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O Ministério Público do Piauí (MPPI) apresentou a conclusão de investigação sobre o caso de presos que morreram e adoeceram na Cadeia Pública de Altos (CPA). Segundo o órgão, profissionais de saúde da instituição e os que acompanharam o tratamento concluíram que os quase 200 presos que adoeceram foram vítimas de uma intoxicação exógena, e não de impurezas na água, como apontava a principal suspeita. Seis presos da unidade faleceram.

De acordo com o titular da 48ª Promotoria de Justiça de Teresina, Elói Júnior, antes dos primeiros presos adoecerem uma empresa havia realizado serviços de dedetização, desratização, descupinização e capina. Na dedetização foi utilizado o inseticida Cipermetrina 250 Ce, substância compatível com os achados médicos nos exames realizados nos presos.

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O despacho do promotor recomenda a exoneração do secretário estadual de Justiça. Elói Júnior diz que o secretário não prestou as informações solicitadas sobre as causas dos adoecimentos e das mortes dos detentos.

 Além disso, o promotor de Justiça determina o envio dos documentos e das informações obtidas a órgãos, como a Vara de Execuções Penais de Teresina, à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde; ao Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), entre outros. O inquérito civil instaurado deve prosseguir para apurar outras questões relacionadas ao tratamento dos presos como, por exemplo, avaliar se o atendimento médico que cada um recebeu foi satisfatório ou não.

 A Secretaria de Justiça informou que os detentos começaram a apresentar sintomas dias antes da dedetização e que o procedimento foi realizado apenas na parte externa da unidade. O comitê de gerenciamento de crise criado para apurar o ocorrido ainda aguarda o resultado de exames laboratoriais.

O Ministério Público do Piauí (MPPI) instaurou um inquérito civil público para apurar a intoxicação pela água de 48 detentos da Cadeia Pública de Altos-PI. O órgão solicita a realização de um "mutirão da saúde" na unidade prisional.

 A infecção pode ter sido a causa da morte de seis internos da cadeia pública. Na sexta-feira (29), cinco presos que estavam internados receberam alta. Segundo a Secretaria de Justiça, 29 continuam hospitalizados.

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 Também foi solicitado pelo MPPI que o governo do estado declare situação de emergência em saúde pública na cadeia. O mutirão da saúde teria o objetivo de que todos os presos, servidores e terceirizados que apresentem sintomas sejam examinados por profissionais de saúde. Na recomendação, o promotor pede que seja feito um laudo para cada pessoa examinada, com as condutas médicas indicadas e informando se o tratamento pode ser fornecido dentro da prisão.

 Uma série de informações sobre o presídio foram solicitadas à Secretaria Estadual de Justiça, entre elas, o laudo técnico da perícia realizada na água; a relação de profissionais da área de saúde da cadeia; e se houve realização de sanitização neste ano.

 No despacho do inquérito, a 48ª Promotoria de Justiça determina que seja solicitado ao Ministério da Saúde uma investigação epidemiológica do surto epidêmico que vem ocorrendo no presídio de Altos.  

 A Defensoria Pública do Piauí requereu à Justiça a soltura ou prisão domiciliar dos presos enquanto o problema não for resolvido. Familiares fizeram um protesto em frente ao prédio do Tribunal de Justiça do Piauí pedindo interdição da unidade na segunda-feira (25). 

 O Governo do Piauí informou ter realizado limpezas na caixa d’água e tubulações, ‘bem como, o atendimento médico especializado com a presença de um nefrologista’. A Cadeia Pública de Altos tem mais de 700 presos e capacidade para 600.

 

O Ministério Público do Piauí divulgou, nessa quarta-feira (11), o edital de um concurso público que oferece 26 vagas para candidatos com escolaridade de níveismédio e superior, com salários de até R$ 6.241 por mês. Também haverá formação de cadastro reserva.

Para quem tem diploma de graduação, há vagas para o cargo de analista nas áreas processual, de tecnologia da informação, engenharia civil, medicina e psicologia. Já no nível médio, as oportunidades de destinam ao cargo de técnico ministerial na área administrativa. 

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Os candidatos serão selecionados através da realização de provas objetivas para todos os cargos e de uma prova discursiva somente para os cargos de nível superior. As inscrições devem ser feitas através do site da banca organizadora das 10 horas da próxima quinta-feira (18) até o dia 6 de agosto. A taxa é de R$ 110 para nível superior e R$ 90 para nível médio. 

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