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Abrindo os jogos programados na rodada do Campeonato Carioca nesta quinta-feira (25), Vasco e Madureira se enfrentam em São Januário, às 20h. Após o empate contra o Sampaio Corrêa-RJ, o técnico Ramón Diaz quer a reabilitação jogando em casa e deve contar com os titulares que realizaram a pré-temporada no Uruguai. Já o Madureira, embalado após vitória sobre o Audax-RJ, busca pontuar mesmo jogando fora.

Ramón Díaz só possui dúvida em relação ao esquema tático. O técnico usou um inédito 3-4-3 no embate contra o Deportivo Maldonado-URU, pela Serie Río de la Plata. A tendência é que utilize força máxima nas quatro linhas, aproveitando alguns suplentes que se destacaram no início do Cariocão, como o caso de Orellano.

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O destaque do clube nos amistosos foi Payet, que, inclusive, deixou sua marca uma vez. Ele se mostrou bem fisicamente, perdeu bastante peso e está na melhor forma para contribuir dentro das quatro linhas. O francês é uma das esperanças dos vascaínos visando a longa temporada.

"O Vasco é um time grande. Não tem que passar nunca mais pela situação do ano passado. Tem que ter mentalidade de equipe grande. Vamos entrar agora no Campeonato Carioca para lutar pelo título", afirmou o treinador.

Vasco e Madureira, no histórico de confrontos, duelaram 162 vezes. Os vascaínos triunfaram em 119 ocasiões. Já os tricolores, bem atrás, venceram 13. O resultado de empate prevaleceu durante 30 oportunidades.

A equipe cruzmaltina mostrou deficiências no setor defensivo na última partida, que em igualdade de 3 a 3 pelo Campeonato Carioca. No jogo foram utilizados jogadores reservas e atletas dos juniores. Nem mesmo Ramón Díaz ficou no banco. Quem esteve na função foi William Batista.

Por sua vez, o Madureira entra motivado pela vitória diante do Audax. O técnico Daniel Neri não deve modificar a formação utilizada no último confronto.. O trio de ataque formado por Hugo Borges, Patrick Ferreira e Arthur Martins deve ser mantido.

FICHA TÉCNICA

VASCO X MADUREIRA

VASCO - Léo Jardim; Léo, Medel e Maicon; Paulo Henrique, Paulinho, Jamie e Lucas Piton; Payet, Vegetti e Erick Marcus. Técnico: Ramón Díaz.

MADUREIRA - Mota; Almir Sóta, Marcão, Arthur e Evandro; Matheus Lira, Arthur Santos e Patrick Vieira; Pablo Pardal, Hugo Borges e Arthur Martins. Técnico: Daniel Neri.

ÁRBITRO - Yuri Elino Ferreira da Cruz (RJ)

HORÁRIO - 20h

LOCAL - São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

A colisão de dois trens de passageiros, na manhã desta segunda-feira (13), deixou ao menos seis pessoas feridas, no Rio de Janeiro. O acidente foi na estação de Madureira, na zona norte da cidade.  

De acordo com o Corpo de Bombeiros, há registro de seis vítimas leves atendidas pela corporação. Quatro foram liberadas no local, e duas removidas para o Hospital Municipal Salgado Filho, também na zona norte.  

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A SuperVia, concessionária que opera o serviço de trens urbanos no estado, informou que sete clientes reclamando de dores no corpo receberam apoio da empresa. Ainda segundo a SuperVia, após o acidente, alguns trens precisaram aguardar ordem de circulação para seguir viagem ou trafegar em velocidade reduzida.  

A colisão foi no ramal Santa Cruz, que liga o Centro do Rio à zona oeste, passando pela zona norte. A estação Madureira atende também o ramal Japeri/Paracambi, que vai até a Baixada Fluminense, na região metropolitana.

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Uma menina de nove anos morreu após ser baleada na noite da quarta-feira (5) em Madureira, zona norte do Rio de Janeiro. Ester de Assis de Oliveira estava entre as cinco pessoas que seriam moradoras da Comunidade do Cajueiro e foram feridas por armas de fogo. Uma segunda pessoa também morreu, mas não teve a identidade revelada.

Segundo a Polícia Militar, as vítimas teriam sido atingidas durante um confronto entre criminosos rivais.

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"No momento dos incidentes, não havia ação da Polícia Militar na localidade", afirmou a PM, em nota.

Os feridos pelos tiros foram socorridos ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Rocha Miranda e de Irajá.

"Diligências estão em andamento para identificar a autoria dos disparos e esclarecer todos os fatos", informou a Polícia Civil.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga as mortes de Ester e da segunda vítima fatal. Os casos dos três outros feridos foram registrados e serão investigados pela equipe da 29ª Delegacia de Polícia, de Madureira.

Agentes do 9º Batalhão da Polícia Militar, de Rocha Miranda, reforçam o policiamento na região onde houve os tiros.

Único time com 100% de aproveitamento no Campeonato Carioca, o Fluminense volta a campo para mais um desafio pela Taça Guanabara. Neste domingo, às 18h, enfrenta o Madureira, pela terceira rodada, no estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES).

O time tricolor volta ao estado capixaba após seis anos. Em 2017, empatou por 1 a 1 com o Flamengo. A expectativa é de casa cheia, porque na quinta-feira, três dias antes do jogo, mais de sete mil ingressos já haviam sido vendidos. O time também prepara diversas ações para a torcida, como sorteio de produtos oficiais.

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O Fluminense venceu o Resende, por 2 a 0, e depois superou o Nova Iguaçu por 1 a 0. Com isso, tem seis pontos, na caça ao Flamengo.

O Madureira arrancou pontos importantes ao empatar sem gols com Vasco e Flamengo. Está em oitavo lugar com dois pontos, assim como o Vasco. Curioso é que na quarta rodada ele encara o Botafogo, ou seja, terá pela frente todos os quatro grandes nos primeiros jogos.

Depois de jogar com os reservas e mesmo assim vencer, o técnico Fernando Diniz deve promover o retorno do time principal. Com isso, a escalação deve ser muito parecida com a que venceu o Resende na estreia.

Apesar de promover o rodízio neste começo de temporada, Diniz evitou garantir a estratégia até o final do campeonato. "Vamos fazer jogo a jogo. Não vou falar que o rodízio vai ser a métrica até o fim do campeonato. A estratégia para esse momento é mesclar menos e todos irem ganhando o entrosamento um junto com o outro", explicou.

Com o bom desempenho defensivo, o técnico Felipe Arantes deve manter a base da escalação. Entretanto, ele vem alternando alguns jogadores. Na lateral-direita, por exemplo, Rhuan é o titular, mas Oliveira entrou bem nos dois jogos e pode ter uma chance. No lado oposto Bryan e Guilherme Zoio disputam a posição. Por fim, no ataque, Gustavo e Guilherme Augusto são opções para formar dupla com Luiz Paulo.

Epicentro de um cenário caótico na Copa São Paulo de Juniores, o Hotel Alpino, em São Roque, foi interditado pela Vigilância Sanitária de São Paulo nesta semana. Foram dezenas de casos de indisposição estomacal entre jogadores e membros da comissão técnica do Ceará, do Rio Claro, e do Madureira, do Rio de Janeiro - a delegação dos três clubes estava hospedada no local.

"Em um dos jogos, os meninos estavam se cagando no campo. Foi um circo de horrores essa sede, algo surreal. Nunca vi isso e já estive em outras edições da competição", contou um dirigente de um dos clubes que ficou hospedado no local e que preferiu não se identificar.

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A interdição do hotel, que foi fundado na década de 1980, se deu por diversas irregularidades sanitárias, além da baixa qualidade da água do local. O empreendimento poderá retomar as atividades após cumprir com as obrigações estabelecidas.

"Serviram carne de porco na refeição e todos ficaram doentes, inclusive o delegado da Federação Paulista de Futebol, que teve que tomar soro. A dona do hotel disse que era surto de virose na cidade, mas não é verdade. Colheram água lá e viram que estava contaminada. Os meninos passaram dois dias comendo e bebendo dessa água contaminada. Precisamos comprar água mineral porque não era nem para escovar os dentes. Não sei como o hotel passou no crivo da FPF", conta o diretor.

O local também foi reprovado por instalações antigas e inapropriadas, além de refeições inadequadas. "O jantar não foi bom já no primeiro dia que chegamos. O cardápio da FPF diz que precisa ter, no mínimo, duas proteínas para os atletas e não tinha. Todo dia tinha relatos de reclamação. Serviram até pão duro em um lanche", explica o diretor.

Os membros das delegações dos clubes precisaram se alimentar com a comida de um restaurante da cidade em todas as refeições.

Dos três times hospedados no hotel apenas o Rio Claro conseguiu avançar de fase. A equipe, que venceu as três partidas da primeira fase, enfrenta o Desportivo Brasil nesta sexta-feira, às 15h.

O Estadão tentou contato com o hotel através de e-mail, telefone e redes sociais, mas não conseguiu retorno.

O Botafogo obteve um grande resultado pelo Campeonato Carioca nesta quinta-feira. Após levar dois gols do Madureira em pleno Engenhão, a equipe mostrou ótimo poder de reação em segundo tempo forte para buscar a virada, por 4 a 2, e se igualar a Flamengo e Vasco, todos com sete pontos na ponta da classificação.

As modificações de Enderson Moreira e o ótimo poderio aéreo dos zagueiros foram determinantes para a segunda vitória do Botafogo no Estadual. Pipico fez dois gols e o Madureira ameaçou aprontar na casa botafoguense.

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Porém, a reação veio em grande etapa final do líder. A entrada de Raí, destaque da Copinha, no intervalo, acertou a armação do Botafogo, que engrenou e merecia até marcar mais que os quatro gols dos últimos 45 minutos. Os aplausos da torcida após o apito final serviram de reconhecimento pela reação e a bela apresentação.

O Botafogo entrou em campo pressionado pelo vitória para igualar os sete pontos de Flamengo e Vasco. Uma vitória por dois gols de diferença colocaria a equipe na liderança e a ordem era fazer valer o fator campo.

Matheus Nascimento quase marcou um golaço logo no início após driblar dois marcadores. Mas trocou o jeito pela força e desperdiçou a chance. O Botafogo alugava o campo de ataque quando o Madureira encaixou um raro lance ofensivo e Rafinha acabou derrubado na área por Kanu. Pênalti bem batido por Pipico.

O Madureira que iniciou a partida com cinco atrás, se postou ainda mais na defesa. Mesmo diante de uma muralha, os mandantes tiveram inúmeras chances de empatar, até com o zagueiro Carli. A pontaria, porém, fez a desvantagem prevalecer até o intervalo.

Enderson Moreira voltou do intervalo com três mexidas para buscar a igualdade. Entre elas o menino Raí. Mas levou novo castigo logo aos oito minutos, novamente com Pipico. O atacante bateu na trave e o rebote sobrou para Diogo Carlos bater forte para a área. O centroavante desviou no meio do caminho e foi para o abraço.

O segundo gol causou indignação nas arquibancadas e os botafoguenses começaram a vaiar. Enquanto mostravam revolta com o resultado negativo, Kanu, de cabeça, recolocou o time no jogo em lance iniciado por Raí. Reação imediata, com o primeiro gol do zagueiro em 106 jogos no clube.

A revolta virou apoio e torcida novamente entusiasmada empurrando a equipe para enorme pressão. Em novo passe lindo de Raí, Diego Gonçalves perdeu cara a cara. O atacante se redimiu em tabela com Matheus Nascimento e gol de empate aos 17. Virou ataque contra uma defesa desarrumada e o goleiro Dida trabalhando bastante para tentar evitar a virada.

O Botafogo batalhou, sufocou, e chegou à virada com o outro zagueiro: Joel Carli, em duas tentativas após cobrança de falta da direita. Falhou na cabeçada, mas não com o pé direito. Logo depois, o zagueiro recebeu o terceiro amarelo e será desfalque diante do Nova Iguaçu, segunda-feira.

Ainda deu tempo para o Botafogo encaixar mais uma jogada rápida de ataque. Erison cruzou e Raí fechou sua noite mágica no Engenhão. Festa dos botafoguenses e da família do jovem nas tribunas.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 4 x 2 MADUREIRA

BOTAFOGO - Gatito Fernández; Daniel Borges, Kanu, Carli e Carlinhos (Jonhatan Silva) ; Fabinho, Breno e Felipe Ferreira (Raí); Diego Gonçalves (Barreto), Matheus Nascimento (Erison) e Vitinho (Luiz Fernando). Técnico: Enderson Moreira.

MADUREIRA - Dida; Rhuan, Mário Pierre, Edgar Silva e Feliphe Gabriel (Guilherme Zóio); Felipe Dias, Marino (Henrique Luiz) e Diogo Carlos (Sampaio); Erick Pulga, Rafinha e Pipico. Técnico: Alfredo Sampaio.

GOLS - Pipico (pênalti), aos 14 minutos do primeiro tempo; Pipico, aos 8, Kanu, aos 10, Diego aos 17, Carli, aos 32, e Raí, aos 40 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Kanu, Carli, Fabinho e Breno (Botafogo) e Mário Pierre e Rafinha (Madureira).

ÁRBITRO - Alex Gomes Stefano.

RENDA - R$ 59.250,00

PÚBLICO - 1862 pagantes (2141 total)

LOCAL - Estádio Engenhão.

No Santa Cruz desde 2018, Pipico acertou nesta quarta-feira (10) com o Madureira, do Rio de Janeiro e deixou o tricolor em comum acordo com a diretoria. As informações do site NE45, mas ainda não foram confirmadas pelo clube.

Nos últimos dias, rumores cercaram o jogador e entre vários clubes, todos tinham algo em comum, o Rio de Janeiro, entre os principais citados, Volta Redonda e Madureira, a segunda opção foi a escolha do atacante de 36 anos.

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Apesar da informação não ter sido oficializada pelo Santa ou por Pipico, o atacante repostou alguns agradecimentos da torcida do Santa Cruz, em um sinal claro de que realmente está se despedindo do Arruda.

Muitos gols. Nenhum título

Ao todo, Pipico marcou 46 gols em 107 partidas pelo Santa Cruz. Apesar de não ter conquistado nenhum título ou acesso, entra na história como segundo maior artilheiro do século 21, atrás apenas de Grafite.

Pipico é o principal nome do clube a algumas temporadas, sempre sendo protagonista, seja marcando gols, como também perdendo. Ao mesmo tempo em que alegrava a torcida e fez seu nome ser ecoado em gritos de apoio, teve a relação estremecida com o constante erro em penalidades decisivas.

O atacante não converteu cobranças por exemplo, na final do Pernambucano contra o Salgueiro em 2020, nas eliminações da Copa do Nordeste para Confiança em 2020 e o Floresta em 2021, além de no tempo normal do clássico contra o Sport que terminou 0x0 este ano, pelo Pernambucano, no Arruda.

Motivos para saída do jogador

As razões para a saída do jogador seguem deixando os torcedores na dúvida, mas algumas parecem claras. A primeira é a distância para com a família, que mora no Rio de Janeiro, agora, provável destino do jogador.

O rebaixamento do Santa Cruz e o baixo rendimento da equipe em 2020, não chegando a classificar para campeonatos importantes como Copa do Nordeste 2021 e Copa do Brasil, são outras razões que podem ter pesado na decisão do atacante.

 Morreu neste sábado (15), aos 72 anos, o fundador e diretor do Balé Popular do Recife, André Luiz Madureira. O coreógrafo estava internado há cerca de duas semanas com quadro de infecção pulmonar. A causa da morte divulgada pela família foi insuficiência respiratória.

Nascido em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, André ganhou, em 2017, o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco. O velório do artista será realizado no cemitério Parque das Flores, na Zona Oeste do Recife, em horário ainda não definido.

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O fundador e diretor do Balé Popular do Recife, André Luiz Madureira. (Jan Ribeiro/CulturaPE)

"Recife anoiteceu mais triste com a notícia que nosso saudoso multiartista André Luiz Madureira Ferreira, nos deixa no dia 15/05/2021. Vamos lembrar sempre do nosso grandioso fundador e criados do Balé Popular do Recife e da metodologia Brasíca de Dança", lamentou o Balé Popular do Recife, em uma publicação compartilhada em suas redes sociais.

Com um time quase todo formado por reservas, de modo que alguns titulares foram preservados de olho no compromisso da Libertadores no meio da semana, o Fluminense deslanchou no segundo tempo e derrotou, de virada, o Madureira por 4 a 1 neste domingo, no Maracanã, em duelo da última rodada da fase inicial da Taça Guanabara.

A goleada foi assegurada com gols de Abel Hernández e Bobadilla, atacantes estrangeiros recém-contratados que marcaram pela primeira vez, Ganso e o jovem Gabriel Teixeira, melhor jogador em campo e que mudou a história da partida ao entrar no início do segundo tempo. Ele fechou a vitória com um golaço nos acréscimos.

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Com o triunfo de virada, Fluminense terminou a Taça Guanabara na segunda colocação, com 22 pontos, e vai enfrentar a Portuguesa nas semifinais. No outro confronto, o Flamengo, primeiro colocado, vai encarar o Volta Redonda, que ficou com a última vaga no mata-mata. O Madureira tem vaga garantida nas semifinais da Taça Rio e ficou na sexta posição, com 15 pontos, por enquanto. Botafogo e Nova Iguaçu, que jogam à tarde, podem ultrapassar a equipe do Subúrbio carioca.

O Fluminense esquece o Campeonato Carioca por alguns dias e se concentra na Libertadores. Depois de empatar com o River Plate na estreia, o time tricolor vai a Colômbia enfrentar o Santa Fe na próxima quarta-feira, às 21h (horário de Brasília), em duelo da segunda rodada do Grupo D.

Debaixo de um sol forte no Maracanã, o Fluminense fez um primeiro tempo ruim, com muitos erros de passes, pouca efetividade e falhas defensivas. Com uma formação experiente, sem jovens em campo, e com vários atletas com mais de 30 anos, mas muito lenta e desentrosada, a equipe tricolor teve dificuldade para criar e ainda deixou espaços para o rival atacar.

Com um meio de campo pesado, a distribuição foi lenta e facilitou bastante a marcação do Madureira, que se fechou bem e abriu o placar aos 28 minutos, contando com uma falha de Hudson.

No lance, Nivaldo lançou para a área e o volante tentou cortar, mas falhou bizarramente e deixou a bola limpa para Luiz Paulo concluir por baixo de Marcos Felipe. O atacante pouco comemorou, já que se lesionou no momento da finalização e teve de ser substituído.

No segundo tempo, o Fluminense cresceu a partir da entrada do jovem Gabriel Teixeira no lugar de Lucca, que teve péssima atuação. O jovem meio-campista mudou o panorama da partida, foi diretamente responsável pela melhora na produção ofensiva e participou de três dos quatro gols da equipe, que chegou ao empate com Abel Hernández.

O atacante foi lançado em velocidade, se antecipou a Juninho e foi derrubado pelo marcador dentro da área. O próprio uruguaio bateu o pênalti e não desperdiçou para marcar o primeiro gol em seu segundo jogo, sendo o primeiro também como titular.

Aos 25 minutos foi a vez de outro recém-contratado desencantar. Danilo Barcelos cobrou escanteio pela esquerda, Gabriel Teixeira bateu de primeira e Felipe Lacerda deu o rebote nos pés do paraguaio Bobadilla, que mandou para as redes e comemorou muito o seu primeiro gol com a camisa tricolor.

A vitória do time das Laranjeiras, que em alguns momentos foi ameaçada pelo Madureira, se transformou em goleada nos acréscimos. Aos 45, Ganso, que havia acabado de entrar, acionou Danilo Barcelos e correu para a área para marcar de cabeça após cruzamento preciso do lateral-esquerdo.

Três minutos depois, Gabriel Teixeira, o nome da partida, fechou o triunfo com um golaço. O jovem recebeu de Ganso no bico esquerdo da área e finalizou com muita categoria, no ângulo do goleiro Felipe Lacerda, que ficou engessado. Foi o primeiro gol da joia cria de Xerém pelo time profissional.

FICHA TÉCNICA:

FLUMINENSE 4 X 1 MADUREIRA

FLUMINENSE - Marcos Felipe; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Manoel e Danilo Barcelos; Hudson (Yago Felipe), Welligton e Cazares (Paulo Henrique Ganso); Bobadilla (Caio Paulista), Abel Hernández (João Neto) e Lucca (Gabriel Teixeira). Técnico: Roger Machado.

MADUREIRA - Felipe Lacerda; Rhuan (Sampaio), Maurício Barbosa, Edmário e Juninho; Rodrigo Yuri, Victor Feitosa e Nivaldo (Caíque Valdivia); Silas, Natan (Bruno Santos) e Luiz Paulo (Elias). Técnico: Alfredo Sampaio.

GOLS - Luiz Paulo, aos 28 minutos do primeiro tempo. Abel Hernández, aos 14, Bobadilla, aos 25, Paulo Henrique Ganso, aos 45, e Gabriel Teixeira, aos 48 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Alex Gomes Stefano

CARTÕES AMARELOS - Lucca

PÚBLICO E RENDA - Jogo sem torcida

LOCAL - Maracanã, no Rio.

Jogar longe do Engenhão não vem fazendo bem ao Botafogo no quesito apresentação. Nesta quarta-feira, o time mais uma vez deixou a desejar como mandante no Campeonato Carioca. Já não tinha jogado bem na virada diante do Nova Iguaçu e repetiu os erros no empate com o Madureira, no Giulite Coutinho, após sair atrás do placar. O 1 a 1 em Mesquita não foi suficiente para os comandados de Marcelo Chamusca entrarem no sonhado G4.

Com a proibição de jogos na capital do Rio de Janeiro em medidas de combate à covid-19, o Botafogo vem fazendo um tour como mandante pelo interior, ora em Saquarema, ora em Mesquita. Em estádios e gramados "desconhecidos", não consegue emplacar vitórias no Estadual pela meta de ir às semifinais.

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Desta vez, falhou na missão de acabar com a invencibilidade do Madureira para assumir a terceira colocação. Com a igualdade, se manteve no sexto lugar, ainda na porta do G4. Tem pela frente novo adversário direto: a Portuguesa-RJ.

Mesmo com a saída de Marcelo Benevenuto, não foi desta vez que o argentino Carli iniciou pela primeira vez entre os titulares após seu retorno ao Botafogo. Marcelo Chamusca optou pela volta de Kanu, que cumpriu suspensão, ao lado de Gilvan.

Herói diante do Nova Iguaçu ao definir a virada para 2 a 1 nos acréscimos, Marco Antônio agora virou titular absoluto do Botafogo. Sobrou a reserva para Warley. Do mais, manutenção dos titulares que haviam iniciado diante da equipe de Duque de Caxias.

Se Chamusca antes optou por voto de confiança em Benevenuto, agora não via motivos para "sacrificar" o então titular Kanu. Pode revisar sua ideia pelo primeiro tempo do time no Giulite Coutinho.

Buscando finalmente entrar no tão almejado G4, a ordem era evitar os erros atrás e ter um desempenho melhor na frente. Contudo, nem todas as recomendações parecem ter sido entendidas. O ataque pouco criou de efetivo, apesar da pressão sem finalizações, antes do intervalo e, assim como diante do Nova Iguaçu, a defesa voltou a falhar atrás.

E foi um erro coletivo. Kanu errou a cabeçada, a bola bateu na canela de Jonathan e sobrou para o atacante do Madureira. O goleiro saiu mal e Gilvan só olhou Luiz Paulo abrir o marcador. Mesmo sendo dominado, o Madureira "imitou" o Nova Iguaçu e, no primeiro ataque, foi efetivo.

A questão: conseguiria o Botafogo repetir o poder de reação da rodada passada diante de um time mais forte, único invicto no Carioca e buscando igualar a pontuação de Flamengo e Volta Redonda, os ponteiros?

A expectativa era de que Chamusca mudasse o time já na volta do intervalo. Ainda mais mandando todo mundo ao aquecimento. Ele, entretanto, optou pelo voto de confiança. Matheus Babi, Marco Antônio e Felipe Ferreira estavam mal no jogo e retornaram. O treinador "perdeu" 15 minutos com sua insistência no que não dava certo. Até investir em Ronald e em Ênio, autor do empate no jogo passado. Buscava um repeteco.

E foi premiado com gol do único jogador não sacrificado do setor ofensivo. Babi, mesmo apagado, mostrou faro de artilheiro. Felipe Lacerda deu rebote no chute de Rafael Navarro e lá estava o centroavante no lugar certo para decretar o empate. Desta vez, restava muito mais tempo para o Botafogo buscar nova virada. Uns 20 minutos ao menos.

E o triunfo por pouco não veio. Em uma bola desviada pela defesa do Madureira, a bola bateu na trave. Apesar de tentar um sufoco não minutos finais, o Botafogo deu mostras que precisa melhorar muito se sonha com algo grande no estadual. Jogou mal de novo e não merecia ir além do empate.

FICHA TÉCNICA:

BOTAFOGO 1 x 1 MADUREIRA

BOTAFOGO - Douglas Borges; Jonathan (Warley), Kanu, Gilvan e Paulo Victor; Kayque (Ricardinho), Matheus Frizzo, Marco Antônio (Ênio) e Felipe Ferreira (Ronald); Marcinho (Rafael Navarro) e Matheus Babi. Técnico: Marcelo Chamusca.

MADUREIRA - Felipe Lacerda; Rhuan, Edmário, Maurício Barbosa e Juninho; Victor Feitosa, Humberto e Nivaldo (Caíque Valdívia); Sillas, Luiz Paulo (Sampaio) e Bruno Santos (Natan). Técnico: Alfredo Sampaio.

GOLS - Luiz Paulo, aos 26 minutos do primeiro tempo. Matheus Babi, aos 29 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Matheus Babi e Rafael Navarro (Botafogo); Victor Feitosa, Edmário e Juninho (Madureira).

ÁRBITRO - Wagner Nascimento Magalhães.

RENDA E PÚBLICO - Jogo sem torcida.

LOCAL - Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita (RJ).

A ideia da comissão técnica do Botafogo de deixar os titulares fazendo a pré-temporada no Espírito Santo e mandar a campo 14 reservas, junto com atletas do sub-20, para iniciar o Campeonato Carioca não deu certo. Nesta terça-feira, o time alternativo alvinegro perdeu para o Madureira por 2 a 0, no estádio Conselheiro Galvão, no subúrbio do Rio de Janeiro, e conheceu a segunda derrota em dois jogos na Taça Guanabara, o primeiro turno do Estadual.

Zerado no Grupo A, o Botafogo está na lanterna e pode se complicar se seus concorrentes vencerem na rodada que terá sequência nesta quarta e quinta-feira. Por sorte, na primeira ninguém da chave ganhou e agora, depois de jogar duas vezes como visitante - perdeu para o Volta Redonda por 1 a 0 na estreia -, fará três partidas consecutivas no estádio do Engenhão - o primeiro contra o Macaé, neste domingo -, seguido pelo clássico contra o Fluminense no Maracanã na rodada final da fase de classificação.

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Do outro lado, o Madureira tem muito o que comemorar. O time do subúrbio carioca se mantém com 100% de aproveitamento e lidera o Grupo B com seis pontos - Fluminense e Volta Redonda somam três cada e estão na cola. Neste sábado, pela terceira rodada, a rival será a Cabofriense, no estádio Correão, na cidade de Cabo Frio (RJ).

Em campo, os reservas do Botafogo foram dominados pelo Madureira. Logo de cara, aos sete minutos de jogo, o time da casa abriu o placar com um bonito gol de Emerson Carioca, que chutou cruzado de dentro da área, com efeito, no ângulo esquerdo alto de Diego Cavalieri. Com a vantagem, seguiu dominando as ações, se aproveitando do total desentrosamento da equipe alvinegra, e só não aumentou por conta de boas intervenções do goleiro visitante.

Na segunda etapa, o panorama seguiu o mesmo. O Madureira comandava as ações no meio de campo, sem dar qualquer chance de reação ao Botafogo. O máximo que conseguiu foi um gol anulado, erroneamente, por impedimento de Igor Cássio. Antes disso, aos 17 minutos, o time da casa marcou o segundo gol com Ygor Catatau, que aproveitou de cabeça um escanteio pela direita.

Até o final, com exceção do gol anulado do Botafogo, o Madureira manteve o domínio e conseguiu perder oportunidades incríveis como uma de Wander, que perdeu o gol sem goleiro ao furar a bola.

FICHA TÉCNICA

MADUREIRA 2 x 0 BOTAFOGO

MADUREIRA - Douglas; Rhuan Rodrigues (Gedeílson), Marcelo Alves, Edmário e Marlon; André Luiz, Humberto e Luciano Naninho (Bruno); Emerson Carioca (Luam), Wander e Ygor Catatau. Técnico: Toninho Andrade.

BOTAFOGO - Diego Cavalieri; Fernandes, Sousa, Kanu e Lucas Barros; Caio Alexandre, Gustavo Bochecha (Wenderson) e Luiz Otávio (Rafael Navarro); Lucas Campos (Dedé), Igor Cássio e Ênio. Técnico: Bruno Lazaroni (auxiliar).

GOLS - Emerson Carioca, aos 6 minutos do primeiro tempo; Ygor Catatau, aos 17 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Rhuan Rodrigues (Madureira); Igor Cássio, Kanu e Lucas Barros (Botafogo).

ÁRBITRO - Rodrigo Carvalhaes de Miranda.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Conselheiro Galvão, no Rio de Janeiro (RJ).

O portal Sport, da Catalunha, trouxe com exclusividade a suposta nova camisa do Barcelona que será usada na temporada 2020/2021. Mas as semelhanças com a camisa dos cariocas do Madureira chamaram atenção do clube brasileiro que agradeceu a 'homenagem'.

Segundo a publicação, a camisa tem inspiração em uma outra usada pelo Barcelona há mais de um século. Aquele período é considerado como a primeira "era de ouro" do Barcelona com as conquistas do Espanhol e do campeonato Catalão.

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Mas o Madureira acredita que o motivo seja outro e que a inspiração seja o time carioca. Em tom de brincadeira, a equipe publicou no seu twitter agradecendo ao clube pela homenagem. E foi mais além e comparando outra camisa que também tem semelhanças com o clube carioca e ainda afirmou: "da Catalunha para o Subúrbio, do Subúrbio para a Catalunha".

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Em preparação para o segundo semestre da temporada 2019, o Vasco entrou em campo nesta terça-feira para a disputa de um jogo-treino em São Januário. Com uma formação em cada tempo, derrotou o Madureira por 3 a 0, com dois gols marcados por Valdívia e um por Fellipe Bastos.

A presença de Valdívia na formação titular foi o principal teste promovido pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. O meia atuou mais adiantado do que sua posição de origem, como um centroavante, e não decepcionou, tanto que marcou dois gols no trabalho.

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No primeiro, Rossi fez boa jogada pela direita e cruzou para Valdívia completar de primeira: 1 a 0. Em nova ação pela direita e que envolveu Rossi, ele finalizou, o goleiro adversário espalmou e Marcos Júnior pegou a sobra, acertando a trave. No rebote, Valdívia ampliou: 2 a 0.

No primeiro tempo, a formação vascaína teve: Fernando Miguel, Yago Pikachu, Henríquez, Ricardo e Danilo; Raul, Andrey e Marcos Júnior; Rossi, Marrony e Valdívia.

Na segunda etapa, Luxemburgo mudou os 11 jogadores. E o terceiro gol do Vasco saiu em cobrança de falta de Fellipe Bastos. A formação nos últimos 45 minutos teve: Sidão; Caceres, Yuri (Sub-17), Werley e Henrique; Lucas Mineiro, Fellipe Bastos e Bruno César; Yan Sasse, Ribamar e Tiago Reis.

O elenco vascaíno voltará a treinar na quarta-feira, em dois períodos. Já no sábado, o time vai disputar um amistoso contra o Rio Branco-ES, no Estádio Kleber Andrade, em Cariacica.

Em 15º lugar no Brasileirão com nove pontos, o Vasco voltará a jogar em 13 de julho, quando visitará o Grêmio, em Porto Alegre, pela décima rodada.

O Flamengo vai usar a sua formação titular no duelo desta terça-feira, às 20h30, no Maracanã, diante do Madureira, pela quinta rodada da Taça Rio. A intenção é que a equipe da Gávea obtenha a vitória e consiga a classificação antecipada para as semifinais do Campeonato Carioca.

Para que o jogo atraia grande público flamenguista - o time tem média de 42.722 espectadores por jogo -, foi realizada uma promoção para os sócios-torcedores do clube, que terão direito a comprar até três ingressos extra com desconto igual ao oferecido pelo seu plano para qualquer setor.

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O único titular a desfalcar o Flamengo será Cuéllar, convocado para a seleção colombiana, sendo que Ronaldo deve ficar com a sua vaga no meio-campo. O uruguaio Arrascaeta, o paraguaio Piris da Motta e o peruano Trauco também foram chamados para suas equipes nacionais, mas não têm status de titular com o técnico Abel Braga.

Uma atração do Flamengo estará no banco de reservas: o zagueiro Juan. O jogador, de 40 anos, tem contrato apenas até 30 de abril. Assim, essa poderá ser uma das suas últimas chances de atuar pelo clube.

A partida será a de número 200 do lateral-direito Pará pelo Flamengo. "O time está atingindo um nível muito bom com o decorrer dos jogos. Tenho certeza de que as conquistas virão em breve", disse.

O Flamengo é o terceiro colocado do Grupo C da Taça Rio com oito pontos, um a menos que Cabofriense e Bangu. O Madureira está em quarto lugar no Grupo A, com quatro pontos.

Além disso, o Madureira briga para não ser rebaixado, pois soma seis pontos (quatro pela Taça Guanabara e dois pela Taça Rio) e tem a concorrência de Americano (cinco pontos) e Portuguesa (dois). Mas o time se recuperou no fim de semana ao bater o Resende por 2 a 0, fora de casa.

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, disse nesta segunda-feira, 24, que o manifesto preparado pela campanha de Jair Bolsonaro (PSL) para suavizar sua imagem radical de direita é mentiroso, e voltou a compará-lo a Adolf Hitler. Ciro respondeu a perguntas sobre a CPMF - disse que "não é um bom tributo" - e segurança pública, ao defender a construção de mais presídios federais. O pedetista cumpriu agenda em Madureira, bairro da zona norte do Rio.

"Quando Hitler viu o erro do golpe que tentou, ele saiu da cadeia, escreveu um livro e aceitou, na retórica, o parlamento", disse Ciro, em frente à quadra da escola de samba Império Serrano, numa área de comércio popular.

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"O candidato (Bolsonaro) tem declarações óbvias segregando mulheres, LGBTIs, negros. Um vice que diz que é profissional da violência. (O manifesto) é tudo mentira. É a mentira do Hitler". Em discurso rápido depois da responder a jornalistas, Ciro afirmou que Bolsonaro, como deputado federal fluminense, "nunca fez nada pelo Rio".

Sobre as pesquisas de intenção de voto que o colocam em terceiro lugar, depois de Bolsonaro e de Fernando Haddad (PT), com tendência de queda, declarou: "Sou o único candidato desses que têm competitividade capaz de proteger o Brasil dessa confrontação odienta do antipetismo e do petismo religioso. Essas eleições não são normais, o Brasil está dançando à beira do abismo. As mulheres brasileiras vão salvar mais uma vez a pátria".

Ao falar da possível volta da CPMF, tema de controvérsia da campanha de Bolsonaro na semana passada, Ciro afirmou que há outras formas de melhorar a arrecadação, como a revisão da dispensa de pagamento de impostos de multinacionais e a taxação de grandes fortunas. "A CPMF não é um bom tributo, poderia ser usada numa situação de emergência, mas há opções melhores", avaliou.

O pedetista disse ter condições de criar, como presidente, dois milhões de empregos em 2019 e promover o crescimento da economia do País num patamar de 5% em 2020.

Ciro também falou de segurança pública - prometeu que vai construir mais presídios federais, se eleito, e também endurecer o regime disciplinar diferenciado para casos de presos por crimes graves.

Uma lanchonete em Madureira, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, foi interditada durante fiscalização da Vigilância Sanitária. No local, agentes da prefeitura encontraram carnes misturadas com ração canina para rechear salgados.

Os fiscais também encontraram baratas no congelador, muita sujeira e alimentos com validade vencida. Ao todo, 79 quilos de alimentos foram descartados pelos fiscais.

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A lanchonete havia sido autuada pela manhã da terça-feira (20) com determinação para fechamento. A Prefeitura do Rio de Janeiro diz que, sabendo que a lanchonete continuava aberta, os fiscais voltaram à tarde e foram hostilizados pelos comerciantes, que se recusaram a fechar o estabelecimento.

Guardas municipais foram enviados ao local. Três pessoas foram detidas e levadas para a delegacia da Polícia Civil de Madureira.

O Flamengo mostrou que não estava de ressaca por causa do título da Taça Guanabara - o primeiro turno do Campeonato Carioca - conquistado no último domingo. Nesta quarta-feira, o time rubro-negro estreou com o pé direito na Taça Rio (segundo turno) ao golear o Madureira por 4 a 0, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro.

Ainda invicto no Campeonato Carioca, o Flamengo somou os seus primeiros três pontos no Grupo B da Taça Rio, enquanto que o Madureira está na lanterna do Grupo C e segue sem vencer. Agora são três empates e três derrotas no Estadual.

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Com força praticamente máxima mesmo depois do título da Taça Guanabara, o Flamengo começou pressionando o adversário e quase abriu o placar logo aos seis minutos. Diego aproveitou rebote da defesa e acertou um bonito chute de primeira. O goleiro Jonathan foi buscar no cantinho. O time visitante não conseguia jogar e era encurralado pelo rival rubro-negro.

Aos 17 minutos, Diego cobrou falta com perfeição por cima da barreira e mandou no ângulo de Jonathan, abrindo o placar. O Flamengo continuou em cima. Diego invadiu a área e foi calçado por trás, mas o árbitro Marcelo de Lima Henrique não marcou pênalti e amarelou o camisa 10 por reclamação.

De tanto pressionar, o Flamengo ampliou aos 35 minutos. Jonas deu um balão para dentro da área no rebote do escanteio e Lucas Paquetá, livre de marcação, tirou do goleiro.

O panorama do jogo continuou o mesmo no segundo tempo. Aos nove minutos, Everton Ribeiro foi derrubado por Rezende dentro da área e o árbitro assinalou pênalti. Henrique Dourado cobrou bem e marcou o terceiro do Flamengo. Na sequência, quase o Madureira fez o gol de honra. Luciano bateu forte e Diego Alves fez boa defesa.

Depois de Jonas assustar em chute de fora da área, Vinícius Júnior fez grande jogada individual e cruzou para Diego. Jonathan tocou na bola, que ainda bateu na trave antes de sair pela linha de fundo. Na sequência foi a vez de Henrique Dourado levar perigo ao finalizar na rede pelo lado de fora.

Ygor Catatau por muito pouco não marcou o primeiro do Madureira. A cabeçada saiu raspando a trave de Diego Alves. No entanto, quem balançou as redes novamente foi o Flamengo, aos 39 minutos. Jonathan salvou em chutes de Henrique Dourado e Diego, mas Vinícius Júnior não desperdiçou e deu números finais à partida.

O Flamengo volta a campo neste sábado no clássico contra o Fluminense, às 17 horas, na Arena Pantanal, em Cuiabá. Os dois times não entraram em um acordo com o Botafogo para o aluguel do estádio do Engenhão. Já o Madureira recebe o Volta Redonda na segunda-feira, às 15h45, em Conselheiro Galvão. Os jogos serão válidos pela segunda rodada.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 4 x 0 MADUREIRA

FLAMENGO - Diego Alves; Rodinei, Réver, Rhodolfo e Renê (Trauco); Jonas (Rômulo), Diego e Everton Ribeiro (Vinícius Júnior); Lucas Paquetá, Everton e Henrique Dourado. Técnico: Paulo César Carpegiani.

MADUREIRA - Jonathan; Felipe Formiga, João Carlos, Edmario e Renan (Leandro Carvalho); Thiago Medeiros, Rezende, Tessio (Douglas Lima) e Luciano (Julio César); Ygor Catatau e Souza. Técnico: Djair.

GOLS - Diego, aos 17, e Lucas Paquetá, aos 35 minutos do primeiro tempo; Henrique Dourado (pênalti), aos 9, e Vinícius Júnior, aos 39 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Diego (Flamengo); Rezende (Madureira).

ÁRBITRO - Marcelo de Lima Henrique.

RENDA - R$ 105.520,00.

PÚBLICO - 3.465 pagantes (4.672 no total).

LOCAL - Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).

Em alta desde a chegada do técnico Levir Culpi, o Fluminense venceu mais uma no Campeonato Carioca. A nova vítima foi o Madureira por 3 a 1, neste sábado (2), no estádio Cláudio Moacyr, em Macaé (RJ). A vitória poderia ser ainda mais tranquila, caso o atacante Fred não tivesse desperdiçado um pênalti no jogo válido pela quinta rodada da Taça Guanabara.

Invicto há nove jogos, o time tricolor é o líder com 11 pontos, mas pode perder uma posição já que o Vasco, com 10, enfrenta o Volta Redonda neste domingo (3). Para assegurar a classificação para as semifinais, o Fluminense pega o Volta Redonda na próxima semana, enquanto que o Madureira, eliminado, é o lanterna com um ponto.

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O jogo começou intenso, com dois gols antes dos 10 minutos. O primeiro a fazer foi o Fluminense, em falta cobrada por Gustavo Scarpa, aos cinco. Pouco depois, aos sete, Formiga levantou a bola na área e Jorge Felipe antecipou o goleiro Diego Cavalieri e empatou: 1 a 1.

Passada a agitação inicial, o jogo normalizou, com o Fluminense ditando o ritmo do confronto. Com boa atuação de Gustavo Scarpa pela esquerda, o gol era questão de tempo. Aos 26 minutos, veio em falha da defesa, com a bola sobrando para Cícero fazer 2 a 1. Aos 36, quase ampliou em boa jogada de Fred, que ajeitou para Gustavo Scarpa chutar para fora.

No segundo tempo, o panorama se manteve, com o Fluminense com a posse de bola e buscando as laterais. Em uma das investidas, Giovanni foi derrubado por Carlos Antônio na área. Pênalti. Fred cobrou e desperdiçou. Mas não deu nem tempo para lamentar. Aos 13 minutos, Gustavo Scarpa cruzou para Cícero marcar o seu segundo gol no jogo: 3 a 1.

Fred ainda teve a chance para se redimir. Após passe de Wellington Silva, o centroavante entrou na área e tentou por cobertura, mas sem sucesso e sem o seu gol em Macaé.

FICHA TÉCNICA

MADUREIRA 1 x 3 FLUMINENSE

MADUREIRA - Rafael; Formiga, Leozão, Jorge Felipe e Ayrton; William, Resende (Gustavo Onofre), Jeferson (Bruno) e Carlos Antônio (Paulo Renê); Arthur Faria e João Carlos. Técnico: Alfredo Sampaio.

FLUMINENSE - Diego Cavalieri; Jonathan (Wellington Silva), Gum, Henrique e Giovanni; Pierre, Douglas (Danielzinho) e Cícero; Gustavo Scarpa, Marcos Junior (Felipe Amorim) e Fred. Técnico: Levir Culpi.

GOLS - Gustavo Scarpa, aos 5, Jorge Felipe, aos 7, e Cícero, aos 26 minutos do primeiro tempo; Cícero, aos 13 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Fred (Fluminense); Rafael e Resende (Madureira).

ÁRBITRO - Rodrigo Carvalhaes de Miranda.

RENDA - R$ 33.200,00.

PÚBLICO - 1.264 pagantes (1.618 no total).

LOCAL - Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé (RJ).

Dois ônibus e uma estação dos ônibus do BRT foram incendiados na tarde segunda-feira, 28, em Madureira, na zona norte do Rio. A ação faz parte de um protesto de pelo menos 100 moradores do Morro do Cajueiro pela morte de Ryan Gabriel, de 4 anos.

O menino foi atingido por uma bala no peito em tiroteio entre traficantes de facções rivais, na tarde deste domingo, 27. Durante o protesto, os moradores também fecharam os dois sentidos da Avenida Ministro Edgard Romero, a mais importante do bairro. Lojas foram obrigadas a fechar.

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Como medida de segurança, o serviço do BRT Transcarioca foi interrompido. "Vândalos destruíram a estação Otaviano e incendiaram a estação Vila Queiroz e um ônibus articulado do sistema Transcarioca. Por causa da falta de condições de segurança à altura da estação Madureira/Manaceia, os serviços do corredor Transcarioca entre a estação Madureira/Manaceia e Galeão estão temporariamente interrompidos. Assim, as linhas Galeão x Alvorada - Semidireto, Fundão x Madureira -, Parador e Fundão x Alvorada - Expresso estão inativos", informou, por nota, o consórcio do BRT. O outro ônibus queimado não é do sistema BRT.

Ryan Gabriel foi atingido enquanto brincava no portão da casa da avó, na favela. Bandidos do Morro da Pedreira teriam tentado uma invasão. A criança foi levada para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, também na zona norte, mas morreu na manhã desta segunda-feira, 28.

Uma adolescente de 17 anos foi baleada nas duas pernas e está internada no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, zona oeste. Ela passará por uma cirurgia. O tiroteio começou por volta das 16 horas do domingo de Páscoa. Os dois morros ficam no mesmo bairro.

Um menino de 4 anos morreu na manhã desta segunda-feira (28) em decorrência de um tiroteio, na zona norte do Rio de Janeiro, na tarde de domingo (27). Ryan Gabriel foi atingido por uma bala perdida no peito quando brincava no portão da casa da avó, no Morro do Cajueiro, em Madureira. A criança foi levada para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, também na zona norte, mas não resistiu.

Uma adolescente de 17 anos também foi atingida nas duas pernas e está internada no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo. Ela passaria por uma cirurgia.

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De acordo com policiais militares, a troca de tiros aconteceu por causa de uma tentativa de ocupação do Morro do Cajueiro por traficantes do Morro da Serrinha. As favelas são dominadas por criminosos de facções rivais. O tiroteio começou por volta das 16 horas do domingo de Páscoa. Os dois morros ficam no mesmo bairro.

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