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Os dirigentes do grupo Nikkei se comprometeram nesta sexta-feira a preservar a linha editorial e a independência do jornal britânico Financial Times (FT), adquirido pelo grupo de informação econômica japonês por 1,31 bilhão de dólares.

"Não temos intenção de mudar nem o conteúdo nem a forma do Financial Times; como está, ficará", declarou Tsuneo Kita, presidente do grupo Nikkei, em uma coletiva de imprensa no Tóquio.

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"Preservaremos a independência editorial, é o que dizemos ao Financial Times", insistiu o diretor-geral, Naotoshi Okada.

Na quinta-feira, para surpresa geral, a editora britânica Pearson anunciou a venda do grupo FT, que inclui o prestigiado jornal econômico, ao grupo japonês.

A notícia suscitou muitas dúvidas sobre a estratégia do Nikkei e sobre os riscos de mudança da linha editorial do Financial Times.

"Mantínhamos uma relação editorial com o FT há anos e acho que é nosso melhor parceiro internacional", insistiu o presidente, argumentando que os jornais dos dois grupos compartilham os mesmos valores.

Ele explicou que mantém uma excelente relação com John Ridding, presidente do FT: "um dia ele me disse 'você é como eu, antes de ser chefe, é um jornalista'".

Na imprensa e nas redes sociais, contudo, jornalistas, analistas e cidadãos japoneses se mostraram preocupados com uma possível influência do Nikkei nos artigos do FT.

Os temores foram reforçados pela declaração do ministro japonês de Revitalização Econômica, Akira Amari, que disse se alegrar pela "passagem do FT para o comando do Nikkei" para que "as informações sobre a economia japonesa possam ser expressas de forma mais exata para a comunidade internacional".

O mercado de ações de Tóquio fechou em baixa nesta quinta-feira (28), sob realização de lucros e uma dólar mais fraco. O índice Nikkei encerrou o dia com queda de 0,48%, aos 15.459,86 pontos, o que marcou apenas o terceiro resultado negativo nas últimas 14 sessões.

O Nikkei abriu em queda e permaneceu no vermelho durante todo o período de negociação, à medida que o dólar continuou a se enfraquecer. Um dólar mais fraco e um iene fortalecido é ruim para os exportadores japoneses, pois eles têm menos liberdade para reduzir preços de produtos que vendem no exterior e também não podem trocar a moeda norte-americana por muitas moedas locais quando repatriam lucros. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O mercado de ações de Tóquio fechou em alta nesta terça-feira (1°), após a publicação da pesquisa Tankan, conduzida trimestralmente pelo Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), que mostrou um aumento acentuado nos planos de investimento corporativo. A perspectiva positiva neste segmento conseguiu contrabalançar o sentimento negativo das empresas sobre a economia japonesa em geral. O índice Nikkei encerrou com ganho de 1,08%, aos 15.326,20 pontos, com volume total de operações em 2,4 bilhões de ações.

O índice da pesquisa Tankan que mede como as grandes empresas avaliam as condições econômicas atuais perdeu força e recuou para 12 no segundo trimestre, de 17 no levantamento anterior publicado em março. Ainda que o número permaneça no território positivo, esse é o menor patamar desde setembro de 2013. Economistas consultados pelo Wall Street Journal projetavam uma ligeira queda para 16.

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Contudo, as grandes empresas se mostraram dispostas a aumentar os gastos com equipamentos, o que melhorou o sentimento dos agentes do mercado de ações. Os planos de investimentos destas companhias aceleraram no atual ano fiscal, que termina em março de 2015, para um crescimento de 7,4%, em comparação com uma alta de 0,1% na pesquisa de março. O número mais recente é o maior em sete anos.

Outro fator positivo para a bolsa de Tóquio foi o avanço do dólar ante o iene durante a sessão asiática, o que beneficia os exportadores japoneses. Entre os principais destaques do pregão, as ações da empresa de engenharia mecânica e eletrônica Fanuc encerraram com ganho de mais de 2%. Muitos operadores citaram que os números da pesquisa Tankan deram apoio à tendência de compra, tendo em vista que as montadoras olham para esse tipo de empresas em primeiro lugar quando fazem novos investimentos de capital. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Bolsa de Tóquio fechou em baixa e, desse modo, encerrou a melhor série de ganhos do ano, com seis pregões consecutivos em alta. O índice Nikkei chegou ao fim do dia em queda de 0,3%, aos 14.632,38 pontos. No acumulado de maio, o índice registrou alta de 2,3%, tornando esse o primeiro mês do ano em que o Nikkei avançou, embora em 2014 permaneça em declínio, com queda de 10,2%.

Um dólar mais fraco pressionou as ações de exportadores e contribuiu para a realização de lucros desta sexta-feira. As ações da Kyocera fecharam em queda de 1,4%, enquanto as da Tokyo Electron caíram 2,0% e as da Suzuki Motor recuaram 1,5%.

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O volume negociado superou a média neste pregão, com 2,78 bilhões de ações trocando de mãos. Esse é o maior volume desde 24 de março e foi amplamente influenciado pela revisão dos índices do MSCI, que passou a valer hoje.

Para o executivo-chefe do Investrust, Hiroyuki Fukunaga, após quatro meses digerindo o salto de 57% do Nikkei no ano passado, parece que o pior para o índice já passou, embora ainda haja incertezas face às expectativas pelo plano econômico do governo em junho e pela tendência de queda do dólar.

O mercado reagiu pouco aos dados do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que mostraram uma aceleração da inflação. O economista-chefe do Barclays, Kyohei Morita, disse que os números sugerem que não haverá nenhuma ação adicional de política monetária pelo Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) neste ano, uma vez que reforça a confiança do banco central de alcançar a meta até os primeiros meses de 2015. Fonte: Dow Jones Newswires.

As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em queda nesta sexta-feira (18) em uma sessão de pouca movimentação. O dólar mais fraco levou a realização de lucros em ações com grande peso no índice Nikkei após sete dias consecutivos de ganhos.

A atividade foi limitada devido aos poucos incentivos para a negociação após o término da paralisação do governo federal dos EUA, que durou 16 dias. Além disso, o impasse nos EUA também levou ao adiamento da divulgação de uma série de dados econômicos.

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O índice Nikkei perdeu 0,2%, aos 14.561,54 pontos, após a elevação de 0,8% na sessão anterior. O índice avançou 5,3% durante a série de vitórias até o final do pregão de quinta-feira (17). O volume total totalizou apenas 2,06 bilhões de ações sob o valor de 1,6 trilhão de ienes.

O mercado estava apático desde o início do pregão depois de um desempenho misto em Wall Street na quinta-feira, tendo em vista que o dólar encontrou dificuldades para subir além do nível de 98 ienes. A moeda dos EUA mudava de mãos em torno de 97,97 ienes por volta do horário de fechamento da Bolsa de Tóquio, em comparação com 98,46 ienes no mesmo horário do dia anterior.

"A resolução do problema do teto da dívida e da paralisação do governo dos EUA é apenas temporária e quase certamente deve convidar um novo impasse em janeiro", disse o estrategista Daisuke Uno, do Sumitomo Mitsui Banking Corp, ressaltando que a extensão do limite de endividamento do governo federal dos EUA deve permanecer somente até 7 de fevereiro.

"Esses tipos de interrupções deverão prejudicar a economia dos EUA o suficiente para que o Fed continue adiando a redução gradual de seu programa de estímulo. Assim, as metas de fortalecimento do dólar acima do nível do 100 ienes podem ser irrealista assim como de robustos ganhos do Nikkei, que são em grande parte dependentes de um cenário mais fraco do iene", acrescentou.

"Os agentes do mercado têm esperado há três semanas por dados do governo dos EUA para operar nos pregões, mas eles foram negados pela paralisação", acrescentou o diretor de negociação de ações de uma corretora estrangeira, apontando para a divulgação do relatório do mercado de trabalho na próxima semana. "Há, naturalmente, uma grande quantidade de hesitação para operar 'às cegas' no mercado mais amplo".

As ações da Fast Retailing e da KDDI caíram 0,9% e 1,1%, respectivamente, com realização de lucros, após a adição de 0,9% de cada empresa na quinta-feira. Entre os exportadores sensíveis ao iene, a Kyocera caiu 0,6% e a Toyota Motor perdeu 0,9%. Fonte: Dow Jones Newswires.

As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em leve queda, nesta quinta-feira (3), uma vez que as fortes vendas dos papéis da Fast Retailing contrabalançaram o avanço do dólar. Além disso, as tensões sobre o teto da dívida dos EUA e sobre a paralisação do governo norte-americano pressionaram o mercado.

O índice Nikkei perdeu 0,1% e encerrou aos 14.157,25 pontos, após a baixa de 2,2% na quarta-feira. O índice já caiu em sete das últimas nove sessões, cedendo 4,1% no período. Com apenas 2,42 bilhões negociadas, os níveis de participação foram os mais baixos desde 6 de setembro.

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O impasse contínuo sobre o aumento do déficit orçamentário dos EUA, decepcionantes dados de emprego do setor privado norte-americano e a queda em Wall Street na quarta-feira pesaram sobre as ações no Japão.

Por outro lado, uma elevação na moeda norte-americana coincidiu com o divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços oficial da China. Os dados mostraram que o PMI de serviços subiu para o nível mais alto em seis meses. Tanto o dólar quanto o índice ajudaram a reduzir perdas.

A Fast Retailing, o componente com mais peso do Nikkei, foi o maior motor negativo do mercado, caindo 0,8% depois que as vendas "mesmas lojas" da Uniqlo em setembro decepcionaram os investidores.

Ações do setor imobiliários voltaram a cair em reação à iminente elevação no imposto sobre o consumo nacional para 8%, de uma taxa atual de 5%. A Sekisui House e a Daiwa House Industry perderam 2,3% e 2,4%, respectivamente. O Deutsche Bank, mais cedo, rebaixou os papéis das empresas para "manter", de "comprar", citando uma provável queda considerável do consumo das famílias e de investimentos, como resultado da carga tributária mais elevada.

Exportadores, por sua vez, fecharam em alta, com a Canon ganhando 2,0%, depois que o euro subiu para o nível mais alto em oito meses contra o dólar.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente francês, François Hollande, disse neste sábado, 8, que a crise de dívida na zona do euro acabou, mas reconheceu que medidas para impulsionar o crescimento e a competitividade na região precisam ser tomadas. Em um discurso no fim de sua visita ao Japão, Hollande afirmou a líderes empresariais japoneses que a crise de dívida potencialmente destrutiva serviu para fortalecer a Europa e promover uma integração maior entre as 17 economias que utilizam o euro como moeda.

De acordo com ele, autoridades estão desenvolvendo ferramentas para garantir maior estabilidade e solidariedade, incluindo uma "união bancária" e regras orçamentárias. "O que vocês precisam entender aqui no Japão é que a crise na Europa terminou. E que podemos trabalhar juntos, França e Japão, para abrir novas portas para o progresso econômico", disse o presidente em evento no Hotel Imperial organizado pelo jornal Nikkei.

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Ainda que a crise na zona do euro, que eclodiu no fim de 2009, tenha melhorado, a economia da região encolheu por seis trimestres consecutivos e a taxa de desemprego atingiu 12,2%, nível mais alto desde que o euro foi introduzido em 1999.

Hollande afirmou ainda que a Europa precisa colocar mais ênfase na adoção de medidas para promover o crescimento e a competitividade, "de modo que possamos ter uma presença melhor no mundo." Ele também ressaltou sua proposta para criar um governo econômico comum para a zona do euro, que se encarregaria da política econômica.

O presidente francês classificou o Japão como um "parceiro excepcional" e pediu que ambos os países invistam mais um no outro. As exportações anuais da França para o Japão somam cerca de 7,5 bilhões de euros (US$ 9,8 bilhões), enquanto as importações atingem pouco mais 9 bilhões de euros.

Hollande acrescentou que algumas pessoas podem ter a impressão de que a França e o Japão são nações que deixaram os melhores anos para trás, mas eles estão enganados. "Nós não achamos que somos países do passado. Nós devemos liderar a economia global", disse ele.

Em dia de feriado de Natal na maioria das bolsas asiáticas, aquelas que tiveram pregão fecharam no campo positivo nesta terça-feira. Foi o caso na China, onde as bolsas dispararam com os ganhos nos setores imobiliário e bancário em meio ao sentimento favorável sobre a economia doméstica. Isso colocou o mercado no caminho para um saldo positivo em 2012, com mais quatro pregões até o fim do ano.

O Índice Xangai Composto saltou 2,5% e terminou aos 2.213,61 pontos, já acima do seu fechamento de 30 de dezembro de 2011. O Shenzhen Composto ganhou 2,4%, aos 855,79 pontos. Em Taiwan, a Bolsa de Taipé também fechou o pregão em alta acentuada, com a presença de investidores em busca de ofertas de ocasião em pesos pesados do setor tecnológico. O índice Taiwan Weighted subiu 1,3%, aos 7.636,57 pontos.

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A Bolsa de Tóquio, por sua vez, também registrou alta acentuada. A desvalorização do iene frente ao dólar permitiu uma forte elevação para as ações de exportadores. Já a retórica política sobre novas medidas de flexibilização por parte do Banco do Japão (BoJ, o banco central japonês) alimentou as esperanças dos setores financeiro e imobiliário.

O Índice Nikkei 225 subiu 140,06 pontos, ou 1,41%, e terminou aos 10.080,12 pontos, após queda de 1% na sessão de sexta-feira - o mercado esteve fechado ontem por causa de feriado. O volume de negociações foi forte, superior a 2,2 bilhões de ações, mas abaixo do recente recorde de 3 bilhões de ações. O resultado foi o mais fraco desde 17 de dezembro, em grande parte por causa do início da temporada de férias de Natal nas nações ocidentais.

Em relação ao dólar, a moeda japonesa atingiu o seu nível mais baixo em 20 meses, com as expectativas de que o futuro primeiro-ministro Shinzo Abe, que toma posse amanhã, vai cumprir suas promessas e tomar medidas para enfraquecer o iene.

"O chamado 'Efeito Abe' ainda reina, depois de seus comentários sobre considerar a revisão da Lei do BoJ, caso o banco central não adote uma meta de inflação de 2% em breve", disse um diretor de equity trading de uma corretora estrangeira. "Mudar a lei que rege o BoJ é muito mais fácil falar do que fazer, mas os players não podem se dar ao luxo de não manter um olho sobre o mercado." As informações são da Dow Jones.

A Bolsa de Valores de Tóquio fechou nesta segunda-feira (26)com um ganho modesto, impulsionada pela fraqueza do iene frente ao euro e também pela alta dos papéis de empresas exportadoras como TDK, Honda e Canon. A realização de lucros, no final do pregão, levou embora parte da alta intraday. O Nikkei fechou com um ganho 22,14 pontos (0,2%) aos 9.388,94 pontos, após um ganho de 1,6% na quinta-feira passada. Os mercados ficaram fechados na sexta-feira porque foi feriado no Japão.

O volume de transações foi robusto, com 2,1 bilhões de ações negociadas e superando a marca de 2 bilhões pela segunda vez nas últimas cinco sessões. O índice Topix da Bolsa de Tóquio também subiu 3,07 pontos (0,4%) para 779,50 pontos, com 24 dos 33 subíndices finalizando em território positivo.

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"As ações das empresas japonesas naturalmente se beneficiaram da fraqueza do iene, bem como das expectativas de que os bancos centrais tomem mais medidas de estímulo à economia", disse Yoshihiro Okumura, diretor geral da corretora Chibagin Asset Management. "Enquanto os níveis cambiais permanecerem favoráveis, os preços das ações continuarão ter um apoio no mercado".

As ações das empresas de tecnologia e exportadoras tiveram ganhos, impulsionadas pelo euro mais forte e por ganhos dos papéis das empresas de tecnologia nos EUA na semana passada. Os papéis da TDK avançaram 2,4%, enquanto da Canon tiveram alta de 0,2%. As ações da montadoras Toyota e Honda subiram 1,7% e 0,6%, respectivamente.

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