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Uma jovem armada com "pelo menos" dois rifles de assalto e uma pistola abriu fogo, nesta segunda-feira (27), em uma escola de ensino fundamental em Nashville, no sul dos Estados Unidos, matando três crianças e três adultos até ser abatida — informou a polícia.

A mulher, "que aparenta menos de 20 anos", entrou nas instalações da escola cristã particular "The Covenant School" pela manhã e efetuou uma série de disparos enquanto caminhava pelo colégio, explicou o porta-voz da polícia local, Don Aaron, em coletiva de imprensa.

As forças de segurança agiram depois de ouvirem tiros no andar de cima. Eles "imediatamente" subiram e "mataram" a agressora, disse ele.

"Três alunos e três adultos morreram", afirmou Aaron, acrescentando que não há mais vítimas na escola, que tem cerca de 200 alunos e 40 funcionários.

"Estou devastado e com o coração partido pelas trágicas notícias", tuitou o senador republicano Bill Hagerty.

Vários funcionários do estado do Tennessee também expressaram indignação nas redes sociais.

Ataques a tiros mortais são comuns nos Estados Unidos, onde existem cerca de 400 milhões de armas de fogo em circulação.

Após confirmar que um homem se suicidou ao detonar um trailer no centro de Nashville, no dia 25, o FBI tenta agora desvendar os motivos que levaram o autor, identificado como Anthony Quinn Warner, de 63 anos, a cometer o atentado. Nesta segunda-feira (28) , o caminhoneiro Rick Laude, de 57 anos, vizinho de Warner, revelou uma conversa entre os dois três dias antes da explosão. "Papai Noel vai trazer alguma coisa boa para você no Natal?", perguntou Laude. "Claro, Nashville e o mundo nunca se esquecerão de mim", respondeu Warner.

Laude contou que não deu muita importância ao comentário. "Achei apenas que ele esperava que alguma coisa boa acontecesse com ele", disse o caminhoneiro, que disse ter ficado "chocado" ao saber que Warner era o responsável pela explosão. "Ele era discreto. Nada nele levantava nenhuma suspeita."

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Na manhã do Natal, Warner detonou um trailer no centro de Nashville, perto da AT&T Tower. A explosão foi tão forte que causou danos estruturais em 41 edifícios, destruiu vários veículos e arrancou árvores. Minutos antes, uma gravação vinda do próprio trailer advertia que uma bomba explodiria "nos próximos 15 minutos", o que permitiu que muitas pessoas fossem retiradas do local - apenas três ficaram feridas.

De acordo com informações preliminares, Warner teria desenvolvido uma paranoia sobre a tecnologia 5G. Por isso, a explosão aconteceu perto do prédio da AT&T. Para ele, a banda larga de dados seria usada para espionar americanos.

De fato, por algumas horas, os sistemas de comunicação da cidade, incluindo serviço de telefone fixo e as redes de comunicação móveis, bem como as centrais de atendimento do serviço de emergência 911, ficaram inoperantes no Estado do Tennessee.

"Ainda buscamos respostas", afirmou David Rausch, diretor da polícia do Tennessee. "A melhor forma de descobrir os motivos seria interrogar o suspeito, coisa que a gente não consegue fazer neste caso." Rausch informou que a explosão foi tão forte que Warner só pôde ser identificado no domingo, por meio do DNA de restos humanos retirados do local. Até então, sua única passagem pela polícia havia sido uma prisão por porte de maconha, em 1978. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia de Nashville disse neste domingo (27) que um homem do Tennessee chamado Anthony Quinn Warner está sob investigação em conexão com a bomba do dia de Natal que abalou o centro da cidade, nos Estados Unidos. O porta-voz do Departamento de Polícia de Metro Nashville, Don Aaron, confirmou a identidade da Warner. Investigadores federais e estaduais tentam determinar quem detonou uma bomba dentro de um veículo na manhã de sexta-feira, que feriu três pessoas e danificou mais de 40 empresas. Eles também estão trabalhando para identificar restos mortais encontrados no local.

Separadamente, um oficial disse à Associated Press que os investigadores federais começaram a examinar a pegada digital e a história financeira de Warner. Eles também estão examinando uma transferência recente de uma casa no subúrbio de Nashville. Os agentes federais examinam uma série de pistas em potencial e seguem diversas teorias, incluindo a possibilidade de que um prédio da AT&T fosse o alvo. A bomba causou danos que afetaram as comunicações em vários estados. Fonte: Associated Press.

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Uma forte explosão sacudiu o centro de Nashville, Tennessee, na manhã desta sexta-feira (25), em um ato ao que parece "deliberado", segundo a polícia da cidade do sul dos Estados Unidos.

A explosão aconteceu às 6h30 locais (9H30 de Brasília) da manhã de Natal e provocou grandes danos nas fachadas de vários edifícios. A explosão arrancou árvores e incendiou pelo menos dois veículos, um deles relacionado à deflagração, segundo a polícia.

A detonação foi sentida a vários quilômetros de distância. "Parece um ato deliberado", afirmou a polícia em sua conta no Twitter. Três pessoas ficaram levemente feridas e foram levadas para um hospital, segundo o corpo de bombeiros.

A explosão aconteceu perto da AT&T Tower, um edifício emblemático da capital da música country, chamado de "Batman Tower" por sua forma. O bairro foi isolado pela polícia.

No verão, uma mãe em Nashville com um distúrbio genético aparentemente incurável finalmente encontrou um fim para o seu sofrimento - editando seu genoma. A recuperação de Victoria Gray da anemia falciforme, que lhe causava convulsões dolorosas, ocorreu em um ano de avanços em uma das áreas mais quentes da pesquisa médica: a terapia genética.

"Eu esperava uma cura desde os 11 anos", disse Gray, de 34 anos, à AFP por e-mail. "Desde que recebi as novas células, pude aproveitar mais tempo com minha família sem me preocupar com dor ou com uma emergência inesperada".

Durante várias semanas, o sangue de Gray foi coletado para que os médicos pudessem chegar à causa de sua doença - células-tronco da sua medula óssea que produziam glóbulos vermelhos deformados.

As células-tronco foram enviadas para um laboratório escocês, onde seu DNA foi modificado usando a técnica Crispr/Cas9, uma nova ferramenta informalmente conhecida como "tesoura" molecular.

As células geneticamente editadas foram transfundidas de volta para as veias e medula óssea de Gray. Um mês depois, ela estava produzindo células sanguíneas normais. Médicos alertam que é necessário cautela, mas teoricamente ela foi curada.

"Esta é uma paciente. Esses são os primeiros resultados. Precisamos ver como funciona em outros pacientes", disse o médico de Gray, Haydar Frangoul, no Instituto de Pesquisa Sarah Cannon, em Nashville. "Mas esses resultados são realmente empolgantes".

Na Alemanha, uma mulher de 19 anos foi tratada com um método semelhante para uma doença sanguínea diferente, a beta-talassemia, que fazia com que ela precisasse receber 16 transfusões de sangue por ano. Nove meses depois, ela está completamente livre desse fardo.

Durante décadas, o DNA de organismos vivos, como milho e salmão, foi modificado. Mas a Crispr, inventada em 2012, tornou a edição de genes mais acessível. É muito mais simples que a tecnologia anterior, mais barata e fácil de usar em pequenos laboratórios.

A técnica deu um novo impulso ao debate perene sobre a sabedoria da humanidade manipulando a própria vida.

"Tudo está se desenvolvendo muito rapidamente", disse a geneticista francesa Emmanuelle Charpentier, uma das inventoras da Crispr e cofundadora da Crispr Therapeutics, a empresa de biotecnologia que conduz os ensaios clínicos envolvendo Gray e o paciente alemão.

- "Ponto de inflexão" -

A Crispr é a mais recente inovação em um ano de grandes avanços na terapia genética, uma aventura médica iniciada há três décadas, quando os primeiros teletons na TV americana estavam arrecadando dinheiro para crianças com distrofia muscular.

Os cientistas que praticam a técnica inserem um gene normal nas células que contêm um gene defeituoso. Ele faz o trabalho que o original não pôde - como produzir glóbulos vermelhos normais, no caso de Gray, ou criar super glóbulos brancos que matam tumores para um paciente com câncer.

A Crispr vai ainda mais longe: em vez de adicionar um gene, a ferramenta edita o próprio genoma.

Após décadas de pesquisa e ensaios clínicos sobre uma correção genética para desordens genéticas, 2019 teve um marco histórico: a aprovação para comercializar as primeiras terapias genéticas para uma doença neuromuscular nos EUA e para uma doença no sangue na União Europeia.

Elas se juntam a várias outras terapias genéticas - elevando o total para oito - aprovadas nos últimos anos para tratar certos tipos de câncer e cegueira.

Serge Braun, diretor científico da Associação Francesa de Distrofia Muscular, vê 2019 como um ponto de virada que levará a uma revolução médica.

"Vinte e cinco, 30 anos, esse foi o tempo que levou", disse à AFP de Paris. "Demorou uma geração para a terapia genética se tornar realidade. Agora, isso só vai continuar acontecendo mais rápido".

Nos arredores de Washington, nos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), os pesquisadores também comemoram um "período de avanço".

"Atingimos um ponto de inflexão", disse Carrie Wolinetz, diretora associada de política científica do NIH.

Essas terapias têm preços exorbitantes, porém, custando até US $ 2 milhões - o que significa que os pacientes enfrentam negociações cansativas com seus planos de saúde.

Elas também envolvem um regime complexo de procedimentos que só estão disponíveis em países ricos.

Gray passou meses no hospital tendo o sangue coletado, passando por quimioterapia, tendo as células-tronco editadas e reintroduzidas por transfusão - e combatendo uma infecção geral.

"Você não pode fazer isso em um hospital público perto de casa", disse o médico dela.

No entanto, o número de terapias genéticas aprovadas aumentará para cerca de 40 em 2022, de acordo com pesquisadores do MIT. Elas terão como alvo principalmente cânceres e doenças que afetam os músculos, os olhos e o sistema nervoso.

- Bioterrorismo -

Outro problema com a Crispr é que sua relativa simplicidade serviu de gatilho para a imaginação de cientistas desonestos que não compartilham necessariamente a ética médica na medicina.

No ano passado, na China, o cientista He Jiankui desencadeou um escândalo internacional - e sua expulsão da comunidade científica - quando usou a Crispr para criar o que chamou de primeiros humanos com genes editados.

O biofísico disse que alterou o DNA de embriões humanos que se tornaram as gêmeas Lulu e Nana. Seu objetivo era criar uma mutação que impedisse as meninas de contrair o HIV, mesmo que não houvesse razão específica para submetê-las ao processo.

"Essa tecnologia não é segura", disse Kiran Musunuru, professor de genética da Universidade da Pensilvânia, explicando que as "tesouras" Crispr com frequência fazem o corte próximo ao gene alvo, causando mutações inesperadas.

"É muito fácil fazer isso se você não se importa com as consequências", acrescentou Musunuru.

Apesar das armadilhas éticas, a restrição parece ter prevalecido até o momento.

A comunidade está de olho na Rússia, onde o biólogo Denis Rebrikov disse que quer usar o Crispr para ajudar pais surdos a terem filhos sem a deficiência.

Também existe a tentação de editar geneticamente espécies animais inteiras - mosquitos causadores da malária em Burkina Faso ou ratos hospedando carrapatos que transmitem a doença de Lyme nos EUA.

Os pesquisadores responsáveis por esses projetos estão avançando com cuidado, porém, plenamente conscientes da imprevisibilidade das reações em cadeia no ecossistema.

Charpentier não acredita nos cenários mais distópicos previstos para a terapia genética, incluindo "biohackers" americanos se injetando com a tecnologia Crispr comprada on-line. "Nem todo mundo é biólogo ou cientista", disse.

E a possibilidade do sequestro militar para criar vírus ou bactérias matadores de soldados que devastariam as safras dos inimigos?

Charpentier acha que a tecnologia geralmente tende a ser usada para melhor. "Sou bacteriologista - falamos sobre bioterrorismo há anos", disse. "Nunca aconteceu nada".

O homem que teria sido o responsável por abrir fogo em um restaurante em Nashville neste domingo, deixando quatro mortos, foi identificado pelas autoridades como o mesmo que entrou em uma área restrita próxima à Casa Branca no ano passado, afirmaram autoridades policiais.

Segundo o porta-voz do departamento de polícia da Nashville, Don Aaron, o homem foi identificado como Travis Reinking, um homem branco de 29 anos. A sua permissão para portar armas havia sido revogada pelo FBI quando ele tentou invadir a Casa Branca, em 2017. Na ocasião, foram apreendidas também quatro armas, incluindo o rifle AK-15 que teria sido utilizado neste domingo.

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Aaron disse que as quatro armas apreendidas foram entregues a pai do suspeito.

Reinking ainda está foragido. Mais cedo, ele teria invadido um restaurante na cidade do Tennessee e deixado quatro mortos e dois feridos. Fonte: Associated Press.

A polícia de Nashville disse no domingo que está procurando o suspeito de causar um tiroteio no restaurante Waffle House, que deixou quatro pessoas mortas. Ele abriu fogo às 3h25 de domingo, informou o Departamento de Polícia Metropolitana de Nashville, no Twitter.

A polícia disse que o atirador era um homem branco de cabelos curtos que usava apenas calças pretas e um casaco. Um cliente do restaurante pegou a arma do suspeito, que então tirou o casaco e fugiu da área.

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A polícia disse que as autoridades estão procurando por Travis Reinking, de 29 anos. Ele é o suspeito, porque o carro em que o pistoleiro chegou estava registrado em seu nome.

Foi condenado nesta semana a 105 anos de prisão um homem que costumava se fantasiar de Homem-Aranha e limpar as janelas do hospital infantil de Nashville, nos Estados Unidos. Ele é acusado de abuso sexual de duas crianças.

Jarratt Turner, de 36 anos, teria ainda filmado os abusos e divulgado as explícitas imagens. Ele foi denunciado em junho de 2015, mas se dizia inocente. 

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Segundo o jornal Washington Post, Turner se ofereceu para cuidar de duas crianças entre outubro de 2014 e maio de 2015. A criança mais velha, com dois anos, foi filmada de forma sexualmente explícita dez vezes, enquanto o mais novo, com apenas alguns meses, foi abusado em seis ocasiões.

As imagens e vídeos foram realizadas no porão de Turner em um apartamento de Nashville. O acusado publicou as imagens na internet. Segundo o processo, a descrição de Turner no site dizia: "Eu amo os pequenos. Eu amo os meus pequenos e espero que vocês os amem também".

Na descrição de algumas fotos ele escreve: "Essas são algumas fotos que eu tirei do meu sobrinho. Nós temos muita diversão quando eu saio com ele". Ele também escreveu: "Eu amo esta garotinha mais do que qualquer coisa".

O material foi compartilhado através de um WiFi público de uma cafeteria. Um empregado contou aos investigadores que Turner visitava o estabelecimento com frequência e ficava sentado por muito tempo.

 

Um atirador morreu nesta quarta-feira (5), após um tiroteio registrado em um cinema perto de Nashville (Tennessee, sudeste dos EUA), informou a polícia local, que não reportou outras vítimas. As imagens das emissoras locais mostravam um importante dispositivo policial mobilizado nos arredores do cinema, assim como muitas unidades médicas.

"Situação com atirador ativo em @Hickory 8 Theater - suspeito morto", anunciou, no Twitter, a polícia metropolitana de Nashville, em alusão ao incidente em um cinema de Antioch, a 19 km de Nashville. Segundo o jornal local Tennessean, o suspeito levava uma arma de fogo e uma machadinha.

As autoridades locais também informaram que estavam examinando duas mochilas, uma pertencente ao atirador e outra deixada para trás no teatro, continuou o jornal. O tiroteio ocorreu durante a exibição do filme "Mad Max" e a polícia entrou na sala de projeção antes de o suspeito voltar a arma para um policial.

"O policial entrou na sala de projeção (...) encontrou o atirador. O atirador abriu fogo contra o policial (...), que atirou de volta e depois o tirou do cinema", acrescentou.

Este incidente ocorreu menos de duas semanas depois de um atirador abrir fogo em um cinema em Lafayette, Louisiana (sul), matando duas mulheres e ferindo outras nove pessoas antes de cometer suicídio.

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