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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apareceu hoje na janela de seu apartamento, em São Bernardo do Campo, usando uma máscara cirúrgica. Diagnosticado há dez dias com um tumor na laringe, Lula concluiu no sábado o primeiro ciclo de quimioterapia para se tratar da doença. Segundo os médicos, estão previstos mais dois ciclos.

De acordo com a equipe médica, o ex-presidente vem reagindo bem ao tratamento. Mesmo assim, ele teve de adiar os planos de voltar ao trabalho, no Instituto Lula, nesta semana. Ontem, Lula sentiu o primeiro efeito colateral da quimioterapia: a fadiga. Nos próximos dias, o ex-presidente deve perceber uma queda acentuada de cabelo, porque os fios ficam mais enfraquecidos com o tratamento.

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Segundo os médicos, Lula tolerou bem a primeira sessão de quimioterapia, conseguiu receber a dose completa do tratamento e não sentiu enjoos ou reações mais graves. "Ele teve efeitos mínimos. Só o cansaço, o que é normal. Ele não teve náuseas ou qualquer outro impedimento grave", contou o cirurgião oncológico Luiz Paulo Kowalski.

Na avaliação dos médicos, a reação mínima de Lula ao tratamento é um bom sinal. "Quando o paciente consegue tolerar, ele consegue receber a dose completa, não atrasa o tratamento e isso faz muita diferença no resultado lá na frente", explicou Kowalski. Após as sessões de quimioterapia, Lula passará por sete semanas de radioterapia.

O primeiro dos três ciclos de quimioterapia já produz o primeiro efeito colateral no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a fadiga. Após os cinco dias de aplicação contínua dos medicamentos quimioterápicos contra o câncer na laringe, o ex-presidente ainda não conseguiu voltar a despachar no Instituto Lula, como pretendia.

Segundo seus médicos, Lula tolerou bem a primeira sessão de quimioterapia, conseguiu receber a dose completa do tratamento e não sentiu enjoos ou reações mais graves. "Ele teve efeitos mínimos. Só o cansaço, o que é normal. Ele não teve náuseas ou qualquer outro impedimento grave", contou o cirurgião oncológico Luiz Paulo Kowalski, da equipe que acompanha o ex-presidente.

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Na avaliação dos médicos de Lula, a reação ao tratamento está dentro das expectativas. "A primeira semana após a quimioterapia tem seus efeitos colaterais. Isso é esperado", avaliou o oncologista Paulo Hoff. "Todos os pacientes ficam enfraquecidos nos dias subsequentes", concordou Kowalski. Em geral, os pacientes submetidos a esse tipo de tratamento sofrem de indisposição e perda de apetite. "Cinco dias de quimioterapia é pesado, leva uns dias para o paciente se recuperar fisicamente da fadiga produzida pelo tratamento", reforçou Kowalski.

De acordo com os médicos, a reação mínima de Lula ao tratamento é um bom sinal. "Isso é bom porque, quando o paciente consegue tolerar, ele consegue receber a dose completa, não atrasa o tratamento e isso faz muita diferença no resultado lá na frente", explicou o cirurgião. Lula será submetido a um total de três sessões de quimioterapia, com intervalo de 21 dias entre elas. A partir janeiro, o ex-presidente passará por sete semanas de radioterapia.

Os médicos afirmam que o ex-presidente está liberado, com moderação, para "todas as atividades em que se sinta bem para fazer", mas recomendaram que Lula se mantenha recolhido. "Este momento é para concentrar na recuperação", reforçou Hoff. A partir dos próximos dias, o ex-presidente deve perceber uma queda acentuada de cabelo, uma vez que os fios ficam mais enfraquecidos com o tratamento."Em algum momento ele vai aparecer careca, pode ter certeza absoluta. Mas não é agora. Agora, certamente, o pente dele tem mais fios de cabelo, como em qualquer paciente", afirmou Kowalski.

Reunidos para discutir "a agenda dos próximos vinte anos" e a "renovação" do partido, políticos e teóricos do PSDB fizeram hoje um coro de duríssimas críticas aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Grande homenageado do encontro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso rejeitou a tese de que Lula deu continuidade às políticas de seu governo. "O governo do presidente Lula deformou o que foi feito antes. O programa que eles tinham era uma corrida para o abismo. Pegaram o nosso e executaram mal", discursou Fernando Henrique, aplaudido de pé.

O ex-presidente foi encarregado de encerrar o seminário, que teve clima de reencontro, com as presenças de antigos colaboradores do governo FHC, como o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, os ex-presidentes do Banco Central Armínio Fraga e Gustavo Franco e os "pais" do Plano Real Edmar Bacha e Pérsio Arida. Os políticos, por sua vez, se esforçaram para minimizar as brigas internas e insistir que "divergir não é negativo", como disse o presidente do partido, deputado Sérgio Guerra (PE).

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O ex-governador José Serra e o senador e ex-governador Aécio Neves (MG) chamaram atenção para as denúncias de corrupção que envolvem integrantes do primeiro escalão do governo Dilma e atacaram o loteamento dos cargos federais entre os partidos aliados. Serra disse que os adversários são "viciados na mesquinharia política". "Este é um governo de factoides e salamaleques", atacou Serra. Aécio recorreu a uma expressão usada pela presidente: "O malfeito para este governo só é malfeito quando vira escândalo. Até lá, é bem feito. O governo age reativamente", criticou.

Depois das últimas campanhas presidenciais, em que o PSDB evitou destacar as marcas do governo Fernando Henrique, como privatizações e reformas, o convite a alguns dos mais destacados auxiliares do ex-presidente soou como uma tentativa de reorganizar o discurso tucano. "O papel do PSDB foi estruturar tudo o que se desenvolveu depois, menos os desvio de conduta", disse Sérgio Guerra. Fernando Henrique respondeu às críticas de que os tucanos cobram medidas que poderiam ter adotado quando estiveram no poder, como mudanças mais profundas no sistema previdenciário e queda dos juros. "Não se fez antes porque as condições eram outras. Hoje temos como baixar os juros sem gerar inflação", disse o ex-presidente.

Responsável pelas maiores críticas ao comando do PSDB nas últimas semanas, o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) não foi ao encontro, que levou ao Rio os governadores Geraldo Alckmin e Antonio Anastasia e muitos parlamentares. Ao contrário de Aécio, que acompanhou de perto a organização do seminário, a cargo da economista Elena Landau, Serra chegou de surpresa, quando poucos tucanos acreditavam na presença do ex-governador paulista, que estava em Londres e chegou ao Rio na madrugada de ontem.

Para não criar ainda mais atritos entre os aliados de Aécio e de Serra, possíveis candidatos à Presidência da República em 2014, foram abertos espaços para que os dois discursassem, o que não estava previsto no programa do seminário. Foi Aécio quem chamou o "companheiro José Serra" ao palco. Fernando Henrique fez questão de prestigiar o ex-governador de São Paulo. "O Serra fez o meu discurso. Eu é que deveria ter ido para Londres", brincou.

Na tentativa de fazer do encontro um ponto de partida para uma fase com mais debate e menos intriga, Fernando Henrique estimulou os companheiros a deixarem claras as posições do partido. "O PSDB ou fala ou morre", disse o ex-presidente. "Começamos a falar com uma nova voz, a voz dos que querem vencer, o Brasil precisa da nossa vitória. Não somos partido do clientelismo, da corrupção", disse. O ex-presidente propôs um lema para o PSDB, "o partido do carinho e da equidade", e sugeriu a adaptação ao slogan da campanha do presidente americano Barack Obama. No lugar do "Yes, we can", Fernando Henrique lançou o "Yes, we care" ("sim, nós cuidamos").

O embaixador brasileiro Mauro Vieira representará o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na entrega do Prêmio Africare, na próxima quarta-feira (9), em Washington, nos Estados Unidos. O petista não comparecerá ao evento devido ao tratamento a que é submetido contra o câncer na laringe. No último sábado, o ex-presidente retirou a bolsa de infusão com quimioterápicos que carregava desde o início da semana. A expectativa é de que ele retorne à atividade normal, no Instituto Lula, ainda nesta semana, quando deverá se encontrar com a senadora Marta Suplicy, que deixou na semana passada a disputa pela sucessão à Prefeitura de São Paulo.

As agendas oficiais do ex-presidente foram canceladas, mas ainda há a expectativa de que ele participe de um encontro com empresários brasileiros na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no dia 16 de novembro. O evento é organizado pelo Instituto Lula e visa estimular os empresários brasileiro a investir na África. São esperadas as presenças de embaixadores de países africanos, membros de organismos internacionais, técnicos e acadêmicos. A presença do petista no encontro dependerá de suas condições de saúde.

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Com o retorno ao trabalho, condicionado à evolução do tratamento contra o câncer, o ex-presidente deve se dedicar à reestruturação do Instituto Lula, de modo a organizar os projetos de cooperação com a África - investimentos e troca de experiências de políticas públicas - e projetos de integração entre os países da América Latina. Hoje, o ex-presidente almoçou com a família e deve passar o resto do dia em seu apartamento, no centro de São Bernardo do Campo (SP).

São Paulo – O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, encerrou a primeira etapa da quimioterapia contra o câncer na laringe. Segundo a assessoria do hospital Sírio-Libanês, uma equipe médica foi até a residência de Lula, em São Bernardo do Campo, e retirou a bolsa de infusão, que injetava por meio de um cateter os medicamentos quimioterápicos. Lula passa bem, segundo os médicos.

A primeira aplicação de quimioterapia foi iniciada no hospital no último dia 1º e o tratamento continuou a ser feito no restante dos dias pela bolsa de infusão. Lula deverá voltar ao hospital para o próximo ciclo de tratamento em cerca de 17 dias.

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O ex-presidente foi diagnosticado no último dia 29 de outubro com um tumor de aproximadamente três centímetros na laringe. Segundo os médicos, a doença está em uma fase de desenvolvimento classificada como T2 e ainda não atingiu as cordas vocais. O resultado da biópsia  indicou que o tumor tem agressividade média. Lula deve passar por três sessões de quimioterapia até o fim do ano e por uma sessão de radioterapia no início de 2012. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem a expectativa de participar da campanha para as eleições municipais de 2012 e sinalizou hoje que pretende, nas próximas semanas, conversar com os pré-candidatos do PT para selar uma unidade partidária que evite a realização de uma consulta primária em São Paulo. Lula recebeu no início da tarde a visita da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e do prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), em sua residência, no ABC paulista. Segundo a ministra, em quase meia hora de conversa, o assunto principal foram os quadros eleitorais em São Paulo e no ABC. "Uma boa parte do tempo nós ficamos discutindo o quadro político tanto em São Paulo como no Grande ABC", afirmou.

De acordo com Miriam, "com certeza" o ex-presidente tem a intenção de atuar pelos candidatos do PT nas eleições municipais do ano que vem. "Se ele esta semana já está falando que na semana que vem estará no Instituto Lula, imagine no ano que vem, quando ele já tiver terminado o tratamento", afirmou. "Eu não tenho dúvidas de que ele vai estar a toda", acrescentou. O prefeito de São Bernardo do Campo emendou que a disposição de Lula em voltar à ativa é "integral" e, segundo ele, à medida que forem superadas as etapas do tratamento contra o câncer, ele voltará às articulações políticas.

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No encontro, o ex-presidente ainda indicou que pretende dialogar com os outros pré-candidatos petistas na capital paulista em prol da candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad. "O ex-presidente tem participado deste processo e deve voltar a atuar assim que estiver em condições para ajudar a selar essa unidade partidária", disse Marinho. "A unidade partidária em São Paulo é fundamental para essa disputa", completou.

Lula também comentou durante a visita sobre a importância da decisão da senadora Marta Suplicy, que ontem anunciou oficialmente a sua saída do processo para a sucessão na Prefeitura de São Paulo. Ele, contudo, não teria dito no encontro que Marta deveria ter apoiado o nome de Haddad para a disputa municipal. "Ele não fez nenhum comentário sobre isso", disse Miriam Belchior. A ministra informou ainda que o ex-presidente pretende, na próxima semana, receber a senadora no Instituto Lula. "Ele comentou da importância da decisão dela, mas disse que eles vão conversar melhor."

Desenvolvimento humano

No encontro, o ex-presidente voltou a reclamar do resultado da última edição do estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que deixou o Brasil em 84º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Segundo Luiz Marinho, o ex-presidente avaliou como "absurdo" o relatório e considerou que muitos dos dados estão defasados. "Não é possível que o Brasil esteja pior que alguns países apresentados", teria dito Lula, de acordo com o prefeito.

O ex-presidente também teria pedido à ministra para que ela não descuide nenhum minuto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sob responsabilidade do Ministério do Planejamento.

A ministra afirmou ainda que Lula está "ótimo" e que sua voz voltou ao normal, não apresentando mais tanta rouquidão. "Ele está ótimo. Ele falou cinco minutos do tratamento e todo o resto de política e do Corinthians", disse. "E eu, pelo menos, que estou bastante atribulada em Brasília, saio cheia de energia com a energia dele", contou. Miriam e Marinho chegaram à residência de Lula por volta das 14 horas. Pela manhã, contudo, já havia movimento no edifício onde reside o ex-presidente, no centro de São Bernardo do Campo.

Às 11h30 uma equipe médica chegou ao local com medicamentos para Lula. Mais tarde, às 12h40, uma cama do tipo box, com colchão de mola, foi entregue no apartamento dele. A encomenda teria sido feita pela ex-primeira dama Marisa Letícia, que prepara um novo quarto para o marido durante o tratamento contra o câncer. Além do novo quarto, ela tem reorganizado o apartamento do casal para que o ex-presidente receba melhor amigos e autoridades.

O câncer na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode afastar o político do PT da campanha para eleições locais em 2012. Por outro lado, a "simpatia" gerada pelo fato do o ex-líder combater a doença "dará mais peso a suas escolhas para candidatos e a seus pedidos por unidade na coalizão", afirma a revista britânica "The Economist", em artigo veiculado em sua edição impressa hoje e reproduzido em seu site.

A revista comenta a notícia sobre a doença de Lula, "provavelmente causada pelo fumo". Além disso, compara a transparência do caso com o mistério em torno da saúde do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que recentemente foi submetido a uma cirurgia em Cuba e tem realizado tratamentos contra um câncer. A publicação afirma que a imprensa brasileira respondeu à franqueza de Lula na mesma moeda, questionando o que ocorrerá com o paciente. "Já satisfeita a curiosidade pública, a imprensa seguiu adiante."

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A "Economist" diz que a atual presidente, Dilma Rousseff, gosta de conversar com o antecessor. "Mas ela pode facilmente seguir por conta própria", nota. Além disso, a publicação diz que Lula várias vezes recomendou que Dilma mantivesse ministros apesar de acusações de corrupção, mas ela teve de demiti-los dias depois.

Antes de Dilma assumir, sua limitada experiência eleitoral a colocava como alguém que tomaria conta do posto, já que Lula não poderia se reeleger novamente, diz a revista. "O desempenho robusto dela até agora tem arruinado essa ideia, e o próprio Lula diz que a apoiará para a reeleição dela em 2014", afirma a publicação, ressalvando, porém, que há "alguns membros do partido" que pedem a volta de Lula.

A "Economist" lembra que a própria Dilma superou um câncer e mostrou que é possível ser eleito presidente no Brasil depois disso. Ainda que os médicos digam que o prognóstico para Lula é "muito bom", com a notícia da doença do ex-líder as vozes que pedem sua volta ao poder devem ser silenciadas, "por um tempo pelo menos", conclui a publicação.

Apenas três dias após ter sido submetido à primeira sessão de quimioterapia para combater um tumor na laringe, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstra confiança na recuperação e se diz ansioso para sair de seu apartamento em São Bernardo do Campo.

Os planos dele incluem a volta ao trabalho já na semana que vem, no Instituto Cidadania. Foi o que o ex-presidente contou hoje cedo, ao telefone, na conversa com a senadora Marta Suplicy (PT-SP), em que ela o avisou de que desistira de disputar a Prefeitura paulistana em 2012.

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"Olha, não aguento mais ficar em casa", disse o presidente, segundo relato de Marta. "Na semana que vem vou para o instituto’". Pelo que ouviu, a avaliação da senadora petista é de que Lula "está ótimo, com voz ótima, falando com força". Tanto que discordou no ato de sua sugestão de fazer-lhe uma visita no ABC: "Não, vamos marcar um almoço", contrapôs.

Na África

Uma das razões de Lula para retomar logo o ritmo, por certo, é o acerto com empresários ligados à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) sobre os próximos passos nos investimentos dirigidos à África. Lá devem estar embaixadores de países africanos, alguns organismos internacionais, técnicos e acadêmicos. Figurões como Bobby Pittman, vice-presidente para Infraestrutura do Banco Africano de Desenvolvimento, e Jay Naidoo, da Global Alliance for Improved Nutrition (Aliança Global para Melhor Nutrição), além do presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

Como lembra a diretora do Instituto, Clara Ant, depois de deixar a Presidência da República, Lula já foi à Africa três vezes. Na ultima delas, foi convidado de honra da cúpula da União Africana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou um vídeo para agradecer as manifestações de solidariedade que recebeu desde que foi diagnosticado com um câncer na laringe, no último sábado. Bastante rouco, ao lado de sua mulher, Marisa Letícia, Lula demonstrou otimismo e disse que logo voltará a participar de assembleias e comícios políticos.

"Eu quero mais uma vez agradecer ao povo brasileiro pelo carinho e solidariedade. O que aconteceu comigo é daquelas coisas que acontecem com todo mundo, mas a gente pensa que só acontece com os outros, nunca com a gente", afirmou. "Acho que vou vencer essa batalha. Não foi a primeira e não será a última batalha que vou enfrentar, e com a solidariedade de vocês, vai ser muito mais tranquilo, muito mais fácil."

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Lula disse que seguirá as orientações médicas e que vai lutar para combater a doença. "Vocês percebem que a minha voz não está boa ainda. Estou doido para falar uns 'companheiros e companheiras' mais fortes, mas não estou podendo", afirmou. "Não existe espaço para pessimismo, não existe espaço para ficar lamentando que hoje o dia não foi bom. Se o dia não foi bom, a gente faz ele ficar melhor amanhã, com muita garra", disse. "Sem perseverança, sem muita persistência e muita garra, a gente não consegue nada", afirmou, ressaltando que nenhum ser humano pode se deixar abater por uma dor ou por um câncer.

Lula aproveitou para demonstrar confiança no País e pedir apoio à presidente Dilma Rousseff. "Acho que a gente precisa continuar acreditando no Brasil, botando fé nesse País. Será inexorável a caminhada do País para se transformar numa grande economia", afirmou. "A gente vai fazer o que precisa ser feito, acreditar na nossa presidenta e ajudá-la, porque é assim que o Brasil vai para frente."

O ex-presidente se despediu com mais um agradecimento e com a disposição de logo voltar às suas atividades rotineiras. "Eu e Marisa agradecemos o carinho, de coração, pelas manifestações de vocês. Um beijo e até a primeira assembleia, o primeiro comício, o primeiro ato público." A íntegra do vídeo está disponível no endereço http://www.youtube.com/user/icidadania.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu bem à quimioterapia realizada ontem e os exames feitos na manhã de hoje não apontaram anormalidade no seu estado de saúde. A informação é dos oncologistas Paulo Hoff e Artur Katz, que concederam entrevista coletiva, hoje, na entrada do Hospital Sírio-Libanês. Os médicos informaram que o petista respondeu bem ao tratamento e nos próximos dias, até a próxima sessão de quimioterapia, ficará em observação pela equipe médica. Neste intervalo, ele também deverá realizar exames de sangue, com o intuito de monitorar o seu estado de saúde. "Ele reagiu bem, passou uma noite bem. Hoje ele completou os exames, saiu do hospital e vai para sua casa", informou o oncologista Paulo Hoff.

Os médicos informaram ainda que, até este fim de semana, o ex-presidente carregará na cintura uma bomba de infusão que injetará medicamentos quimioterápicos no cateter que foi colocado abaixo do ombro direito do ex-presidente. "Ele ficará com a bomba de infusão até o final de semana", frisou o oncologista Artur Katz.

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Os integrantes da equipe médica ressaltaram que nos próximos dias o ex-presidente deverá levar uma vida normal, considerando que é um paciente em tratamento, sem restrição de alimentos. A equipe médica estuda, inclusive, permitir ao ex-presidente realizar atividades físicas em uma esteira no período em que estiver em tratamento. "Estamos discutindo até quantos minutos ele poderá por dia fazer esteira", afirmou Katz. A única recomendação que a equipe médica deu ao ex-presidente é a de que ele não cumpra uma agenda pública. A assessoria de imprensa do Instituto Lula já informou que as viagens nacionais e internacionais do petista estão suspensas até o fim de janeiro de 2012.

Os oncologistas disseram ainda que a expectativa é de que o ex-presidente passe as festas de fim de ano em casa, com a sua família, e consideraram muito improvável que ele apresente fortes enjoos em decorrência da sessão de quimioterapia. "É muito improvável que ele tenha um forte enjoo, uma vez que ele não teve até agora. Ele pode ter, eventualmente, um ligeiro mal estar."

A equipe médica avaliou que a voz do ex-presidente, que nos últimos dias apresentava uma certa rouquidão, melhorou bastante. Segundo eles, o edema que ele apresentava junto a lesão na laringe regrediu, levando a uma recuperação da voz.

Eles consideraram ainda que a queda de cabelos, por conta da quimioterapia, varia de paciente para paciente. O oncologista Paulo Hoff, contudo, explicou ontem que, em média, as quedas costumam ocorrer de duas a três semanas após a primeira sessão de quimioterapia. O tratamento inclui três sessões de quimioterapia, com intervalo de 21 dias entre elas.

São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou o Hospital Sírio-Libanês às 15h35 e seguiu para o apartamento dele, em São Bernardo do Campo. Lula recebeu alta dos médicos às 14h16. Boletim médico das 15h15 informa que o ex-presidente concluiu a primeira sessão de quimioterapia “sem intercorrências”. Ele foi submetido a avaliações e também a um exame minucioso chamado PET (sigla em inglês para Tomografia por Emissão de Positrons, em tradução livre) Scan, capaz de detectar qualquer anormalidade no corpo do paciente.

“O presidente reagiu muito bem, passou uma noite bem e hoje completou os exames. Ele irá continuar a tomar a quimioterapia até o final da semana pela bolsa de infusão [por meio de um catéter]. Ele não sentiu nada de significativo até o momento”, disse o médico oncologista Paulo Hoff, após Lula deixar o hospital.

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O médico Artur Katz, que também participa da equipe que acompanha o tratamento do ex-presidente, disse que os exames feitos não mostraram nenhum tipo de anormalidade. “Os exames não mostraram absolutamente nada de novo, nada que a gente não soubesse”, disse.

O ex-presidente foi diagnosticado no sábado (29) com um tumor de aproximadamente 3 centímetros na laringe. Segundo os médicos, a doença está em uma fase de desenvolvimento que os médicos chamam de T2 e ainda não atingiu as cordas vocais. O resultado da biópsia feita no próprio sábado indicou que a agressividade do tumor é considerada média e o estágio de desenvolvimento é relativamente inicial. Lula deve passar por três sessões de quimioterapia até o fim do ano e por uma sessão de radioterapia no início de 2012.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acordou bem na manhã de hoje e realizava, perto das 11 horas, exames para avaliar os primeiros impactos da sessão de quimioterapia a que foi submetido na tarde de ontem no tratamento contra o câncer na laringe. A informação é de integrantes da equipe médica que atende o ex-presidente.

Lula deve deixar o Hospital Sírio-Libanês no início da tarde. Um novo boletim médico sobre o estado de saúde dele é aguardado para hoje. Há a expectativa, ainda, de que o ex-presidente receba a visita do ministro da Educação, Fernando Haddad.

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Ainda hoje (01), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ter alta médica do  Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde foi internado ontem para o tratamento de combate ao câncer de laringe. Antes, ele vai almoçar e terá um cardápio leve. O oncologista Paulo Hoff, que integra a equipe que trata do ex-presidente, disse que Lula passou bem a noite, depois da primeira sessão de quimioterapia.

O ex-presidente foi submetido ontem (31) à primeira sessão de uma série de três. A próxima ocorrerá em 21 dias. Para que Lula não sinta de forma intensa os efeitos colaterais do tratamento, a sessão durou cerca de três horas.

A presidenta Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o assessor especial para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, visitaram ontem o ex-presidente. Ao sair, Dilma disse que está confiante na recuperação de Lula e que o encontrou bem-humorado e disposto.

A expectativa é que ainda hoje seja divulgado um boletim médico sobre o estado de saúde do ex-presidente. No dia 29, ele foi diagnosticado com um tumor de aproximadamente 3 centímetros na laringe. Segundo os médicos, a doença está em uma fase de desenvolvimento chamada de T2 e ainda não atingiu as cordas vocais.

Pelo resultado de uma biópsia, a agressividade do tumor é considerada média e seu estágio de desenvolvimento é relativamente inicial. Lula deve passar por três sessões de quimioterapia até o fim deste ano e por uma de radioterapia no início de 2012. Assessores do ex-presidente disseram que ele cancelou as viagens programadas até o fim de janeiro.

O oncologista Paulo Hoff informou na manhã de hoje que a expectativa é de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixe o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no início da tarde. Lula foi submetido ontem à primeira sessão de quimioterapia no tratamento do câncer na laringe diagnosticado no sábado. Ele recebeu no fim da tarde de ontem a visita da presidente Dilma Rousseff, do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Após a visita, Dilma disse que Lula estava muito bem disposto e disse ter certeza da capacidade de superação do ex-presidente. A expectativa é de que o ex-presidente, antes de deixar o hospital, receba a visita do ministro da Educação, Fernando Haddad. Ainda nesta manhã deve ser divulgado boletim médico sobre o estado de saúde de Lula.

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Em visita a Brasília, o ministro das Relações Exteriores do Peru, Rafael Roncagliolo, foi portador de uma mensagem do presidente peruano, Ollanta Humalla, desejando a recuperação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo diagnóstico de câncer de laringe de agressividade média foi confirmado anteontem (29).

“Vim trazer a nossa solidariedade ao ex-presidente Lula”, disse o chanceler, que se reuniu hoje (31) com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, quando assinaram acordos para ampliar parcerias entre Peru e Brasil.

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O ex-presidente Lula começou nesta segunda-feira o tratamento para combate o câncer. Inicialmente, a expectativa dos médicos é que o tratamento se estenda até janeiro. Lula deve passar por três sessões de quimioterapia até dezembro e por uma de radioterapia no início de 2012.

O cronograma foi divulgado hoje (31) pela equipe médica responsável pelo tratamento do ex-presidente. Lula está no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, acompanhado pelos médicos Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz e Luiz Paulo Kowalski.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai tratar do câncer na laringe até, pelo menos, janeiro. Ele deve passar por três sessões de quimioterapia até o final deste ano e por uma de radioterapia no início de 2012.

O cronograma foi divulgado hoje (31) pela equipe médica responsável pelo tratamento do ex-presidente. Lula está no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e é acompanhado pelos médicos Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz e Luiz Paulo Kowalski.

Em entrevista coletiva no hospital, os médicos disseram que Lula passará por sessões de quimioterapia a cada 21 dias. Nessas sessões, ele receberá remédios por meio de um catéter implantado em seu peito. Cada sessão vai durar cinco dias, mas Lula não precisará ficar no hospital nesse período. Parte dos medicamentos será dada a ele no hospital e outra deve ser injetada no catéter, quando ele estiver em casa.

Já a radioterapia deve começar cerca de 40 dias após a última sessão de quimioterapia. O tratamento será localizado e feito em uma máquina, no hospital.

O médico Paulo Hoff destacou que o tumor do ex-presidente é de agressividade média e, geralmente, responde bem à quimioterapia. Por isso, os médicos descartaram, por hora, uma cirurgia. "A chance de cura é muito boa."

A presidente Dilma Rousseff visitará hoje, por volta das 18 horas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde recebe tratamento contra o câncer na laringe. Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, Dilma antecipará sua ida para São Paulo para as 16h30, chegará à cidade por volta das 18 horas e seguirá direto para o hospital, de helicóptero.

Depois da visita, a presidente Dilma participa, na sede da Revista Carta Capital, da cerimônia de entrega do prêmio "As empresas mais admiradas do Brasil". Dilma passou a manhã no Palácio da Alvorada e à tarde, às 15 horas, antes de seguir para São Paulo, dará posse ao novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, em cerimônia no Palácio do Planalto.

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O resultado da biópsia indica que o tumor diagnosticado no último sábado na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é localizado, pertence ao tipo mais comum e pode ser considerado como de agressividade média, com grandes chances de cura. A informação foi dada hoje pela equipe médica que cuida do ex-presidente no Hospital Sírio-Libanês, na cidade de São Paulo. Os médicos reconheceram que o tratamento indicado para o caso, que inclui quimioterapia e radioterapia, apresenta risco de deixar sequelas na voz de Lula.

O oncologista Paulo Hoff, um dos membros da equipe, ressaltou, contudo, que esse risco em relação à voz é mínimo, uma vez que o tumor não comprometeu as cordas vocais do ex-presidente. "O tratamento com quimioterapia e radioterapia pode deixar uma pequena alteração na voz, mas, dando tudo certo, seria uma alteração mínima e não haveria nenhum impacto nas atividades normais de nosso paciente", afirmou.

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Ainda de acordo com a equipe médica, o tratamento de quimioterapia e radioterapia deverá terminar em fevereiro. O ex-presidente, segundo os médicos, será submetido a três sessões de quimioterapia, com intervalo de 21 dias entre elas. A previsão de início da radioterapia é em janeiro. Já a primeira sessão de quimioterapia será realizada hoje à tarde. Lula está no hospital acompanhado da mulher, Marisa Letícia.

Fico incomodado quando observo nas redes sociais comentários desrespeitosos e provocativos quanto à doença do ex-presidente Lula. Como nós, seres humanos, dotados de interesses, emoções e desejos, ficamos felizes com a doença ou a tragédia de outrem? Esta é uma indagação espiritual, mas a sua resposta mostra que a opinião pública é tão heterogênea que existe espaço para indivíduos comemorarem a tragédia alheia.

Apesar de discordar de variadas ações políticas de Lula em sua era presidencial, reconheço a sua importância para o Brasil. Lula, como bem mostra o livro “O Que Sei de Lula” (José Nêumane Pinto), construiu a sua carreira política em busca de um objetivo: dar condições aos brasileiros despossuídos de adquirirem posses. O que importa para Lula não é se um governo é de Esquerda ou de Direita. O que importa para ele é se as pessoas estão consumindo.

O objetivo de Lula é louvável. E as suas ações em sua era presidencial mostram claramente a ideia errônea que várias pessoas tentaram implantar junto à sua imagem: Lula é um homem de Esquerda. Um socialista.

O excelente livro “O Que Sei de Lula” mostra que Lula não optou por pautar a sua conduta política entre dois espaços – Esquerda e Direita. Independente de ser de Esquerda ou de Direita, Lula tinha em mente promover ações para possibilitar que milhões de brasileiros se transformassem em milhões de consumidores. Portanto, Lula é capitalista.

Em razão das ações meritórias promovidas por FHC e a sabedoria de Lula, o ex-presidente conseguiu fazer com que milhões de brasileiros virassem consumidores. Em razão disto, além de aspectos emocionais e de imagens que estão associados ao seu jeito de falar e de ser, Lula se transformou em um ídolo.

A enfermidade de Lula terá impacto junto aos eleitores e aos atores políticos. Os eleitores rezarão. Ficarão preocupados. Emoções surgirão, as quais poderão beneficiar competidores políticos.

Por outro lado, a enfermidade do presidente Lula gerará desconfiança junto aos seus aliados. Muitos, considerando apenas o cálculo político, construirão cenários políticos desconsiderando a presença do ex-presidente nas eleições de 2012 e de 2014. Por consequência, novas lideranças e pólos de poder poderão surgir.

Cisnes Negros são eventos que podem vir a aparecer na trajetória eleitoral. A presença deles é de difícil previsão. Quando eles surgem, contextos políticos podem sofrer abruptas mudanças. A enfermidade de Lula é um típico caso de Cisne Negro.

Boa sorte ao ex-presidente Lula. Torço pela sua recuperação!

O médico Roberto Kalil, diretor de cardiologia do hospital Sírio-Libanês e médico pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permaneceu durante meia hora no apartamento de Lula, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Ao sair disse que ele está extremamente bem humorado e confiante.

"Em nenhum momento percebi que esteja temeroso a nada. É um ser humano, antes de ser a pessoa pública que é. Ele está tranquilo. É claro que fica assustado", afirmou o médico. Segundo Kalil, Lula passará todo dia de segunda-feira e dormirá no hospital Sírio-Libanês, onde fará a primeira sessão de quimioterapia. Lula deve chegar ao Sírio-Libanês às 9h00 desta segunda-feira.

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Perguntado sobre a possibilidade de também ser feito tratamento de radioterapia, Kalil afirmou que o primeiro procedimento será a quimioterapia, como foi determinado pelos oncologistas. Amanhã, no entanto, será traçado o plano para tratamento.

Kalil disse não poder avaliar se a doença irá prejudicar a participação de Lula na articulação política do PT. "Não sei, nossa conversa aqui é médica. Vai começar o tratamento amanhã, então vai depender do tratamento". Mas afirmou que, segundo os médicos oncologistas que tratam do ex-presidente, não há risco de Lula perder a voz. Lula está um pouco rouco, conforme relatou Kalil, sobretudo, pelo efeito dos exames.

É esperado para daqui a alguns dias o resultado da biópsia feita na laringe do ex-presidente. O material será enviado ao exterior, o que, segundo Kalil, é um procedimento rotineiro. Com o resultado da biópsia será possível ter uma visão mais clara do grau de agressividade do tumor.

A opção pelo tratamento por quimioterapia e não cirurgia foi uma decisão dos médicos, de acordo com Kalil. "Lula respeita extremamente a conduta médica como sempre fez, não seria diferente desta vez".

O ex-presidente passa o dia em seu apartamento em São Bernardo, acompanhado pela mulher Marisa Letícia e por filhos e netos.

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