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A novela chegou ao fim. O São Paulo confirmou nesta sexta-feira que Lucas Moura fica no clube até 31 de dezembro de 2026, ampliando seu vínculo que se concluiria nos próximos dias. Após a conquista inédita da Copa do Brasil, cresceu o interesse do time e do atacante pela renovação.

Antes de voltar ao São Paulo no meio do ano, Lucas esteve perto de concluir sua transferência para os Estados Unidos. O futebol mexicano também demonstrou interesse no atacante. No entanto, falou mais alto sua identificação com o clube que o revelou para o futebol.

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"Sem dúvida, é um dia muito especial. Sou feliz aqui e amo muito o São Paulo. E poder ficar mais tempo é uma alegria enorme. Foram meses especiais, com a conquista da Copa do Brasil, e ficou o gostinho de querer ficar mais tempo aqui. É um momento especial na minha carreira e na minha vida. Meu coração é são-paulino, e eu tinha muita vontade de jogar com essa camisa novamente. Isso sempre mexeu comigo", afirmou Lucas.

O camisa 7 foi revelado nas categorias de base do São Paulo e foi vendido para a Europa após a conquista da Copa Sul-Americana, em 2012. Ele passou por Paris Saint-Germain e Tottenham, mas não chegou ao nível que todos esperavam. Aos 31 anos, decidiu retornar ao time tricolor para erguer o troféu inédito da Copa do Brasil. Em 2023, Lucas Moura atuou em 19 partidas pelo São Paulo, tendo anotado três gols.

"O Lucas é muito da marca da reconstrução que a gente tem feito no São Paulo nestes primeiros três anos da gestão do Presidente Julio Casares. A reconstrução do São Paulo passava por ter um time competitivo, que voltasse a ser protagonista. E a chegada do Lucas, sem dúvida nenhuma, nos ajudou junto com os demais atletas do elenco e a comissão técnica para conquistarmos a Copa do Brasil. Agora, serão mais três anos, um projeto mais longo, e ter um jogador do nível do Lucas qualifica o elenco e pode nos dar novas conquistas neste período", afirmou o diretor de futebol Carlos Belmonte.

O São Paulo terá um desfalque importante na reta final do Campeonato Brasileiro. Já sem o argentino Calleri, que só volta em 2024, o clube perdeu o meia-atacante Lucas Moura por pelo menos três semanas. O jogador foi substituído contra o Palmeiras com dores na coxa esquerda e exames de imagem nesta quinta-feira confirmaram um estiramento muscular no local.

"Substituído no clássico com o Palmeiras por conta de dores na região posterior da coxa esquerda, Lucas foi submetido a exame de imagem que detectou um estiramento no local. O jogador já iniciou os trabalhos de recuperação no REFFIS Plus sob os cuidados dos profissionais do clube", informou o São Paulo.

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O jogador vai perder os próximos cinco jogos, contra Athletico-PR, domingo, Cruzeiro (dia 2/11), Red Bull Bragantino (dia 8), o clássico com o Santos (12) e Fluminense (ainda sem data definida por causa da final da Libertadores, mas que deve ocorrer na parada da Data Fifa).

A pausa para os jogos da seleção brasileira, por sinal, servirá para o São Paulo deixar Lucas Moura plenamente recuperado para o retorno do Brasileirão, dia 22 de novembro, jogo no qual o time recebe o Cuiabá, no Morumbi.

O lateral-esquerdo Caio Paulista sofreu lesão semelhante recentemente e ficou três semanas afastado, o que dá esperança aos torcedores de ainda ver o astro em campo em 2023. O clube trabalha com o mesmo tempo de recuperação, apesar da possibilidade de o atacante ter risco de ficar até um mês fora. Desta maneira, ainda perderia mais duas partidas, podendo encarar somente Atlético-MG e Flamengo.

O contrato de Lucas Moura para 2024 ainda não foi renovado, apesar de clube e jogador terem discursos idênticos sobre uma permanência por ao menos mais um ano. Sem a confirmação, os torcedores querem ao menos mais uma partida do astrto no Morumbi para possível despedida.

REVOLTA TOTAL

Os são-paulinos estão indignados com os jogos na grama sintética do Allianz Parque. Antes de Lucas Moura, o time já havia perdido outros jogadores por lesão no estádio palmeirense no ano: Ferraresi e Galoppo, com problemas graves no ligamento do joelho, Welington e Rafinha, com lesões no ligamento do tornozelo.

Além de sofrer uma goleada histórica por 5 a 0 para o Palmeiras, o São Paulo saiu do Allianz Parque com outra dor de cabeça. Lucas Moura foi substituído ainda no primeiro tempo do clássico, na noite de quarta-feira, depois de sentir a coxa e é dúvida para a reta final do Campeonato Brasileiro. Trata-se da primeira lesão do jogador de 31 anos desde o retorno ao País. Curiosamente, o atacante foi o quinto jogador do tricolor paulista a sofrer uma lesão no estádio palmeirense em 2023.

Outros jogadores do São Paulo que saíram machucados em partidas realizadas no Allianz Parque foram: Ferraresi (lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito), Galoppo (lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo), Welington (lesão nos ligamentos do tornozelo esquerdo) e Rafinha (lesão nos ligamentos do tornozelo esquerdo).

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Após a partida, o técnico Dorival Junior comentou sobre o infortúnio e classificou como "desigual" o uso de grama artificial por parte do rival. "Pode ser coincidência, mas na minha opinião, sem atingir de maneira alguma as equipes que têm esse tipo de gramado, até porque trabalhei no Athletico-PR, uma equipe que tem esse gramado, e de maneira ou de outra fui beneficiado naquele período, mas acho muito desigual jogar em um gramado natural e depois jogar em um gramado como esse", disse o treinador são-paulino.

Entre os argumentos utilizados por quem defende o banimento dos gramados sintéticos no futebol está o fato de que supostamente os jogadores correm um risco maior de sofrer lesões ligamentares. No caso de Lucas Moura, o jogador acusou um problema muscular, ocorrido após um pique na ponta esquerda.

Dorival lamentou o alto número de atletas lesionados no Allianz e lembrou que os campos sintéticos são proibidos em outras ligas mundo afora. "Na Holanda, gramados sintéticos estão proibidos. Alguma coisa de negativo eles perceberam para não aprovarem um tipo de gramado como esse. Agora, se foi aceito (pela Fifa), não tenho que falar nada. Apenas lamentável, porque o São Paulo teve vários jogadores lesionados aqui, não sabemos se pelo gramado ou pelo momento de cada atleta", disse o treinador.

Ainda não há avaliação dos médicos do São Paulo sobre a condição de Lucas, mas a tendência é que o atacante não esteja disponível para o duelo com o Athletico-PR no domingo, às 16h, na Ligga Arena, pela 30ª rodada do Brasileirão. Com o título inédito da Copa do Brasil, o tricolor paulista já está classificado para a Copa Libertadores e só cumpre tabela até o fim da competição. A equipe está em décimo, com 38 pontos, a oito de distância da zona de rebaixamento, e nove do G-6.

O jogo do Morumbi era de festa, com as apresentações de James Rodríguez e Lucas Moura, que ainda faria sua estreia no time que o lançou depois de dez anos na Europa. Mas não foi. O São Paulo perdeu para o Atlético-MG por 2 a 0 e aumentou sua sequência de jogos sem ganhar no Brasileirão, agora com três. O time mineiro roubou a festa na cara dura e na casa do rival. Foi a primeira vitória depois de 11 jogos, dez deles sob o comando de Felipão. Lucas jogou bem, mas cometeu um pênalti. Os gols foram de Hulk e Pavón.

A verdade é que não era para começar o jogo no Morumbi com a falta magistral de Hulk aos 4 minutos. Antes de a bola rolar, o estádio tricolor fez festa para as apresentações de Lucas e James Rodríguez, com camisas novas e muita pompa. O atacante formado nas categorias de base do clube que voltou para casa ficou no banco de reservas, conforme prometido pelo técnico Dorival Júnior. O dia estava de sol radiante e havia a necessidade de ganhar para voltar a ter confiança, dando de ombros para a condição muito pior do adversário, que não vencia havia 11 jogos, dez deles sob o comando de Felipão.

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Mas aos 4 minutos, Hulk estragou tudo. Ele pediu para cobrar uma falta quase do meio do campo. Parecia impossível de fazer o gol dali, em direção reta ao gol são-paulino, mas muito longe. Não é que ele fez o gol. A bola saiu em ziguezague até morrer no canto superior direito do goleiro Rafael, que falhou. Ele estava no meio do gol, mas não alcançou a bola. Isso mudou o jogo, porque a partir daí, o time mineiro se fechou na defesa, deixou o São Paulo tocar no seu campo e tirou a maioria dos espaços do ataque rival.

O São Paulo não conseguiu fazer a leitura correta do posicionamento do Atlético. Como o meio estava congestionado, era necessário atacar pelas pontas, abrir as jogadas e espalhar os pinos montados por Felipão no meio e na zaga. Aos 16, em uma dessas jogadas insistindo pelo meio, Nestor até que foi bem com dribles e arrancadas até o chute para fora. Aos 19, num escanteio, Diego Costa testou fraquinho nas mãos do goleiro. E ainda teve um chute de Rafinha aos 37. Nenhuma dessas jogadas, no entanto, foram de chances claras. O São Paulo estava encaixotado e travado na marcação. Hulk tentava nos contra-ataques.

Dorival desceu para o intervalo convicto de que precisava fazer alguma coisa diferente para mudar a história da partida, voltar a ganhar em casa e recuperar o terreno perdido com os últimos resultados ruins (empate em casa sem gols com o Bahia e derrota para o Cuiabá fora de casa) no Brasileirão. Sua ideia foi óbvia: colocar Lucas Moura. Dessa forma, o atacante que fez fama na França e na Inglaterra vestiu novamente a camisa tricolor e entrou no segundo tempo.

Lucas deu dribles, fez boas jogadas pela meia direita, mostrou que pode ajudar o time, mas vai ficar marcado mesmo pelo pênalti que fez em Patrick aos 22 minutos. Ele tentou aliviar de cabeça bola na área para depois dar o combate no rival, quando cometeu a falta em cima da risca da grande área. Todos no São Paulo reclamaram, menos ele. Lucas foi consolado por Hulk. Pavón cobrou e aumentou a contagem para 2 a 0, colocado o Atlético mais perto da vitória depois de 11 jogos, a primeira de Felipão desde que chegou em Minas.

O pênalti e o segundo gol calaram os 50 mil torcedores no Morumbi. O São Paulo demorou um pouco para assimilar o golpe e voltar para a partida. Quando conseguiu, já não dava mais tempo. O rival havia aumentada sua muralha na frente dos atacantes tricolores e tinha os contra-ataques à disposição. Num deles, aos 37, Hulk perdeu gol feito após passe de Patrick. Mas o resultado já estava sacramentado. O gol não fez falta.

O São Paulo teve mais uma vez a posse de bola, com 65%, com oito escanteios a seu favor contra dois do rival. A equipe volta imediatamente suas atenções para a Sul-Americana. No meio da semana, na quinta-feira, joga contra o São Lorenzo após derrota na Argentina por 1 a 0. Tem de vencer para seguir na competição. Empate é do time do papa Francisco.

FICHA TÉCNICA:

SÃO PAULO 0 X 2 ATLÉTICO-MG

SÃO PAULO - Rafael; Rafinha (Alexandre Pato), Diego Costa, Beraldo e Caio Paulista; Pablo Maia, Talles Costa (Lucas Moura), Nestor (Alisson) e Michel Araújo (David); Luciano (Rato) e Calleri. Técnico: Dorival Júnior.

ATLÉTICO-MG - Matheus Mendes; Saravia, Igor Rabello, Jemerson (Maurício Lemos) e Arana; Otávio, Battaglia e Hyoran (Patrick); Pavón (Edenílson), Hulk (Alan Franco) e Paulinho (Igor Gomes). Técnico: Felipão.

GOLS - Hulk, aos 4 minutos do primeiro tempo; Pavón, aos 23 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Jemerson, Battaglia e Saravia (Atlético-MG); Rafinha, Nestor, Lucas Beraldo, Pablo Maia, David e Diego Costa (São Paulo).

ÁRBITRO - Rodrigo José Pereira de Lima (PE).

RENDA - R$ 2.893.522,50.

PÚBLICO - 53.460 presentes.

LOCAL - Morumbi, em São Paulo.

O domingo começou com festa no estádio do Morumbi. Momentos antes do início do jogo do São Paulo contra o Atlético-MG, Lucas Moura e James Rodríguez, apresentados nesta semana pela equipe paulista, subiram para o gramado com uma camisa comemorativa do clube e fizeram a festa da torcida que mais uma vez lotou as arquibancadas.

O atacante brasileiro foi relacionado para a partida, após impressionar nos treinos da semana, e entrou para a partida no intervalo. Já o meia colombiano é preparado para ter condições de alguns minutos no duelo de volta pela semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians, no dia 16 de agosto.

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No momento em que voltou para o campo sem o agasalho e pronto para entrar em campo, Lucas Moura fez a torcida explodir nas arquibancadas do Morumbi. Depois de um primeiro tempo em que o time sofreu com a forte defesa do Atlético-MG, os torcedores sentiram e terminaram a primeira etapa quase sem cantar. Com o novo camisa 7 em campo, buscando o ataque e colocando um novo ritmo na equipe, as músicas das arquibancadas voltaram e o time de Dorival Júnior mudou no gramado.

Lucas e James são as grandes esperanças da torcida são-paulina para esta segunda metade da temporada e do Brasileirão. O time disputa ainda a Copa Sul-Americana e a dupla só poderá atuar na competição continental se o time avançar para as quartas de final. Ambos têm ampla experiência internacional e chegam para reforçar o setor ofensivo da equipe.

Cria de Cotia, Lucas esteve em campo no último título de expressão conquistado pelo São Paulo, a Sul-Americana de 2012. Foram três temporadas como profissional e 33 gols em 128 jogos até ser vendido ao Paris Saint-Germain. O meia-atacante brasileiro defendeu o clube francês em cinco temporadas.

Depois, se transferiu para o Tottenham. No time inglês, foram seis anos de altos e baixos. O auge do jogador na Inglaterra foram os três impressionantes gols anotados sobre o Ajax que colocaram a equipe na final da Liga dos Campeões em maio de 2019. Na decisão, o Tottenham foi derrotado pelo Liverpool. Lucas Moura tem 30 anos.

Já James Rodríguez não joga uma partida oficial desde abril, quando defendia o Olympiacos, da Grécia. Antes disso, o meia teve uma passagem de duas temporadas pelo Catar, onde atuou pelo Al Rayyan.

Um dos reforços mais importantes do São Paulo para a temporada, Lucas Moura foi apresentado oficialmente nesta sexta-feira no CT da Barra Funda. O novo camisa 7 tricolor falou, dentre outras coisas, que está pronto para estrear já no próximo domingo, contra o Atlético-MG, e que quer marcar esta breve passagem pelo clube do Morumbi assim como em 2012, quando conquistou a Copa Sul-Americana. Ele disse ainda que poderá renovar seu vínculo ao fim do ano.

Claramente identificado com o clube que o formou, Lucas beijou a camisa 7 antes de responder às perguntas dos jornalistas. Em diversos momentos, no decorrer da entrevista, mostrou-se grato e feliz por retornar ao São Paulo. Entretanto, mais do que isso, espera corresponder às expectativas dentro de campo. Lucas, que já está regularizado pela CBF, se mostrou à disposição de Dorival Júnior para jogar já neste domingo, contra o Atlético-MG, no Morumbi, pela 18ª do Brasileirão.

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"Saí do São Paulo, mas o São Paulo permaneceu dentro de mim", declarou o atacante. "O São Paulo sempre esteve no meu coração. Eu tenho um carinho muito especial, por ter sido formado aqui, ter vivido momentos bacanas. Muito animado com esse retorno. Ansioso para entrar em campo, pisar no Morumbi."

O São Paulo conta com Lucas para o jogo de volta da Copa do Brasil, contra o Corinthians, em que o time tricolor precisa, pelo menos, vencer por um gol de diferença para levar a partida para os pênaltis. O atacante reconheceu o favoritismo corintiano, mas está confiante em uma classificação são-paulina. Na Sul-Americana, tanto Lucas como James Rodriguez só poderão jogar caso o São Paulo avance às quartas de final.

"Não tive ainda essa conversa com a comissão técnica, mas o meu objetivo é estar preparado o mais rápido possível", esclareceu. "Se depender de mim, estarei à disposição no domingo. Estou muito bem fisicamente, tenho treinado no tempo que estou parado. O que me falta é ritmo de jogo. Com relação a domingo, estou à disposição. Vai depender da comissão técnica."

Lucas não joga desde maio, quando se despediu do Tottenham, marcando um dos gols da vitória por 4 a 1 sobre o Leeds. Mas sua partida mais marcante pela equipe inglesa foi na semifinal da Liga dos Campeões de 2019 contra o Ajax, na Holanda. O time londrino estava perdendo por 2 a 0 no placar agregado quando Lucas fez um hat-trick no segundo tempo, sendo o terceiro gol nos acréscimos do duelo. O Tottenham avançou à grande final europeia graças ao atacante do São Paulo, mas acabou perdendo para o Liverpool por 2 a 0 na decisão. Ele ficou no clube de 2018 a 2023.

POSSIBILIDADE DE RENOVAÇÃO

A volta de Lucas ao São Paulo, até o momento, é curta. Seu contrato é válido até dezembro. Mas, apesar do que foi especulado, o atacante ainda não tem vínculo com outro clube, uma vez que sua volta ao Brasil seria interrompida em janeiro quando o jogador iria aos Estados Unidos para jogar pela Major League Soccer. Sua declaração, no entanto, é animadora para o torcedor que espera ver Lucas por mais tempo com a camisa tricolor.

"Essa decisão por um contrato curto foi uma decisão em conjunto, da minha família, com o clube e com meus empresários", explicou. "A ficha ainda não caiu, parece que estou sonhando, voltando aqui para o CT onde vivi momento incríveis. Quero desfrutar deste momento, e chegando em janeiro a gente vai analisar a situação e tomar outra decisão."

No dia em que apresentou James Rodríguez, o São Paulo acertou nesta terça-feira a contratação de outro atleta conhecido mundialmente: Lucas Moura. Livre no mercado após sua saída do Tottenham, o atacante acertou seu retorno ao clube que o revelou até o fim de 2023. Com isso, disputará três competições pelo time que o revelou: Copa do Brasil, Brasileirão e Sul-Americana. O jogador já está no Brasil e deve treinar no CT do clube nesta semana.

Tempo de contrato, salários e outros detalhes já foram definidos. Resta, apenas, Lucas Moura assinar o acordo, com vigência curta, até o fim desta temporada. Ele passa férias em São Bernardo, de onde é, e é esperado que vá ao CT da Barra Funda já na quarta-feira para assinar o seu novo vínculo e começar a treinar.

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O São Paulo planeja ter tanto James Rodríguez como Lucas Moura no jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil contra o Corinthians. O duelo está marcado para o dia 16 deste mês. Há, portanto, duas semanas para os dois serem regularizados e estarem em boa forma física a ponto de ajudar o time em campo.

Cria de Cotia, Lucas esteve em campo no último título de expressão conquistado pelo São Paulo, a Sul-Americana, conquistada em 2012. Foram três temporadas como profissional e 33 gols em 128 jogos até ser vendido ao Paris Saint-Germain.

O meia-atacante brasileiro defendeu o clube francês em cinco temporadas. Depois, se transferiu para o Tottenham. No time inglês, foram seis anos de altos e baixos. O auge do jogador na Inglaterra foram os três impressionantes gols anotados sobre o Ajax que colocaram a equipe na final da Liga dos Campeões em maio de 2019. Na decisão, o Tottenham foi derrotado pelo Liverpool.

O Tottenham anunciou nesta quinta-feira que o atacante Lucas Moura não terá o contrato renovado e deixará o clube ao fim da temporada europeia, em junho. Em vídeo publicado nas redes sociais do clube londrino, o brasileiro de 30 anos aparece se despedindo da torcida, bastante emocionado, a ponto de ter que conter as lágrimas.

"Gostaria de dizer várias coisas aos torcedores dos Spurs, mas…", disse Lucas, interrompendo a fala em meio ao choro. "É um momento de emoção. É difícil falar, porque estive aqui por um longo tempo e aproveitei muito essa aventura. Vivi bons momentos, fiz muitos amigos. Sou abençoado e muito grato a Deus, pois fui feliz aqui", afirmou.

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Revelado pelo São Paulo, clube que defendeu profissionalmente de 2010 a 2012, Lucas teve sua primeira experiência europeia no Paris Saint-Germain antes de se transferir para o Tottenham em 2018. Com a camisa do time inglês, viveu o momento que considera o mais importante de sua carreira: a vitória por 3 a 2 sobre o Ajax no jogo 2 das semifinais da Liga dos Campeões de 2018/2019. Na ocasião, marcou os três gols, o último deles nos acréscimos, para sacramentar classificação histórica à final. Em seguida, acabou perdendo o título para o Liverpool.

"O jogo contra o Ajax foi o melhor momento da minha carreira, foi uma noite inacreditável. Eu me lembro quando eu era criança e eu jogava futebol na rua, meu sonho era jogar na Liga dos Campeões. Foi indescritível, três gols, semifinal. O último gol no último segundo, não sei como expressar. Estará no meu coração para sempre, vou mostrar os vídeos para os meus filhos no futuro. Ninguém vai tirar isso de mim, os Spurs estão no meu coração", disse.

O fato de Lucas estar sem clube gera esperança nos são-paulinos, que sonham em vê-lo novamente com a camisa tricolor, mas é improvável que ele volte a jogar no Brasil no momento. Em entrevista à ESPN nesta quinta-feira, o atacante disse que pretende continuar na Europa pois prioriza a "qualidade de vida" de sua família .

"Com 30 anos e livre no mercado, tenho a oportunidade de fazer um bom contrato. O Brasil não é um planejamento para agora, até porque estou muito novo ainda, com 30 anos tenho bastante lenha para queimar. Ficar no Brasil agora fica difícil. Se fosse pela emoção, o Brasil seria a primeira opção, mas a gente tem que ser frio para tomar a melhor decisão", afirmou.

O São Paulo vai iniciar o Paulistão, primeira competição do ano, em condições que agradam o técnico Rogério Ceni, levando em conta a realidade financeira do clube. O treinador são-paulino concedeu, nesta sexta-feira, sua primeira coletiva de imprensa do ano e mostrou-se satisfeito com o planejamento para a temporada. Aprovou a estratégia de investir em nomes menos badalados, elogiou o desempenho do elenco nos treinamentos e disse que não conta com o retorno de Lucas Moura, especulado como possível reforço para o segundo semestre.

Desde a temporada passada, Ceni trata com muita sinceridade a situação do São Paulo. Mais de uma vez, reconheceu que o poder de compra do clube não é alto, defendeu a contenção de gastos e afirmou que seria necessário buscar alternativas para montar um elenco competitivo. Nesta sexta, elogiou a diretoria por assumir "o risco" de apostar em jogadores que vieram de times menores, como Wellington Rato, destaque do Atlético-GO na temporada passada. Também citou as saídas do elenco e a venda de Patrick, jogador do qual o time paulista detinha 30% dos direitos econômicos, ao Atlético-MG.

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"Tivemos a coragem para baixar a folha de pagamento do clube. Reduzimos a princípio R$ 45 milhões no ano, o que é significativo. Com as chegadas, vamos diminuindo a margem. Vieram jogadores não tão consagrados, de equipes menores, como é o caso do Wellington Rato. São riscos que corremos para ajudar o clube a diminuir as despesas. Agora tivemos a venda do Patrick, o que investimos em jogador é menor do que vendemos os jogadores até agora. Temos uma redução boa de valor de salário e não pegamos um centavo para investir em jogadores de quem vendemos. Está tendo uma coerência financeira", afirmou.

De acordo com ele, a forma escolhida pelo clube tricolor para começar o ano coloca a equipe no caminho certo para construir um bom trabalho. "Eu falo aos jogadores que a gente quer chegar em um lugar mais alto .Tem que dar muito valor ao que eles estão fazendo. O ambiente está leve, está todo mundo motivado, lutando por seu espaço. Isso é bom de ver. Baixamos a folha salarial, baixamos, média de idade. Vamos ver se conseguimos formatar uma equipe que tenha fluência dentro de campo", disse.

Dentro do discurso de "coerência financeira", Ceni descartou a contratação do meia-atacante Lucas Moura, pois disse que não é o momento para isso. Revelado pelo São Paulo, jogador de 30 anos tem contrato com o Tottenham, da Inglaterra, apenas até julho, e até agora não renovou, por isso ganhou força a especulação de que ele poderia voltar ao clube formador no meio do ano.

"Nós temos que parar de iludir o torcedor. O Lucas Moura não vem para o São Paulo agora, Ele é jogador do Tottenham, deve ganhar uma fortuna no Tottenham, tem que cumprir seu contrato. O Lucas tem 30 anos, tá? Adoraria ter o Lucas aqui, teria faixa de capitão e titular na faixa direita. Ele ficará livre sendo jogador do Tottenham, na Inglaterra, na Premiere League. Deve ter tranquilamente uma oferta, como o Willian, que estava no Corinthians e foi para o Fulham, fez gol até ontem. Scarpa foi para o Nottingham Forest, Danilo está saindo", afirmou.

"O Lucas vai ter uma grande oportunidade de estar livre no mercado, dono do seu passe, ele não vai vir agora para o São Paulo, não podemos iludir o torcedor. Eu adoraria, a diretoria adoraria, a torcida, mas é até uma pressão desnecessária no garoto, um menino excepcional. O Lucas Moura não estará no São Paulo nos próximos anos. Acredito que venha para o São Paulo um dia para se despedir, mas não é a hora. É hora de ele fazer o restante da vida no mercado europeu. Deveríamos encerrar esse caso", concluiu.

Até agora, o São Paulo já contratou os atacantes Pedrinho e Marcos Paulo, o goleiro Rafael, o volante Jhegson Méndez, o meia-atacante Wellington Rato e o zagueiro Alan Franco. Para o treinador, Méndez, que não estará à disposição no domingo para enfrentar o Ituano, na estreia do Paulistão, pois ainda não está na melhor condição física, foi uma das principais contratações. "

"Para mim é um jogador fundamental no que penso para o time, talvez seja um dos grandes acertos da direção", afirmou Ceni, que, embora concorde em gastar menos, ainda espera mais reforços. "Com mais três peças, podemos fazer um time mais equilibrado e que poderá competir com as melhores equipes".

O atacante Gabriel Barbosa comunicou em suas redes sociais, no final da temporada passada, que gostaria de ser chamado de Gabi. Passado quase um ano, a nova denominação não pegou. Durante o jogo contra o Uruguai, ao entrar em campo no segundo tempo, o narrador Galvão Bueno proferiu diversas vezes Gabigol. O que se repetiu quando o atacante do Flamengo marcou um dos gols no triunfo do Brasil por 4 a 1. E isso tem sido recorrente no futebol.

Marcelo Palaia, professor e especialista em marketing esportivo, entende que essas alterações são mais prejudiciais do que benéficas aos atletas. "O nome de um jogador, assim como de um músico, artista, de uma celebridade, são verdadeiras marcas que eles passam a ter durante a carreira. O cuidado com essa marca, com o nome, tem de existir constantemente", apontou.

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O pedido de mudança por parte de profissionais do futebol acontece com frequência. Jogador do Real Madrid, Vinicius Jr. pediu para ser apenas Vini Jr. para seguir uma linha de estudo de que era difícil pronunciar o seu nome entre os espanhóis, em outros países europeus e até mesmo asiáticos, como China e Japão, mercados em que o estafe do atacante já pensa para o futuro.

"A força midiática no profissional dificulta muito esta mudança de rota, mas o que vale mesmo é ser transparente com o público em qualquer momento que isto ocorra", afirmou Rene Salviano, dono da agência de marketing esportivo Heatmap.

Lênin Franco, diretor de negócios do Botafogo e ex-marketing do Bahia, lembra do caso do jogador Lucas Moura, que antes se chamava Marcelinho, e aborda um aspecto importante sobre as redes sociais dentro deste contexto. "Existe um caso emblemático que é o do Lucas Moura. Quando ele subiu para o profissional era chamado de Marcelinho, já era destaque no profissional, fazendo gol em clássico, e ainda era Marcelinho quando pediu para mudar o nome. Só que vale lembrar que naquela época não existia uma força tão grande de redes sociais como existe hoje. Então, foi mais fácil de ele consolidar. Hoje, com um mundo tão dinâmico, está mais difícil. Eu acho que cada caso vai ter sua ponderação específica, mas do ponto de vista do clube não muda muita coisa."

"Fazendo uma análise do atleta, sem interessar o clube em que ele joga, acho que a mudança pode ser positiva se ela vier trabalhada com uma ideia de sustentação para as redes sociais e imprensa. Não adianta só pedir para mudar o nome. Deve haver por trás uma estratégia de branding, de mudança de marca, que vai vir apoiada em diversas propriedades de comunicação e comerciais que esse atleta dialogue", completou.

No caso de Gabi, a alteração foi meramente pessoal, porque a nova denominação era em razão do apelido que ele é chamado por amigos e companheiros de Flamengo - diferentemente de uma sugestão mais 'profissional' recebida por seu ex-companheiro de Flamengo. "Existe toda uma relação afetiva, que vem desde as categorias de base ou quando esses atletas passam a criar uma identificação com seus clubes de origem. No caso do Vini, foi algo pensado e estudado, mas o atleta não pode simplesmente mudar o nome porque achou que é mais bonito ou mais feio. Ele começou assim e fica difícil depois mudar", apontou Palaia.

Alguns outros pedidos de mudanças têm a ver com novas fases. Em março deste ano, quem apareceu de nome "novo" foi o atacante Papagaio, revelado pela base do Palmeiras. Em um clássico contra o Corinthians, pelo Paulistão, constava seu nome de origem às costas, Rafael Elias. Em entrevista, revelou que a mudança tem a ver com uma "nova fase da vida". Em meados de 2020, ele foi pego no exame antidoping quando estava no Atlético-MG, após ter ingerido um remédio para emagrecer, proibido no País.

Apesar disso, na própria transmissão dos canais SporTV, ao entrar em campo, a arte no momento da substituição apontava para o nome de Rafael "Papagaio", ainda em alusão ao seu apelido. O mesmo acontece com Gabigol, que raramente é chamado de Gabi. "Neste caso, acho válida a mudança do nome do Papagaio. Um dos motivos é o fato de ele ainda ser jovem e de ter sido pego no doping com esse apelido, tem um peso. Rafael Elias passa a ser mais profissional, passa seriedade, e como ele mesmo disse, é uma nova fase", explicou Marcelo Palaia.

Outro caso parecido e recente aconteceu com o atacante Gustavo Mosquito, do Corinthians. A assessoria de imprensa do jogador chegou a pedir aos jornalistas para o chamarem de Gustavo Silva, mas o próprio jogador falou que não se incomodaria com o Mosquito. Na camisa de jogo do Corinthians, consta escrito o nome de Gustavo Silva. "Acredito que esses tipos de apelidos adotam um tom pejorativo, fica ruim para a imagem dos atletas e até por isso os profissionais que cuidam desses atletas tendem a querer uma mudança", disse Palaia.

Há cerca de dois anos, quem também pediu para ter o nome mudado foi o lateral-esquerdo Léo Pelé. Na transferência do Bahia para o São Paulo, seu clube atual, ele pediu para deixassem o Pelé de lado - apelido que ele ganhou pela aparência com o Rei do Futebol. "Pelé é Pelé, né. Leva um peso a mais desnecessário. Tenho uma carreira, quero colocar o meu nome. Pelé é consagrado demais, já conquistou o que tinha de conquistar. Não precisa levar o nome de Léo Pelé. Léo é o suficiente. Pés no chão", disse o jogador, em sua apresentação oficial no São Paulo, em 2019.

"Os apelidos são lúdicos como o futebol, são traços do nosso País. Geralmente, chegam na infância e trazem certa afetividade, vários apelidos são quase impossíveis de sumirem. Acredito que os atletas precisam se sentir à vontade com seu próprio nome, mas, caso queiram mudar, o momento de ter a decisão como quer realmente ser chamado deve ser antes da chegada ao profissional, preferencialmente", comentou Renê Salviano.

Jorge Avancini, vice-presidente de marketing do Internacional, destaca o fato de alguns nomes já estarem consolidados como marcas e na relação com fãs e patrocinadores. "Acho que toda mudança de nome causa uma ruptura muito grande, ainda mais quando esse nome já está atrelado a uma marca, um produto, e hoje os jogadores já reconhecidos carregam esse status. Se essa mudança vier atrelada de uma estratégia de marketing bem definida, é válido, mas apenas por gosto pessoal pode ter consequências com os fãs e até mesmo relação com patrocinadores", apontou.

Do mesmo jeito que muda o penteado a cada partida, pode ser que Gabi volte a querer ser chamado de Gabigol no futuro, mas o zelo com aquilo que chama de 'marca' precisa ser encarado com importância. "Imagina se LeBron James não fosse mais chamado de King, se Anderson Silva abandonasse o Spider, ou se Pelé voltasse a querer ser chamado de Edson?. Depois pode não ter o mesmo reconhecimento que você criou ou desenvolveu ao longo de toda vida profissional", finalizou Palaia.

O Tottenham não teve dificuldades para avançar na Copa da Inglaterra. Mesmo sem seus titulares, goleou o Marine, da oitava divisão, por 5 a 0, neste domingo, com show dos brasileiros Carlos Vinicius e Lucas Moura, que participaram de todos os gols da partida.

Com as arquibancadas fechadas, o Marine fez uma venda on-line de 20 mil ingressos virtuais para ajudar o futuro do clube. Quem participou vai concorrer a um sorteio para ser técnico por um dia do clube. Até José Mourinho fez questão de ajudar na campanha.

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Apesar da falta de público no estádio, muitos torcedores assistiram ao jogo dos jardins de suas casas, ao lado do campo. Um até tentou provocar Mourinho ao aparecer abraçado num pôster de papelão do rival Jürgen Klopp, do Liverpool.

Em campo, porém, o Tottenham não teve trabalho para buscar o placar elástico. Com somente 37 minutos já vencia por 4 a 0, com gols brasileiros. Carlos Vinicius fez os dois primeiros e o quarto. O terceiro saiu através de Lucas Moura, que ainda daria a assistência para Alfie Devine fechar a conta na etapa final.

Foi um gol histórico. O jogador de 16 anos é o mais jovem a entrar em campo e, por consequência, marcar com a camisa do Tottenham. O garoto mostrou personalidade. Recebeu, cortou o marcador para dentro e mandou no cantinho.

Depois de uma grande temporada, na qual foi vice-campeão da Liga dos Campeões da Europa, o brasileiro Lucas Moura ganhou o reconhecimento do Tottenham e nesta sexta-feira teve o seu contrato renovado com o clube de Londres. O atacante, que começou a carreira no São Paulo e jogou também no Paris Saint-Germain, assinou um novo compromisso de cinco anos, válido agora até junho de 2024.

Lucas Moura escreveu o seu nome na história do clube quando marcou os três gols, um "hat-trick", na vitória de virada por 3 a 2 sobre o Ajax, em Amsterdã, na Holanda, que classificou o Tottenham à sua primeira final de Liga dos Campeões - na decisão, foi derrotado pelo Liverpool.

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"Estou muito feliz, essa é uma grande notícia para mim. Eu me sinto confortável aqui, todos são incríveis. Os torcedores, o clube. Sou muito agradecido por tudo que o clube me deu. Agora eu só preciso dar o meu melhor, como faço sempre. Quero mostrar que amo jogar futebol e quero trazer muito mais para esse clube. Meu objetivo é sempre estar melhor e dar alegria aos torcedores", disse o brasileiro, em declarações publicadas no site oficial do Tottenham.

Lucas Moura, hoje com 26 anos, chegou ao time inglês em janeiro de 2018, vindo do Paris Saint-Germain, e logo marcou em sua estreia pelo clube com um gol na Copa da Inglaterra contra o Rochdale. Pelo Tottenham, o atacante fez 60 partidas e marcou 16 vezes.

A temporada do Tottenham começa neste sábado com a estreia no Campeonato Inglês. Em casa, no New Tottenham Hotspur Football Stadium, em Londres, o time enfrenta o Aston Villa, clube da cidade de Birmingham que conseguiu recentemente o acesso à elite inglesa.

Terminada a edição 2018/19 da Liga dos Campeões com a conquista do Liverpool, concretizada no sábado, em vitória sobre o Tottenham por 2 a 0, a Uefa divulgou seu elenco ideal do torneio com a presença de três brasileiros: o goleiro Alisson e os atacantes David Neres e Lucas Moura.

Ao todo, a entidade máxima do futebol europeu selecionou 20 atletas divididos nas posições de goleiro, defensor, meio-campista e atacante. Dessa lista, que contou com a presença de apenas sete clubes (Ajax, Lyon, Liverpool, Barcelona, Manchester City, Tottenham e Juventus), não poderia faltar o goleiro Alisson, estrela do Liverpool, que teve atuação destacada em várias partidas, especialmente na decisão do último sábado, com defesas providenciais no fim do duelo inglês no estádio Wanda Metropolitano, em Madri.

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Na frente, David Neres teve seu passe valorizado e até foi convocado por Tite para a disputa da Copa América pela seleção brasileira após a brilhante campanha de seu jovem e surpreendente Ajax. O brasileiro foi decisivo no ataque da equipe holandesa, principalmente ao eliminar o poderoso Real Madrid, nas oitavas de final da Liga dos Campeões.

Para o setor de ataque, Lucas Moura foi outro representante brasileiro, fazendo companhia, dentre outros, aos astros Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. O ex-são-paulino garantiu sua vaga devido a uma das partidas mais memoráveis da história do torneio, na qual marcou três gols na vitória de 3 a 2 diante do Ajax, em Amsterdã, pelas semifinais.

Como não poderia deixar de ser, o time campeão dominou a lista, com seis jogadores. Além de Alisson, o zagueiro Van Dijk, os laterais Alexander-Arnold e Robertson, o meia Wijnaldum e o atacante Sadio Mané figuravam entre os selecionados.

Confira a lista da Uefa:

Goleiros: Alisson (Liverpool) e Ter Stegen (Barcelona)

Defensores: Van Dijk (Liverpool); De Ligt (Ajax); Vertonghen (Tottenham); Alexander-Arnold (Liverpool) e Andy Robertson (Liverpool)

Meio-campistas: Sissoko (Tottenham); Ziyech (Ajax); De Bruyne (Manchester City); De Jong (Ajax); Ndombele (Lyon); Wijnaldum (Liverpool), David Neres (Ajax) e Sterling (Manchester City)

Atacantes: Lionel Messi (Barcelona); Tadic (Ajax); Mané (Liverpool); Cristiano Ronaldo (Juventus) e Lucas Moura (Tottenham).

O técnico do Tottenham, Mauricio Pochettino, evitou confirmar nesta sexta-feira a escalação de Harry Kane para a final da Liga dos Campeões, contra o Liverpool. A decisão da maior competição de clubes da Europa está marcada para as 16 horas (de Brasília) deste sábado, no estádio Wanda Metropolitano, em Madri.

Questionado na entrevista coletiva desta sexta, o treinador argentino admitiu a possibilidade de colocar o atacante entre os 11. Mas não deu detalhes sobre as condições físicas do atleta, desfalque da equipe nos últimos jogos. "Não sei se ele começará jogando. Vamos ter outro treino ainda e aí vamos decidir."

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Artilheiro do time nas últimas temporadas, Kane está machucado desde o início de abril. Ele sofreu uma lesão no ligamento lateral do tornozelo esquerdo no dia 9 de abril, no jogo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões, contra o Manchester City. Ele deixara aquele jogo mais cedo e até precisou de muletas para sair do estádio.

Na semana passada, o atacante voltou a treinar com o grupo normalmente. Na ocasião, o treinador afirmara que não iria escalar Kane se ele não tivesse 100%. Nesta sexta, o próprio Kane garantiu estar em boas condições de entrar em campo. "Me sinto bem", declarou o jogador.

Se Kane começar jogando neste sábado, quem pode deixar o time titular do Tottenham é o brasileiro Lucas Moura. Ele fora o herói do time na classificação da equipe para esta final. No segundo jogo da semifinal contra o Ajax, o atacante anotara os três gols necessários para a virada e a classificação do time inglês.

O nome de Lucas Moura foi parar nos assuntos mais comentados na rede social Twitter, nesta segunda-feira (10). Mas engana-se quem pensa que o atacante do Tottenham entrou nos Trending Topics por causa de um gol ou qualquer outro lance dentro de campo.

O jogador está sendo citado por ter declarado apoio ao candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). Como era de se esperar, várias pessoas interagiram com o craque. Algumas apoiando a iniciativa, outras condendando a escolha.

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"Imagina um honesto no meio de milhares de corruptos, deve ser bem facinho pra aprovarem alguma idéia dele né. Pelo menos não vejo mesmice nas propostas e discursos dele", postou o atacante em resposta a um seguidor. Em outra mensagem disse: "Simples, se não funcionar, na próxima eleição nós elegemos outro. Agora continuar na mesmice não acredito que seja a melhor opção."


O brasileiro Lucas Moura marcou dois gols na goleada do Tottenham por 4 a 1 sobre a Roma na madrugada de quinta-feira (26), em San Diego, no Estados Unidos, em sua estreia na International Champions Cup, torneio amistoso de pré-temporada que reúne grandes clubes da Europa.

A vitória foi de virada. O time italiano saiu na frente com um gol do checo Patrick Schick. O Tottenham, apesar de ainda estar desfalcado dos novos jogadores que defenderam a Inglaterra na Copa do Mundo, reagiu e conseguiu a goleada.

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Os outros dois gols dos ingleses foram marcados por Fernando Llorente. O espanhol deixou tudo igual aos 9 minutos, com um gol de cabeça, e pouco depois, aos 18, virou a partida ao aproveitar um rebote do goleiro Antonio Mirante.

O Tottenham seguiu melhor na partida e fez o terceiro aos 28 minutos. Lucas aproveitou cruzamento de Serge Aurier e cabeceou para as redes. Aos 44, ele mandou uma bomba da entrada da área e fechou a vitória.

Na etapa final as equipes fizeram diversas alterações. A Roma foi para cima buscando a reação e criou boa oportunidade com o atacante Dzeko que cabeceou para ótima defesa do goleiro argentino Gazzaniga, que entrou no segundo tempo. O Tottenham passou a tocar mais a bola e administrou o placar.

UNITED BATE MILAN - O goleiro Joel Pereira foi o destaque da vitória nos pênaltis do Manchester United sobre o Milan por 9 a 8 ao pegar três cobranças em duelo válido pela International Champions Cup. A partida aconteceu também na madrugada de quinta-feira, em Carson, na Califórnia, e terminou empatada por 1 a 1.

A decisão da partida só foi sacramentada após a cobrança de 26 penalidades. A cobrança de número 25 foi convertida pelo espanhol Ander Herrera e deixou o United em vantagem. Na sequência, o atacante marfinense Franck Kessié, que havia convertido sua primeira batida, cobrou por cima a segunda e decretou o tropeço do Milan.

Foram 13 cobranças para cada lado. Ou seja, todos os jogadores que terminaram em campo tiveram que bater uma vez. Os dois goleiros acertaram as cobranças. Foi a segunda vez em que as equipes travaram longo duelo nos pênaltis. Em 2004, em Nova York, o Milan bateu o United por 9 a 8.

No tempo regulamentar, o United saiu na frente com um gol do chileno Alexis Sánchez, aos 12 minutos. Ele recebeu passe de Juan Mata e bateu da entrada da área. O Milan reagiu três minutos mais tarde e deixou tudo igual com o espanhol Suso.

Enquanto os brasileiros assistiam à convocação da seleção brasileira para os jogos contra Uruguai e Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, as presenças de Ederson (Benfica), Diego (Flamengo) e Diego Souza (Sport) foram tratadas como as grandes novidades na lista de Tite. Porém, imediatamente, internautas tomaram as redes nesta sexta-feira (3), por conta da ausência do meia-atacante Lucas Moura, atualmente jogando pelo Paris Saint-Germain.

Na atual temporada, 2016/2017, Lucas participou de 39 partidas pela equipe francesa tendo marcado 15 gols e servido os companheiros em outras seis oportunidades, sua melhor marca desde que chegou em Paris. O meia-atacante participa, diretamente, de uma sequência invicta do PSG que já dura 15 partidas, incluindo Campeonato Francês, Copa da França e UEFA Champions League. Por isso, era esperado que o nome do atleta estivesse entre os convocados.

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"Tite utilizou os números para justificar a convocação do Diego Souza e esqueceu que o Lucas é o brasileiro com mais gols na Europa", disse um internauta. "Se o Lucas Moura tivesse jogado no Corinthians ao invés de já ter jogado no São Paulo, o Tite convocaria ele?", questionou outro se referindo às presenças de Gil e Renato Augusto, atualmente jogando no futebol chinês.

Para o meio de campo, Tite chamou Giuliano (Zenit), Philippe Coutinho (Liverpool), Renato Augusto (Beijing), Willian (Chelsea) e Diego (Flamengo). E, no ataque, convocou Diego Souza (Sport), Roberto Firmino (Liverpool), Douglas Costa (Bayern de Munique) e Neymar (Barcelona). O nome de Lucas Moura está entre os assuntos mais comentados do Brasil no Twitter e atingiu os trends topics com mais de 3,5 mil comentários.

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