paulo. Já o The Strongest tem como arma a altitude de 3.660m de La Paz, sempre um terror para os adversários. Equipe mais antiga em atividade na Bolívia, a equipe tem como melhor resultado, avançar para a segunda fase duas vezes.

Outro novato no caminho do time tricolor pode ser o Trujillanos. Fundado em 1981, a equipe venezuelana é vice-campeão nacional e chega em sua terceira participação na Libertadores. Recentemente, aumentou a capacidade de seu estádio de 14 mil para 25 mil torcedores, visando o torneio continental.

No Grupo 2, o Palmeiras terá pela frente times mais tradicionais. O cabeça de chave é o Nacional, atual campeão uruguaio e que vai para sua 20ª participação consecutiva na competição - foram 42 no total, sendo que já conquistou o título três vezes: 1971, 80 e 88. O Rosario Central é outro time que aparece forte. Essa será sua décima participação, chegou na semifinal de 2001 e só está na competição porque o Boca Juniors ganhou o Campeonato Argentino e a Copa da Argentina, e deixou a vaga da Copa para o vice, o Rosario.

O terceiro adversário sai do confronto entre Universidad do Chile e River Plate, do Uruguai. A equipe chilena, que constantemente cruza com brasileiros na competição, já foi semifinalista quatro vezes (1970, 1996, 2010 e 2012) e é a favorita para entrar no grupo, diante do modesto clube, que disputa pela primeira vez a Libertadores. A equipe ficou em terceiro no último Campeonato Uruguaio.

O campeão brasileiro Corinthians é o cabeça de chave do Grupo 8 e tem como principal adversário o Cerro Porteño, que se classificou após conquistar o Apertura do Paraguaio e conta com dois atletas conhecidos dos paulistas. O atacante Ortigoza, que defendeu o Palmeiras em 2009, e fez 17 gols na última edição do Nacional, e o zagueiro Diego Lugano, que pode voltar ao São Paulo.

O modesto Cobresal chega como campeão do Clausura do Chile e disputará pela segunda vez a Libertadores. Teoricamente, é o time mais fraco do grupo, independentemente de quem passe na fase preliminar da Libertadores. O destaque é o técnico Dalcio Giovagnoli, responsável pela campanha história no campeonato nacional.

Na pré-Libertadores, o Independiente Santa Fe, atual campeão da Copa Sul-Americana, é o favorito diante do Oriente Petrolero, terceiro colocado do Campeonato Boliviano e que chegou as quartas de final em 2010.

Confira os destaques dos rivais dos paulistas:

SÃO PAULO

Cesar Vallejo-PER - Time fundado em 1996, enfrenta pela primeira vez um grande clube do continente em seus domínios. Os destaques do time são Libman, Cháves e Millán.

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POSSÍVEIS RIVAIS DO SÃO PAULO

River Plate-ARG - Atual campeão da competição e favorito no grupo. Os destaques da equipe são Sánchez, Mora e Maidana.

The Strongest-BOL - Tem a atitude de 3.660m como ponto forte em casa. Atual vice-campeão boliviano, aposta em Pablo Escobar e Chumacero.

Trujillanos-VEN - Fundado em 1981, é o vice-campeão venezuelano e tem como

estrelas, Herrera e Sosa.

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PALMEIRAS

Nacional-URU - Campeão uruguaio, conta com o experiente atacante Loco Abreu como astro. Fucile, ex-Santos, também está na equipe.

Rosario Central-ARG - Vice-campeão da Copa da Argentina, a equipe espera surpreender e aposta em Cervi e Larrondo para avançar de fase.

Universidad do Chile - Conhecido dos brasileiros, os chilenos precisam passar da pré-Libertadores e contam com Carmona, Lorenzetti e Canales.

River Plate-URU - Debutante na competição, o modesto time uruguaio tem como destaques Montelongo e García.

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CORINTHIANS

Cerro Porteño-PAR - Principal adversário do Corinthians no grupo, campeão paraguaio conta com Ortigoza e Bonet para ir longe no torneio.

Cobresal-CHI - Modesto clube chileno, tem seu estádio no meio do deserto e o destaque é o atacante Ever Cantero e o técnico Dalcio Giovagnoli, ídolo do clube.

Independiente Santa Fe-COL - Campeão da Copa Sul-Americana, deve entrar no grupo. Castellanos e Seijas são os destaques.

Oriente Petrolero-BOL - Terceiro lugar do Campeonato Boliviano. Saucedo e Raldes são as referências.

Não só por causa da fase preliminar da Libertadores, mas principalmente devido aos adversários que terá na fase de grupos, caso consiga vaga no Grupo 1, o São Paulo é, entre os times paulistas que participarão do torneio, o que mais deverá sofrer com as viagens. A equipe do Morumbi pode terminar a fase de grupos com mais de 33 mil quilômetros percorridos pelo continente com viagens para Peru, Bolívia, Venezuela e Argentina.

Já Palmeiras e Corinthians terão vida mais tranquila com relação às viagens. Os deslocamentos do alviverde, por exemplo, não chegarão nem à metade das distâncias percorridas pelo São Paulo.

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Logo na estreia, no dia 3 de fevereiro, o São Paulo terá uma viagem longa. O Cesar Vallejo, terceiro colocado no campeonato peruano, é da cidade de Trujillo, localizada a 566 quilômetros da capital Lima. Se a diretoria do São Paulo não fretar um avião, a delegação terá de fazer a viagem em dois voos comerciais. A primeira metade para Lima e depois outro voo para Trujillo. O jogo de volta será no dia 10, no Morumbi.

Se avançar para a fase de grupos, serão mais dois deslocamentos complicados quando tiver de enfrentar o Trujillanos na Venezuela e o The Strongest na Bolívia.

O Trujillanos joga na cidade de Valera, que fica a 600 quilômetros da capital Caracas. A distância de Valera para São Paulo é de 6.570 quilômetros. Para os clubes brasileiros, o deslocamento só não é maior do que o feito nas viagens para enfrentar times no México.

La Paz, cidade do The Strongest, nem é tão longe: 2.948 quilômetros. O problema é a falta de voos diretos para a capital boliviana. Assim, ou o São Paulo freta um avião ou terá de fazer escala em Santa Cruz de la Sierra ou Cochabamba. Para piorar, a altitude da capital da Bolívia é de mais de 3.500 metros.

Na última vez em que enfrentou o The Strongest, em 2013, o São Paulo optou por viajar na véspera para Santa Cruz de la Sierra e pegou um voo para La Paz apenas no dia do jogo para que os jogadores não sentissem tanto os efeitos da atitude. A estratégia não funcionou e o São Paulo perdeu por 2 a 1.

A viagem mais curta que a equipe fará caso se classifique para a fase de grupos é para Buenos Aires, na Argentina, para enfrentar o River Plate, atual campeão da Libertadores.

O Corinthians ainda aguarda o vencedor do confronto entre Oriente Petrolero (Santa Cruz de la Sierra, Bolívia) e Independiente Santa Fé (Bogotá, Colômbia) para conhecer o quarto integrante do Grupo 8. A viagem mais longa é para Bogotá, porém com a facilidade de ter voo comercial direto.

Assim, a maior dificuldade para o Corinthians seria o jogo contra o Cobresal, no Chile. O time é da cidade de El Salvador, no deserto do Atacama. Logo após o sorteio dos grupos, na terça-feira, dirigentes dos dois clubes conversaram na sede da Conmebol, no Paraguai, e os chilenos avisaram que há duas maneiras de os brasileiros chegarem à cidade: com um avião fretado ou por meio de voos comerciais partindo de Santiago.

O outro jogo do Corinthians fora de casa na primeira fase será contra o Cerro Porteño, em Assunção. Será a viagem mais curta: 1.948 quilômetros. "Ultimamente no futebol, se tratando de Libertadores, todos os adversários são complicados, são difíceis, mas em termos de logística até que foi razoável para o clube em termos de viagens, voos e etc", disse o diretor adjunto de futebol do clube, Eduardo Ferreira.

VIAGENS CURTAS - O Palmeiras, apesar de caído no Grupo 2, em um dos mais fortes da Libertadores ao lado de Nacional (Uruguai) e Rosario Central (Argentina), também destacou o fato de não precisar fazer grandes deslocamentos. O quarto integrante da chave sairá do confronto entre River Plate (Uruguai) e Universidad de Chile.

Mesmo se tiver de fazer uma viagem mais longa para Santiago, a quilometragem máxima que a equipe alcançará na primeira fase será de 14.762 quilômetros, somando os trajetos de ida e volta.

Apesar da pouca expressão do Cesar Vallejo, o São Paulo acredita que terá um duelo difícil contra o time peruano na fase preliminar da Copa Libertadores. O clube brasileiro conheceu seu adversário no sorteio realizado na noite desta terça-feira, em Assunção, no Paraguai.

"Vai ser uma experiência nova para a maior parte da equipe", avalia o diretor executivo, Gustavo Vieira de Oliveira, em entrevista ao canal Fox Sports. "Acredito que vamos enfrentar uma equipe competitiva. Na Libertadores, não tem jogo fácil, o time tem seus méritos por estar na competição. Queremos chegar a fase de grupos e obviamente este será um desafio importante."

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Se confirmar o favoritismo contra o modesto time peruano, o São Paulo entrará no Grupo 1, que já conta com o atual campeão River Plate. Tem ainda o The Strongest, da Bolívia, e o venezuelano Trujillanos.

Para o dirigente são-paulino, a chave é das mais complicadas. "Tem equipes como o River Plate, atual campeão, que é forte. Vimos o jogo contra o Barcelona. Embora o resultado não tenha sido favorável, fez uma boa partida, na minha visão", disse, referindo-se à final do Mundial de Clubes, disputada no domingo e vencida pelo time espanhol por 3 a 0.

"Tem ainda um jogo em La Paz, [difícil] não só pela equipe, mas também por causa da altitude e pela viagem, um pouco desconfortável", projeta Gustavo Vieira. A caminhada do São Paulo na Libertadores começará mais cedo que o dos demais times brasileiros. Os jogos de ida e volta contra o Cesar Vallejo serão disputados nos dias 3 e 10 de fevereiro.

O diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, classificou o grupo do time na Copa Libertadores como "equilibrado". A chave, definida em sorteio na noite desta terça-feira, é considerada uma das mais difíceis da competição, contando também com o tradicional Nacional, do Uruguai, e o Rosario Central, da Argentina.

"É uma chave equilibrada, são adversários que têm muitas semelhanças, em termos de história e tudo. A gente sabe que jogar na Argentina é sempre muito difícil. E o Nacional tem grande história na Libertadores", avaliou Mattos, em entrevista à Fox Sports.

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O quarto time do Grupo 2 sairá do confronto entre River Plate, do Uruguai, e Universidad de Chile, válido pela fase preliminar. "Na teoria, o Universidad de Chile tem uma tradição maior, mas no futebol acontece de tudo", opinou o dirigente palmeirense.

Na sua avaliação, o maior benefício para o Palmeiras nesta fase de grupos será a distância pequena para jogar fora de casa. O time paulista deve acumular a menor quilometragem entre as equipes brasileiras na Libertadores. "O lado bom são as poucas viagens, mais tranquilas", declarou Mattos.

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