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Uma multidão de budistas dirigindo motocicletas pelas ruas de Mandalay, a maior cidade de Mianmar, atirou pedras em mesquitas e lojas muçulmanas na noite de ontem, o segundo dia consecutivo da violência que deixou ao menos dois mortos e 14 feridos, disseram as autoridades nesta quinta-feira.

Uma das vítimas foi identificado como um homem muçulmano, disse U Tin Aung, um oficial muçulmano que estava organizando seu funeral. Moradores disseram que o homem assassinado estava a caminho da mesquita pelo amanhecer quando foi atacado pela multidão de budistas.

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O segundo homem era budista, de acordo com um policial que falou sob condição de anonimato porque não estava autorizado a falar com a mídia. Detalhes de sua morte ainda estão sendo investigados.

Muçulmanos acusam a polícia de não impedir a ação dos budistas. Em resposta à violência, autoridades impuseram um toque de recolher entre as 9h da noite de hoje e as 5 da manhã de amanhã.

A onda de violência em Mandalay, que fica na região central de Mianmar, ocorreu depois de rumores de que o proprietário de uma casa de chá muçulmano havia estuprado uma mulher budista. Na noite de terça-feira, budistas atiraram pedras contra uma mesquita, causando pequenos danos às suas portas exteriores e frontais, e alguns quebraram vitrines de lojas e as saquearam.

Mianmar é um país predominantemente budista, que tem enfrentado violência sectária desde 2012, que deixou ao menos 280 pessoas mortas e outras 140 mil desalojadas, a maioria deles muçulmanos atacados por extremistas budistas. Fonte: Associated Press.

Ao menos 31 pessoas morreram em um ataque em um comício de um grupo xiita em Bagdá nesta sexta-feira (25). De acordo com autoridades locais, além das vítimas fatais, mais de 30 pessoas ficaram feridas no evento da organização Asaib Ahl al-Haq, que estava sendo realizado em um estádio esportivo.

A autoria do ataque foi assumida pelo grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante, dissidente da Al-Qaeda. Por meio de uma declaração publicada em seu site, o grupo rebelde afirmou que o objetivo das explosões era vingar o assassinato de sunitas por milícias xiitas. A autenticidade da declaração não pôde ser comprovada. Fonte: Associated Press.

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O Tribunal de Apelação do 9º Circuito dos EUA ordenou nesta quarta-feira (26) que o YouTube retire do ar um filme que foi considerado ofensivo aos muçulmanos e gerou violentos protestos em partes do Oriente Médio e ameaças de morte aos atores.

A decisão, proferida por um painel de três juízes, reinstaurou um processo de uma atriz do filme contra o YouTube. Anteriormente, o YouTube resistiu aos pedidos do presidente Barack Obama e de outros líderes mundiais para retirar o vídeo, argumentando que isso implicaria censura do governo e violaria o próprio discurso do Google de proteção às liberdades de expressão. A empresa também afirmou que apenas os cineastas possuem os direitos dos filmes e, portanto, somente eles podem tirá-lo do ar.

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O tribunal respondeu que esse não é um caso normal e que a atriz, Cindy Lee Garcia, acreditava estar atuando em uma produção diferente da que foi veiculada na internet. O advogado da atriz, Cris Armenta, argumentou que ela nunca teria aceitado o papel no filme se soubesse o que os produtores estavam planejando.

Garcia recebeu US$ 500 por uma aparição de cinco segundos no filme, e o advogado argumentou que o filme originalmente seria intitulado "Desert Warrior", sem nenhuma relação com religião. Quando o vídeo foi publicado, as falas da atriz foram dubladas, de modo que seu personagem perguntava a Maomé se ele era um molestador de crianças. O filme foi publicado com o nome de "Innocence of Muslims".

O Google removeu o filme e afirmou que irá recorrer. A empresa teme que coadjuvantes e figurantes de vídeos populares agora serão encorajados a pedirem a retirada de vídeos a não ser que cheguem a acordos financeiros com cineastas. Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco "implorou humildemente" aos países muçulmanos para que assegurem a liberdade religiosa aos cristãos, "levando em conta a liberdade gozada pelos islâmicos nos países ocidentais".

Em sua exortação intitulada "Evangelii Gaudium" ("A alegria do Evangelho"), divulgada nesta terça-feira, sete anos após a tensão no mundo muçulmano causada pelas declarações do Bento XVI em Regensburg (Alemanha) relacionando o Islã à violência, o Papa Francisco se mostrou preocupado com os "episódios de fundamentalismo violento", mas também clamou pelo fim das "odiosas generalizações", "porque o verdadeiro Islã (...) se opõe à toda violência".

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Oficiais da segurança do Egito disseram que um confronto entre cristãos e muçulmanos, que culminou em casas e uma igreja queimadas, deixou 15 pessoas feridas no Sul do Cairo. O conflito começou neste domingo, dia 11, quando um muçulmano tentou impedir o vizinho, cristão, de construir uma lombada em frente à sua casa. As famílias começaram a brigar e bombas de gasolina foram atiradas contra quatro casas cristãs e uma igreja local.

As tensões entre cristãos e muçulmanos aumentaram após o golpe, apoiado popularmente, que derrubou o presidente islâmico Mohammed Morsi, no dia 3 de julho. Os cristão coptas, que representam 10% da população do Egito, são ameaçados desde o golpe, principalmente ao Sul do País. Fonte: Associated Press.

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O papa Francisco saudou neste domingo (11) a partir da Praça de São Pedro os muçulmanos do mundo inteiro, por ocasião da festa do fim do Ramadã, que termina na noite de hoje. "Gostaria de mandar uma saudação aos muçulmanos do mundo inteiro, nossos irmãos, que festejaram recentemente o fim do mês do Ramadã", disse o Papa diante de milhares de fiéis.

Francisco reiterou sua mensagem enviada no início de agosto às comunidades muçulmanas. "Pedi que cristãos e muçulmanos se comprometessem a promover o respeito recíproco, principalmente através da educação das novas gerações", disse após a oração do Ângelus.

No dia 2 de agosto, o papa enviou um texto, escrito por seu próprio punho, para expressar "a estima e a amizade com todos os muçulmanos, especialmente os que são líderes religiosos". Em sua carta, Francisco também pediu que seja evitada "a crítica injustificada ou difamatória" contra ambas as religiões.

O Papa consagrou a maioria de suas declarações deste domingo a uma exortação ao "amor de Deus", que "tem um nome e um rosto, o de Jesus Cristo". "O amor é o que dá valor e beleza a tudo mais: à família, ao trabalho, à escola, à amizade, à arte e a todas as atividades humanas", disse o Papa em meio aos aplausos dos fiéis.

Vários grupos muçulmanos da Malásia pediram nesta sexta-feira ao governo a expulsão do núncio do Vaticano, o arcebispo Joseph Marino, considerado "inimigo do Estado" por apoiar o uso da palavra "Alá" por não muçulmanos.

Dezenas de manifestantes se reuniram em frente à missão do Vaticano em Kuala Lumpur, a capital da Malásia, de maioria muçulmana, após a tradicional oração de sexta-feira para pedir a expulsão do representante diplomático da Santa Sé.

Marino, que chegou a Kuala Lumpur há menos de seis meses, recebeu recentemente uma advertência do governo depois de ter falado em uma conferência religiosa sobre o direito de traduzir "Deus" por "Alá" em uma Bíblia escrita em malaio.

O governo considera que a palavra "Alá" só pode ser usada por muçulmanos e teme que a tradução de "Deus" por "Alá"" nas Bíblias em malaio crie confusão e seja uma forma de proselitismo da Igreja católica.

Na terça-feira, Marino foi convocado no ministério das Relações Exteriores para explicar suas palavras, e depois se desculpou, mas não parece ser suficiente para as organizações muçulmanas da Malásia.

"Marino deve sair da Malásia", disse Hassan Ali, líder do grupo islâmico JATI, que pede que o governo encerre a missão e não aceite nenhum outro enviado do Vaticano.

A Malásia tem mais de 2,5 milhões de cristãos e uma população total de 28 milhões de habitantes, 60% deles muçulmanos.

As candidatas deste ano ao concurso Miss Mundo não irão usar biquínis na competição. Trata-se de uma tentativa de evitar ofender a maioria muçulmana da Indonésia, país que sediará o concurso, confirmaram os organizadores nesta quarta-feira (5).

As 137 mulheres que vão participar da competição em setembro vão trocar os biquínis por roupas mais conservadoras, como os sarongues, para o desfile de trajes de banho. O concurso está sendo realizado na ilha de Bali, onde os turistas estrangeiros vão aos milhões e as praias ficam lotadas de mulheres tomando sol em trajes de banho ousados.

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Apesar disso, a presidente da organização do Miss Mundo, Julia Morley, insistiu que nenhuma das participantes do concurso usará biquíni. "Não quero chatear ninguém nem envolver ninguém em uma situação em que sejamos desrespeitosos. Nós valorizamos o respeito de todos os países envolvidos no concurso", disse Morley à AFP, explicando que as últimas roupas ainda foram finalizadas.

Os organizadores do Miss Mundo estão negociando com cuidado, depois de vários eventos musicais realizados na Indonésia terem provocado polêmicas devido às roupas dos artistas.

Centenas de budistas armados com pedras atacaram nesta terça-feira um vilarejo islâmico na cidade de Okkan, em Mianmar, e queimaram dezenas de casas. Segundo Thet Lwin, vice-comissário de polícia da região, o episódio de violência deixou um morto e nove feridos, sendo que nove pessoas foram presas.

Os agressores queimaram 157 edifícios, entre casas, lojas e duas mesquitas. Esse é o segundo caso de violência étnica desde março, quando um grupo de budistas atacou a cidade de Meikthila, deixando 43 mortos. Esses fatos mostram o fracasso do governo reformista do presidente Thein Sein em conter a violência contra a minoria muçulmana, enquanto o país sai de um período de 50 anos de forte ditadura militar.

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Os muçulmanos de Okkan dizem que um grupo de residentes locais foram responsáveis pelos ataques, mas um político local do partido governista União Nacional, Myint Thein, afirma que membros do grupo budista "969" estão envolvidos. O grupo incita os budistas a evitar casar, empregar e mesmo comprar em lojas de muçulmanos.

Cerca de 300 policiais patrulhavam a região nesta quarta-feira, mas o clima era de tranquilidade. Ainda não está claro o que vai acontecer com as pessoas que perderam suas casas, com muitas famílias perambulando sem rumo pelas ruas e campos.

Na semana passada o grupo americano Human Rights Watch acusou autoridades do Estado de Rakhine, incluindo monges budistas, políticos locais e membros do governo, de fomentar uma campanha de "limpeza étnica" contra os muçulmanos. Essa minoria representa quase 4% da população de 60 milhões de habitantes de Mianmar. As informações são da Associated Press.

As imediações da catedral de São Marcos no Cairo foram cenário de confrontos na saída do funeral de quatro coptas mortos no sábado em atos violentos entre muçulmanos e cristãos. De acordo com testemunhas, homens atiraram pedras nos fiéis que deixavam a catedral e que gritavam frases contra os islamitas no poder.

Explosões de origem indeterminada foram ouvidas na área da catedral. Segundo uma testemunha, os coptas estavam entrincheirados na catedral e a polícia isolou o edifício. O ministério do Interior informou que alguns participantes no funeral atacaram carros na saída do templo, o que provocou confrontos com os moradores do bairro. Milhares de pessoas se reuniram na catedral para acompanhar o funeral dos quatro coptas.

O evento foi marcado pelos gritos de "Sai, sai" contra o presidente islamita Mohamed Mursi. Um muçulmano também morreu nos confrontos de sexta-feira à noite em Al-Josuse, um setor pobre de Qalyubia. Os choques tiveram início quando um muçulmano de 50 anos fez um comentário a um grupo de crianças que desenhava uma suástica em um dos institutos religiosos do bairro. O homem também ofendeu os cristãos e a cruz, e depois discutiu com um jovem cristão. O incidente virou uma troca de tiros entre muçulmanos e cristãos.

Posteriormente, muçulmanos furiosos cercaram uma igreja, protegida pelas forças de segurança, e os dois grupos atearam fogo a pneus nas ruas do bairro. Os coptas cristãos representam de 6 a 10% dos 83 milhões de egípcios. Os confrontos entre as duas comunidades são frequentes.

Pelo menos cinco pessoas, quatro delas coptas, morreram em confrontos entre muçulmanos e cristãos na sexta-feira à noite em Qalyoubia, ao norte do Cairo. Em um comunicado, a Presidência egípcia denunciou a violência de sexta à noite e pediu que "todos os cidadãos respeitem a lei e evitem qualquer ato que ameace a segurança e a estabilidade do país".

Segundo os serviços de segurança, cinco pessoas morreram nos confrontos, incluindo quatro cristãos, e seis ficaram feridas, sendo pelo menos dois a tiros nos distúrbios em Al-Khossousse, um bairro pobre de Qalyoubia. Mas Tony Sabry, ativista de uma associação copta, afirmou à AFP que o número de mortos pode chegar a sete. "Há muitos feridos", afirmou.

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Os choques tiveram início quando um muçulmano de 50 anos fez um comentário a um grupo de crianças que desenhava uma suástica em um dos institutos religiosos do bairro. O homem também ofendeu os cristãos e a cruz, e depois discutiu com um jovem cristão. O incidente virou uma troca de tiros entre muçulmanos e cristãos.

Posteriormente, muçulmanos furiosos cercaram uma igreja, protegida pelas forças de segurança, e os dois grupos atearam fogo a pneus nas ruas do bairro. As autoridades anunciaram que a situação tinha sido controlada durante a madrugada.

Os coptas cristãos representam de 6 a 10% dos 83 milhões de egípcios. Os confrontos entre as duas comunidades são frequentes.

O aclamado autor britânico Salman Rushdie cancelou, nesta quarta-feira (30), o evento da promoção de um filme e um veterano ator indiano, Kamal Haasan, ameaçou optar pelo exílio em função de grupos islâmicos que protestaram contra seu trabalho. Rushdie foi forçado a cancelar uma viagem para promover o filme de seu romance Os Filhos da Meia-Noite na cidade de Kolkata.

Rushdie é autor do livro Os Versos Satânicos, de 1988, que permanece banido na Índia por alegadamente insultar o Islã. As imagens de TV mostraram cerca de cem pessoas de vários grupos muçulmanos reunidos fora do aeroporto de Kolkata, na manhã desta quarta, para protestar contra a visita do autor.

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Já o ator Kamal Haasan disse que deve deixar o país depois que seu novo filme "Vishwaroopam" foi forçado a ser retirado de cartaz dos cinemas pelo governo no estado de Tamil Nadu, ao sul da Índia, por apresentar uma imagem negativa dos muçulmanos. Os últimos incidentes ocorrem em meio à crescente preocupação sobre a liberdade de expressão e artística na Índia.

Haasan disse que estava farto da controvérsia gerada sobre seu filme e que buscaria outro país para viver, tal como o aclamado pintor indiano M.F. Hussain, que foi alvo da Hindus radicais e deixou o país em 2006. "Espero encontrar outro país que seja secular e que me acolha. M.F. Hussain teve de fazer isso, e agora Haasan também o fará", anunciou em coletiva de imprensa em Chennai, na capital de Tamil Nadu.

Rushdie, que teve sua estada na Índia mantida sob sigilo devido a ameaças, passou uma década se escondendo do líder espiritual iraniano Aitolá Ruhollah Khomeini, que emitiu uma fatwa (um decreto religioso) em 1989 pedindo por sua morte. No ano passado, Rushdie foi forçado a não comparecer a um festival literário na cidade de Jaipur, ao noroeste da Índia, após ameaças de morte e protestos de islamitas.

Na terça-feira, o acadêmico indiano Ashis Nandy teve uma queixa policial contra ele arquivada por dizer que alguns dos grupos mais desfavorecidos da Índia eram "os mais corruptos". E também no ano passado, um chargista foi acusado de gerar motim e preso após uma queixa sobre seu trabalho que abordava a corrupção em massa no governo e na sociedade.

Mais de três milhões de muçulmanos cumpriam neste sábado o último rito da peregrinação a Meca ou "hadj", que consiste em apedrejar três colunas que simbolizam Satã.

Avançando em grupos separados de acordo com sua nacionalidade, homens, mulheres e crianças se reuniram no vale de Mina, perto de Meca, na Arábia Saudita, ao redor das três colunas, gritando "Alá Akbar" (Deus é grande) e atirando pedras contra elas.

Segundo números oficiais, 3,16 milhões de peregrinos, dos quais mais de 2,7 milhões de estrangeiros, realizam a peregrinação neste ano.

No entanto, outras centenas de milhares, provenientes, sobretudo, do interior do reino, realizam sem permissão e sem terem sido contabilizados a peregrinação, que começou na quinta-feira.

Alguns rezavam em voz alta e outros tiravam fotos com seus telefones celulares, o que irritou as forças de segurança mobilizadas no local para garantir o desenvolvimento deste ritual dentro da calma.

"Como vocês podem ao mesmo tempo apedrejar Satã e tirar fotos?", repetiam os membros das forças de segurança através de alto-falantes.

O ritual simboliza o apedrejamento que Abraão fez contra os três locais nos quais o diabo apareceu, segundo a tradição, para tentar dissuadi-lo de oferecer seu filho a Deus como sacrifício.

O apedrejamento de Satã, uma atividade muito perigosa devido aos muitos peregrinos que convergem em direção ao mesmo local, foi marcado nos últimos anos por avalanches mortais, até que as autoridades realizaram obras na região.

Agora os fiéis chegam ali através de uma ponte de vários níveis e a polícia se encarrega de manter a fluidez da circulação.

No total, segundo as autoridades, cerca de 168 mil agentes da polícia e da defesa civil foram mobilizados nos locais santos para garantir o bom desenvolvimento do hadj, que terminará no domingo.

A peregrinação é um dos cinco pilares do islã que todo fiel deve cumprir ao menos uma vez na vida se tiver os meios necessários para isso.

Quase 2,5 milhões de fiéis que cumprem a peregrinação à Meca iniciaram nesta sexta-feira o ritual do apedrejamento de satã, no primeiro dia do Eid al-Adha, a festa do sacrifício celebrada pelos muçulmanos.

Aos gritos de "Alá Akbar" (Deus é grande), os peregrinos avançavam em ondas sucessivas, vigiados pelas forças de segurança, para lançar pedras contra a grande coluna que simboliza satã no vale de Mina, perto de Meca, na Arábia Saudita.

A tradição indica que devem ser atiradas sete pedras no primeiro dia do Eid al-Adha contra a grande coluna - de 30 metros de altura - e 21 pedras no dia seguinte e dois dias depois contra as colunas grande, média e pequena.

Os fiéis pegaram as pedras durante a noite em Muzdalifah, perto de Meca, depois de uma jornada de oração no Monte Arafat.

O líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, pediu aos muçulmanos que prossigam com os protestos contra o vídeo anti-islâmico "Inocência dos Muçulmanos" em uma mensagem de áudio divulgada em sites islamitas.

"Peço que continuem contrários à agressão americana, cruzada e sionista contra o islã e os muçulmanos", afirma na mensagem de sete minutos dirigida aos jihadistas.

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"Peço aos demais muçulmanos que sigam seus passos", declarou, em referência aos islamitas que incendiaram o consulado americano de Benghazi, na Líbia, e aos que atacaram a embaixada americana no Cairo.

Também denunciou os Estados Unidos, "cujas leis permitem atacar os muçulmanos e seu livro sagrado, o Alcorão, em nome da liberdade de expressão, enquanto julga aqueles que atacam os judeus em nome do antissemitismo".

Antes da mensagem do líder da Al-Qaeda, vários braços regionais da organização terrorista, como a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), baseada no Iêmen, ou a Al-Qaeda para o Magreb Islâmico (AQMI) haviam denunciado o vídeo e convocado ataques contra os interesses americanos em todo o mundo.

"Inocência dos Muçulmanos", um vídeo produzido nos Estados Unidos e que retrata o profeta Maomé como uma figura decadente, ofendeu os muçulmanos e provocou uma onda de protestos antiamericanos no mundo muçulmano, que deixou 50 mortos.

O presidente das Filipinas, Benigno Aquino III, anunciou neste domingo que seu governo chegou a um acordo preliminar de paz com o maior grupo rebelde muçulmano do país, um importante avanço na direção do fim da insurgência, que já dura décadas.

Aquino afirmou que um "acordo geral", um roteiro para a implementação de uma região autônoma para a minoria muçulmana no país predominantemente católico, foi a garantia de que a Frente Moro de Libertação Islâmica não teria mais como objetivo separar a região ocupada pelo grupo do restante do país.

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O acordo, que deve ser assinado em 15 de outubro em Manila, traz princípios gerais sobre as principais questões exigidas pela Frente Moro, dentre elas dimensão de poder, fontes de renda e o território da região muçulmana. Se tudo der certo, o acordo final será alcançado até 2016, quando termina o mandato de seis anos de Aquino.

"Este acordo geral abre caminho para a paz final e duradoura em Mindanao", afirmou o presidente, referindo-se à região ao sul das Filipinas e terra natal dos muçulmanos do país. Ele lembrou, porém, que "o trabalho não acaba aqui" e que os dois lados ainda têm de cuidar dos detalhes. A expectativa é que essas negociações sejam difíceis, mas factíveis, afirmam representantes do governo e dos rebeldes. As informações são da Associated Press.

Os Estados Unidos condenaram nesse domingo (23) a oferta de uma recompensa de US$ 100 mil (cerca de R$ 202,5 mil) pela morte do cineasta responsável pelo filme americano Inocência de Muçulmanos, considerado ofensivo ao profeta Maomé.

Um representante do Departamento de Estado americano disse que a oferta, feita no sábado (22) pelo ministro de Ferrovias do Paquistão, Ghulam Ahmed Bilour, é inapropriada e serve para inflamar ainda mais os ânimos. Desde que um trailer do vídeo foi publicado na internet, dublado em árabe, há quase duas semanas, uma série de protestos violentos vem varrendo diversos países muçulmanos.

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Sábado, um porta-voz do primeiro-ministro do Paquistão, Rajá Pervez Ashraf, disse à BBC que o governo paquistanês não tinha qualquer ligação com as declarações do ministro e considerava adotar medidas contra ele.

Cerca de 25 pessoas foram mortas e muitas ficaram feridas em cinco dias de violência sectária no oeste de Mianmar, informou uma graduado funcionário do governo.

"Cerca de 25 pessoas foram mortas durante os confrontos", disse a fonte, pedindo anonimato, sem fornecer detalhes sobre como as mortes ocorreram ou se eram budistas ou muçulmanos. Outras 41 pessoas ficaram feridas. Segundo a contagem oficial, sete pessoas morreram desde sexta-feira.

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Um ciclo de ataques, aparentemente retaliatórios, vem ocorrendo no oeste de Mianmar, após o recente estupro de uma mulher budista, supostamente por três muçulmanos.

Em resposta, um grupo de budistas espancou até a morte dez muçulmanos no dia 3 de junho - mortes que não foram incluídas na contagem do funcionário do governo.

Desde então, centenas de casas foram incendiadas, o que obrigou tanto budistas quanto muçulmanos a buscar refúgio em outros lugares. Organizações de Direitos Humanos temem que o número de mortos seja maior do que o apresentado pelas autoridades.

Em outro caso, a polícia de Bangladesh disse que um muçulmano morreu num hospital nesta terça-feira, após ter sido baleado, supostamente, por integrantes das forças de segurança de Mianmar, antes de cruzar a fronteira. As informações são da Dow Jones.

Igrejas foram atacadas neste domingo no nordeste da Nigéria, durante os serviços religiosos, matando pelo menos uma pessoa e ferindo outras, em mais um ataque de radicais islâmicos. Em Jos, cidade dividida entre muçulmanos e cristãos, uma bomba explodiu em uma igreja evangélica provocando danos ainda não mensurados. A polícia local confirmou o ataque, mas não deu detalhes sobre a bomba.

Em Biu, no nordeste da Nigéria, outra bomba explodiu em uma igreja, matando um funcionário e ferindo outros. Nenhum grupo se responsabilizou pelos ataques. Uma onda de violência sectária está atingindo a Nigéria, provocada por uma seita conhecida como Boko Haram, cuja nome significa "Educação ocidental é sacrilégio", em hausa, uma língua local.

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A seita tem sido acusada de matar mais de 560 pessoas apenas neste ano, de acordo com um cálculo da Associated Press. Os alvos da seita incluem igrejas, postos policiais e outros prédios de segurança, frequentemente atacados por carros bomba. As informações são da Associated Press.

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