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Um grupo de cientistas desenvolveu uma molécula que, segundo eles, é capaz de bloquear em macacos a infecção pelo vírus HIV, que causa a aids. De acordo com os autores do estudo, publicado na quinta-feira, 19, na revista Nature, a descoberta tem potencial para gerar novas terapias e vacinas.

Os pesquisadores do Instituto de Pesquisa Scripps (Estados Unidos), em parceria com outras instituições, dizem ter identificado uma maneira de impedir que o HIV infecte as células, empregando a substância com uma abordagem semelhante a uma terapia genética.

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Normalmente, o HIV invade as células por meio de dois receptores. A nova molécula - uma proteína chamada cD4-IG - bloqueia os pontos onde o vírus "ancora" nos dois receptores celulares, trancando suas portas de entrada. Como a proteína se liga a ambos os receptores, ela bloqueia mais linhagens do HIV que qualquer outro dos poderosos remédios que têm sido apresentados para incapacitar o vírus.

"A substância é 100% eficaz. É inquestionável que se trata, de longe, do mais amplo inibidor de entrada do vírus disponível", disse Michael Farzan, que coordenou o estudo. Mas a abordagem foi testada até agora apenas em macacos rhesus.

Os cientistas desenvolveram a nova proteína fundindo elementos dos dois receptores nos quais o HIV se liga. Eles injetaram, nos músculos dos braços de quatro macacos, material genético que codifica a proteína, estimulando assim a produção da nova molécula no próprio corpo dos animais. Os pesquisadores então injetaram nos macacos uma versão híbrida do HIV, administrando até quatro vezes a quantidade de vírus necessária para infectar um indivíduo. As proteínas protegeram os macacos por 40 semanas. De acordo com Farzan, os macacos permaneceram sem infecção mesmo depois de receber uma quantidade de vírus 16 vezes maior que a necessária para infectar um grupo de controle, em experimento realizados depois que o estudo foi finalizado.

Em humanos

De acordo com o cientista, a equipe tem a expectativa de que ensaios clínicos com humanos possam ter início dentro de um ano, depois de mais testes em animais, que já estão em curso. O primeiro passo, segundo Farzan, será fazer uma avaliação da capacidade da molécula para manter baixos os níveis virais em indivíduos soropositivos.

"Nosso objetivo agora é mostrar que a abordagem pode funcionar como terapia", disse ele. O passo seguinte seria testar a eficácia da substância como vacina, em indivíduos que ainda não têm o vírus.

O novo estudo se baseia em uma pesquisa realizada em 2009, que propôs o uso da transferência genética como alternativa a uma vacina convencional para o HIV.

De acordo com o cientista, com a abordagem de terapia genética, a molécula funciona melhor que as vacinas com base em anticorpos. "Nós desenvolvemos uma mimetização direta desses receptores, sem fornecer ao vírus muitas rotas para que ele possa escapar", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao contrário dos humanos e dos grandes símios, os macacos rhesus não se dão conta, quando olham em um espelho, de que estão vendo sua própria imagem. Mas, de acordo com um artigo publicado nesta quinta-feira, 08, na revista Current Biology, eles podem ser ensinados a se reconhecer no reflexo.

Mais do que isso, uma vez que os macacos rhesus estudados desenvolvem tal capacidade, eles continuam a usar o espelho espontaneamente para explorar partes de seus corpos que normalmente não conseguiam enxergar.

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A descoberta, de acordo com os autores do estudo, ajuda a compreender as bases neurais do autoconhecimento em humanos e em outros animais. "Nosso achado sugere que o cérebro do macaco possui o 'hardware' básico para o autorreconhecimento em um espelho. Mas, para usar essa capacidade, eles precisam ser treinados de forma apropriada para adquirir o 'software' necessário", disse um dos autores, Neng Gong, da Academia Chinesa de Ciências.

Em estudos anteriores, os cientistas ofereceram aos macacos espelhos de diferentes tamanhos e formatos, ao longo de vários anos, desde a primeira juventude. Embora os macacos pudessem aprender a usar os espelhos como ferramentas para observar outros objetos, eles nunca mostravam nenhum sinal de autorreconhecimento.

Quando os pesquisadores faziam marcas nos rostos dos macacos e mostravam sua imagem no espelho, eles não tocavam ou examinavam a mancha, nem mostravam qualquer outro comportamento autodirigido diante do reflexo, como fazem os humanos, mesmo quando muito jovens.

No novo estudo, Gong e sua equipe colocaram os macacos sentados diante de um espelho e iluminaram seus rostos com um feixe de laser ligeiramente irritante. Com esse treinamento, depois de duas a cinco semanas, os macacos haviam aprendido a tocar, diante do espelho, áreas do rosto marcadas com uma mancha que eles não podiam sentir. Eles também passaram a notar marcas virtuais em imagens de vídeo espelhadas em uma tela.

Os animais, de acordo com os cientistas, haviam adquirido a capacidade de passar no teste-padrão de autorreconhecimento em espelhos.

A maior parte dos macacos treinados - cinco de um grupo de sete - mostrou comportamentos autodirigidos tipicamente induzidos por espelhos, como tocar a marca no rosto ou na orelha e depois olhar ou cheirar os dedos. Eles também começaram a usar os espelhos de maneiras inesperadas para os cientistas, como inspecionar e explorar outras partes do corpo.

Segundo os cientistas, a descoberta é uma boa notícia para as pessoas que não são capazes de se reconhecer em espelhos por causa de distúrbios cerebrais, autismo, esquizofrenia ou doença de Alzheimer.

"Embora o comprometimento do autorreconhecimento em pacientes implique a existência de déficits cognitivos ou neurológicos em mecanismos cerebrais de autoprocessamento, a nossa descoberta levantou a hipótese de que esses déficits poderiam ser sanados por meio de treinamento", disse o artigo. "Mesmo uma restauração parcial da capacidade de autorreconhecimento já seria desejável."

O medicamento experimental contra o ebola ZMapp curou todos os 18 macacos infectados com o vírus mortífero em uma pesquisa, o que alimenta esperanças de que o tratamento permita combater o surto que está devastando países da África Ocidental.

Os cientistas administraram o fármaco ZMapp de três a cinco dias depois de infectar os animais em um laboratório. A maioria dos animais manifestou sintomas, mas se recuperou completamente. Outros três macacos que não receberam a droga morreram.

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No atual surto de ebola, sete pessoas receberam tratamento com ZMapp, das quais duas morreram. Os médicos, porém, não sabem se o remédio ajudou os sobreviventes. A oferta do Zmapp é limitada e demorará vários meses para que se produza o suficiente para iniciar estudos em seres humanos. O relatório foi publicado nesta sexta-feira (29) no site da revista Nature. Fonte: Associated Press.

As injeções de antirretrovirais contra o vírus que causa a Aids protegeram macacos por várias semanas após a infecção, uma conquista que abre caminho para prevenir a doença em seres humanos, de acordo com dois estudos americanos divulgados na terça-feira (5).

Os estudos, realizados por duas equipes diferentes de virologistas, revelaram uma proteção completa nos animais que receberam uma injeção mensal de antirretrovirais. Testes clínicos realizados nos últimos anos têm demonstrado que ingerir pequenas doses diárias de medicamentos antirretrovirais poderiam reduzir em mais de 90% o risco de infecção por um parceiro sexual HIV-positivo, uma abordagem chamada profilaxia pré-exposição, de acordo com cientistas, que apresentaram seus trabalhos na conferência anual sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas (CROI), em Boston (Massachusetts, nordeste).

Mas alguns desses testes tiveram uma taxa de sucesso significativamente menor, porque um grande número de participantes não tomaram a dose de antirretrovirais diariamente.

Assim, uma injeção trimestral ou mensal poderia resolver este problema. Em um dos dois estudos realizados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention, CDC), os pesquisadores deram uma injeção mensal de um antirretroviral experimental de longa ação chamado GSK744 a seis macacos.

Em seguida, duas vezes por semana, introduziram na vagina das fêmeas um líquido contendo o vírus da imunodeficiência, para simular relações sexuais com um macho infectado. Nenhuma das fêmeas tratadas com GSK744 foram infectadas, mas seis de um grupo de controle tratadas com placebo apresentaram a doença rapidamente. Os cientistas do segundo estudo, do Centro de Pesquisa sobre a Aids Aaron Research da Universidade Rockefeller, em Nova York, testaram a mesma droga em 15 macacos, mas desta vez expondo-os ao risco de infecção anal.

Os resultados foram semelhantes: nenhum dos animais tratados foram infectados, mas todos aqueles que receberam placebo sim. Um primeiro ensaio clínico com 175 pessoas está previsto para começar no final deste ano nos Estados Unidos, Brasil, África do Sul e Malawi, com a mesma terapia antirretroviral, que já foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), a agência americana de alimentos e produtos farmacêuticos.

O GSK744 foi desenvolvido pelo laboratório GlaxoSmithKline.

Começaram nesta semana os testes em macacos da vacina contra o HIV, que está sendo desenvolvida pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em parceria com o Instituto Butantan. Os quatro animais começaram a ser imunizados com a vacina que contém partes do vírus. Depois, os macacos receberão um vírus modificado que causa o resfriado como parte dos estudos para desenvolver o imunizante.

Segundo Edecio Cunha Neto, um dos pesquisadores responsáveis por conduzir o projeto, o diferencial da vacina é usar partes do vírus que não se alteram. “Um dos grandes problemas de se fazer uma vacina contra o HIV é que ele é hipervariável”, ressalta ao explicar que o genoma do vírus pode varia até 20% entre dois pacientes. “Nos componentes que nós escolhemos para colocar na vacina estão somente as regiões mais conservadas do vírus, ou seja, aquelas que não variavam de um HIV para o outro”, destacou.

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Além de ter pouca variação, as partes do vírus foram selecionadas por provocarem forte reação no organismo da maioria das pessoas. “Nós fizemos o que chamamos de desenho racional, para embutir dentro da nossa vacina mecanismos para que ela fosse capaz de dar uma resposta que funcionasse para os HIVs mais variados possíveis e que funcionasse em um número grande de pessoas”.

Após os testes com os quatro animais, serão feitos experimentos com um grupo de 28 macacos e três tipos de vírus diferentes, todos modificados com partes do HIV. “As combinações desses três vírus são, até hoje, as melhores combinações para gerar respostas imunes potentes em primatas. Então, o que a gente vai fazer é escolher, de quatro combinações diferentes, aquela que deu resposta mais forte. E usar essa combinação para teste em humanos”, detalhou o pesquisador.

Caso seja bem sucedida, a vacina vai aumentar a reação dos imunizados ao vírus, diminuindo a capacidade de transmissão e melhorando a qualidade de vida do paciente. “O que ela vai fazer é reduzir muito a quantidade de vírus, matar as células que estão infectadas. Mas ela dificilmente vai erradicar a infecção. Vai bloquear a transmissão para outra pessoa, porque a quantidade de vírus vai ser muito baixa”.

Atento aos recentes protestos contra o uso de animais em pesquisas, que levaram inclusive ao fechamento de um instituto no interior paulista, Cunha fez questão de dizer que os animais são bem tratados. “Os animais neste estudo não sofrem de maneira nenhuma. Até mesmo para o procedimento de colher sangue ou vacinar, eles estão anestesiados”, enfatizou.

O pesquisador defendeu ainda o uso de animais em experimentos. “Não é possível substituir um teste com animais por um teste de cultura ou teste de laboratório mais simples. O teste em animais vai observar a repercussão de uma nova vacina, uma nova droga, no organismo inteiro”, argumentou.

Treze anos depois de publicar um estudo pioneiro, mostrando que macacos eram capazes de movimentar um braço robótico apenas com o "poder da mente", o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, da Universidade Duke, apresentou ontem, 6, a primeira versão "ambidestra" dessa tecnologia, mostrando que é possível controlar dois braços virtuais - um direito e um esquerdo - simultaneamente, por meio de comandos cerebrais integrados.

Os resultados, publicados na revista Science Translational Medicine, elevam o nível de sofisticação das tecnologias de interface cérebro-máquina (ICM) e abrem a perspectiva de que, no futuro, pessoas paralisadas por lesões medulares poderão controlar braços robóticos - externos ou acoplados ao seu corpo - como se fossem seus próprios membros, apenas pensando sobre os movimentos.

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"Aplicações futuras de interface cérebro-máquina voltadas para a restauração de mobilidade em pacientes paralisados poderão se beneficiar enormemente da incorporação de múltiplos membros", escrevem os pesquisadores, da Universidade Duke e da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça.

A técnica consiste em captar e decodificar os comandos cerebrais que os macacos utilizam para movimentar os próprios braços, transformando-os em comandos eletrônicos que podem ser usados para comandar os membros de um macaco virtual em tempo real.

Andar de Novo

A técnica usada no estudo não é a mesma que será empregada no projeto Andar de Novo, que tem como objetivo colocar um paciente brasileiro paraplégico para caminhar e dar o chute de abertura da Copa do Mundo de 2014, usando uma veste robótica (exoesqueleto) controlada pelo cérebro.

O projeto, liderado por Nicolelis, recebeu R$ 33 milhões do governo federal e está sendo desenvolvido em parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).

Segundo o diretor executivo da AACD, João Octaviano Machado Neto, a técnica usada no projeto será não-invasiva, com o uso de eletrodos externos ao crânio. "O paciente vai usar um capacete com sensores; não haverá implante de chips no cérebro", disse Machado Neto à reportagem. "Isso está definido desde o início. A AACD não concordaria com um procedimento desse tipo nesse momento."

O processo de seleção de pacientes, segundo ele, já começou. A ideia é selecionar quatro voluntários que farão testes com o exoesqueleto e, dentre eles, um que será o protagonista da demonstração na abertura da Copa, daqui a sete meses. Os testes serão realizados num novo laboratório, que deverá ficar pronto no final deste mês.

Procurado pela reportagem, Nicolelis não quis dar entrevista.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Bocejar é tão contagioso entre as crianças quanto entre os jovens chimpanzés, informaram esta quinta-feira (17) pesquisadores da Universidade de Lund (sul da Suécia). Os cientistas observaram que enquanto brincava com um pesquisador, um jovem chimpanzé órfão entre 5 e 8 anos começou a bocejar ao ver o colega de brincadeiras fazer o mesmo.

No entanto, os jovens macacos parecem menos sensíveis ao contágio que o bocejo provoca no homem. Aos quatro anos de idade, bocejar se torna contagioso no homem, em um sinal interpretado como capacidade de empatia.

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Entre os humanos, o ato de bocejar seria contagioso entre pessoas próximas. Esse não parece ser o caso quando as pessoas não se conhecem. Estudos anteriores já tinham demonstrado que os cães podem bocejar por contágio depois de seus donos, mas não com pessoas estranhas. Mas esse caso não acontece com os chimpanzés, segundo experiências recentes.

"É provável que os chimpanzés mais jovens passem da empatia generalizada comum a todos os indivíduos a uma muito mais específica quando se tornam adultos", explicou a cientista Elainie Madsen. O estudo foi realizado no refúgio dos chimpanzés em Tacugama, em Serra Leoa, e se baseia no comportamento de 33 órfãos de 13 meses a oito anos.

O bairro de Peixinhos, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR) recebe a operação de combate a fraudes no fornecimento de energia e ligações clandestinas, nesta quinta-feira (23). Cerca de 120 profissionais divididos em 60 equipes participam desta megaoperação. Além de coibir irregularidades na rede elétrica, será realizada a regularização dos clientes clandestinos.

A ação faz parte da campanha “Fazer macaco é como ter uma bomba em casa - uma hora ela vai explodir”, lançada nessa segunda-feira (20), pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). O objetivo da iniciativa é orientar a população sobre os riscos e prejuízos provocados pelo furto de energia, além de estimular denúncias. 

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Segundo a concessionária, anualmente são realizadas 200 mil inspeções em todo o Estado para identificar, regularizar medidores fraudados ou danificados e aplicar blindagens na rede que dificultam a ação dos fraudadores. Cerca de 300 colaboradores atuam, diariamente, no trabalho de fiscalização de campo. O furto de energia é crime e pode resultar em pena de um a quatro anos de prisão. 

Com informações da assessoria de imprensa.

 

 

 

 

 

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) lança nesta segunda-feira (20) uma campanha publicitária contra instalações elétricas clandestinas. Intitulada “Fazer macaco é como ter uma bomba em casa – uma hora ela vai explodir”, a campanha tenta coibir a prática irregular que corresponde a 18% de toda a energia injetada na rede, de acordo com a Companhia.     

A ação tem objetivo de orientar a população sobre os riscos e prejuízos provocados pela fraude, além de estimular as denúncias. Todos os anos, a Celpe realiza 200 mil inspeções em todo o Estado com a finalidade de identificar e regularizar medidores fraudados ou danificados, além de aplicar blindagens na rede que dificultam a ação dos fraudadores. Por dia, mais de 300 colaboradores atuam no trabalho de fiscalização de campo.

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A Celpe alerta que as ligações irregulares de energia são responsáveis por sobrecargas na rede elétrica comprometendo a qualidade do fornecimento, além de ocasionar interrupções, queima de eletrodomésticos, incêndios e riscos à vida de crianças e adultos. 

Além disso, o furto de energia elétrica é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, com pena de um a quatro anos de prisão. As denúncias podem ser feitas gratuitamente por meio do telefone 0800 081 0120. Não é necessário se identificar. 

Com informações da assessoria

 

O mecânico João Leite dos Santos, de 54 anos, que foi atacado por macacos-prego no domingo no zoológico de Sorocaba, virou atração em Araçoiaba da Serra, cidade vizinha, a 123 km de São Paulo. As imagens da agressão, gravadas por visitantes, ainda circulam pela internet. Amigos, vizinhos e curiosos foram à casa de Santos, uma residência simples da periferia, para visitar o "domador de macacos", como o chamam de brincadeira. "Pensei que eram mansinhos", disse ele.

No domingo, embriagado, Santos pulou a cerca, entrou na água e caminhou até a ilha dos primatas, no lago do zoológico. Atacado pelos macacos com mordidas e arranhões, ele foi salvo por frequentadores e precisou ser levado ao Hospital Regional de Sorocaba. Hoje, ele tem curativos no braço, costas e dedos. A Secretaria do Meio Ambiente informou que vai reforçar a sinalização nos recintos de todos os animais.

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Segundo Santos, ele entrou no espaço reservado aos macacos por pensar que eles eram mansinhos. "Eu queria só brincar com eles, mas o mais esperto deu um salto e me pegou. Aí os outros vieram. Levei uma baita surra. Sempre que posso eu vou no 'Quinzinho' (Quinzinho de Barros é o nome oficial do zoológico de Sorocaba), mas nunca tinha feito isso de mexer com macacos antes!", relatou.

O mecânico disse que bebeu "um pouquinho, mas não foi coisa da bebida". Segundo ele, estava muito calor, por isso, entrou na água. Mas se diz arrependido. "Não faço isso mais. Macaco, só aquele de erguer carro na minha oficina. Daqueles outros nem passo perto mais."

Santos afirmou que só saiu do hospital após ter alta médica. "Peguei receita e estou tomando remédio direitinho." Ele diz que não lembra quantos pontos levou e pediu desculpas ao pessoal do zoológico e do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). "Se machuquei um macaquinho, peço desculpas para ele também", brincou.

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