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Os contratos futuros do petróleo operam em baixa nesta quarta-feira, reduzindo os ganhos da última semana, depois de o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, não anunciar novos estímulos para a economia dos EUA no pronunciamento que fez ontem ao Senado norte-americano. A partir das 11h (de Brasília), Bernanke fará o mesmo testemunho na Câmara, seguido por uma sessão de perguntas e respostas.

Às 8h23, o contrato do petróleo Brent recuava 0,14%, para US$ 103,85 por barril. O contrato do petróleo WTI caía 0,45%, para US$ 88,82 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

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A fala de Bernanke, que pintou um quadro desanimador da economia dos EUA e decepcionou muitos investidores, acabou pesando sobre o sentimento do mercado. A esperança ontem era que Bernanke anunciasse uma terceira rodada de relaxamento quantitativo.

O euro também cedeu, arrastando o preço do petróleo para baixo. "No momento, a queda é de apenas alguns centavos, mas percebo que (o mercado) está meio que acompanhando os movimentos do euro em relação ao dólar. Isso pode se tornar um fator (de peso) no curto prazo", disse Torbjorn Kjus, analista da DnB NOR.

O mercado, por outro lado, ganhou algum suporte com o fato de Bernanke ter deixado aberta a porta para mais relaxamento no futuro. "No momento, ainda não fizemos uma escolha específica", disse o presidente do Fed. "Estamos estudando maneiras de lidar com a fraqueza da economia, caso haja a necessidade de mais ação", completou.

Além disso, as preocupações geopolíticas tendem a sustentar os preços do petróleo. A alta da última semana ocorreu em parte porque os preços embutiram o risco das crescentes tensões entre o Irã e os EUA.

Às 11h30, o mercado voltará sua atenção para os dados de estoques de petróleo bruto dos EUA, que serão divulgados pelo Departamento de Energia (DOE, na sigla em inglês). Economistas ouvidos pela Dow Jones estimam que os estoques apresentaram queda de 1,1 milhão de barris na semana passada. As informações são da Dow Jones.

Puristas em tecnologia podem tremer o que poderá ser a vingança dos ternos. O motivo? Vinte e três por cento das companhias entrevistadas pela COMPUTERWORLD americana na pesquisa Forecast 2012 disseram que planejam contratar profissionais com capacidades analíticas nos próximos 12 meses. No ano passado, apenas 13% responderam que buscariam esse tipo de talento.

"Analista de negócios de TI" também foi classificado no ano passado pela revista Money Magazine como uma das top 12 carreiras para seguir. De acordo com a publicação, o salário médio para essa posição é de 83,1 mil dólares nos Estados Unidos. A partir de 2011, os salários aumentaram 1,4%.

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Enquanto a tecnologia pura está praticamente em declínio - os administradores de banco de dados, programadores e desenvolvedores da web também figuram na lista da Money Magazine - os analistas de negócio estão sendo vistos por mais e mais empresas como uma função essencial. "É um dos papéis mais importantes em tecnologia da informação", diz Allen Hackman, diretor sênior de TI no Tyco International, empresa de segurança.

A ascensão do analista de negócios reflete as mudanças no mundo de TI, diz Hackman, que afirma que a popularidade do software como serviço (SaaS) e da comoditização da tecnologia em geral têm feito analistas de negócios mais importantes. "Você não precisa de TI para implementar Salesforce.com, por exemplo", observa.

"Mas como posso aplicá-la, como faço para atender a minha necessidade de negócio, como faço para levar as pessoas a usá-lo? Essas são perguntas que devem ser feitas ao analista de negócios”, esclarece. "O que o departamento de TI realmente precisa é de um analista de negócios", observa.

Para ele, CIOs e gerentes de TI têm de mudar a mentalidade sobre analistas de negócios. "A antiga visão do analista júnior era alguém que iria tomar notas e fazer uma ordem detalhada do negócio, construir uma lista de materiais para um projeto etc", diz Mark P. McDonald, analista do instituto de pesquisas Gartner. “Agora, o analista de negócios ganha um papel de alto solucionador de problemas.”

O que mudou desde os tempos do analista júnior que tinha papel de anotador? McDonald pontua três alterações:

1. As organizações enfrentam questões mais complexas, e a TI deve ajudar a empresa a desenhar vários tipos de tecnologias para resolver os desafios de negócios.

2. TI está se tornando cada vez mais comoditizada e mais terceirizada, e como isso seu principal valor para a organização torna-se analítico e não mais processual. TI precisa agora mostrar ao negócio que pode alavancar a tecnologia de forma estratégica, elevando o papel do analista de negócios.

3. Ao contrário do resto da TI, analistas de negócios estão diretamente relacionados às unidades de negócio, mesmo que reportem às de tecnologia da informação. Analistas, portanto, são muitas vezes vistos como as principais fontes de conhecimento de TI na organização e tipicamente deverão ter habilidades sociais e de comunicação, diz McDonald.

Como resultado, concorda Hackman, analistas de negócios estão ganhando terreno nas companhias. "Você não pode terceirizar o conhecimento, a estratégia e o pensamento crítico", diz ele.

O que faz um bom analista de negócio?

E, afinal, quais credenciais essa figura deve ter? A Clorox espera que seus analistas de negócios sejam capazes de ajudar a criar requisitos do projeto olhando sob a óptica de negócios, escrevam cenários de teste e planos, gerenciem projetos, possuam conhecimento suficiente técnico para trabalhar bem com os desenvolvedores e levem conhecimento do negócio para os projetos de TI.

Não é o conjunto típico de habilidades do desenvolvedor, observa Linda Martino, vice-presidente de envolvimento com os negócios e entrega de aplicativos da Clorox, empresa de bens de consumo. Linda gerencia 30 analistas de negócios na Clorox. Ela diz que é mais comum na Clorox que os analistas vejam enxerguem a óptica dos negócios e aprendam com a TI.

Muitos deles eram "superusuários", pessoas que já trabalhavam de forma confortável com a tecnologia que ficaram ainda mais interessados em TI e queriam fundir seus conhecimentos do negócio com a habilidade técnica. "Eles chegam a se tornar especialistas e ajudam a empresa a conquistar seus objetivos”, observa Linda.

Quando se trata de decidir onde os analistas devem se encaixar organizacionalmente, Linda acredita que é aconselhável para as empresas posicioná-los no departamento de TI, mesmo que consumam um bom tempo atuando na unidade de negócios. Uma razão para isso é que eles não podem ter um plano de carreira no lado do negócio, outra é a segurança do emprego.

Hackman diz que na Tyco ele conta com seis analistas de negócios. Eles fazem parte da equipe de TI, embora trabalhem alinhados aos negócios. O executivo afirma que eles funcionam como gerentes de projeto, servindo como ponto de contato para a solução de problemas de negócios e muitas vezes a execução do projeto.

O que os analistas querem? Variety

"Estou desenvolvendo muitos projetos e gosto de trabalhar com eles. Eu preciso de estímulo externo e resolução de problemas”, diz Kermit M. Smith, analista sênior de desenvolvimento de soluções no Carondelet Health Network/Ascension Health, provedora de TI que opera rede de hospitais.

Ao longo de sua carreira, Smith atuou entre TI e negócios. Atualmente, o executivo está trabalhando em um projeto eletrônico de registros de saúde que envolve a transferência de dados legados de dez anos para um novo sistema.

Segundo ele, a maior de seu trabalho é ter certeza de que o sistema vai realmente ser usado por todos os profissionais de uma entidade de saúde. Para atingir esse objetivo, Smith consumiu um tempo para descobrir como ajustar o sistema por isso é mais útil e eficaz. A área voltada para diabetes, por exemplo, tem necessidades específicas, e algumas das telas do sistema têm de atender a essas necessidades ou então os profissionais vão criar barreiras para utilizar o sistema.

“Às vezes queremos complicar as coisas, quando tudo o que eles querem é cinco telas e um gráfico", admite Smith. "Um analista de negócios deve ter certeza de que estão liberando as informações corretas para os usuários certos e entender quais são suas necessidades."

O que um analista entrega? Perspectiva

No Northwest Exterminating, empresa norte-americana que atua no controle de pragas, o diretor de TI Matthew Metcalfe emprega um analista de negócios em tempo integral, mesmo que a organização seja pequena, com apenas três funcionários e alguns consultores de TI para apoiar cerca de 330 empregados.

Há quase um ano, Metcalfe contratou Amy Logan para atuar na área de negócios da companhia. A profissional era responsável pelo suporte de vendas, especificamente para auxiliar no gerenciamento de projetos de software. Agora, Amy trabalha do lado empresarial para estabelecer requisitos para projetos.

“Amy circula bem nas unidades de negócios e identifica os problemas que temos no software”, diz Metcalfe. "Ela vai até lá e nos aponta diversas melhorias que podem ser aplicadas”, completa.

McDonald, do Gartner, diz que muitas vezes analistas de negócios vêm de infraestrutura operacional e funções dentro de TI e os benefícios para ambos os lados podem ser inúmeros.

Analistas de negócios eficazes aproximam TI dos negócios, identificam seus problemas e sugerem uma solução. Esse profissionais ajudam TI, adicionando conhecimentos sem a aquisição de infraestrutura. “Se suas contribuições forem aplicadas de forma adequada TI, a companhia ganha capacidade de agregar valor muito rapidamente", diz McDonald.

Considerando todos esses benefícios, diz ele, não é de se admirar que ambos os lados considerem o analista de negócios o trabalho mais popular na área de TI agora.

Cinco dicas para gerenciar TI por meio de analistas de negócios

1. Como você deve gerenciar o analista de negócios? "O mais importante é tentar mantê-los desafiados", diz Allen Hackman, diretor sênior de tecnologia da informação da Tyco International.

2. Concentre-se nas habilidades das pessoas. O analista de negócios precisa desenvolver um forte relacionamento com os usuários, para que eles o consultem desde o início de um projeto. Mas não se esqueça de tecnologia.

3. Proponha treinamentos com as unidades de negócios. Na Clorox, analistas de negócio podem participar de conferências sobre a coleta e a documentação de requisitos do projeto, mas também assistir a conferências que os empresários em suas especialidades participam, diz Linda. Da mesma forma, os analistas de negócios da Tyco participam de ambos os eventos de formação, como aulas de gerenciamento de projetos ou certificação PMI e palestras específicas do setor.

4. Mantenha o diálogo. A Clorox patrocina o que chama de "comunidades de prática". São equipes que se reúnem regularmente para discutir as melhores práticas, modelos e ferramentas com as pessoas que têm empregos semelhantes e a comunidade analista de negócios é uma das mais ativas, diz Linda.

5. Considere cross-training. A Clorox também começou a utilizar essa estratégia para que os analistas possam trabalhar em todos os departamentos. A meta da empresa não é somente manter os analistas interessados, mas também ser mais flexíveis em sua capacidade de atender às necessidades de negócios.

O vídeo Perdi meu amor na balada é uma ação publicitária, como tantos usuários já imaginavam. No início, até mesmo um site de encontro foi considerado suspeito de promover a ação. A Nokia criou a campanha para promover o modelo Nokia 808 Pure Views, que vem com uma câmera de 41 megapixels de resolução. 

O vídeo foi postado no Youtube no dia 11 de junho e mostrava um jovem chamado Daniel Alcanta tentando encontrar Fernanda, suposta garota que ele conheceu na balada. Em um vídeo de menos de dois minutos, o jovem faz um apelo para que os internautas o ajudem na tarefa de entrar em contato com a garota.

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Em uma semana, o vídeo ganhou cerca de 785 mil visualizações, e sua página do Facebook reuniu 100 mil curtidas, tranformando-se em um caso bem sucedido de marketing para lançamento de produtos.

Porém, depois de revelar a autoria e o produto final, a empresa e a ação tem sofrido críticas negativas. No momento, o vídeo "final" da série no Youtube teve 354 "gostei" e 1108 "não gostei".

Preocupadas com suas imagens, as marcas esportivas Adidas, Nike e Asics proíbiram a Amazon e o eBay de venderem seus produtos, revelou uma reportagem do BrandChannel.

Apesar do e-commerce em alta, as empresas acreditam que seus produtos estão sendo desvalorizados  nesses sites, que oferecem os produtos com destaque para as promoções e os vendem a um preço mais baixo do que o cobrado no site oficial ou em lojas físicas das marcas.

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A Adidas alegou que dará maior foco em seus canais próprios de vendas na web, e a restrição de seus produtos na Amazon e no eBay começa em janeiro. A medida também se estenderá à outra marca do grupo, a Reebok. Uma empresa que sempre seguiu essa premissa é a Oakley, e fora do mundo esportivo e da moda o maior exemplo é a Apple. 

“Queremos ter certeza de que nossos produtos com elementos de performance são vendidos apenas por revenderores especializadas com conhecimento e treinamento necessários”, explicou o CEO da Adidas, Herbert Hainer. “Removemos estes sites da nossa rede porque queremos que nossos produtos sejam vendidos por especialistas”.

Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), recuperaram quase toda a perda registrada durante a sessão e encerraram esta terça-feira com ligeira queda, após um desapontamento inicial com o testemunho do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, no Senado. O ouro para entrega em agosto recuou US$ 2,10 (0,13%) e encerrou a sessão a US$ 1.589,50 por onça-troy.

Nesta terça-feira, Bernanke frustrou as expectativas mais otimistas e não deu qualquer sinalização de que o banco central dos EUA tenha planos de adotar novas medidas para estimular a cambaleante recuperação da economia americana.

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Apesar da falta de quaisquer pistas de Bernanke, os participantes do mercado ainda esperam que o Fed intervenha com mais medidas de relaxamento quantitativo, uma vez que o Congresso permanece paralisado, disse Bart Melek, da TD Securities. "Há uma crença geral de que o Fed vai tomar as medidas necessárias para adicionar liquidez em uma tentativa de estimular a atividade econômica", afirmou. Bernanke falará na quarta-feira na Câmara.

Também pressionou o ouro o ICE dollar index, que compara a moeda americana com seis rivais e subiu para 83,321 pontos, de 82,911 pontos na segunda-feira. A alta do dólar prejudica os contratos de ouro. Como é denominado na moeda americana, o metal se torna mais caro para compradores que detêm outras divisas. As informações são da Dow Jones.

Para quem quer aproveitar a passagem pelo Festival de Inverno de Garanhuns para conhecer um pouco mais do mercado e de diversas atividades inseridas na área de Moda, o evento Ciclo de Informação Moda & Mercado é um evento imperdível na programação do festival.

O evento acontece no Espaço Moda & Design, localizada na Rua Dantas Barreto, 44, bairro de Santo Antônio, próximo ao Palco principal do fetival, o Guadalajara.

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O ciclo aborda temas sobre o universo da moda, através da construção da imagem, editoriais, desfiles, beleza, fotografia e modelos. Trazendo esclarecimentos sobre Mercado de Trabalho, Marketing, Técnicas e Produção Geral.

O evento tem a orientação do Editor de Moda Nestor Mádenes, da agência S7yling. 

Confira a Programação do evento:

Dia 17 - Styling & Produção de Moda - Das 10 às 13h e das 14 às 17h

Dia 18 - Produção de Desfiles - Das 10 às 13h e das 14 às 17h

Dia 19 - Scouter para Modelos (com Viviani Soratto, da Agência Amazing Model de Recife) - Das 10 às 13h e das 14 às 17h 

FANZINE

No último dia do evento também será lançada a edição nº 0 do PANTIM - Zine de Comportamento, também idealizado por Nestor e que tem entre os parceiros o fotógrafo Renato Filho do STUD1Um. A distribuição da revista também acontece nos dias 20 e 21 de julho, nas diversas ações de moda e design e outros eventos paralelos do Festival. 

A linha criativa dessa edição tem o Frio como principal referência, em um editorial fotografado no sítio Macuca, em Garanhnus. No editorial com a top Karina Silva, peças das marcas pernambucanas ADOM, Pietro Tales e Walério Araújo, esse último estilista que mora e trabalha em São Paulo e que desfila há várias temporadas no evento de moda Casa dos Criadores, na capital paulista.

O Pantim tem o patrocínio do Governo de Pernambuco – Fundarpe, da Câmara Setorial de Moda & Design, com o apoio da Amazing Model, ADOM, STUD1UM e realização da S7YLING e LL Design.

O mercado de câmbio à vista abriu nesta segunda-feira com o dólar em leve baixa de 0,05%, a R$ 2,0360 no balcão. Até as 10h23, oscilou entre mínima de R$ 2,0330 (-0,20%) e máxima de R$ 2,040 (+0,15%). No mercado futuro, o dólar para agosto de 2012 atingiu mínima de R$ 2,0395 (-0,17%) às 10h10, de uma máxima após a abertura em R$ 2,0495 (+0,32%). Às 10h23, estava estável, em R$ 2,0430. Por enquanto, não houve negócios com o dólar spot na BM&FBovespa.

A queda local do dólar acompanha a perda de força da divisa dos EUA no exterior. O movimento pode ser atribuído a ajustes técnicos após o euro furar novamente o suporte de US$ 1,22 mais cedo, a exemplo do que já foi registrado na semana passada.

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Em Nova York, às 10h25, o euro se recuperava a US$ 1,2236, de US$ 1,2250 no fim da tarde de sexta-feira. Na mínima hoje, a moeda única europeia caiu até US$ 1,2175. O dólar estava de lado ante uma cesta de seis moedas fortes para 83.290, de 83.297 na sexta-feira e de 83.644 na máxima registrada hoje. A moeda dos EUA também reduzia os ganhos antes divisas de emergentes: subia 0,19% ante o dólar australiano; ganhava 0,17% diante do dólar canadense; subia 0,075% em relação à rupia indiana; e se valorizava 0,19% ante o dólar neozelandês.

O movimento reflete as incertezas na zona do euro, que dificultam a reversão da desaceleração da economia global, sobretudo dos Estados Unidos e da China. Não há previsão de novos estímulos à economia dos Estados Unidos no curto prazo.

Nos Estados Unidos, o Citigroup informou mais cedo uma queda de 12% no lucro líquido do segundo trimestre, para US$ 2,9 bilhões, ante US$ 3,3 bilhões no mesmo período do ano passado. O resultado de abril a junho ficou estável em relação ao primeiro trimestre. Os ganhos por ação foram de US$ 0,95, acima da previsão dos analistas consultados pela Thomson Reuters de US$ 0,89 por ação.

Os próximos balanços corporativos norte-americanos, os indicadores econômicos do país e os discursos esta semana do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, também poderão dar pistas aos investidores sobre o momento de uma eventual nova injeção de liquidez nos mercados.

Entre os dados econômicos americanos, o Índice Empire State subiu a 7,39 em julho, acima da previsão de 5. Já as vendas no varejo caíram 0,5% em junho, pelo terceiro mês consecutivo. A previsão era de +0,2%. O calendário de eventos prevê que o presidente do Fed, Ben Bernanke, fará discurso no Senado, amanhã, e na Câmara, na quarta-feira, na Câmara. Na safra de balanços, o setor financeiro destaca-se ainda esta semana com anúncios de resultados pelo Goldman Sachs (amanhã) e Morgan Stanley (quinta-feira).

Na zona do euro, as incertezas envolvendo o resgate ao setor bancário da Espanha continuam impondo aumento dos yields em leilões de bônus espanhol e da Itália. Não há consenso ainda entre os líderes da zona do euro sobre quem vai arcar com o ônus do resgate do sistema bancário espanhol. Também não está claro se futuros resgates do setor bancário terão de ser apoiados pelos governos. Não se descarta mais rebaixamento de rating da Espanha.

No Brasil, as perspectivas desfavoráveis à economia serão explicitadas na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que reduziu a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, para 8% ao ano na quarta-feira passada. O documento será divulgado ao mercado na quinta-feira.

Nesta manhã, a Pesquisa Focus do Banco Central mostrou novo rebaixamento das projeções dos economistas para a economia local. Agora, a expansão prevista para o PIB em 2012 caiu de 2,01% para 1,90%, aponta série histórica. Para 2013, o crescimento do PIB recuou de 4,20% para 4,10%. Para o câmbio, as instituições financeiras continuam projetando taxa de R$ 1,95 para o fim de 2012 e elevaram suas apostas de R$ 1,94 para R$ 1,95 par o fim de 2013.

O euro opera em baixa em relação ao dólar nesta segunda-feira, ampliando ainda mais suas perdas recentes em meio a temores de que os detentores de dívidas bancárias espanholas venham a sofrer prejuízos.

Por outro lado, as compras de dólares são limitadas enquanto impera a cautela entre os investidores antes dos depoimentos do presidente do Federal Reserve (banco central dos EUA), Ben Bernanke, ao Senado (amanhã) e à Câmara (quarta-feira).

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A moeda comum europeia está mais uma vez abaixo do patamar de US$ 1,22 e é negociada em seu menor nível ante a libra desde outubro de 2008 e ante o iene em seis semanas.

Segundo reportagem do "Wall Street Journal", o Banco Central Europeu está revendo sua posição quanto a melhor maneira de resgatar os bancos em apuros da zona do euro, especificamente da Espanha, e aparentemente passou a defender a imposição de perdas aos principais detentores de títulos. A matéria causou uma modesta alta nos juros (yields) dos títulos espanhóis e italianos e elevou também o custo para segurar a dívida corporativa europeia contra moratória.

"Nós continuaremos a ter ruídos de várias nações da zona do euro sobre a forma que tomará o pacote de ajuda para a Espanha. Há muitas perguntas sem reposta e o risco é que esse debate público pese sobre o euro", disse Adam Cole, estrategista-chefe de câmbio da RBC Capital Markets, em Londres.

Também influencia o mercado hoje a notícia de que a corte constitucional alemã poderá demorar até 12 de setembro para anunciar seu veredicto sobre a ratificação da Alemanha ao fundo de ajuda europeu e pacto fiscal.

Nos mercados emergentes, a rupia indiana caía frente ao dólar depois de a inflação da Índia atingir seu menor nível em cinco meses, abrindo espaço para o banco central local relaxar sua política monetária.

"A desaceleração da inflação (na Índia) é uma notícia fantástica, embora ainda esteja num patamar elevado. Abre as portas para uma redução nos juros já em julho e esperamos um corte de 0,25 ponto porcentual na reunião (do BC indiano) no final do mês", disse Dariusz Kowalczyk, economista sênior e estrategista do Crédit Agricole CIB.

Os investidores também estarão de olho hoje em dados de vendas no varejo dos EUA em junho, que saem às 9h30 (de Brasília), e no relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) com novas projeções de crescimento econômico, com divulgação prevista para as 10h30.

Por volta das 9h05 (de Brasília), o euro caía para US$ 1,2183, de US$ 1,2250 no fim da tarde de sexta-feira, e recuava para 96,28 ienes, de 96,98 ienes, enquanto o dólar cedia para 79,03 ienes, de 79,20 ienes. A libra recuava para US$ 1,5530, de US$ 1,5570. O índice do dólar, por outro lado, subia para 83,589, de 83,297 na sexta. As informações são da Dow Jones.

Depois de um feriado e muito descanso, nada melhor do que começar a próxima semana se qualificando. É que na próxima terça-feira (17), no horário das 19h, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Pernambuco realizará a palestra Inovação Setor Comércio. O objetivo do evento é mostrar a facilidade que existe na promoção da inovação, visando aumentar a competitividade dos empreendedores no mercado.

O encontro será gratuito, abordando temas como inovação, competitividade, postura do empresário, características de pequena empresa que inova, entre outras.

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A palestra será no Centro de Educação Empresarial do Sebrae, que tem endereço na rua Tabaiares, 360, no bairro da Ilha do Retiro, no Recife. As inscrições podem ser realizadas pelo telefone 81 2101-8443.

O site de compartilhamento social Digg foi vendido nesta quinta (12) por 500 mil dólares para a incubadora de empresas Betaworks, de Nova York. O valor surpreende pelo fato de o Digg ter levantando quase 50 milhões de dólares em investimentos desde sua chegada ao mercado em 2004.

Em post no blog da companhia, a Betaworks diz que irá integrar o Digg à equipe do serviço News.me. A empresa também disse que espera tornar o Digg "novamente uma startup, com pequeno orçamento, equipe pequena, ciclos de produtos rápidos".

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O Digg enfrentava problemas desde o lançamento de sua versão 4, em 2010, resultando em queda do tráfego, mudanças na diretoria e demissões. O co-fundador Kevin Rose deixou a empresa em março do ano passado.

A Oi investirá cerca de R$ 500 milhões no Estado de Pernambuco nos próximos 12 meses. A proposta tem como objetivo expandir as redes 2G, 3G e também a banda larga oferecida pelas empresas. As instalações de novos equipamentos para melhorar os serviços oferecidos também fazem parte dos planos da empresa para o Estado.

Essa operação da empresa também abrange o atendimento de serviços que fazem parte do programa PE-Conectado, que entre outros serviços, trará a instalação de 11,5 mil pontos de videomonitoramento.

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A Oi fez o anúncio do investimento após o anúncio de que venceu a batalha judicial da empresa com a Embratel, que havia vencido uma licitação para fazer a manutenção da infraestrutura de telecomunicações do Estado de Pernambuco. Porém, a Oi entrou na Justiça afirmando que a empresa vencedora do edital não atendia ao que estava sendo pedido no edital.

Em nota, a Oi enfatizou que a desclassificação do consórcio 21 (Embratel, Claro, Hildebrando do Brasil e Americel) atende aos princípios legais. A empresa declarou também ter “convicção de que a proposta técnica da companhia está completamente aderente aos termos do edital e é a melhor opção apresentada na disputa”, afirma.

Com o pregão, o estado irá economizar R$ 232 milhões nos próximos quatro anos. A operadora afirmou que 1500 empregos serão gerados no Estado com a contratação de empresas locais e na operação das câmeras de monitoramento das ruas, além do gerenciamento da rede.

A Embratel também enviou o comunicado sobre o assunto. “O Estado de Pernambuco reconhece no Diário Oficial de hoje (13) a capacidade do Consórcio 21 para cumprir todas as exigências técnicas do edital PE Conectado. Por conta disso, foi com surpresa que recebemos a notícia de que não estaríamos habilitados para cumprir com o edital. Pernambuco perde com essa decisão, que inclusive prejudica a rápida modernização do Estado e a preparação para a Copa do Mundo”, diz a nota.

“A Embratel, como líder do Consórcio 21, reforça que está pronta para implementar a nova rede e sua participação em Pernambuco representará uma economia inicial de R$ 232 milhões ao Governo, além de beneficiar toda a população com a oferta de novos serviços, com uma nova e moderna infraestrutura de telecomunicações e com a real competição em banda larga e telefonia no Estado de Pernambuco, com reflexos na qualidade e na redução de preços”.

A Embratel ainda pode recorrer da decisão da Justiça que beneficiou a Oi.

A Microsoft lançou o programa Bing Fund, que vai atuar como investidor anjo e terá um programa de incubação para startups. Patrocinado pelo site de buscas Bing, o programa contará com recursos da Microsoft.

O Bing Fund vai ajudar a "construir experiências online ou móvel", afirmou o post. Startups elegíveis devem ser maduras o suficiente para ter um plano de negócios e um protótipo funcional de seu produto, de acordo com a Microsoft. 

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A companhia aponta que o fundo é uma oportunidade para desenvolver relações com "novas empresas que poderíamos potencialmente criar parcerias ou então comprá-las". Inicialmente, o programa vai acolher um "pequeno número" de empresas a por um período mínimo de quatro meses. A Microsoft afirmou ainda que vai trabalhar com programas de aceleração para encontrar candidatos para o Bing Fund.

Ela promete oferecer atenção pessoal aos candidatos, acesso privilegiado a alguns de seus produtos e lançamentos para os investidores. As empresas participantes irão desfrutar do uso subsidiado de Bing APIs [interfaces de programação de aplicativos] e acesso a tecnologias desenvolvidas pelo seu departamento de pesquisa.

Após retirar o selo verde da EPEAT de seus produtos, e receber uma torrente de críticas de clientes e especialistas, a Apple resolveu rever sua atitude. Hoje (13), através de uma carta na página "Apple e o Meio Ambiente”, o vice-presidente sênior de engenharia de hardware, Bob Mansfield, escreveu uma carta aberta sobre o assunto.

No documento, Mansfield afirma que a classificação da EPEAT "não está acompanhando o rápido progresso de seus produtos" e que, por isso, a empresa optou por "abandonar a classificação". Porém, devido à comoção das pessoas, a empresa voltou atrás na decisão e está conversando com a EPEAT para que o sistema de classificação seja revisto.

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Enquanto isso, organizações americanas não poderão adquirir computadores de mesa da Apple por não possuírem o selo. A carta pode ser lida na íntegra no link (em inglês).

O euro opera em baixa em relação ao dólar na manhã desta sexta-feira, ampliando as perdas das duas últimas semanas. Apesar do sucesso do leilão de bônus de hoje na Itália, a moeda continua pressionada em meio à crise fiscal da zona do euro.

O euro está na sua mínima histórica em relação ao dólar canadense, depois de bater esta semana outros recordes de baixa ante outras moedas, como o dólar australiano. A moeda europeia está também em seu nível mais baixo em relação à libra desde novembro de 2008.

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Por sua vez, o índice do dólar, que mede seu desempenho em relação a uma cesta de moedas, bateu o nível mais alto em dois anos, levando alguns analistas a preverem novos ganhos para a moeda norte-americana.

"Esperamos que o dólar tenha um forte desempenho com a desaceleração global e a fraca resposta da política monetária", disseram estrategistas do Morgan Stanley, em comunicado a clientes.

Em meio a uma escassez de dados da zona do euro, os últimos números da China mostraram que o produto interno bruto do gigante asiático cresceu a uma taxa anual de 7,6% no segundo trimestre, depois de avançar 8,1% nos três meses anteriores. O dado do PIB veio em linha com as expectativas, mas foi a taxa de crescimento mais fraca da segunda maior economia do mundo desde o primeiro trimestre de 2009 e gerou especulação de que Pequim poderá adotar novas medidas de estímulo.

Analistas, no entanto, destacaram as vendas do varejo chinês em junho, que foram mais fortes do que o previsto. Além disso, o governo italiano vendeu hoje o máximo pretendido de 3,5 bilhões (US$ 4,275 bilhões) em títulos federais de três anos, apesar da redução em dois graus do rating soberano da Itália, anunciada ontem pela Moody's.

Às 9h22 (de Brasília), o euro caía para US$ 1,2187, de US$ 1,2203 no fim da tarde de ontem, e recuava para 96,61 ienes, de 96,80 ienes, enquanto o dólar cedia para 79,26 ienes, de 79,31 ienes. A libra, por outro lado, subia para US$ 1,5469, de US$ 1,5425 ontem. O índice do dólar declinava para 83,683, de 83,636 ontem. As informações são da Dow Jones.

Está em gestação no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) o Programa Estratégico de Softwares e Tecnologia de Informação (TI) que o governo federal prepara para estimular o crescimento do setor, aumentar a presença de empresas internacionais no mercado nacional e melhorar o desempenho das exportações.

A meta do programa será aumentar em 50% a participação do segmento na economia até 2020, conforme antecipou o Secretário de Política de Informática do MCTI, Virgílio Almeida, à Agência Brasil. Atualmente, a área de TI tem cerca de 4% do Produto Interno Nacional (PIB), o governo quer que em oito anos o peso alcance a 6%.

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Para atingir a meta, Almeida considera fundamental aumentar as exportações da indústria instalada no Brasil e a presença de prestadores de serviço no exterior. O setor movimenta cerca de US$ 73 bilhões por ano, mas desse valor apenas US$ 3,1 bilhões foram obtidos com exportações. “Há espaço para ações visando às exportações”.

Para vender mais, o governo espera que empresas estrangeiras se instalem no Brasil e tragam seus centros de pesquisa e desenvolvimento, onde criam e aperfeiçoam tecnologia. Para Almeida, o Brasil pode ser atrativo neste momento de estagnação econômica na Europa, nos Estados Unidos e no Japão por causa do mercado interno e por causa das políticas de compra do Estado, que representa cerca de um terço da demanda em TI.

O Programa Estratégico de Softwares e TI adotará a certificação de produtos desenvolvidos no Brasil como exigência para dar margem de preferência nas compras públicas.

Além do uso de compras públicas (já previsto em lei), certificação e mercado interno, Almeida crê que o país poderá ser atrativo ao se especializar no fornecimento de tecnologias de informática para atividades econômicas em que se destaca como óleo e gás (exploração na camada pré-sal, especialmente), mineração e agronegócio. Ele também acredita que o país poderá ser plataforma de produção para o mercado latino-americano e lusófono.

A iniciativa do MCTI é bem acolhida pelas empresas do setor, conforme informa Ruben Arnoldo Delgado, presidente da Associação para a Promoção da Excelência do Software brasileiro (Softex). “O governo está fazendo o seu papel” elogiou antes de assinalar, no entanto, que o programa a ser lançado em agosto é esperado desde abril. “É preciso agir mais rápido”.

Delgado salienta que a elaboração de política de incentivo do setor deve ser abrangente porque já há vários segmentos especializados. Ele defende que mais empresas internacionais entrem no país, “precisamos ter o DNA globalizado”, mas se preocupa com a concorrência e a disputada pelo mercado interno e pela mão de obra escassa. A carência de recursos humanos especializados é problema que preocupa tanto o governo como as empresas.

Conforme o presidente da Softex, falta mão de obra com formação em escola técnica, para trabalhar na base dos processos produtivos. A falta desse tipo de força de trabalho faz com que programadores se empreguem como técnicos (que tem remuneração menor) e deixe descobertas as suas atividades. Ruben Arnoldo Delgado elogiou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) como meio para qualificar o pessoal que falta na área de TI.

A Softex apresentou hoje na sede do MCTI em Brasília a segunda edição da pesquisa Software e Serviços de TI: A Indústria Brasileira em Perspectiva na qual estima que haja 73 mil empresas no Brasil (96% firmas com menos de 20 empregados), com mais de 660 mil empregados, e apresentando um crescimento de 8,2% ao ano, acima, por exemplo, dos índices da indústria nacional.

O ministro Marco Antonio Raupp (MCTI) elogiou a pesquisa e disse que os dados serão úteis para o Programa Estratégico de Softwares e TI. Para Raupp a perspectiva do governo é “trabalhar ombro a ombro” com as empresas para que o setor possa crescer.

Em entrevista recente à revista CRN, Steve Ballmer, CEO da Microsoft, reascendeu a briga com a Apple. A promessa do executivo é de que a empresa de Ballmer lutará contra a Apple em todos os espaços imagináveis na indústria da computação pessoal. 

“Estamos tentando deixar absolutamente claro que não vamos deixar nenhum espaço descoberto para a Apple”, disse Ballmer. Recentemente, uma das últimas “frentes” cobertas pela empresa foi o segmento dos tablets.

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No dia 20 de junho, foi lançado o Surface, modelo de tablet com 9,3 mm de espessura, com portas USB 2.0, tela de 10,6 polegadas e acesso a todos os aplicativos padrões da Windows Store. No lançamento, especialistas afirmaram que a estratégia é fortalecer o Windows 8 com o lançamento. Nos tablets, o Win 8 deve chegar a 4,8 milhões de tablets no final de 2012, contra 73 milhões da Apple e 38 milhões rodando Android. Os dados são do Gartner.

Para Ballmer, a chegada do Surface resultaria em uma mudança nesse cenário. “A Apple não terá mais o espaço dos tablets apenas para si própria”, espera o executivo. Já nos notebooks e desktops, segundo a empresa de estatísticas NetApplications, o Windows segue com 92% desses equipamentos, com a Apple com 7% e o Linux, 1%.

No entanto, a Microsoft parece estar caindo nos últimos anos, com seu domínio no mercado de sistema operacional para PCs sendo afetado pelo crescimento do Mac OS e alternativas open-source.

O movimento de migração dos consumidores do desktop para mobile também causou uma perda de mercado para a empresa. Porém, nesse misto de zona de conforto com mais da metade do mercado de sistema operacional (e esse risco no mercado móvel), Steve Ballmer promete derrotar a Apple, onde ela estiver. “Nós temos nossas vantagens em produtividade. Temos nossas vantagens em termos de gerenciamento de empresa. Temos vantagens em termos de quando você se conecta a uma infraestrutura de servidores na empresa... Nos sentimos com poder para inovar em todas as áreas e trazer nossos parceiros conosco”, declarou.

A Apple causou comoção entre alguns consumidores ao retirar o selo verde da EPEAT de seus produtos. Para evitar acusações afirmando que a empresa não se preocupa com o meio ambiente, a criadora do iPhone decidiu explicar o motivo da ação.

Segundo a empresa, o padrão EPEAT não cobre todas as questões ambientais que a Apple considera relevante, por isso decidiu retirar esse certificado dos seus produtos. Porém, os padrões definidos pelo Governo dos EUA continuam sendo seguidos.

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Ainda segundo a Apple, as exigências da EPEAT são ultrapassadas em alguns pontos. "Nós lideramos a indústria ao colocar a emissão de gases dos nossos produtos no nosso site e os produtos da Apple são superiores em outras áreas ambientais importantes que não são medidas pela EPEAT, como a remoção de materiais tóxicos".

A EPEAT também não emite certificado para produtos como smartphones e tablets, que atualmente são os principais dispositivos oferecidos pela Apple.

No site oficial é possível ler (em inglês) o relatório que mostra o impacto ambiental de seus produtos.

Como queria o governo, a Comissão Especial que analisa o Projeto de Lei do Marco Civil da Internet acaba de adiar, para agosto, a votação do substitutivo do relator, deputado Alessandro Molon (PT/RJ). Motivo: falta de quórum. Várias votações foram marcadas para o mesmo horário na Câmara, inclusive sessão extraordinária da Ordem do Dia do Plenário.

Líderes do governo e da oposição admitiram, há pouco, que o clima para votações na Casa continua ruim. Ontem, não houve votações e o plenário enfrenta obstrução desde a semana passada. Hoje, também não.

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"Nosso compromisso de entregar e divulgar o relatório do Marco Civil antes do recesso foi cumprido", disse o deputado Alessandro Molon.

Novo texto

Hoje pela manhã Molon tornou público o novo texto do Marco Civil, já com as modificações sugeridas semana passada, através do portal e-Democracia, da Câmara, e outras sugeridas na manhã de terça-feira (10/7) pelo governo federal. O relatório preliminar ficou disponibilizado para consulta pública no site e-Democracia entre 4 e 6 de julho. Neste período, o relatório recebeu 109 contribuições e teve mais de 14 mil visualizações.

O novo texto reforça o princípio de neutralidade de rede e define que os critérios para as exceções previstas no tocante à degradação e à discriminação de tráfego na rede sejam definidos por decreto presidencial.

"O texto do Marco Civil, como está, assegura que a aplicação da neutralidade como regra geral seja imediata”, afirma Molon. "As mudanças feitas no relatório final reforçam a proteção do usuário, a neutralidade da rede e a liberdade de expressão", completa.

A definição dos princípio de neutralidade de rede é um dos pontos mais polêmicos do Marco Civil, criticada pelas companhias de telecomunicações e também de radiodifusão. Outros pontos polêmicos são a remoção de conteúdo, com ou sem ordem judicial, e a guarda de logs de acesso a rede e a determinados sites e aplicações.

Remoção de conteúdos

Na versão final da proposta, Molon manteve a previsão do projeto original de não responsabilização do provedor de internet por danos decorrentes de conteúdo postado por terceiros. O provedor de conteúdo somente poderá ser responsabilizado civilmente em caso de descumprimento de ordem judicial específica de retirada de conteúdo considerado infrator.

A versão preliminar do substitutivo, divulgada na semana passada, trazia também a possibilidade de o provedor remover voluntariamente conteúdos que julgasse indevidos, de acordo com termos de uso ou por solicitação de terceiros. Porém, segundo o relator, esse texto não foi bem recebido por diversos atores relacionados à internet, inclusive entidades de proteção ao consumidor, que entenderam que a possibilidade de remoção voluntária de conteúdos pelos sites poderia trazer insegurança jurídica ao usuário. Por isso, ele retornou ao texto original do governo.

Neutralidade de rede

Outra mudança em relação ao relatório preliminar foi a inclusão de previsão de decreto presidencial para regulamentar as exceções à chamada neutralidade de rede. Esse princípio, contido no marco civil, estabelece que todo pacote de dados que trafega na internet deverá ser tratado de maneira equânime, sem discriminação quanto ao conteúdo, origem, destino, terminal ou aplicativo.

Porém, a proposta prevê situações específicas em que poderá haver discriminação ou degradação do tráfego. A primeira delas é a priorização a serviços de emergência. “Em caso de ataques de segurança, poderá haver tratamento diferenciado, de modo a propiciar uma fruição adequada aos usuários”, explica Molon.

Também poderá haver discriminação ou degradação do tráfego se esta decorrer de requisitos técnicos indispensáveis à fruição adequada dos serviços e aplicações. “Isso torna possível que spams não sejam direcionados para a caixa de entrada do usuário”, argumenta.

De acordo com o substitutivo final, essas duas hipóteses deverão ser regulamentadas por decreto, ouvido o Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br) - órgão que inclui representantes do governo, do setor empresarial, do terceiro setor e da comunidade científica e tecnológica.

Dados pessoais

O relator salienta que a principal alteração feita no projeto original foi a inclusão de medidas claras para proteger os dados pessoais do internauta. Essa inclusão foi feita no relatório preliminar e mantida no texto final. Conforme o substitutivo, o usuário tem o direito a informações claras e completas sobre os dados pessoais que serão guardados pelos sites e serviços, sobre a finalidade dessa guarda, a forma com que esses dados serão utilizados e as condições de sua eventual comunicação a terceiros.

Além disso, o internauta deverá ter o controle sobre suas informações, podendo solicitar a exclusão definitiva de seus dados dos registros dos sites ou serviços, caso entenda conveniente.

Mantendo o texto original, o substitutivo estabelece que o provedor de serviços terá a obrigação de guardar apenas os registros de conexão do usuário (data, hora e duração da conexão e endereço IP do terminal) e de acesso a aplicações (data e hora em que um determinado site ou serviço foi acessado) pelo prazo de um ano, em ambiente controlado e de segurança.

A autoridade policial ou administrativa poderá requerer cautelarmente a guarda desses dados por prazo superior ao previsto. O acesso a esses dados será fornecido pelo provedor apenas mediante ordem judicial.

De acordo com o substitutivo, o provedor somente poderá fornecer a terceiros os registros de conexão do usuário e os registros de acesso a aplicações de internet mediante “consentimento expresso e por iniciativa do usuário”.

Direitos do usuário

O substitutivo também garante ao usuário de internet o direito à inviolabilidade da intimidade e da vida privada, tal qual consta na Constituição brasileira, assegurado o direito à sua proteção e à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

Além disso, o texto garante ao internauta o direito à inviolabilidade e ao sigilo de suas comunicações pela internet, salvo por ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. Garante o direito ainda à manutenção da qualidade contratada da conexão à internet, a não suspensão da conexão à internet, salvo por débito decorrente de sua utilização, e a informações claras e completas nos contratos de prestação de serviços.

 

(*) Com informações da Agência Câmara

Os contratos futuros do petróleo operam em baixa nesta terça-feira (10), após o governo da Noruega intervir para interromper a greve de petroleiros no país e dados fracos de importação da China.

Por volta das 8h (de Brasília), o contrato do petróleo Brent caía 0,74%, para US$ 99,58 por barril. O contrato do petróleo WTI recuava 0,19%, para US$ 85,83 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

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Os petroleiros noruegueses ameaçaram nesta segunda-feira (9) interromper totalmente a produção, o que pressionaria os preços do petróleo para cima, mas Oslo acabou intervindo para evitar o locaute no oitavo maior produtor mundial da commodity. A petrolífera Statoil prometeu que estará operando a todo vapor até o final da semana, favorecendo a queda dos preços.

A retração, no entanto, não foi tão intensa quanto os analistas esperavam. "Eu pensei que (os contratos) cairiam uns dois dólares ou algo assim", disse Tony Machacek, da Jefferies Bache. "O mercado parece estar se segurando bem; mas está muito tranquilo, talvez vejamos mais agitação quando os EUA acordarem", acrescentou.

Os contratos são também pressionados pelos últimos números do comércio da China, que mostraram uma acentuada queda de 12% nas importações chinesas de petróleo em junho, para o nível mais baixo deste ano.

"A redução na demanda da China pode gerar um aumento adicional na já considerável oferta no mercado de petróleo, prevenindo, desta forma, qualquer recuperação nos preços do petróleo, afirmou o Commerzbank em comunicado.

Mais tarde, às 17h30 (de Brasília), o American Petroleum Institute (API) divulga o relatório de estoques de petróleo dos EUA. As informações são da Dow Jones.

 

O mercado de trabalho está mudando de público alvo a cada dia. Essa transformação está impondo às empresas a necessidade de contratar profissionais com formações em áreas surgidas recentemente, entre elas estão funcionários ligados à informática, sustentabilidade, redes sociais, qualidade de vida e tecnologia.

Há dez anos, ainda não se escutava falar que alguém poderia exercer a função de analista de redes sociais. Mas, com a era da internet as empresas precisaram se adequar as novas mídias e incluir no quadro de funcionários esse profissional.

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Nayara Oliveira, 8° período de publicidade, exerce essa função e explica como funciona. “O analista em mídias sociais serve para divulgar as ações da empresa nas redes sociais, como twitter e facebook, aproximando o consumidor da companhia. São informações rápidas e o internauta usa aquele espaço também para reclamações, elogios e dicas”, acrescenta Nayara.

A universitária também conta sobre a facilidade dessa geração y em lidar com a informática. “Nós crescemos observando e participando do desenvolvimento da internet e isso faz com que tenhamos facilidade em nos adaptar a funções relacionadas à rede”, completa.

A função de analista em mídias sociais fez com que outra necessidade surgisse dentro da empresa, que seria o analista de inteligência de mercado. Esse profissional é encarregado, entre outras funções, de coletar e analisar as informações surgidas nas redes sociais, vindas de consumidores e marcas concorrentes.

O analista de inteligência de mercado da empresa E-life, Mateus Leão, destaca as vantagens da profissão “Uma facilidade que a gente tem, trabalhando com internet, é a flexibilidade de fazer o próprio horário e também trabalhar em casa”. Marília Pires, que também atua na profissão, acrescenta que o “home office” serve bastante nos dias chuvosos.

Armando Gonçalves faz mestrado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em ciências da computação e trabalha como engenheiro de software da empresa. “Antigamente, os profissionais da Tecnologia da Informação (TI) eram chamados nas empresas de vez em quando. Hoje toda empresa tem esse profissional e se ele parar, a empresa também para”, comenta o profissional.

“Um fator que acontece muito nessa área é que as pessoas entram no curso de ciências da computação porque ficam mais de seis horas em redes de relacionamento, como MSN, e pensam que por isso devem fazer a graduação. Porém quando entram no curso notam que não é só aquilo, mas que o estudante precisa gostar muito de cálculos e isso implica na reprovação e desistência do aluno”, acrescenta o mestrando.

Com essa expansão de áreas, uma boa dica para os estudantes que ainda não decidiram qual carreira seguir é verificar as profissões que vão ser as mais buscadas pelo mercado futuro, associando com as matérias de estudo onde encontram mais facilidade.

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