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A apreensão de K4 em presídios de São Paulo subiu quase 500% entre 2019 e 2020, aponta levantamento da Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP). A droga, popularmente conhecida como "maconha sintética", foi localizadas em correspondências e na área externa das unidades prisionais do Estado.

Segundo a SAP, houve um aumento de 488,83% entre janeiro a julho de 2020 em comparação ao mesmo período do ano passado. Em 2019, foram 86 ocorrências nos primeiros sete meses do ano enquanto em 2020 este número subiu para 472.

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Formada por substâncias que têm uma reação muito parecida com o THC, que é o princípio ativo da maconha, porém muito mais potente, a K4 é facilmente levada para dentro das unidades em forma líquida, quando borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a fiscalização.

Pelo menos 80 pessoas sofreram overdose de maconha sintética, conhecida como K2, desde a última terça-feira (14), no New Haven Green, um parque localizado ao lado da Universidade de Yale, nos Estados Unidos.

De acordo com as autoridades, a droga foi distribuída gratuitamente, e os sintomas das vítimas foram diversos. Muitas pessoas ficaram inconscientes, outras vomitaram, algumas ficaram enjoadas ou letárgicas.

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Amostras da 'maconha' que a prefeitura enviou ao Departamento de Administração de Emergências para testes foram identificadas como K2 sintético e não contaminado com outras drogas. Alguns pacientes foram diagnosticados com fentanil opióide em seu organismo.

A maioria das vítimas foi enviada para o hospital, enquanto algumas se recusaram a receber cuidados adicionais. Uma vítima não respondeu ao tratamento com naloxona, droga usada para tratar overdoses, e está "muito doente", informou o diretor do Departamento de Administração de Emergências de New Haven, Rick Fontana.

O chefe dos bombeiros da cidade, John Alston Jr, afirmou que este tipo de overdose não pode ser tratada com narcan ou naloxona. Segundo a emissora "ABC News", três pessoas foram detidas sob a suspeita de estarem envolvidas com o caso. As identidades não foram reveladas.

Da Ansa

A cidade de Nova York declarou nesta terça-feira (20) guerra à maconha sintética, uma droga barata e perigosa que preocupa cada vez mais as autoridades. Hoje, o prefeito Bill de Blasio sancionou três projetos de lei que reforçam as sanções contra a fabricação e a venda dessa droga, que apareceu nos anos 2000 e é conhecida como K2, Spice, Galaxy, Diamond, Rush ou Matrix.

As tabacarias que continuarem a vendê-la terão sua licença suspensa, ou mesmo cancelada. A venda de K2 pode acarretar um ano de prisão e uma multa de 5.000 dólares. Não há pena prevista para o consumidor.

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"O K2 é uma ameaça à segurança e à saúde públicas", disse o prefeito, antes de firmar os projetos, que entram em vigor em 60 dias. Nos Estados Unidos, ela é vendida de maneira legal como "incenso" em pequenos pacotes de material vegetal seco.

Segundo o Departamento de Saúde de Nova York, o uso da maconha sintética foi vinculado ao aparecimento de taquicardia, convulsões, hipertensão, perda da consciência, problemas renais e até óbito. Uma pessoa morreu de overdose em Nova York, segundo as autoridades. Mais de 4.500 internações de emergência registradas desde o início do ano são atribuídas à droga.

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