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O presidente da Bolívia, Luis Arce, está no Brasil para passar por uma série de exames médicos de "rotina", segundo informou o governo do país. O mandatário chegou neste domingo (13) e deve permanecer em território brasileiro até esta terça-feira (15).

"Hoje me ausento da Bolívia até a terça 15 de dezembro para realizar meu controle rotineiro de saúde. Agradeço ao povo boliviano pelo carinho e pelos bons desejos que chegaram até mim. [...] Agradeço o apoio incondicional da minha família que hoje me acompanha para fazer os exames de rotina recomendados pelos médicos", informou Arce em postagens no seu Twitter. O líder boliviano veio ao país em um voo comercial.

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Antes de partir, Lucho - que tem 57 anos - entregou a presidência interina do país para seu vice, David Choquehuanca, que assume as funções até a recuperação do presidente. Aos jornalistas, o mandatário ainda lembrou que "há um ano" deixou a Bolívia "para fazer uma visita similar". "Espero que, como aconteceu em 2019, tudo vá na direção boa", acrescentou.

Em 2017, Arce descobriu um câncer renal e passou por uma cirurgia no Brasil, onde também realizou o tratamento até o fim de 2018. À época, ele deixou a função de ministro da Economia do governo de Evo Morales por conta da doença. 

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Da Ansa

O porta-voz do partido Movimento para o Socialismo (MAS), Sebastian Michel, denunciou que a sede da sigla em La Paz, onde o presidente eleito Luis Arce estava reunido com aliados, foi alvo de um atentado com dinamites na noite desta quinta-feira (5).

Em entrevista à TV "Red Uno", Michel informou que Arce não sofreu nenhuma lesão, mas que todos "estão muito preocupados pelas coisas que aconteceram recentemente". Além do ataque, manifestações bloquearam estradas em Santa Cruz protestando contra os resultados das eleições de 18 de outubro.

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O porta-voz ainda reclamou que não houve manifestações em defesa da segurança de Arce por parte do ministro do Interior, Arturo Murillo, e que eles se sentem "abandonados, sem nenhuma proteção porque ninguém dá garantia de proteção para as autoridades eleitas".

O ex-presidente Evo Morales, também do MAS, usou as redes sociais para condenar o "atentado contra a nossa campanha em La Paz". "Pequenos grupos tentam gerar um clima de confusão e violência, mas não conseguirão. Nós não cairemos em nenhuma provocação. Nossa revolução é pacífica e democrata", escreveu no Twitter.

Lucho derrotou, no primeiro turno, os candidatos da direita, Carlos Mesa e Luis Fernando Camacho. Ele obteve 55,1% dos votos e tomará posse neste domingo (8).

Da Ansa

Em nota publicada pelo Itamaraty, o governo brasileiro parabenizou o novo presidente da Bolívia, Luis Arce, pela vitória nas urnas. O resultado oficial da eleição foi confirmado na manhã desta sexta-feira (23) e o pronunciamento do Brasil foi anunciado por volta das 23h. Todos os outros quatro países que fazem fronteira com a Bolívia já tinham parabenizado o candidato do Movimento Para o Socialismo (MAS) no início da semana, já que projeções feitas na segunda-feira o apontavam como vencedor.

Na nota, o Brasil parabenizou a Bolívia pela eleição "em clima de tranquilidade e harmonia". Também ressaltou a participação da OEA, do Parlasul, da União Europeia, das Nações Unidas, da Uniore e do Instituto Carter Center no processo, afirmando que esses órgãos contribuíram para "afiançar a legitimidade e transparência do pleito e garantir que fosse respeitado o desejo soberano do povo boliviano na escolha de seus dirigentes".

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Por fim, o governo de Jair Bolsonaro disse estar disposto a trabalhar para implementar "iniciativas de interesse comum" com o país vizinho.

Luis Arce Catacora venceu as eleições presidenciais da Bolívia pela primeira vez após obter 55,1% dos votos, segundo resultados oficiais.

Após cinco dias de apuração, o Comitê Eleitoral Plurinacional ratificou os números informados pela boca de urna, quando o candidato superava os 50% dos votos.

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A vitória do MAS foi reconhecida pela presidente interina, Jeanine Áñez, pelo presidenciável Carlos Mesa e pela Organização dos Estados Americanos (OEA) entre domingo e segunda-feira.

Além disso, os presidentes de Argentina, México, Chile, Peru e dos EUA felicitaram tanto Arce como seu candidato à vice-presidência boliviana, David Choquehuanca.

Mais de sete milhões de bolivianos foram às urnas, processo que deve encerrar um longo período para restaurar a ordem constitucional após o golpe de Estado que depôs o ex-presidente Evo Morales.

Da Sputnik Brasil

A Justiça da Bolívia negou nesta segunda-feira (5) o último recurso legal contra a participação do Movimento para o Socialismo (MAS), partido de Evo Morales, nas eleições de 18 de outubro. 

De acordo com a decisão da Sala Constitucional de La Paz, órgão vinculado ao Tribunal Constitucional Plurinacional (TCP), não é possível obrigar a Justiça eleitoral a julgar antes da votação a questão da vigência da legenda. 

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"Seguimos no caminho para as eleições de 18 de outubro", disse a jornalistas o advogado Wilfredo Chávez, que representa o MAS e o ex-presidente Morales. 

"Foi determinado que não há nenhuma justificativa [para anular o MAS] e, inclusive, foi determinado que não havia razão para apresentar a demanda", acrescentou. 

Após o resultado, apoiadores do partido reunidos em frente à Corte fizeram uma marcha pelo centro da capital boliviana. O candidato da sigla, Luis Arce, está em primeiro nas pesquisas de intenções de voto. 

Candidato do MAS teria cometido fraude eleitoral

O recuso pedindo a inabilitação do MAS, baseado em supostas fraudes eleitorais cometidas por Arce, foi feito pela senadora Carmen Eva Gonzales. A demanda solicitava que o Tribunal Eleitoral julgasse a questão. 

O crime teria sido a apresentação de uma pesquisa por Arce, o que é proibido pelos candidatos. Em sua defesa, o MAS justificou que o político não divulgou a enquete, apenas respondeu a uma pergunta jornalística sobre ela. 

A Sala Constitucional ordenou que, antes de anular uma legenda, o Tribunal Eleitoral deve esperar sentença do TCP sobre possível inconstitucionalidade da lei que desabilita o partido cujo candidato divulgar pesquisas durante a campanha. A decisão do TCP, no entanto, só deve sair a partir de novembro. 

Se venceu essa batalha jurídica, o MAS perdeu a ação em que tentou evitar a inabilitação da candidatura de Evo Morales para o Senado.

Da Sputnik Brasil

O Ministério Público da Bolívia suspendeu nesta quarta-feira (29) o depoimento de Luis Arce, ex-ministro do presidente Evo Morales, em um caso de desvio de verba de um fundo público para programas indígenas.

Arce, que lidera as pesquisas para as eleições presidenciais, foi notificado do depoimento na terça-feira (28) e deveria prestar esclarecimentos quarta. A Promotoria diz que está revendo a apuração. (Com agências internacionais).

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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