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O Departamento de Imigração da Malásia informou neste sábado que o ex-primeiro-ministro Najib Razak e sua esposa estão proibidos de deixar o país, pouco depois dele anunciar planos para um curto período de férias.

Um manifesto de voo vazado mostrou que Najib e sua esposa Rosmah Mansor deveriam partir em um jato particular neste sábado para Jacarta, na Indonésia, o que alimentou rumores de que o político estaria fugindo do país para escapar de um possível processo por escândalo de corrupção envolvendo um fundo estatal. Sua coalizão sofreu uma expressiva derrota eleitoral, decretando o término de 60 anos de domínio.

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Em declaração na mídia social, Najib não disse onde estava indo, mas afirmou estar empenhado em "facilitar uma transferência suave de poder". Ele também pediu desculpas por seus erros e falhas e disse que pretendia continuar servindo as pessoas. "Eu rezo para que, após este período de divisão, o país se una."

O Departamento de Imigração, que inicialmente havia dito que não havia viagens proibidas para Najib, mais tarde publicou uma breve declaração de que Najib e Rosmah "acabaram de entrar na lista negra de deixar o país".

Najib respondeu rapidamente dizendo que respeitava a decisão do departamento e

vai ficar com sua família no país.

Os planos de férias ocorreram em meio a fortes apelos da coalizão Frente Nacional para que Najib se demitisse após os resultados das urnas. A Frente Nacional, que governa a Malásia desde a independência da Grã-Bretanha, obteve apenas 79 dos 222 assentos parlamentares, perdendo poder para uma aliança de quatro partidos diante da indignação pública com o escândalo de corrupção e com o aumento do custo de vida. Fonte: Associated Press

Salah Salem Saleh Sulaiman, de 46 anos, se tornou a primeira pessoa a ser preso por causa de Fake News, na Malásia. Ele postou um vídeo no YouTube no qual dizia que a polícia da Malásia demorou 50 minutos para receber um pedido de emergência em Kuala Lumpur, no dia 21 de Abril. Porém, a polícia afirma que o tempo de resposta foi de apenas de 8 minutos.

Salah admitiu a culpa, mas justificou afirmando que não queria prejudicar ninguém, especialmente a força policial do país. A multa seria de 10 mil ringgit, moeda do país, (valor de R$ 8.900), no entanto, devido as más condições financeiras, o acusado optou passar um mês na prisão pelo crime.

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A lei aprovada, no último dia 2 de Abril pelo primeiro-ministro Najib Razak, determina multas de até 500 mil ringgit (cerca de R$ 442,1 mil) e pena de até 6 anos de prisão. A lei inclui cidadãos e estrangeiros que compartilhem parcialmente ou integralmente notícias falsas.

*por Tayná Barros

O grupo militante Hamas disse neste sábado que um de seus membros foi assassinado na Malásia, um dia depois que o ministro de Inteligência de Israel, Yisrael Katz, alertou os governantes da Faixa de Gaza que Israel elevaria os assassinatos seletivos caso o grupo ameaçasse os comandantes israelenses.

O Hamas disse que Fadi al-Batash, de 35 anos, morreu ao amanhecer na capital da Malásia, Kuala Lumpur, a caminho de uma mesquita para orações. As autoridades do Hamas não revelaram o papel de al-Batash no movimento islâmico ou como ele foi assassinado, mas disse que ele era um pesquisador no "campo da energia".

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As tensões entre Israel e o Hamas aumentaram nas últimas semanas. Os palestinos começaram a protestar no mês passado na cerca que separa Gaza do território israelense, pedindo o direito dos refugiados de retornar ao que hoje é Israel. Os protestos levaram a confrontos com o exército israelense.

A violência deixou 37 mortos e 4.500 feridos, incluindo quatro mortos nesta sexta-feira, disseram autoridades palestinas.

O Hamas não culpou explicitamente Israel pela morte deste sábado. Mas a família de al-Batash acusou o serviço de inteligência de Israel do assassinato e pediu às autoridades da Malásia que ajudem a levar o corpo do palestino para o enterro em Gaza. Israel negou qualquer envolvimento nesse assassinato.

O chefe da polícia da cidade de Kuala Lumpur, Mazlan Lazim, confirmou a morte de um palestino de 35 anos e disse que sua equipe iniciou uma investigação sobre o incidente. Fonte: Dow Jones Newswires.

Nesta segunda-feira (2), o governo do primeiro-ministro Najib Razak aprovou uma lei contra as “fake news” conhecidas como notícias falsas na Malásia. A lei Anti-Notícias Falsas 2018 determina multas de até 123 mil dólares e penas de até 6 anos de prisão.

A lei inclui cidadãos e estrangeiros que compartilhem parcialmente ou integralmente notícias falsas que manipulem informações, notícias e reportagem dentro e fora da Malásia. 

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Apesar das criticas da oposição, que fala em ameaças à liberdade de expressão, a Ministra da Justiça Azalina Othman Said defendeu o projeto. "Esta lei almeja proteger o público da disseminação de notícias falsas, ao mesmo tempo em que permite a liberdade de expressão tal como garantida pela Constituição”

Antes de entrar vigor, o projeto precisa ser aprovado pela casa parlamentar local, a expectativa é que a lei seja aprovada antes das próximas eleições nacionais, onde as propagações de notícias falsas são maiores.

Por Tayná Barros

Um distribuidor da Apple na Malásia teve que suspender as vendas de seus produtos após uma promoção em sua loja causar o caos num shopping. A razão? A venda de modelos do iPhone 5s por US$ 50 (ou R$ 160 em conversão direta). Além do smartphone, itens como o MacBook Air e iPad podiam ser comprados por valores promocionais. A oferta levou 11 mil consumidores ao centro de compras.

Segundo informa o site The Verge, as pessoas começaram a formar fila em frente à loja cerca de 20 horas antes de sua abertura. Conforme as horas se passaram, o número de consumidores que compareceram ao local para aproveitar as ofertas foi aumentado e chegou tomar parte do estacionamento do centro de compras.

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A promoção se deu porque a distribuidora resolveu disponibilizar aos consumidores seus itens de mostruário. No entanto, havia poucos produtos disponíveis. No caso do iPhone 5s, apenas 10 unidades estavam à venda. Com tanta gente querendo aproveitar a ação, a loja precisou cancelar as ofertas para evitar o caos.

"Lamentamos informá-lo de que a venda de liquidação será suspensa até novo aviso", informou a loja localizada na Malásia. Através de sua conta no Facebook, o estabelecimento acrescentou que não esperava atrair tanta gente. No total, o distribuidor tinha apenas 200 produtos sujeitos à oferta.

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O carro é caracterizado como um dos sonhos de consumo de muitas pessoas. Desde a idade da pedra que esse meio de transporte ficou marcado como algo importante, aparecendo inclusive no desenho animado Os Flintstones.

Unindo uma coisa à outra, um sultão da Malásia, que tem amor tanto por automóveis, quanto pelos Flintstones, ganhou uma réplica do veículo usado por Fred, personagem principal do desenho animado, sensação dos anos 60. Segundo uma postagem no Facebook, ele ganhou o presente nessa segunda-feira (15).

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A publicação na rede social oficial do sultão Ibrahim Sultan Iskandar, que governa o estado malaio de Johor, comemorava o presente enviado por outra realeza da Malásia, do estado de Pahang. A postagem conta com mais de cinco mil curtidas e cerca de 525 compartilhamentos. Nela, o Sultão escreveu: "Ao contrário do original, esta versão de trabalho do carro do Fred Flintstones tem o seu próprio motor, o que significa que o motorista e o passageiro não terão de confiar em seus pés para o passeio pré-Histórico", brincou.

Confira

 

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A Malásia anunciou nesta quarta-feira (3) a retomada das buscas pelo avião da Malaysia Airlines, do voo MH370, que desapareceu em 2014 com 239 pessoas a bordo.

A procura pela aeronave já custou aos cofres públicos do país mais de US$ 200 milhões (cerca de R$ 650 milhões), se tornando a maior busca da história da aviação.

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Há um ano, o governo do sudeste asiático havia encerrado as buscas pelo avião. No entanto, a Malásia resolveu reiniciar a operação para resolver o mistério deste voo, que fazia a rota de Kuala Lampur a Pequim.

A partir de agora, quem assumirá as buscas será a empresa norte-americana de exploração marinha "Ocean Inifinity". Ela já enviou um navio norueguês para Perth, na Austrália, local onde os investigadores acreditam que a aeronave tenha caído.

A embarcação partiu da África do Sul nesta quarta-feira (3) e deverá chegar na cidade de Perth no dia 7 de fevereiro, de acordo com o jornal britânico "The Guardian".

O trabalho da empresa será no esquema "pague se achar", ou seja, só receberá o dinheiro do serviço se, de fato, encontrar o Boeing 777.

O mistério do voo da Malaysia Airlines começou quando ele desapareceu misteriosamente no dia 8 de março de 2014. Até o momento, somente três pedaços da aeronave foram encontrados em locais distintos.

Segundo a investigação, acredita-se que alguma pessoa desligou propositalmente o transponder (aparelho de emissor-receptor que responde mensagens de identificação) do avião antes de desviá-lo de sua rota original.

As mortes de dois ursos-malaios e de uma anta na Malásia geraram alarme entre os defensores dos animais nesta quinta-feira, em um contexto de aumento do número de mortes de exemplares exóticos neste país de grande biodiversidade.

Um dos ursos-malaios e a anta morreram em acidentes de estrada no nordeste do país na noite de Natal. Os moradores locais que encontraram os restos da anta a esfolaram, disse o grupo de defesa do meio ambiente WWF.

Outro urso-malaio foi sacrificado e desmembrado. Partes do seu corpo foram localizadas à venda em um mercado do estado de Sarawak, na ilha de Bornéu, segundo a imprensa local.

"Apesar de todos os esforços de várias organizações e organismos governamentais, falhamos como nação na defesa da vida selvagem malaia", disse Dionysius Sharma, diretor executivo da WWF na Malásia.

"Se não tomarmos medidas drásticas para proteger nossa vida selvagem agora, será extinta em um futuro breve", advertiu.

Malásia, um país tropical e cheio de florestas, tem uma ampla variedade de fauna, desde orangotangos até pangolins, mas a quantidade de exemplares está em queda.

Muitos deles são alvo de caçadores ilegais, seu habitat diminui devido à ampliação das plantações e centenas morreram nas vias movimentadas à medida que o sistema rodoviário foi se expandindo em grande velocidade.

Vinte e três pessoas, a maioria estudantes, morreram em um incêndio que atingiu uma escola religiosa em Kuala Lumpur, na Malásia, na madrugada desta quinta-feira, na maior tragédia deste tipo em várias décadas no país.

O incêndio aconteceu na escola religiosa Tahfiz Darul Quran Ittifaqiyah, localizada em Datuk Keramat, antes do amanhecer. Os bombeiros seguiram imediatamente para o local, mas o incêndio prosseguiu por mais uma hora.

O corpo de bombeiros confirmou o balanço de 21 estudantes e dois professores mortos no incêndio. De acordo com a polícia, os alunos eram todos homens, com idades entre 11 e 17 anos.

"Eu acho que este é um dos piores desastres de incêndios do país nos últimos 20 anos. Agora estamos investigando a causa do fogo", disse à AFP Khirudin Drahman, chefe do Departamento de Bombeiros e Resgate de Kuala Lumpur.

Outro funcionário do Departamento de Bombeiros no local disse que o incêndio atingiu os quartos antes do amanhecer, e que bombeiros chegaram na escola em poucos minutos.

Fotografias publicadas pela imprensa local mostram as camas queimadas e a fumaça no local. Testemunhas relataram como os jovens tentaram, em vão, escapar das chamas e os vizinhos ouviam seus gritos, impotentes.

"As crianças tentaram desesperadamente escapar das chamas, mas as grades impediram sua saída do prédio", declarou à TV o ministro dos Território da Federação Malaia, Tengku Adnan Tengku Mansor. O chefe da polícia de Kuala Lumpur, Amar Singh, declarou que "os corpos ficaram completamente carbonizados".

"Infelizmente, havia apenas uma saída e não conseguiram escapar. Todos os corpos foram encontrados amontoados", revelou Singh, acrescentando que os alunos eram meninos de 11 a 17 anos.

O jornal The Star informou que vizinhos da escola realizavam uma oração de madrugada quando ouviram gritos de pedido de ajuda enquanto o andar superior do prédio era devorado pelas chamas. Khirudin Drahman afirmou que esta é a maior tragédia provocada por um incêndio no país em 20 anos.

"A escola religiosa não tinha licença de funcionamento concedida pelas autoridades locais. A escola não possuía nem o aval das autoridades religiosas locais. Numerosas outras escolas religiosas no país" operam ilegalmente, destacou o ministro dos Territórios.

O vice-ministro dos Territórios da Federação Malaia, Loga Bala Mohan, manifestou seu pesar aos familiares das vítimas e pediu que as causas da tragédia sejam apuradas rapidamente. As escolas tahfiz são institutos religiosos nos quais os jovens estudam o Corão na Malásia, onde mais de 60% da população é muçulmana.

O jornal The Star informou que as autoridades já haviam alertado para o risco de incêndio pela falta de medidas de segurança em outras instituições. Desde 2015 foram registrados 211 incêndios em centros de ensino similares em todo o país.

Em agosto, 16 pessoas escaparam das chamas em um tahfiz de Baling, no estado de Kedah (norte). O país tem 519 escolas tahfiz, a maioria sem licença, de acordo com o jornal. Um incêndio em 1989 no estado de Kedah matou 27 alunas.

Um homem de 36 anos, que trabalhava na área de investimentos, foi acusado na Malásia por 626 agressões sexuais contra sua filha de 15 anos. O acusado pode pegar até 12 mil anos de prisão e ser condenado a sessões de chicotadas.

A leitura de todo o processo contra o acusado levou dois dias e terminou nesta quinta-feira (10). O homem foi detido em 26 de julho, depois que a mãe da adolescente apresentou uma denúncia.

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A vítima relata que os abusos aconteceram no apartamento onde ela morava com o pai na cidade de Petaling Jaya, a 17 quilômetros da capital malaia Kuala Lumpur. O homem passou a morar com a filha em 2015 após se divorciar da esposa, que ficou com a guarda das duas filhas mais novas do casal. A adolescente decidiu denunciar o pai depois que o homem afirmou que pretendia trazer as outras duas filhas para morar com ele.

O acusado também vai responder por 599 casos de sodomia, incestos, agressões e um outro estupro.

Estupros e atos de sodomia são crimes severamente castigados na Malásia. Em 2015, um policial foi condenado a 100 anos de prisão por ter estuprado uma adolescente de 13 anos em um hotel na região malaia da Ilha de Bornéu.  

O governo da Malásia proibiu a execução do hit latino "Despacito", dos cantores Luis Fonsi e Daddy Yankee, em emissoras de rádio e TVs estatais pela letra ter sido considerada "obscena".

A censura veio após diversas denúncias apresentadas ao Ministério de Comunicações e da revisão da entidade sobre a letra, que optou pela censura. Apesar da medida valer apenas para emissoras controladas pelo Estado, o ministro Salleh Said Keruak pediu para que as empresas privadas também banam a canção de suas programações.

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Já os serviços de streaming e vídeos, como Spotify e YouTube, poderão manter a música em suas listas.

Lançada há cerca de seis meses, "Despacito" tornou-se a canção mais ouvida em streaming da história, com 4,6 bilhões de plays, segundo informou nesta quinta-feira (19) a gravadora Universal. 

O atual megassucesso "A Bela e a Fera", que estava no banco dos réus na Malásia por incomodar os mais conservadores com uma "cena gay", será exibido na maioria dos países muçulmanos sem cortes, informaram os estúdios Disney nesta terça-feira.

"O filme será lançado na Malásia em 30 de março, com classificação indicativa de 13 anos e sem cortes", afirmou a Disney por e-mail à AFP.

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A cadeia de cinemas Golden Screen também tuitou informando que o filme será exibido sem cortes na Malásia.

A autoridade de censura malaia ainda não emitiu comentários.

O filme, estrelado por Emma Watson, a Hermione de "Harry Potter", causou polêmica entre vários grupos religiosos no mundo todo que ficaram incomodados com o personagem Le Fou, o companheiro inseparável do vilão Gastón, por sua caracterização dúbia, transformando-o no primeiro personagem abertamente gay do universo Disney.

As autoridades malais haviam exigido cortes no filme, mas a Disney se negou a fazer isso, optando por adiar a estreia e apelar da decisão.

"A maneira que ele dança é... gay e o diálogo e a letra da música também. Na mesma cena, ele também levanta a camisa e mostra uma marca de 'chupão' na barriga", reclamou Abdul Halim Abdul Hamid, chefe do Comitê de Censura de Filmes em entrevista à AFP na semana passada.

Mas alguns membros do Parlamento questionaram na segunda-feira a necessidade de censurar o filme, argumentando que isso resultaria em uma má publicidade para a Malásia.

A homossexualidade é ilegal no país e pode resultar em prisão e punição física.

Grupos religiosos e autoridades islâmicas criticam o filme e pediram que seja proibido por promover "valores negativos"

A censura aconteceu uma semana depois da Rússia declarar o filme impróprio para menores de 16 anos, a pedido de um deputado ultraconservador pelo mesmo "momento gay".

O deputado russo Vitali Milonov classificou o filme como "descarada propaganda do pecado e das relações sexuais pervertidas", em carta enviada ao ministro da Cultura, Vladimir Medinski.

O deputado é um dos principais defensores da lei russa contra "propaganda gay", assinada pelo presidente Vladimir Putin em 2013.

O diretor de "A Bela e a Fera", Bill Condon, revelou antes do lançamento, que o filme continha "o primeiro momento exclusivamente gay" na história da Disney, apesar de alguns críticos que o assistiram terem minimizado a questão.

"A Bela e a Fera" também foi criticado em Cingapura, país vizinho da Malásia, onde o clero cristão acusou de Disney de desviar-se dos "valores saudáveis ​​e dominantes".

"Aconselhamos os pais a conversar com seus filhos sobre esta nova versão de 'A Bela e a Fera'", declarou o bispo Rennis Ponniah, presidente do Conselho Nacional das Igrejas de Cingapura.

Ignorando as controvérsias, as bilheterias registraram recordes no final de semana de lançamento do film, que arrecadou 175,7 milhões de dólares na América do Norte e 357 milhões em todo o mundo, de acordo com a imprensa especializada.

O embaixador da Coreia do Norte na Malásia, Kang Chol, saiu do país nesta segunda-feira (6) após receber uma ordem de expulsão por suas diversas críticas à investigação sobre a morte de Kim Jong-nam, irmão do líder norte-coreano, Kim Jong-un.

"A Malásia está danificando gravemente as relações bilaterais que mantivemos durante mais de 40 anos", afirmou Chol na porta do terminal de embarque do aeroporto, segundo a "Channel News Ásia".

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A ordem de expulsão foi emitida depois que o diplomata rejeitou se desculpar por suas críticas constantes às autoridades locais, responsáveis pela investigação da morte de Jong-nam, assassinado no aeroporto de Kuala Lumpur, no dia 13 de fevereiro.

O diplomata qualificou de "parciais" as ações tomadas durante a análise do caso. Pyongyan sustenta que a morte teria sido causada por um ataque cardiáco e acusou as autoridades malaias de conspirar com seus inimigos.

No entanto, o norte-coreano foi morto com um agente XV, considerado uma arma química, por duas mulheres, que estão detidas. As autoridades ainda buscam por quatro norte-coreanos acusados de planejarem o ataque.

O ministro da Saúde da Malásia disse resultados da autópsia de Kim Jong Nam sugerem que o agente nervoso VX causou a "paralisia muito grave" que levou à morte do exilado meio-irmão do líder da Coreia do Norte. A polícia também concluiu uma varredura no terminal do aeroporto de Kuala Lumpur, onde ele foi envenenado, e o declarou livre de qualquer toxina.

A investigação sobre o assassinato de Kim Jong Nam no aeroporto de Kuala Lumpur, em 13 de fevereiro, desencadeou uma disputa diplomática entre a Malásia e a Coreia do Norte. A revelação na sexta-feira pela polícia malaia de que a arma química proibida agente nervoso VX foi usada para matar Kim aumentou a atenção sobre o caso que tem amplas implicações geopolíticas.

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O ministro da Saúde da Malásia, Subramaniam Sathasivam, disse que o departamento químico estatal apontou a presença da toxina VX, confirmando o resultado da autópsia do hospital de que um "agente químico causou a paralisia muito grave" que levou à morte de Kim Jong Nam "em um período muito curto de tempo". O agente VX pode levar à morte muito rapidamente em alta doses, segundo ele.

O assassinato de Kim Jong Nam ocorreu em meio a multidões de viajantes no aeroporto de Kuala Lumpur. Na noite de sábado, a polícia fez uma varredura do terminal onde Kim foi atacado para verificar se havia vestígios de VX. A varredura começou às 2 da manhã de domingo (horário local) e envolveu oficiais das equipes químicas, biológicas, radiológicas e nucleares da polícia, assim como a unidade de materiais perigosos dos bombeiros e o conselho de energia atômica do governo. Embora o VX não seja radioativo, a polícia disse que a equipe radiológica e o conselho de energia atômica foram envolvidos como precaução.

Abdul Samah Mat, o policial que lidera as investigações, disse que a varredura de duas horas feita por mais de uma dúzia de oficiais com equipamento de proteção não detectou material perigoso. Ele disse que o terminal está "livre de qualquer forma de contaminação com material perigoso" e declarou-o uma "zona segura".

A polícia advertiu que emitiria um mandado de prisão para Hyon Kwang Song, segundo secretário da Embaixada da Coreia do Norte em Kuala Lumpur, se ele se recusar a cooperar com a investigação sobre o ataque. Abdul Samah disse que as autoridades dariam ao diplomata um tempo razoável para se apresentar. "E se ele não aparecer ... então nós iremos para o próximo passo obtendo um mandado de prisão do tribunal", disse ele a repórteres. O advogado Sankara Nair, no entanto, observou que diplomatas têm privilégios de imunidade mesmo em casos criminais. "A polícia pode solicitar um mandado, mas ele pode ser facilmente rejeitado pela embaixada", afirmou. Fonte: Associated Press.

A polícia da Malásia diz que vai conduzir uma varredura no terminal do aeroporto de Kuala Lumpur onde Kim Jong Nam foi assassinado. A polícia buscará traços do agente químico que se suspeita que tenha sido usado no ataque ao meio irmão do ditador norte coreano Kim Jong Un.

Segundo a polícia, a operação deve ser iniciada na madrugada deste domingo no horário local, tarde de sábado em Brasília.

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A varredura vai envolver especialistas da polícia das áreas química, biológica, radiológica e nuclear. Atuará ainda uma divisão de materiais perigosos do departamento de bombeiros e um conselho de energia atômica.

Desde o ataque de 13 de fevereiro, dezenas de milhares de passageiros passaram pelo aeroporto. Não houve isolamento de áreas ou outras medidas de prevenção, embora os funcionários tenham anunciado na sexta-feira que o espaço seria descontaminado.

Investigação

A Malásia diz ainda que vai emitir um mandado de prisão para um diplomata norte coreano se ele se recusar a cooperar com as investigações sobre o caso. O processo criou um forte embate diplomático entre os dois países.

Hyon Kwang Song, segundo secretário na embaixada da Coreia do Norte em Kuala Lumpur, é procurado para ser interrogado. Autoridades haviam dito que ele tem imunidade diplomática e não poderia ser forçado a comparecer, mas o tom dos malaios mudou neste sábado. O chefe de polícia que lidera a investigação afirmou que as autoridades dariam ao diplomata um tempo "razoável" para comparecer. Se não o fizer, ele pode ser intimado. Fonte: Associated Press.

Mais duas pessoas, um homem e uma mulher, foram presas na Malásia nesta quinta-feira (16) por suspeita de participação no assassinato do norte-coreano Kim Jong-nam, meio-irmão do ditador Kim Jong-un.

De acordo com o chefe de polícia Khalid Abu Bakar, a mulher possui passaporte indonésio e foi identificada como Doan Thi Huong, de 28 anos. Seu namorado, também com passaporte da Indonésia, foi preso junto.Uma outra suspeita, que já estava detida, portava documento vietnamita com o nome de Siri Aishah, de 25 anos.

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Jornais asiáticos relataram que a morte teria sido causada por envenenamento e que as mulheres envolvidas seriam espiãs. Outras pessoas estão sendo investigadas. "Nossos funcionários foram até o instituto médico legal para checar o veneno usado, que pode ser cianeto", disseram representantes do governo da Malásia. "Ele tinha espuma na boca, que é um sinal típico de morte por envenenamento".

O corpo do irmão do ditador da Coreia do Norte foi encontrado na última segunda-feira (13) no aeroporto internacional de Kuala Lumpur. Somente hoje as autoridades da Malásia confirmaram a identidade de Kim Jong-nam, que já fizera críticas ao regime norte-coreano, fora cotado como sucessor de Kim-Jong-il (1994-2011), mas nunca demonstrou interesse em seguir carreira política. Aos 45 anos, ele era o filho mais velho de Kim Jong-il e vivia na Malásia desde a execução do seu tio Jang Song-thaek, em 2014.

A polícia da Malásia afirmou ter detido uma mulher acusada de ter conexão com a morte do meio irmão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un.

Em um comunicado divulgado na quarta-feira (15), a polícia local afirmou que a mulher foi presa no aeroporto da capital do país. Ela estava carregando documentos vietnamitas.

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O meio irmão de Kim Jong Un morreu na segunda-feira, após ter subitamente passado mal no aeroporto. De acordo com autoridades do governo malaio, antes de morrer, Kim afirmou aos médicos que o atenderam que foi atacado com um spray químico. Fonte: Associated Press.

O instinto materno e a rapidez de uma mãe salvou a filha de um esmagamento pelas portas do elevador de um prédio em Uban, na Malásia. A ação foi registrada por uma câmera de vigilância e mostra o momento em que a criança se aproxima do equipamento e a mulher tem uma atitude inesperada. 

No vídeo, a criança vai correndo em direção ao equipamento, que está de portas abertas. Prestes a entrar, a menina olha em direção a mãe e as portas começam a fechar. Em um momento de desespero, a mulher chuta a menina para fora. O perigo, nesta situação, se dava porque, de acordo com o segurança do local, o equipamento não havia sensor, portanto, o acidente poderia levar a menina à morte.

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Veja o vídeo:


Uma embarcação com 31 pessoas a bordo, incluindo 28 turistas chineses, desapareceu na costa da ilha de Bornéu, Malásia, anunciou a Guarda Costeira.

"O proprietário do barco o reportou como desaparecido na noite de sábado e iniciamos uma operação de resgate", afirmou um porta-voz.

Além dos turistas, um capitão e dois tripulantes estavam a bordo do navio, que zarpou na manhã de sábado.

O barco seguia para uma ilha a 60 km de Kota Kinabalu, capital do estado malaio de Sabah.

Durante a premiação dos melhores do ano da FIFA, havia um jogador brasileiro disputando o troféu. O meia Marlone, do Corinthians, era um dos finalistas do Prêmio Puskás 2016, que elege o gol mais bonito marcado em competições oficiais. Em 2015, Wendell Lira, havia vencido a disputa com uma meia bicicleta em partida do Campeonato Goiano. Porém, desta vez, não deu para o voleio de Marlone. A cobrança de falta de Faiz Subri, do Penang FA-MAL levou a melhor.

O gol marcado pelo meia alvinegro, contra o Cobresal-CHI, pela Libertadores da América, foi o segundo mais bem votado na disputa. Segundo a Fifa, Faiz obteve 59,46% dos votos. Marlone ficou com 22,86%, e a venezuelana Daniuska obteve 10,01%. Os outros indicados somaram 7,68%. Veja o vídeo do gol marcado pelo jogador malaio:

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Criado em 2009, o Prêmio Puskás já premiou dois brasileiros: Wendell Lira, pelo Goianésia e Neymar quando ainda era do Santos. Confira a lista completa dos vencedores:

2009 - Cristiano Ronaldo (Manchester United)

2010 - Hamit Altintop (Turquia)

2011 - Neymar (Santos)

2012 - Miroslav Stoch (Fenerbahçe-TUR)

2013 - Zlatan Ibrahimovic (Suécia)

2014 - James Rodríguez (Colômbia)

2015 - Wendell Lira (Goianésia)

2016 - Faiz Subri (Penang FA-MAL)

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