Os metais básicos operam sem direção única em Londres, mas o cobre ganhou força após dados melhores que o esperado sobre crédito na China.
Nos negócios da manhã, o cobre para três meses subia 0,3% na London Metal Exchange (LME), a US$ 6.480,00 por tonelada. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para março avançava 0,45%, a US$ 2,9340 por libra-peso, às 9h54 (de Brasília).
##RECOMENDA##Em novembro, os bancos chineses liberaram 852,7 bilhões de yuans (US$ 137,5 bilhões) em novos empréstimos, bem acima do montante de 548,3 bilhões de yuans registrado em outubro, segundo dados do Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês). Analistas estimavam os empréstimos do mês passado em 650 bilhões de yuans.
"Os dados sobre financiamento social e novos empréstimos vieram bem acima do esperado e então, o cobre reagiu", comentou Daniel Briesemann, analista do Commerzbank.
Indicadores chineses sobre produção industrial e investimentos, por outro lado, mostraram desaceleração. A China é o maior consumidor mundial de metais, responsável por cerca de 40% da demanda global por cobre.
Para Richard Fu, chefe de negócios com commodities asiáticas na Newedge, os preços dos metais deverão encerrar o ano não muito distantes dos níveis atuais, a menos que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) anuncie alguma surpresa na reunião de política monetária da próxima semana.
Entre outros metais na LME, o alumínio caía 0,1%, a US$ 1.943,50 por tonelada, e o zinco também recuava 0,1%, a US$ 2.193,25 por tonelada, mas o níquel avançava 0,9%, a US$ 16.430,00 por tonelada, o chumbo ganhava 0,7%, a US$ 1.994,00 por tonelada, e o estanho tinha alta marginal de 0,01%, a US$ 20.402,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.