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Neste domingo (17), o Coletivo Antiproibicionista realiza a Marcha da Maconha do Recife. O movimento tem como principal objetivo discutir temas relacionados à regulamentação da planta, além de atividades destinadas à construção de políticas públicas, pesquisa e o desenvolvimento de formas de aquisição e cultivo.

O encontro será às 16h20, na Praça do Derby, área central da capital pernambucana.

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O ato sai do Derby e segue pela Avenida Conde da Boa Vista, chegando à Rua da Aurora, onde será promovido o II Festival Cannábia de Pernambuco. Mabombe, Zeca do Rolete, O Golpe, Chave Mestre, Casas Populares da BR 232, Maracatu tambores de La Revolucion e DJ Carangueijo são algumas das atrações do evento, que é gratuito. 

Centenas de pessoas participam neste sábado (10), da Marcha da Maconha, no Jardim de Alah, na divisa entre Ipanema e Leblon, Zona Sul do Rio. Os manifestantes, com máscaras que reproduzem a folha da maconha, empunham cartazes a favor da legalização com dizeres como "chega de hipocrisia" e "não compre, plante". Nem a Fifa e a Copa do Mundo escaparam das críticas dos manifestantes. "Basta de guerra às drogas e de limpeza social em nome da Copa", dizia um dos cartazes.

A organização espera que 20 mil pessoas participem da marcha. Os manifestantes ainda estão concentrados e devem sair em direção ao Arpoador em instantes. O desfile, que conta com um carro de som e uma grande réplica de um cigarro de maconha, será divido em alas com temas como feminismo, capitalismo, psicodelismo, cultivo e plantio em casa, e drogas e direitos humanos.

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"O objetivo é fortalecer cada vez mais o debate da legalização da maconha, que é cada vez mais urgente devido a violência urbana", disse Antonio Henrique Campello, servidor público de 28 anos e um dos organizadores do evento.

Segundo Campello, quatro pessoas que partiram de Magé, no interior do Rio, para participar da marcha foram detidas em uma "prisão arbitrária". Um advogado que integra o movimento foi encaminhado para a cidade para ajudá-los. Para ele, a recente decisão do Uruguai, de legalizar a maconha é um exemplo na luta para combater o narcotráfico.

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O último dia do feriado contou com um movimento que repensa a política atual das drogas. A Marcha da Maconha, que já existe desde o ano de 2007, reuniu jovens e adultos, na Praça do Derby, no Recife, para protestar não apenas a favor da legalização da erva como também contra leis proibicionistas.

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Uma das organizadoras do evento, Ingrid Farias, divulgou, para a próxima quarta-feira, o I Seminario Antiproibicionista de Pernambuco, a ser realizado na Faculdade FAFIRE, no centro do Recife, como um evento esclarecedor do tema tratado para aqueles que ainda não se posicionaram sobre o assunto.

Mesmo debaixo de chuvas intensas, a Marcha da Maconha 2014 percorreu as ruas do Recife, na tarde deste domingo (4), pela legalização da erva. A passeata teve concentração  às 14h, na Praça do Derby, área central recifense, e foi encerrada no Cais da Alfândega, onde ocorrerá shows.

Segundo a organizadora do evento, Ingrid Farias, de 25 anos, a aceitação da maconha na sociedade é importante por diversos fatores. "Se a maconha for legalizada, acabarão as bocas de fumo e a quantidade absurda de traficantes no Estado, pois quem ficará responsável pela produção e vendada erva será o Governo. A legalização, sem dúvidas, também ajudará na queda dos altos números de criminalidade em Pernambuco", afirma a jovem. 

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O deputado Edilson Silva (PSOL) também esteve presente na Marcha da Maconha 2014 e abraçou a causa. Policiais militares e agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) acompanharam todo o percurso dos cerca de 300 participantes. Apesar da água que caía do céu e das músicas altas, a passeata foi tranquila.

Cerca de três mil pessoas participam da Marcha da Maconha e descem a Rua Augusta, no sentido Centro, na tarde deste sábado, 26, em São Paulo. A via está completamente interditada. O trajeto previsto passa pela Augusta e Consolação, terminando na Praça Roosevelt. O grupo, que se concentrou por uma hora no vão livre do Masp, deu início ao ato por volta das 16h30. Até agora, o protesto segue tranquilo. A Polícia Militar acompanha a manifestação de longe, apenas interditando a rua.

Os manifestantes gritam "Coxinha é que faz mal, maconha é natural", "Legalize já, para não morrer, para não matar", "Sou maconheiro com muito orgulho", entre outras frases. De outro lado, gritam também os ambulantes da Augusta, mostrando que têm senso de oportunidade: "É cerveja com gosto de maconha!".

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Entre os manifestantes, há um grupo que planejou uma ação diferente para o ato: mandar um baseado gigante de maconha para "viajar". Eles pretendiam mandar para o céu um enorme baseado de maconha com a ajuda de 420 balões de gás.

Os organizadores distribuem folhetos com orientações de segurança para a marcha, como não cair na provocação da polícia e o que fazer em caso de prisão. O ato terá um cordão de pessoas de mãos dadas do início ao fim e os organizadores pedem que os participantes não quebrem a corrente.

No folheto, há ainda orientações sobre o uso de drogas. "Não porte substâncias ilícitas. A gente ainda não legalizou!", diz o texto. No entanto, já há grupos de manifestantes fumando maconha.

Dez mil - Os organizadores da marcha esperam mais de 10 mil pessoas no ato deste sábado. "A última marcha, em 6 de junho do ano passado, teve 10 mil pessoas. Agora estamos em 2014, pós-junho, então acreditamos que a quantidade de gente vai ser bem maior", disse a estudante de Gestão de Políticas Públicas Thaisa Torres, de 23 anos, uma das organizadoras da marcha.

Ela considera que o fato de a manifestação acontecer já é um avanço. "Em 2011, fomos vítimas de uma ação arbitrária da PM, que julgou que a manifestação fazia apologia ao uso da maconha. Mas depois o STF disse que era um ato legítimo."

Sobre o fato de muitos manifestantes estarem fumando maconha, apesar da orientação para que isso não acontecesse, a organizadora admite que a repercussão pode não ser positiva. "A gente passa essa orientação, mas as pessoas invariavelmente fumam. Pode não ser o ideal, mas é o jeito de alguns de se manifestarem. O fato de estarem fumando aqui só mostra como está a situação hoje, que é justamente o que a gente quer mudar."

Policiamento - Já posicionada em frente ao Masp, a Polícia Militar vai atuar com um efetivo de 120 policiais na Marcha da Maconha. "Vamos fazer um acompanhamento a distância, porque essa manifestação provavelmente será pacifica. Geralmente eles dançam e fazem coisas diversas", explicou a capitã Sheila, que está no comando da operação. Ela garantiu que não haverá policiamento nas laterais, como aconteceu em outras manifestações recentes. "Só fazemos isso quando há black blocs. Hoje vamos apenas fazer a interdição da via", garantiu.

Sobre os usuários de maconha durante a Marcha, a capitã afirmou que "a legislação não mudou e que providências podem ser tomadas", mas admitiu que não é esse o foco da operação. "Vamos ficar mais na orientação e agir apenas em situações mais graves e casos de quebra da ordem." A operação conta ainda com 20 motocicletas e dez viaturas de força tática.

A Marcha da Maconha, realizada domingo 19, dividiu opiniões dos vereadores. Luiz Eustáquio (PT) ressaltou que o país passa por um momento difícil de combate às drogas, especialmente ao crack. Para ele, uma marcha como esta incentiva a liberação de uma droga que já foi vilã nos anos 70, tal qual hoje o vilão é o crack. “Querem liberar a maconha afirmando que é uma droga mais fraca, no entanto, ela é o caminho e a porta de entrada para drogas mais fortes. O Ministério Público não deveria ter permitido sua realização”, defendeu o petista.

O vereador Henrique Leite (PT) considerou que a liberdade de expressão deve ser preservada, embora ele não seja favorável à liberação. Para ele, o verdadeiro combate se dá com prevenção e educação. “Tratar as pessoas depois que estão doentes pelo vício fica mais crítico. Mesmo que discorde das drogas, a sociedade deve ter o direito de se manifestar e discutir o assunto", argumentou.

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Para o vereador André Ferreira (PMDB) a passeata é uma apologia às drogas e ao crime e lembrou que ano passado solicitou o cancelamento da marcha, mas o MP não atendeu e ela aconteceu, inclusive este ano. Michele Collins (PP) frisou que só quem cuida de viciados em drogas pode sentir na pele o que significa de verdade. Para ela, a maconha é a porta de entrada para outras drogas mais pesadas. “É preocupante o número de mulheres viciadas e que pedem ajuda para sair da dependência do crack, e elas começaram pela maconha, uma verdadeira ameaça à sociedade”, criticou.

Já o presidente da Câmara, Vicente André Gomes (PSB), alertou como médico que existe o que se chama de limiar da excitabilidade e que sempre que é ultrapassado pelo uso de drogas, incluindo álcool, o sistema nervoso central se altera. “É lamentável que o país olhe apenas o doente e não a doença do vício. O efeito nocivo das drogas é inclusive repassado para os bebês. A dependência não pode ser liberada”, destacou. 

O parlamentar, Almir Fernando (PCdoB) também concorda que a marcha é apologia ao crime e que deveria ser proibida pelo Ministério Público. “Os usuários acabam enveredando pelo caminho do mal. É preciso lembrar que o álcool tem acabado com muitas famílias e deveria ser proibido também”.

 

*Com informações da assessoria da Câmara

Com pouca adesão, a 6° edição da Marcha da Maconha aconteceu na tarde deste domingo (19). O protesto a favor da legalização da droga contou com menos pessoas em relação ao ano passado, quando levou mais de mil cidadãos às ruas da cidade do Recife. Este ano, a rota foi mudada. A concentração começou na praça do Derby, seguindo pela Avenida Conde da Boa Vista e tendo como seu desfecho final a Rua da Moeda, todos situados na área central do Recife. 

“O objetivo da marcha é trazer pra sociedade o debate se realmente essa política do proibicionismo e repressão é efetiva em relatação ao tráfico e se está trazendo de fato o resultado esperado”, contou um dos organizadores e responsáveis pelo protesto, Marcos Aurélio Souza. 

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O militante acredita que a marcha traz debates sobre novos caminhos, além da defesa da legalização das drogas. “Temos que regulamentar de forma correta, não adianta legalizar uma droga e o Estado não  fazer de forma correta”, enfatiza. “Ele não deveria incentivar o uso de qualquer droga, pelo contrário, deveria ser antiproibicionista no sentido individual, mas não deve incentivar, como faz com o álcool, até porque contradiz a política que ele prega”, explica Marcos. 

A maioria do público era composta por jovens que fizeram cartazes, faixas e camisetas personalizadas pedindo a descriminalização da droga. A organização teve que mudar o curso da caminhada devido a um evento político, com a proposta de não chocar pra evitar conflitos. Este pode ser o último ano da Marcha. No dia 6 de junho, será realizada uma audiência pública em favor da legalização das drogas em geral, ela passará a se chamar Movimento Antiproibicionista.  

Uma das representantes da pastoral carcerária da Basílica do Carmo, situada na Avenida Dantas Barreto, Adélia Justino, de 49 anos, afirma que a maconha é a porta de entrada para outras drogas. “Isso é um absurdo. Os crimes que acontecem é por causa da droga”, enfatizou. “Na Europa funciona, porque é rica. Eu acho que vai contra as leis de Deus, e só peço misericórdia por eles”, concluiu.

Hoje acontece uma missa para comemorar o dia de Pentecostes, que significa para os fieis, a volta do Espírito Santo. Uma missa está sendo ministrada, nesta noite, pelo arcebisto de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido, na Basílica do Carmo. 

Cerca de 200 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, participam nesta terça-feira da marcha da maconha, que pede a legalização da droga no País, na Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo. Em sua maioria jovens, os manifestantes cantam: "um, dois, três, quatro, cinco mil, vamos legalizar a maconha no Brasil".

Trinta policiais militares e homens da guarda municipal acompanham o grupo. A marcha começou às 16h20, horário que, segundo os organizadores, é conhecido mundialmente como adequado para fumar a erva. O colombiano Ruben Baqueiro, que veio à cidade para a Rio+20, acha absurda a criminalização. "A sociedade tem que entender que a maconha não causa dano", disse Baqueiro.

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Um dos organizadores do movimento, o sociólogo Renato Cinco defende a liberação do consumo da erva. "A maconha tem vários usos. As pessoas só conhecem o uso recreativo. Com a proibição, o mercado da droga vira um monopólio do crime, que rende milhões de dólares para os criminosos. Se legalizarmos, vamos diminuir a violência", opinou.

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Em sua 5° edição a Marcha da Maconha aconteceu na tarde deste domingo (20). O protesto a favor da legalização do entorpecente foi realizado na Rua da Moeda, bairro do Recife Antigo, área central da cidade, e contou com as militâncias da Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (Anel), o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e o Partido Pirata do Brasil junto ao Núcleo de Pernambuco.

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A maioria do público era composta por jovens que fizeram cartazes, faixas e camisetas personalizadas pedindo a descriminalização da droga. Foram cantadas algumas rimas durante todo o percurso - “Eu sou maconheiro com muito orgulho com muito amor” ou “Aqui ninguém discute que a maconha também faz bem a saúde”. Outras provocativas como “ei polícia a maconha é uma delícia”.

O auxiliar de biblioteca, Emerson José, 36 anos, conhecido como "Mercinho do Rock" esteve na Marcha e acredita que a liberação da droga vai ser benéfico à sociedade.  “O pessoal quer mostrar que a maconha não é só pra maconheiro, ela pode ser utilizada medicinalmente”, afirmou. Ele, que não é adepto da bebida nem do fumo, ressaltou, ainda, que “a maconha é pra curtir, até porque ela não é uma droga e sim erva”.

Os organizadores do evento destacavam o sucesso da passeata e faziam questão de explicar que a movimento é a favor da liberação da droga e, portanto, contra o tráfico de drogas. “O objetivo da marcha não é fazer apologia ao crime" enfatizou o estudante de engenharia e militante da mobilização, Marcos Aurélio,31.

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