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Controladores de tráfego aéreo demoraram 17 minutos para se darem conta que o voo MH 370 da Malaysia Airlines havia desaparecido do radar civil, de acordo com a investigação preliminar sobre o sumiço da aeronave, cujos detalhes foram divulgados nesta quinta-feira.

Além do relatório de cinco páginas, datado de 9 de abril, o governo também divulgou outras informações a partir da investigação sobre o voo, incluindo gravações de áudio de conversas entre o piloto e os controladores de tráfego, a lista de bagagens do avião e o seu plano de voo.

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A Malásia também divulgou um mapa que mostra o trajeto presumido do avião, bem como um documento que detalha as medidas tomadas pelas autoridades nas primeiras horas após o Boeing 777 ter desaparecido no radar.

O avião saiu do radar da Malásia às 01h21 (horário local) do dia 8 de março, mas os controladores de tráfego aéreo vietnamita somente relataram o sumiço às 01h38. O relatório também disse que as autoridades da Malásia não lançaram uma operação de busca e salvamento oficial até às 5h30, depois de os esforços para localizar o avião falharem.

A investigação preliminar termina observando que embora aviões comerciais gastem uma quantidade considerável de tempo de operação em áreas remotas, não há atualmente nenhuma exigência para o acompanhamento dos planos de voo em tempo real. O relatório recomenda que a Organização Internacional de Aviação Civil "examine os benefícios da introdução de um padrão de segurança para o rastreamento de voos comerciais em tempo real".

O avião da Malaysia desapareceu em um voo de Kuala Lumpur para Pequim com 227 passageiros, a maior parte chineses. Nenhuma pista sobre os destroços do avião ainda não foi encontrada. O chefe dos esforços de busca prevê que a procura pode se arrastar por pelo menos um ano. Fonte: Associated Press.

Os países que coordenam a procura pelo voo MH 370 da Malaysia Airlines estão trabalhando para avaliar a credibilidade da alegação de uma empresa de pesquisa que diz ter encontrado possíveis destroços do avião na Baía Norte de Bengala, disse o Ministério da Defesa da Malásia. A localização é muito distante de onde a busca subaquática e de superfície tem se concentrado durante semanas.

Com sede da Austrália, a GeoResonance ressaltou que um ponto exato para a localização do avião desaparecido em 8 de março não foi determinado, mas que está encontrando pistas do que seriam os destroços da aeronave.

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A empresa geralmente usa imagens multiespectrais, radiação química e outras tecnologias para procurar petróleo, gás ou depósitos minerais antes de iniciar as explorações. A companhia usou a mesma tecnologia de olhar no fundo do oceano para identificar elementos químicos que estariam presentes em um Boeing 777: alumínio, titânio, resíduo de combustível de aviação e outros.

Um comunicado divulgado pela empresa disse que identificou um local com essas substâncias a cerca de 190 quilômetros ao sul de Bangladesh.

O ministro da Defesa da Malásia, Hishammuddin Hussein, disse que a China e a Austrália estavam cientes do anúncio. " A Malásia trabalha com os seus parceiros internacionais para avaliar a credibilidade desta informação", disse o comunicado. Fonte: Associated Press.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse neste domingo que uma coalizão internacional teria chances melhores de deter o presidente russo, Vladimir Putin, rejeitando sugestões de que Washington deveria agir com ou sem seus aliados europeus e impor sanções a Moscou por ter supostamente desestabilizado a Ucrânia.

Obama, que falou durante coletiva de imprensa na Malásia, afirmou que a ideia de que seria eficaz os EUA agirem sozinhos e aplicarem amplas sanções a setores da economia russa é "factualmente errada".

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Os EUA e outros membros do G-7 chegaram a um acordo para impor uma nova rodada de sanções à Rússia, talvez a partir de amanhã. Como já ocorre com as sanções em vigor, a expectativa é que as novas punições atinjam indivíduos com ativos significativos e influência sobre a liderança russa, assim como bancos e empresas ligadas a essas pessoas.

O G-7 ainda não pretende atender aos apelos da Ucrânia para impor sanções a setores específicos da Rússia, como os de energia e defesa, uma opção que, segundo autoridades ocidentais, pode vir a ser utilizada caso Moscou continue ampliando as tensões na Ucrânia.

Obama tem dito que Putin cada vez mais vê o mundo pelo prisma da Guerra fria e acrescentou hoje que o conflito na Ucrânia não pode ser caracterizado como uma disputa entre a Casa Branca e o Kremlin. Segundo Obama, os EUA ficarão numa posição mais forte quando Putin perceber que o mundo está unido na condenação das ações de Moscou. "Quanto mais unidos formos, mais eficiente será (a iniciativa)", comentou o presidente norte-americano.

Após perder a península da Crimeia para a Rússia no mês passado, a Ucrânia tem enfrentado movimentos separatistas de militantes pró-Moscou no região leste nas últimas semanas. A Rússia nega que esteja financiando os insurgentes.

Também na coletiva, Obama prometeu hoje encorajar o governo da Malásia a avançar na questão dos direitos humanos, embora tenha se recusado a se reunir com o principal líder de oposição do país para discutir o assunto.

A Malásia é a terceira parada de uma viagem de Obama pela Ásia, que incluiu Japão e Coreia do Sul e será concluída nas Filipinas. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, desembarcou na Malásia neste sábado (26) para uma visita oficial. O país é o terceiro destino do seu giro pelo continente asiático, que já o levou para Japão e Coreia do Sul. Obama é o primeiro presidente a viajar à Malásia em quase meio século.

O avião presidencial aterrissou em uma base aérea próxima a Kuala Lumpur. Obama foi recebido por uma comitiva militar e pelo ministro de Relações Exteriores malaio, que o acompanhou até a Praça do Parlamento, onde o primeiro-ministro, Najib Razak, esperava o norte-americano.

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Hoje à noite Obama será homenageado em um jantar de Estado no Palácio Nacional. Amanhã, deve se reunir com lideranças jovens da Malásia e também terá um encontro oficial com Razak. A expectativa é que os dois tratem de comércio, defesa e segurança marítima. A Malásia é um dos 12 países que estão negociando a Parceria Transpacífico para um acordo de livre comércio, uma prioridade para a agenda econômica global de Obama.

"Eu vejo a minha visita como uma oportunidade de estabelecer as bases para laços ainda mais estreitos para os próximos anos", disse Obama recentemente em entrevista a um jornal local. Depois de deixar a Malásia, o presidente deve seguir para as Filipinas. Fonte: Associated Press.

A Malaysia Airlines informou neste domingo que um de seus aviões fez um pouso de emergência com segurança em Kuala Lumpur pouco depois de decolagem para Bangalore, na Índia.

O voo MH192, que transportava 159 passageiros e sete comissários de bordo, foi forçado a retornar ao aeroporto internacional de Kuala Lumpur devido a um problema técnico, disse a Malaysia Airlines, em comunicado.

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A companhia aérea informou que o avião pousou no aeroporto cerca de quatro horas após a decolagem, mas não entrou em detalhes. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um oficial da Malásia se encontrou neste domingo com parentes de passageiros do avião desaparecido da Malaysia Airlines e discutiu formas de providenciar ajuda financeira. O vice-ministro de Relações Exteriores Hamzah Zainuddin encontrou familiares dos passageiros em Kuala Lumpur para falar sobre os próximos passos. Ele afirmou que um fundo em prol das famílias poderia ser criado pelo governo ou pela companhia aérea.

Os familiares ficaram, porém, insatisfeitos com a reunião, dizendo em um comunicado que "até que a menor evidência" do avião desaparecido seja encontrada, as autoridades não podem tentar encerrar o caso com compensações financeiras. "Nenhum relato de progresso na investigação foi feito", disse uma das pessoas que compareceu a reunião. "Nenhuma das minhas perguntas foi respondida", acrescentou.

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Zainuddin disse que irá visitar em breve Pequim para costurar relações bilaterais entre Malásia e China. Dois terços dos passageiros do avião desaparecido eram chineses e muitos familiares estão descontentes com o fato de que a Malásia é quem está conduzindo as investigações e acusam o governo malaio de mentir.

Depois de quase uma semana de busca no fundo do oceano, um submarino não tripulado começou sua oitava missão neste domingo. O equipamento já cobriu pelo menos metade de da área definida para buscas, mas ainda não descobriu nenhuma pista que possa dar luz ao misterioso desaparecimento.

Ao mesmo tempo, cerca de 11 aviões e 12 navios continuam monitorando a superfície a procura de destroços do Boing 777, que desapareceu em março numa viajem de Kuala Lumpur para Pequim. Informações de radar e satélite mostram que o avião mudou de curso por razões ainda desconhecidas e teria ficado sem combustível na remota área do sul do Oceano Índico onde se concentram hoje as buscas. Nenhum destroço foi encontrado desde que o esforço de busca multinacional começou. Fonte: Associated Press.

O minissubmarino utilizado para procurar no fundo do Oceano Índico os destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines, desaparecido em 8 de março, teve que interromper novamente a missão nesta quarta-feira (16).

Segundo o Centro Conjunto de Coordenação das Agências (JACC), responsável pelas operações de busca do voo MH370, o "Bluefin-21", equipado com um sonar, foi ativado na noite de terça-feira pelo navio australiano "Ocean Shield". Mas pouco depois teve que retornar à superfície por "uma dificuldade técnica".

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As análises dos dados recebidos nesta quarta-feira não mostram nenhuma detecção significativa, segundo o JACC. As análises dos dados da primeira missão, iniciada na noite de segunda-feira e que durou apenas seis horas porque o aparelho atingiu o limite de profundidade (4.500 metros), também não haviam revelado nada.

O "Bluefin-21", que tem forma de torpedo e mede 4,93 metros, deveria ter realizado uma primeira missão de 16 horas, mas quando o aparelho chega ao limite de suas capacidades operacionais retorna à superfície automaticamente.

A zona de busca foi delimitada em função dos sinais detectados há 10 dias, compatíveis com os emitidos pelas caixas pretas de um avião: a área em questão cobre quase 40 quilômetros quadrados e fica 2.300 km ao noroeste de Perth, a grande cidade do litoral oeste da Austrália.

A Marinha americana acredita que o "rastreamento" da área levará de seis semanas a dois meses. O voo MH370 seguia de Kuala Lumpur para Pequim em 8 de março, quando desapareceu das telas dos radares civis uma hora depois da decolagem na capital da Malásia.

As equipes de busca pelo Boeing 777 da Malaysia Airlines no sul do Oceano Índico enviarão pela primeira vez um submarino para tentar determinar se os sinais detectados são da caixa preta do avião desaparecido, informou o chefe da agência conjunta que está coordenando a procura, Angus Houston.

Houston declarou que a equipe a bordo do navio australiano Ocean Shield lançará o veículo submarino "o mais cedo possível". O submarino autônomo Bluefin 21 pode criar um mapa sonar da área para identificar qualquer destroço no fundo do mar.

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A decisão ocorreu depois de as equipes captarem uma série de sons consistentes com os emitidos por caixas pretas nas últimas duas semanas. "As análises dos quatro sinais permitiram uma definição provisória de uma área de busca reduzida e gerenciável no fundo do oceano", explicou Houston.

Em coletiva de imprensa, o chefe da agência lembrou que desde a detecção dos quatro sinais já se passaram seis dias sem nenhum novo som e disse que a busca com o submarino será "um processo lento e meticuloso". Os submarinos demoram seis vezes mais que o navio com o localizador de sinais para cobrir a mesma área. O veículo precisará de seis semanas a dois meses para examinar a área.

Houston explicou que em cada missão o submarino precisará de 24 horas, incluindo duas horas para submergir, 16 horas para procurar no fundo do mar, mais duas horas para retornar à superfície e outras quatro horas para realizar o download dos dados.

O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março, no horário local - tarde do dia 7 no Brasil -, com 239 pessoas a bordo enquanto realizava o trajeto de Kuala Lumpur a Pequim. Fonte: Associated Press.

A Malásia desmentiu neste domingo (13) que o copiloto do avião da Malaysia Airlines desaparecido tenha feito uma ligação por celular durante o voo, como afirmou um jornal malaio, e acrescentou que não podia perturbar as investigações com especulações a respeito. "Que eu saiba, não", declarou o ministro dos Transportes malaio, Hishammuddin Husein, ao ser indagado pelos jornalistas.

No entanto, acrescentou que não queria realizar especulações dentro do "âmbito da polícia e outras agências internacionais", que estão investigando o desaparecimento. "Não quero perturbar as investigações que estão sendo realizadas não apenas pela polícia malaia, como também pelo FBI, o MI6, a inteligência chinesa e outras agências internacionais", afirmou o ministro.

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O jornal New Straits Times (NST) afirmou na véspera que o copiloto do voo MH370, desaparecido há mais de um mês com 239 pessoas a bordo, tentou fazer uma ligação com seu celular um pouco antes de o avião desaparecer dos radares. A ligação foi cortada "porque, talvez, o avião se afastou subitamente da antena de telecomunicações", afirmou o New Straits Times (NST), sem indicar para quem o copiloto ligou.

Segundo outra fonte citada pelo jornal, o celular de Fariq Abdul Hamid foi "reconectado" à rede, mas não se sabe com certeza se fez uma ligação do Boeing 777 desaparecido em 8 de março. O avião, que cobria a rota entre Kuala Lumpur e Pequim, teria voado a baixa altitude perto da ilha de Penang, na costa oeste da Malásia, permitindo assim que uma rede captasse o sinal do celular do copiloto. "Mas uma reconexão não significa necessariamente que ele fez uma ligação", afirmou uma das fontes.

As equipes de busca continuam a mostrar um "alto grau" de confiança de que os sinais detectados nesta semana são do voo 370 da Malaysia Airlines, disse o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, neste sábado, mas ele advertiu que as operações no sul do Oceano Índico são difíceis e devem levar "um longo período de tempo". "Ninguém deve subestimar a dificuldade da tarefa que ainda está pela frente", disse Tony Abbott a repórteres em Pequim no final de uma visita diplomática.

Mais cedo, coordenadores da busca pelo avião disseram que não tinham detectado há 24 horas sinais conhecidos como "pings" a partir do que eles suspeitam ser as caixas-pretas do avião. "Até agora não há detecções acústicas confirmadas ao longo das últimas 24 horas", disse o Centro de Coordenação Conjunta de Agências em um comunicado, acrescentando que os objetos recuperados do mar na sexta-feira não devem ser parte de destroços.

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A perda de contato ocorreu depois que nove aviões militares, uma aeronave civil e 14 navios retornaram à busca. As autoridades estão tentando reduzir ainda mais o tamanho da área analisada, antes de as baterias das caixas-pretas perderem toda a força. As autoridades também querem reduzir a área de busca antes de usar veículos submarinos autônomos, que podem analisar mais de perto o fundo do mar. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma aeronave da Austrália que trabalha nas buscas pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines captou um novo possível sinal da caixa-preta nesta quinta-feira (10). Os sons foram identificados na mesma área onde as equipes de buscas já haviam detectado os chamados "pings" da aeronave.

O coordenador das investigações na costa oeste australiana, Angus Houston, disse que os sons devem ser analisados durante as próximas horas. "Os dados acústicos vão exigir uma análise mais aprofundada durante essa noite, com muita calma", disse.

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Caso seja confirmado, este seria o quinto sinal detectado do voo MH370, que desapareceu no último dia 8 de março, com 239 pessoas a bordo. Na última terça-feira, o navio australiano Ocean Shield capturou dois sons por um extenso período de tempo. Ontem, outros dois novos sinais foram localizados. O primeiro durou 5 minutos e 32 segundo e o segundo, mais longo, de 7 minutos.

Para auxiliar na captura desses pings, a Marinha da Austrália tem instalado boias em áreas próximas às buscas. Cada boia está equipada com um hidrofone que escuta sons até 300 metros abaixo da superfície.

Área

Pelo segundo dia consecutivo, as autoridades australianas decidiram reduzir a área de busca no Oceano Índico, segundo fontes oficiais. O perímetro de resgate terá, a partir de agora, 57.923 quilômetros quadrados ante os 75.423 quilômetros quadrados de ontem, de acordo com o Centro de Coordenação de Agências Conjuntas.

Nas operações desta quinta-feira, participaram 10 aviões militares e quatro civis e outros 13 navios. Uma busca submarina foi realizada ao extremo norte da área, enquanto no sul foram o navio chinês Haixun 01 e o britânico Echo.

A Malásia e a Indonésia proibiram a exibição épico norte-americano Noé, que retrata a vida do profeta que construiu uma arca para salvar a humanidade, juntando-se a outras nações muçulmanas que baniram o filme. As autoridades de censura dos dois países informaram que a exibição do filme estrelado por Russel Crowe e dirigido por Darren Aronofsky é contra as leis islâmicas. Representações de qualquer profeta do Islã são evitadas para evitar a adoração de uma pessoa em vez de Alá.

"A exibição do filme Noé não é permitida no país para proteger a sensibilidade e a harmonia na comunidade multirracial e multirreligiosa da Malásia", escreveu o presidente do Conselho de Censura Cinematográfica, Abdul Hamid, em um comunicado. Malaios muçulmanos constituem 60% dos 30 milhões de habitantes da Malásia, enquanto os cristãos são cerca de 9%.

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No país muçulmano mais populoso do mundo, o presidente do conselho censor da Indonésia, Muchlis Paeni, disse que o enredo do filme contradiz tanto o Alcorão como a Bíblia. "Temos de rejeitar que Noé seja exibido aqui. Nós não queremos um filme que poderia provocar controvérsias e reações negativas", disse Paeni.

O conselho indonésio Ulama, órgão islâmico mais influente do país, saudou a iniciativa dizendo que filmes que possam corromper os ensinamentos religiosos devem ser banidos. Por outro lado, intelectuais criticaram as autoridades. "A decisão foi muito lamentável, muito triste", escreveu o cineasta Joko Anwar em sua conta no Twitter.

Grande parte dos países muçulmanos, incluindo os Emirados Árabes, o Qatar e o Bahrein já proibiram o filme, que é um sucesso de bilheteria nos Estados Unidos. A Paramount Pictures, estúdio responsável pela produção, adicionou um aviso em seus materiais de propaganda dizendo que "utilizou-se de licença artística" para contar a história. Fonte: Associated Press.

Um mês após o desaparecimento do avião 370, em rota para Pequim, o presidente da Malaysia Airlines, Ahmad Jauhari Yahya, disse que a companhia aérea continua focada nas necessidades dos familiares dos passageiros e que adiou a avaliação de como a crise afeta os negócios.

"Nosso foco está agora em como podemos cuidar das famílias em termos de suas necessidades emocionais e também financeiras", disse, em entrevista. "É importante que nós providenciemos respostas para eles. É importante que o mundo tenha respostas também".

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Os comentários de Ahmad foram dados antes que um navio chinês informasse que detectou sinais de pulso, que podem ter sido emitidos pela caixa-preta da aeronave desaparecida, ao Sul do Oceano Índico.

O presidente da Malaysia Airlines disse que a companhia tenta encontrar motivos para o acidente e que não está certo de quando começarão a reparar os danos à imagem e voltar ao mercado para se promover. De acordo com Ahmad, a companhia consultará o governo e investidores para uma decisão de retomada dos negócios. "Nós ainda temos uma companhia aérea, nós ainda temos bilhetes para vender e nós ainda temos pessoas para voar", disse. "Não está sendo fácil para nós, especialmente para aqueles que perderam amigos".

Segundo o executivo, as vendas de passagens aéreas sofreram após o desaparecimento do avião, com 239 pessoas a bordo, maior parte chineses. Mas, segundo ele, foi uma consequência da suspensão de campanhas publicitárias. Ahmad, contudo, não detalhou em quanto as vendas foram afetadas ou em quanto o resultado financeiro da Malaysia Airlines será impactado.

A Malaysia Airlines, dirigida pela Malaysian Airline System Bhd e pelo braço de investimentos do governo da Malásia, vinha lutando com cortes de gastos. Em 2013, a companhia aérea reportou perdas de cerca de US$ 356 milhões. Fonte: Dow Jones Newswires

A agência que lidera as buscas pelo voo MH370 da Malaysia Airlines informou neste domingo (6) que navios chineses e australianos separadamente comunicaram a detecção de sinais de pulso que podem ter sido emitidos pela caixa-preta da aeronave desaparecida.

A notícia, recebida com cautela pelas autoridades que coordenam os trabalhos, trouxe dados de satélite "corrigidos", mudando o foco geográfico das buscas. Análises sugerem que o avião desaparecido pode ter se deslocado mais ao sul do que se pensava anteriormente.

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O Centro de Coordenação de Agências Conjuntas da Austrália (Jacc, em inglês) revelou que uma embarcação naval chinesa envolvida nas buscas, o Haixun 01, detectou vários "sinais acústicos" na sexta-feira e no sábado. Os sinais, que ontem duraram por aproximadamente 90 segundos, seriam consistentes com as frequências pertencentes à caixa-preta do Boeing 777-200 desaparecido.

O HMS Echo, um navio da marinha real britânica que participa das buscas no sul do Oceano Índico, e aeronaves militares foram enviados para ajudar nas investigações. A cerca de 300 milhas náuticas, um navio australiano, o Ocean Shield, captou sinais de pulso no domingo, que também estão sendo investigados.

A Jacc revelou, contudo, que está tratando o relatório do Haixun 01 como mais promissor por enquanto. Fonte: Dow Jones Newswires.

A agência oficial de notícias da China Xinhua noticiou que um navio chinês detectou um sinal nas águas do Oceano Índico. A embarcação participa do esforço de buscas pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines.

A reportagem diz que um detector de sinais enviados por caixas pretas capturou um sinal de 37.5 hertz por segundo neste sábado por volta dos 25 graus de latitude sul e 101 graus de longitude leste. Segundo a agência chinesa, ainda não foi estabelecido se este sinal está relacionado de fato ao avião da Malaysia Airlines.

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A agência do governo da Austrália que comanda as buscas não comentou a informação imediatamente. Fonte: Associated Press.

As buscas no Oceano Índico pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines continuam neste sábado mesmo quando as esperanças de encontrar destroços usando sinais emitidos por equipamentos de gravação diminuíram. A caixa-preta está ficando sem bateria e possivelmente deixará de emitir sinais este final de semana.

Dois navios da Austrália e um do Reino Unido começaram uma busca submarina na sexta-feira mesmo depois de investigadores dizerem que é incerta a localização dos destroços do avião que carregava 239 pessoas. As embarcações se juntaram a 13 aviões e outros 11 navios numa área mais de mil quilômetros a norte de Perth, na Austrália.

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Após quatro semanas de buscas, apenas foram encontrados alguns pedaços de lixo. A área de buscas atual é uma parte do oceano para onde correntes levam normalmente todo tipo de dejeto.

A embarcação australiana é equipada com um equipamento dos Estados Unidos designado para detectar sinais da caixa preta, a qual se espera que esteja no fundo do oceano. Mas a tecnologia tem uma abrangência limitada enquanto as áreas de busca são do tamanho do território Reino Unido. O equipamento precisa chegar a pelo menos 1,8 quilômetros da caixa preta para conseguir captar seus sinais, disse o capitão da marinha norte-americana Mark Matthews ao The Wall Street Journal.

"Nenhuma evidência foi encontrada até agora, então tomamos a decisão de buscar na área onde as análises indicam que o voo 370 caiu", disse Peter Leavym da marinha australiana.

O foco das buscas mudou abruptamente para o Oceano Índico no último dia 20 de março, após imagens de satélites mostrarem o que parecem ser destroços do avião. Mais tarde, a área de buscas mudou mais para o norte depois de cálculos considerando informações de radares.

"Essa é uma área vasta e que é considerada bastante remota", disse Marshal Angus, um ex-chefe de defesa australiano que coordena as buscas internacionais. "Ainda não buscamos todos os locais para onde a aeronave pode ter ido", completou. Ele disse que investigadores de países como Estados Unidos e China concluíram a análise de informações disponíveis de radares, performance da aeronave e comunicação por satélite. "Minha expectativa é que a informação que temos é tudo o que podemos ter e vamos continuar com essa base", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

A equipe responsável pela busca do avião desaparecido da Malaysia Airlines lançou uma busca submarina nesta sexta-feira (4) para encontrar a caixa preta da aeronave, restando apenas alguns dias antes que a bateria da caixa preta acabe.

O chefe da agência conjunta que está coordenando a busca no sul do Oceano Índico, Angus Houston, informou que as buscas serão feitas pelo navio australiano Ocean Shild, que está transportando um localizador da Marinha dos EUA, e pelo britânico HMS Echo. Eles farão uma varredura de 240 quilômetros no Oceano Índico.

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Os gravadores de dados do avião emitem um sinal que pode ser detectado pelos equipamentos a bordo dos navios. No entanto, o aparelho para de transmitir o sinal cerca de 30 dias após o acidente, o que significa que as buscas têm pouco tempo disponível para encontrar a caixa preta do Boeing 777 sumido desde 8 de março.

A área de busca foi definida com base em sinais emitidos pelo avião a cada hora após desaparecer dos radares em um voo de Kuala Lumpur a Pequim, com 239 pessoas a bordo. A localização escolhida teve como base essa informação, combinada com os dados disponíveis e a velocidade estimada, informou Houston.

O equipamento dos EUA pode encontrar os sinais emitidos pela caixa preta a uma profundidade de 6.100 metros, mas o aparelho só pode ser movido lentamente, a apenas 1 a 6 milhas por hora. Houston disse ser improvável que outros navios com localizadores de caixa preta se juntem à operação em breve, já que esses equipamentos estão em falta.

Já as buscas desta sexta-feira por fragmentos do avião contarão com 14 aviões e nove navios, que deverão vasculhar uma área de 217 mil quilômetros quadrados. Várias embarcações também têm helicópteros a bordo. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, visitou a base aérea da Austrália próxima à cidade costeira de Perth, que está coordenando os esforços de busca pelo avião do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido desde 8 de março com 239 pessoas a bordo. Najib se encontrou com o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, e com o chefe da agência conjunta que está coordenando a busca no sul do Oceano Índico, Angus

Houston. "Essa é uma das operações de busca e resgate mais desafiadores que eu já vi, e acho que provavelmente uma das operações mais complexas dessa natureza que o mundo já viu", disse Houston aos dois primeiros-ministros.

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A viagem de Najib para Perth reforça a visão de que, enquanto a Austrália está conduzindo as buscas no oceano, a investigação sobre a tragédia continua de responsabilidade da Malásia. Ontem, o chefe de polícia malaio Khalid Abu Bakar alertou que a investigação pode nunca fornecer respostas sobre como o avião da Malaysia Airlines desapareceu.

Apesar da falta de respostas, Najib manteve o tom otimista e declarou que quer oferecer conforto às famílias e que não descansará até que as respostas sejam encontradas. O primeiro-ministro australiano seguiu uma declaração similar. "Estou confiante de que tudo que pode ser feito para encontrar a aeronave será feito. Nós não podemos ter certeza do sucesso, mas podemos estar certos do profissionalismo e do esforço que será imposto nessa tarefa", disse Abbott, hoje.

Em coletiva de imprensa, Najib também lembrou que a nova área de busca deu novas esperanças para as buscas. Fonte: Associated Press.

Um submarino militar do Reino Unido chegou ao sul do Oceano Índico equipado para detectar sinais da caixa preta do avião desaparecido da Malaysia Airlines. O uso do HMS Tireless amplia a busca multinacional pelo Boeing 777-200 que até agora dependia de uma combinação de imagens de satélite, informações de radares e varredura a olho da superfície do oceano a partir de janelas de aeronaves.

O submarino foi enviado para a área de busca - que é em boa parte um pedaço não mapeado do Oceano Índico - apesar de nenhum fragmento do avião ter sido encontrado para confirmar que as equipes estão procurando no lugar certo.

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O HMS Tireless é um submarino com armas nucleares que foi construído para a Marinha Real como um veículo de ataque para ser usado durante a Guerra Fria. Ele faz parte de uma frota de submarinos da classe chamada Trafalgar, desenhados para caçar e destruir submarinos e navios inimigos. Em 2011 o HMS Tireless apoiou as tropas e os navios britânicos no Oriente Médio.

Nesta quarta-feira, nove aeronaves militares e um número igual de navios fizeram buscas em uma área no mar cerca de 1,5 mil quilômetros a noroeste da cidade australiana de Perth. Autoridades da Austrália afirmam que a área continua sendo a melhor aposta sobre onde encontrar o avião, mas não descartaram a possibilidade de estarem fazendo buscas no lugar errado.

A polícia da Malásia tenta reduzir as expectativas de uma rápida e conclusiva determinação sobre o que causou o desaparecimento do voo MH370, mas vem pedindo paciência enquanto a investigação está em andamento. Os investigadores acreditam que o avião caiu no sul do Oceano Índico quando ficou sem combustível, a centenas de quilômetros do aeroporto mais próximo, depois de sumir dos radares civis em 8 de março. Todos os 239 passageiros e tripulantes do jato são considerados mortos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O conjunto de objetos laranjas encontrados na semana passada e que seriam possíveis destroços do avião da Malaysia Airlines desaparecido há três semanas são apenas equipamentos de pesca. A revelação foi feita nesta manhã pelas autoridades australianas que estavam analisando o material recolhido ontem no mar. Em coletiva de imprensa, o porta-voz da Autoridade de Segurança Marítima, Jesse Platts, explicou que "nenhum pedaço dos objetos tem relação com o MH370".

A notícia frustra novamente as buscas pelo Boeing 777, que fazia a rota entre Kuala Lumpur e Pequim e desapareceu no dia 8 de março, com 239 pessoas a bordo.

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O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbot, reconheceu que as buscas foram muito complexas, mas disse que os investigadores chegaram "muito, muito próximo" de qualquer ponto onde o avião teria caído. Na quarta-feira, o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, planeja viajar para a região de Pert e acompanhas as investigações de perto.

As buscas pelo MH370 foram intensificadas ao longo dos últimos dias depois que os investigadores conseguiram um conjunto limitado de informações e dados por meio de radares e satélites. A área de pesquisa foi reduzida e agora está focada no Oeste da Austrália.

"Essa é um exercício extraordinariamente difícil. Nós estamos procurando em uma vasta área do oceano e trabalhando com poucas informações". Otimista, o ministro disse que "se este é um mistério com solução, nós vamos resolvê-lo".

Dez aviões e outros 11 navios continuam vasculhando a região de buscas, a cerca de 1,8 mil quilômetros da Austrália. Cerca de 100 oficiais da aeronáutica e mil da marinha australiana estão envolvidos nos trabalhos. O governo da Austrália descarta um prazo limite para terminar com as pesquisas. Fonte: Associated Press.

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