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Pelo menos 119 mil pessoas foram retiradas de suas casas devido às inundações que atingiram nesta sexta-feira (26) o Norte da Malásia e que levaram o primeiro-ministro, Najib Razak, a encurtar sua viagem aos Estados Unidos.

Os estados mais afetados são Kelantan, com 45.467 pessoas retiradas; Terengganu, com 34.884; e Pahang, com 32.380, de acordo com dados oficiais citados pelo jornal diário New Straits Times.

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Um porta-voz do governo anunciou que o primeiro-ministro malaio visitará Kelantan neste sábado (27). “Apesar de estar fora do país, mantive contato permanente com o Conselho Nacional de Segurança e o Comitê Nacional de Gestão e Assistência em Desastres, que me asseguraram estar fazendo todo o possível para ajudar os afetados”, disse Najib Razak em comunicado.

“No entanto, quero ver a situação pessoalmente e estar com o meu povo”, acrescentou o chefe do governo malaio.

Uma foto de Najib Razaka jogando golfe nos Estados Unidos, enquanto a Malásia é atingida por graves inundações, suscitou nesta sexta-feira muitas críticas nas redes sociais. A forte precipitação que atinge o Norte do país há mais de uma semana excedeu as previsões nos estados de Kelantan, Terengganu e Pahang, na costa noroeste da área peninsular.

Entre as pessoas que foram retiradas, estão cerca de 80 turistas que ficaram presos em um complexo turístico no Parque Nacional de Taman Negara, em Pahang, devido à subida do rio, e que foram resgatados por embarcações e helicópteros.

A Malásia encontra-se em plena estação das monções, que terminará em março.

Cientistas malaios e japoneses acharam na Malásia um dente de dinossauro de pelo menos 140 milhões de anos e que pode pertencer a uma nova espécie de uma ordem já conhecida, anunciou nesta quinta-feira (13) Masatoshi Sone, da Universidade da Malásia.

"Iniciamos a busca de fósseis de dinossauros há dois anos. Estamos muito contentes de ter encontrado um dente de um dinossauro ornitisquio (ordem dos Ornithischia)", afirmou.

No projeto participam pesquisadores das Universidade de Waseda e de Kumamoto, ambas do Japão.

O dente encontrado pertence a um dinossauro que teria sido do tamanho de um cavalo, segundo Sone. A localização exata da descoberta está sendo mantida em segredo para preservar o sítio arqueológico.

A Malásia pretende enviar uma equipe de pesquisa para o local da queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia antes que o inverno chegue para recolher evidências físicas que provem que a aeronave foi abatida, informou o primeiro-ministro malaio, Najib Razak.

Razak disse que o governo tem relatórios de inteligência "bastante conclusivos" sobre o que aconteceu com o avião transportando 298 pessoas, mas provas devem ser coletadas para que não fiquem dúvidas quanto à derrubada da aeronave, caso o assunto vá à Justiça.

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"É por isso que estamos muito, muito ansiosos para voltar ao local do acidente antes do inverno. Precisamos de pelo menos algumas semanas, não apenas para procurar partes de corpos de vítimas, mas também para reunir evidências físicas", comentou Razak. "Uma vez que esse processo seja concluído, vamos olhar para o lado criminal, de quem é responsável por este crime atroz", acrescentou.

O avião da Malaysia Airlines caiu no dia 17 de julho, matando todos a bordo, quando fazia a rota Amsterdam - Kuala Lumpur, passando pelo espaço aéreo da Ucrânia, sobre uma área controlada por separatistas pró-Rússia. Pesquisas no local do acidente foram interrompidas em 6 de agosto, devido a ameaças decorrentes do conflito na região.

Os rebeldes pró-Rússia na Ucrânia negaram publicamente a responsabilidade pela queda do avião, mas um dos separatistas disse à Associated Press que eles estavam envolvidos. Fonte: Associated Press

Os restos mortais de 20 malaios que morreram na queda do voo MH17 da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, em 17 de julho, chegaram ao país nesta sexta-feira (22).

Os corpos chegaram a bordo de um avião da Malaysia Airlines designado especialmente para o traslado e foram recebidos em uma cerimônia solene. O governo pediu à população que se vestisse de preto e reservasse um minuto de silêncio e oração para honrar as vítimas.

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As 298 pessoas que estavam a bordo do voo MH17 morreram quando a aeronave foi derrubada no leste da Ucrânia, uma região controlada por separatistas pró-Rússia. O avião ia de Amsterdã a Kuala Lumpur.

Entre as vítimas havia 43 malaios e 195 holandeses. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro da Malásia Najib Razak vai viajar à Holanda na quarta-feira (24) para discutir a queda do avião MH17 da Malaysia Airlines com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.

Najib disse em um comunicado neste sábado (26) que ele e Rutte vão discutir a garantia de acesso total ao local onde caiu o avião na Ucrânia. Ele afirmou ainda que os dois vão determinar se profissionais malaios podem ajudar a agilizar o processo de identificação das vítimas.

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Havia 193 holandeses e 43 malaios no avião quando ele foi derrubado no leste da Ucrânia em 17 de julho enquanto voava de Amsterdam a Kuala Lumpur. Todos a bordo morreram. A aeronave caiu em um território controlado por rebeldes pró-Rússia, os quais têm sido acusados por grande parte da comunidade internacional de terem disparado um míssil contra o avião.

Najib costurou um acordo com o líder rebelde do leste da Ucrânia, Alexander Borodai, na segunda-feira para assegurar o acesso a caixa-preta do avião e aos restos mortais das vítimas.

"Minha prioridade agora é garantir que a terceira parte do acordo seja honrada, e que os investigadores internacionais tenham acesso total e seguro ao local", disse o premiê malaio em nota. "Isso vai exigir a cooperação daqueles em controle da região e das forças armadas ucranianas", completou.

Um time de três investigadores malaios visitou o local onde caiu o avião três vezes até agora, de acordo com o comunicado. Eles foram acompanhados por três investigadores holandeses e por outro da Organização da Aviação Civil Internacional. O grupo conseguiu observar o local e tirar fotos. "Entretanto, não conseguiram visitar todo o espaço, dado seu grande tamanho", disse o comunicado.

O time malaio acredita que pelo menos mais 30 investigadores serão necessários para visitar toda a região. "Infelizmente, eventos em terra, incluindo os atuais conflitos entre forças ucranianas e separatistas, impedem que um contingente tão grande de investigadores esteja presente", concluiu o primeiro-ministro da Malásia. Fonte: Associated Press.

A maior parte dos familiares de malaios que morreram na queda do voo MH17 da Malaysia Airlines na semana passada forneceu amostras de DNA e descrições de seus parentes à polícia da Malásia nesta terça-feira (22), na primeira etapa do processo de identificação dos corpos.

O trabalho da polícia forense começou pouco antes de um trem levando 251 cadáveres e 86 partes de corpos chegar a Kharkiv, no nordeste da Ucrânia. Providências estão sendo tomadas para transferir os corpos a Amsterdã, na Holanda, onde serão feitas as identificações com base em registros fornecidos pelas famílias.

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Apesar de a polícia afirmar que os 44 malaios que estavam a bordo da aeronave morreram, familiares insistem que não podem dar o caso por encerrado sem que haja uma confirmação. "Nossa cultura, como a maioria das culturas, defende que as pessoas têm o direito a um enterro adequado e decente. Algumas pessoas dirigem-se anualmente a esses locais para fazer orações. Isso é muito, muito importante para nós", disse o chefe da perícia, Narenasagran Thangabeloo.

Narenasagran, que está liderando os esforços forenses na Malásia, afirmou que é importante para a polícia reunir provas na eventualidade de um processo criminal contra os responsáveis pela queda avião. Além das amostras de DNA, profissionais registraram detalhes sobre o vestuário e objetos pessoais de cada um dos falecidos, sinais de nascença, arcada dentária e outras informações.

A identificação também pode ser necessária por questões relacionadas a seguros e indenizações. Entretanto, nem todas as famílias foram imediatamente capazes de oferecer amostras de DNA e descrições. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, anunciou na manhã de terça-feira (22) (horário local) que os rebeldes concordaram em entregar os corpos dos passageiros e tripulantes do avião MH17, além dos registros de voo a representantes malaios e holandeses na Ucrânia.

A transferência das chamadas caixas pretas foi marcada para acontecer por volta das 21h desta segunda-feira (21) (horário local, 15h em Brasília) em Donetsk, de acordo com um acordo negociado entre Najib e Alexander Borodai, líder rebelde no leste ucraniano.

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Pelo acordo, um grupo internacional terá total acesso para investigar o local da queda da aeronave. Najib disse ter conversado pessoalmente com Borodai na noite de segunda-feira (horário de Kuala Lumpur).

"Ainda há trabalho a ser feito, trabalho que depende na contínua comunicação e na boa fé", disse o primeiro-ministro em breve comunicado transmitido pela televisão. "Borodai e sua organização têm dado, até agora, sua cooperação."

Najib disse que a Malásia vinha trabalhando nos bastidores para estabelecer contato com aqueles que controlam o local onde o Boeing 77 caiu. Ele afirmou que foi difícil não usar termos duros a respeito do acidente, mas que se conteve para não prejudicar as negociações.

"Nos últimos dias, houve momentos em que eu senti que deveria dar mais voz à raiva e à dor que o povo malaio sofre e que eu sinto", disse ele. "Mas, às vezes, temos de trabalhar em silêncio a serviço de um resultado melhor."

A mãe do padrasto ou madrasta de Najib estava no avião. As questões mais importantes são assegurar provas vitais do avião, o lançamento de uma investigação independente e a recuperação dos restos mortais dos ocupantes da aeronave, disse ele. "Nesta noite, estabelecemos as base de um acordo para fazermos tudo isso", afirmou o premiê.

Najib disse que os restos mortais dos 282 passageiros e dos tripulantes, atualmente em Torez, serão transferidos para representantes holandeses. Os corpos serão então enviados de avião para Amsterdã, onde serão identificados e devolvidos para os familiares.

"Investigadores internacionais independentes terão garantidos acesso seguro ao local do acidente para iniciar uma ampla investigação do incidente", declarou o primeiro-ministro, que pediu que todos os envolvidos obedeçam o acordo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O fundo do governo que detém uma participação majoritária na Malaysia Airlines está cada vez mais próximo de fechar o capital da empresa, após a companhia perder um segundo avião em cinco meses, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

A Khazanah Nasional, fundo de investimento estatal da Malásia e detentora de uma participação de 69% na operadora Malaysian Airline System, já estava considerando a compra do restante da empresa, junto com outras propostas de reestruturação, mesmo antes da queda do voo MH17, que voava de Amsterdã para Kuala Lumpur.

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A perda do voo MH17, juntamente com uma queda posterior no preço das ações da Malaysia Airlines e da ameaça de queda de receita se os passageiros abandonarem futuros voos, está fortalecendo a intenção de fechar o capital da empresa, embora outras opções permaneçam sob análise, disseram pessoas familiarizada com o assunto.

Um plano para que a Khazanah Nasional compre o restante das ações da Malaysia Airlines pode ser anunciado a partir do início de agosto, disse uma das fontes ao The Wall Street Journal.

A Khazanah Nasional possui ativos no valor de US$ 40 bilhões em cerca de 50 empresas espalhadas por vários setores, de bancos, telecomunicações, hospitais a parques temáticos.

As ações da Malaysia Airlines recuaram até 18% com a notícia da perda do voo MH17 e caíram cerca de 35% até agora neste ano. A empresa está atualmente avaliada em 3,34 bilhões de ringgits, ou cerca de US$ 1,05 bilhão, com base no preço de fechamento da sexta-feira.

A Malaysia Airlines anunciou no sábado que está oferecendo reembolso de passagens compradas para voos este ano, se os passageiros optarem por cancelar reservas. Se um número significativo de clientes aceitar essa proposta, as receitas poderiam ser prejudicadas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Alguns dos corpos e restos mortais das vítimas da queda do voo MH17, da Malaysia Airlines, foram colocados em três vagões refrigerados na cidade de Torez, na Ucrânia. As equipes ucranianas fecharam as portas metálicas dos vagões após os observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) olharem brevemente os restos mortais. No interior, sacos pretos de corpos escondiam partes das vítimas do incidente, que haviam sido embaladas por voluntários e trabalhadores do setor de emergência da Ucrânia no local. Eles exalava um cheiro forte, visto que muitos haviam sido deixados sob o calor do sol por dois dias.

As equipes de emergência ainda não recuperaram os restos mortais de mais de 100 passageiros do voo, que transportava 298 pessoas. Falando na estação ferroviária, o porta-voz da missão de monitoramento da OSCE, Michael Bociurkiw, disse que os observadores haviam confirmado que os corpos foram colocados nos três vagões refrigerados, mas ele não deu um número exato, nem pode afirmar com certeza se todos eram de passageiros do desastre. O representante afirmou que os corpos provavelmente permanecerão na estação de trem nos vagões até que uma decisão seja tomada sobre o seu próximo destino.

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Não está claro para onde os corpos e restos vão em seguida. Autoridades ucranianas têm sugerido que eles sejam levados para a cidade de Kharkiv, no leste do país, cerca de 300 quilômetros ao norte do local. Kharkiv é conhecida por ter algumas das melhores instalações forenses do país. Mas os rebeldes separatistas têm se mostrado hostis sobre a cooperar com o governo ucraniano.

Preocupação

Segundo Thomas Greminger, embaixador da Suíça na OSCE, a situação no local da queda é uma fonte de preocupação, tendo em vista que grande parte das forças separatistas e muitos jornalistas estavam na região, segundo uma entrevista publicada no SonntagsZeitung neste domingo.

Greminger afirmou que os separatistas armados no local haviam se mostrado muito pouco cooperativos. "No sábado, o grupo da OSCE foi acompanhado por membros da autoridade aérea civil ucraniana, e eles foram capazes de se mover mais livremente. No entanto, ainda existem muitos separatistas armados e jornalistas no local, e isso é muito preocupante", afirmou Greminger.

Os membros dos grupos rebeldes estão fortemente armados e não está claro quem os controla, acrescentou.

A equipe da OSCE, juntamente com representantes da Rússia e da Ucrânia, está em discussões com os grupos separatistas em uma tentativa de melhorar a cooperação e obter melhor acesso ao local do incidente, afirmou Greminger.

"A tensão na região ainda está alta, mas o incidente na semana passada poderia melhorar as chances de estabelecer contato adequado com os separatistas e alcançar uma trégua na área em que" a tragédia ocorreu, disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, e o ministro da Defesa, Hishammuddin Hussein, estão entre aqueles que perderam um membro da família quando o voo M17, da Malaysia Airlines, caiu na Ucrânia.

Os dois são primos e Siti Amirah Parawira, a segunda mulher do avó deles, estava a bordo do voo de Amsterdã para Kuala Lumpur que caiu na quinta-feira. Devido à queda do avião, a companhia aérea Malaysia Airline disse que aposentou o número do voo MH17. De acordo com um comunicado publicado neste domingo, a empresa não usará mais a sigla para identificar qualquer um de seus voos de Amsterdã para Kuala Lumpur. Para substituir o MH17, será usado o número MH19.

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A empresa afirmou que a medida foi tomada "por respeito a nossa tripulação e os passageiros que estavam a bordo". Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

As ações da Malaysian Airline Systems, operadora da aérea Malaysia Airlines, caíram 11,11% nesta sexta-feira na Bolsa da Malásia, após a queda de avião da companhia na Ucrânia ontem. O índice FTSE Bursa Malaysia KLCI, do mercado malaio, caiu 0,54%, a 1.872,97 pontos.

O avião que caiu ontem na Ucrânia carregava 298 pessoas em voo entre Amsterdã e Kuala Lumpur no voo MH17. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, acusou grupos separatistas pró-russos de cometer um "ato terrorista" ao abater o avião com um míssil.

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Com isso, a Malaysia Airlines enfrenta o segundo desastre este ano. Em março, aeronave da companhia que fazia o voo MH370 de Kuala Lumpur a Pequim com 239 pessoas a bordo desapareceu. Autoridades malaias afirmaram que o avião caiu no Oceano Índico, mas destroços não foram localizados.

As ações da empresa acumulam queda de mais de 30% este ano. A perspectiva para a empresa é ainda "mais difícil agora", disse o analista de pesquisa Mohshin Aziz, do banco de investimentos Maybank. "Na história da aviação... Nunca houve uma companhia aérea que teve que passar por duas catástrofes enormes no espaço de quatro meses, então eu não acho que há qualquer evidência histórica de que eles possam sair dessa situação." Fonte: Dow Jones Newswires.

Os Estados Unidos disponibilizarão todos os recursos disponíveis para ajudar a descobrir o que provocou a queda do avião da Malaysia Airlines perto da fronteira entre Ucrânia e Rússia, afirmou o presidente Barack Obama nesta quinta-feira (17).

Autoridades do governo trabalham para descobrir se havia algum norte-americano a bordo do jato, afirmou o presidente, em declarações feitas antes de um discurso sobre infraestrutura que ele fará em Delaware. "Esta é nossa principal prioridade", afirmou.

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"Eu direcionei minha segurança nacional para permanecer em contato próximo com o governo ucraniano", afirmou o presidente, acrescentando que "os Estados Unidos vão oferecer toda a assistência que pudermos para determinar o que aconteceu e por quê".

O avião saiu de Amsterdã e ia para Kuala Lumpur quando caiu no leste da Ucrânia, local de um confronto armado entre separatistas e forças do governo de Kiev. Continuam as especulações e acusações de alguns integrantes do governo ucraniano, segundo os quais o avião foi derrubado por rebeldes. Informações não confirmadas, divulgadas pela agência de notícias russa Interfax, indicam que havia 23 norte-americanos no avião.

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) havia advertido pilotos norte-americanos em 23 de abril não sobrevoar partes da Ucrânia e da região da Crimeia, segundo informações publicadas do site da agência.

A Organização da Aviação Civil Internacional, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) e autoridades de aviação da maioria dos países emitiram avisos semelhantes para áreas onde tumultos ou conflitos militares criam risco de uma aeronave ser abatida.

A FAA não emitiu nenhum novo aviso nesta quinta-feira logo após a queda do avião da Malaysia Airlines. Fonte: Market News International e Associated Press.

Autoridades norte-americanas estão investigando se um míssil terra-ar fabricado pela Rússia foi usado para derrubar um avião da Malaysia Airlines perto da fronteira entre a Rússia e a Ucrânia, informou uma autoridade de defesa dos EUA.

Autoridades ucranianas afirmaram que o voo MH17 foi derrubado por um sistema antiaéreo Buk, também conhecido como SA-11. A fonte de defesa dos EUA disse que, com base nos relatos iniciais, um ataque com míssil terra-ar parece ser a causa mais provável da queda do jato.

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O Boeing 777, com 295 pessoas a bordo, caiu perto da cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, que está sob controle de separatistas pró-Rússia. A autoridade de defesa dos EUA afirmou que derrubar um avião comercial a uma altitude alta com um míssil terra-ar exigiria armamento sofisticado, que os separatistas dificilmente possuem. As forças russas poderiam ter feito o ataque, mas isso seria um "erro estratégico estúpido", disse a fonte.

Autoridades norte-americanas também estão examinando que área o avião da Malaysia estava voando. O governo ucraniano havia fechado o espaço aéreo sobre o leste do país ao tráfego comercial porque Kiev não está em condições de proteger aeronaves civis, segundo a fonte de defesa dos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

Anton Gerashchenko, assessor do Ministério do Interior da Ucrânia, disse que o avião da Malaysia Airlines que fazia o voo MH17 de Amsterdã para Kuala Lumpur caiu perto da cidade de Torez, na região de Donetsk (leste do país). Segundo ele, o jato foi derrubado por um míssil terra-ar disparado por rebeldes separatistas pró-Rússia.

"Eles evidentemente pensavam que estavam disparando contra um avião de transporte militar. Foram eles que fizeram isso", afirmou Gerashchenko em entrevista pelo telefone. Não foi possível confirmar essas acusações. Klavdia Kulbatskaya porta-voz da autoproclamada República Popular de Donetsk, disse não ter nenhuma informação sobre o incidente.

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Em 4 de outubro de 2001, um avião Tupolev TU-154 da Siberia Airlines que fazia a rota entre Tel-Aviv (Israel) e Novosibirsk (Rússia), com 66 passageiros e 12 tripulantes a bordo, foi derrubado no Mar Negro por um míssil terra-ar disparado pelos militares da Ucrânia durante um exercício militar. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um avião de passageiros da Malaysia Airlines caiu na Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia, informam agências internacionais de notícias. A queda foi confirmada por um conselheiro do Ministério do Interior ucraniano, informou a Associated Press.

Segundo com a agência Interfax, a aeronave fazia o trajeto Amsterdã-Kuala Lumpur, com 280 passageiros e 15 tripulantes a bordo. As causas da queda ainda são desconhecidas.

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Nove pessoas estavam desaparecidas após um barco que carregava 27 trabalhadores indonésios ter naufragado na costa leste da Malásia nesta quinta-feira (19), informou a agência marítima do país, no segundo acidente desse tipo em dois dias.

Na quarta-feira (18), um barco de madeira superlotado, que levava imigrantes indonésios de volta para casa, virou e 23 pessoas ainda estão desaparecidas. A morte de 11 pessoas foi confirmada e pelo menos 63 pessoas sobreviveram.

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Hamid Mohamad Amin, funcionário da agência marítima, disse que o segundo barco naufragou na manhã desta quinta-feira, em mares revoltos, cerca de 20 quilômetros da cidade de Sepang, subúrbio de Kuala Lumpur. Segundo ele, 18 pessoas, dentre elas quatro mulheres, foram resgatadas por navios mercantes que passavam, mas nove ainda estavam desaparecidas. Um dos sobreviventes estava seriamente ferido e foi hospitalizado.

Segundo Hamid, acredita-se que o pequeno barco estava indo para Tanjung Balai, que fica na ilha indonésia de Sumatra, para levar os trabalhadores de volta para casa antes do mês sagrado muçulmano do Ramadã. Hamid disse que o barco estava superlotado e que sua capacidade era de apenas 10 pessoas.

Dezenas de milhares de indonésios trabalham ilegalmente em fazendas e fábricas na Malásia e viajam entre os países cruzando o Estreito de Malaca, geralmente em embarcações precárias.

Na quarta-feira, um barco com 97 indonésios emborcou a cerca de 4 quilômetros da praia quando ia em direção da província de Aceh, na Malásia. O embaixador indonésio Herman Prayitno disse à mídia malaia na noite de quarta-feira que os imigrantes pagaram US$ 373 dólares cada um pela viagem para a Indonésia para celebrar o Ramadã.

"Foi uma tragédia", disse ele. "Muitos deles estavam no país ilegalmente, já que seus vistos de turista haviam expirado e eles permaneceram. Eles estavam encontrando trabalho aqui, mas estavam voltando para a Indonésia para o Ramadã."

Tais acidentes são comuns na Malásia, que tem cerca de 2 milhões de imigrantes indonésios que trabalham ilegalmente no país. Fonte: Associated Press.

Ao menos cinco pessoas morreram e 32 estavam desaparecidas após o naufrágio de um barco que transportava imigrantes clandestinos indonésios na costa ocidental malaia, confirmou nesta quarta-feira (18) um funcionário da polícia marítima.

Sessenta pessoas foram resgatadas ou conseguiram nadar até a costa depois do acidente ocorrido perto do porto de Klang, o maior da Malásia. "Trinta e duas pessoas seguem desaparecidas. Encontramos cinco corpos, quatro homens e uma mulher", disse Mohamad Hambali Yaakup, chefe da polícia marítima de Klang.

"Um barco de madeira com 97 indonésios a bordo afundou quando chegava ao porto Klang, perto de Banting", disse à AFP Mohamad Zuhri, porta-voz da Agência Malaia da Polícia Marítima, informando que 31 viajantes foram resgatados.

"Os indonésios tentavam chegar à Malásia de maneira ilegal cruzando o estreito de Malaca", acrescentou. O barco afundou durante a noite, mas a causa do acidente o a capacidade da embarcação não eram conhecidas.

Segundo as autoridades, um helicóptero e cinco embarcações participavam das atividades de socorro. A Malásia, terceira economia do sudeste asiático, atrai os trabalhadores migrantes de vizinhos pobres como Indonésia, Bangladesh e Mianmar.

Um barco de madeira superlotado que carregava indonésios no meio de uma tempestade na costa oeste da Malásia afundou nas primeiras horas desta quarta-feira (18), deixando 28 desaparecidos e oito mortos, informaram autoridades malaias. Pelo menos 61 pessoas sobreviveram.

O barco afundou pouco depois da meia-noite a cerca de 2 milhas náuticas (3,7 quilômetros) da costa de Kuala Lumpur. A embarcação deixava a Malásia ilegalmente e ia na direção da província indonésia de Aceh, informou o funcionário da Marinha Mohamad Hambali Yaakup.

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Dezenas de milhares de indonésios trabalham sem permissão em fazendas e indústrias na Malásia. Eles fazem a viagem entre os países cruzando o Estreito de Malaca, geralmente em barcos precários. Acredita-se que os passageiros do barco que afundou estavam indo para casa, antes do início do mês sagrado muçulmano do Ramadã.

Segundo Hambali, os sobreviventes foram resgatados no mar e encontrados em terra após terem nadado até um local seguro. Dentre eles há 12 mulheres e uma criança. Já os mortos são uma mulher e sete homens.

Os sobreviventes eram interrogados pela polícia e autoridades de imigração. Funcionários da embaixada indonésia também estavam no local.

Hambali informou que um navio e vários barcos equipados com luzes de busca continuarão a procurar sobreviventes durante a noite. O superintendente policial Azman Abdul Razak disse que 100 pessoas estavam envolvidos nos resgates.

Autoridades investigam as razões do naufrágio, mas as condições climáticas e a superlotação podem ter contribuído para o acidente, informou Hambali. O barco pode também ter atingido um objeto, já que muitos sobreviventes disseram que a embarcação estava fazendo água. A polícia disse a meios de comunicação locais que o barco naufragou durante uma tempestade.

A capacidade do barco era de até 60 pessoas, mas acredita-se que levava 97. Hambali disse que alguns sobreviventes podem ter nadado até a costa e se escondido. Este tipo de acidente é comum na Malásia, país que tem cerca de 2 milhões de imigrantes indonésios. Fonte: Associated Press.

O braço de investimentos estatais da Malásia, Khazanah Nasional, anunciou que está estudando todas as opções para reestruturar a companhia aérea Malaysia Airlines.

Os esforços da companhia para se recuperar de três anos consecutivos de perdas foram prejudicados pelo desaparecimento do voo 370, em março. "Toda as opções estão sendo observadas. Os estudos ainda estão em andamento", informou Azman Mokhtar, diretor-gerente da Khazanah, que detém 69,4% da Malaysia Airline System. Ele não quis comentar sobre quais opções estão sendo consideradas.

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Às margens de uma conferência de investidores, Azman afirmou que a companhia possui caixa suficiente para os próximos 12 meses, o que dá algum espaço para o curto prazo.

Em 2013, a companhia registrou um prejuízo de 1,17 bilhão de ringgit da Malásia (US$ 356 milhões). Em 2012 as perdas foram de 433 milhões de ringgit e em 2011, 2,5 bilhões de ringgit.

O diretor-gerente lembrou que qualquer plano de reestruturação precisa da aprovação do governo e levará em conta o status de companhia nacional da Malaysia Airlines. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um painel internacional irá reexaminar todos os dados colhidos em quase dois meses de buscas pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines para garantir que as equipes estão procurando no local correto.

Funcionários seniores do governo da Malásia, Austrália e China se encontraram em Camberra para definir os próximos passos na busca pelo voo MH370, que se concentrará no fundo do mar em uma área remota do Oceano Índico.

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A partir de quarta-feira, os dados que levaram as buscas a esse local específico serão analisados novamente e combinados com todas as informações reunidas até o momento. "Nós chegamos até esse estágio do processo, no qual é muito sensível recuar e olhar para todos os dados que reunimos, todas as análises que foram feitas e termos certeza que não há falhas", disse Angus Houston, chefe da agência australiana que coordena as buscas.

A aeronave desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo, quando viajava de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China.

A próxima fase das buscas focará uma área de 60 mil quilômetros quadrados no fundo do mar. Os governos estão contatando empresas em busca de equipamentos especializados que podem alcançar áreas mais fundas que o Bluefin 21, um drone submarino que está participando das buscas há semanas e que alcança uma profundidade de 4,5 quilômetros.

O novo equipamento também poderá enviar informação em tempo real, enquanto os dados do Bluefin só podem ser resgatados quando retorna a superfície, depois de buscas que se estendem por 16 horas. O Ministro do Transporte da Austrália, Warren Truss, estimou que qualquer novo equipamento irá demorar mais dois meses para chegar no local. Fonte: Associated Press.

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