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A rede  Globo decidiu  abrir mão de contratos exclusivos com seus atores. O regime de exclusividade, adotado desde 1970 com suas principais estrelas, garantia aos profissionais garantiam férias remuneradas e salário mesmo sem novela no ar. A partir de agora, as contratações serão feitas de acordo com cada projeto. 

As mudanças na Globo foram anunciadas pela coluna de Cristina Padiglione, da Folha, nesta sexta (10). De acordo com a jornalista, o diretor de Entretenimento da emissora, Ricardo Waddington, reuniu os atores para comunicar sobre a novidade que não foi bem aceita por todos os presentes na ocasião. O novo estilo de contratação será válida somente para atores e atrizes, roteiristas e diretores não foram chamados para a reunião.

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Waddington teria falado sobre a liberdade dos atores e a possibilidade de assumirem trabalhos com plataformas de streaming como Amazon Prime e Netflix. Em nota enviada à imprensa, a Globo confirmou que a mudança foi pauta da reunião, mas esclareceu que poderá ter contratos de longo prazo, a depender do período de cada trabalho.


 

O partido Sinn Fein da Irlanda do Norte, a favor da unificação com a República da Irlanda, prometeu neste sábado (7) iniciar uma "nova era" com a sua mais que provável vitória nas eleições regionais. No entanto, para governar, precisa enfrentar a ameaça de uma paralisação política.

A lenta votação realizada na quinta-feira para nomear os 90 legisladores da assembleia regional deu ao Sinn Fein uma ligeira vantagem sobre o Partido Unionista Democrático (DUP), a favor de manter a Irlanda do Norte dentro da monarquia britânica.

Em Belfast, a contagem até agora dá ao Sinn Fein 23 dos 79 assentos, contra 22 do DUP. Mas o Sinn Fein já ganhou mais votos de primeira escolha (29% contra 21,3% para o DUP), tornando-o o maior partido da Irlanda do Norte, e uma reviravolta está descartada.

"O Sinn Fein parece estar emergindo como o primeiro partido" na Irlanda do Norte, admitiu o líder do DUP, Jeffrey Donaldson.

Esta seria a primeira vez que o Partido Republicano lidera o parlamento regional nos cem anos desde a partilha da ilha, em 1921.

"Este é um momento decisivo para nossa política e nosso povo", disse Michelle O'Neill, líder do Sinn Fein, um ex-braço político do IRA.

"Trarei uma liderança inclusiva que celebre a diversidade e garanta direitos e igualdade para aqueles que foram excluídos, discriminados ou ignorados no passado", acrescentou.

- Risco de paralisação -

A vitória impulsionaria O'Neill ao cargo de chefe do governo local. Mas o acordo de paz da Sexta-feira Santa, que em 1998 encerrou três décadas de conflito sangrento entre republicanos católicos e unionistas protestantes, estabelece uma divisão de poder entre os dois campos.

As negociações são anunciadas como difíceis, já que os unionistas se recusam a integrar o gabinete enquanto persistem os controles alfandegários entre a ilha e o resto do Reino Unido, estabelecidos pelos acordos do Brexit.

Aos seus olhos, esses controles ameaçam a unidade do país, formado por quatro nações, três delas (Inglaterra, Escócia e País de Gales) localizadas na ilha da Grã-Bretanha e a outra na Irlanda.

A crise na Irlanda do Norte ressurgiu em fevereiro com a renúncia do chefe de governo unionista Paul Givan, justamente em desacordo com as regras alfandegárias do Brexit.

- Revés para Boris Johnson -

Em outras partes do Reino Unido, as eleições locais marcaram um grave revés para o Partido Conservador do primeiro-ministro britânico Boris Johnson, atingido pelo escândalo das festas durante os confinamentos e pelo aumento dos preços.

Os 'tories' perderam centenas de cadeiras e cerca de dez conselhos para o Partido Trabalhista, que ganhou o controle do distrito altamente simbólico de Westminster, sede do poder político britânico, pela primeira vez desde sua criação em 1964.

Os resultados desta semana correm o risco de reacender a rebelião interna do Partido Conservador, onde alguns deputados contemplaram há alguns meses a possibilidade de uma moção de censura.

A vitória inédita no Oscar alcançada pelo filme sul-coreano “Parasita”, do diretor Bong Joon-ho, quebrou 92 anos de tradição em Hollywood e abre uma nova era para filmes coreanos e estrangeiros no primeiro plano do cinema mundial.

“Parasita”, que conta a infiltração de uma família pobre em uma casa rica, conquistou no domingo quatro prêmios no Oscar – melhor filme, melhor diretor, melhor filme internacional e melhor roteiro original – tornando-se o primeiro filme de língua não-inglesa a levar o principal prêmio de Hollywood, desde que esses prêmios foram criados em 1929.

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“O diretor Bong não apenas muda a história cultural sul-coreana, mas também a história de Hollywood”, afirmou nesta terça-feira em editorial o maior jornal do país, Chosun Ilbo.

A Academia tem estado “obcecada com filmes em inglês feitos por brancos”, acrescenta, tornando “mais difícil para um coreano ganhar um Oscar com um filme falado em coreano do que ganhar o Prêmio Nobel de Literatura”.

Os prêmios recebidos por “Parasita” anunciam a “chegada de uma nova era” e isso gera “um tremendo potencial” para filmes estrangeiros nos Estados Unidos, afirma Gina Kim, professora da UCLA e diretora de cinema.

Hollywood “continua a prevalecer e domina a indústria cinematográfica mundial”, afirma à AFP. “É notório que não permitia que filmes em língua estrangeira entrassem em seu pátio. Com o sucesso de ‘Parasita’, isso muda”.

Após sua vitória, o diretor sul-coreano disse à imprensa que as pessoas do planeta estão cada vez mais conectadas.

"Assim, um dia chegaremos a uma situação em que não importa se um filme é falado ou não em uma língua estrangeira", acrescentou.

- Presença crescente -

O histórico prêmio a Bong coroa o ano de 2019, no qual se comemorou o 100º aniversário do cinema sul-coreano.

A Coreia do Sul possui a quinta maior indústria cinematográfica do mundo, e sua presença está crescendo nos últimos anos e décadas no circuito de festivais ao redor do planeta.

Em 2004, o filme de ação de Park Chan-wook, “Oldboy”, venceu o Grand Prix em Cannes. Além disso, o drama do diretor Kim Ki-duk, “Pieta” (2012), ganhou o Leão de Outro de Veneza.

O cinema sul-coreano também foi convidado para Hollywood em 2013, com o terror psicológico de Park Chan-wook “Segredos de Sangue”, com Nicole Kidman e Mia Wasikowska, e com “Expresso do Amanhã”, do próprio Bong, um filme de ficção científica distópico com Tilda Swinton e Ed Harris.

O cinema sul-coreano teve um renascimento nos anos 90, com o surgimento da democracia após décadas de ditadura militar.

O Oscar de Bong “é uma ocasião inesperada para o cinema sul-coreano valorizar todos os talentos que viu nos últimos anos”, observa Jason Bechervaise, professor da universidade sul-coreana Soongsil Cyber.

A receita sul-coreana é, sem dúvida, uma homenagem à liberdade e ousadia de seus artistas. Em 2007, o ex-presidente Kim Dae-jung havia insistido com o governo: “Ofereça apoio financeiro a artistas, mas acima de tudo nunca intervenha em seus trabalhos. Assim que o governo interfere, as indústrias criativas quebram”.

O sucesso de “Parasita” também despertou grande entusiasmo na diáspora asiática da América do Norte, causando grandes reações de alegria pelo autor coreano-americano Min Jin Lee e pela atriz Sandra Oh.

A representação de asiáticos nos filmes de Hollywood “ainda é muito esporádica”, apesar do sucesso em 2018 da comédia romântica “Podres de Ricos”, com apenas atores asiáticos, lembra Michael Hurt, sociólogo da Universidade de Seul.

O nome da era imperial que acompanhará o reinado do imperador Naruhito é "Reiwa", cujos dois ideogramas podem significar "agradável" ou "ordem" e "harmonia" ou "paz", anunciou nesta segunda-feira (1º) o governo do Japão.

"No conselho de ministros decidimos que a nova era será Reiwa", afirmou o porta-voz do governo, Yoshihide Suga.

"Significa o nascimento de uma civilização na qual reina uma harmonia entre os seres", explicou em uma entrevista coletiva o primeiro-ministro Shinzo Abe.

Ainda está pendente de confirmação a ortografia no alfabeto latino.

O nome desta era, cujo anúncio é um acontecimento histórico por si só para os japoneses, é resultado de uma reflexão de vários meses entre especialistas, personalidades de diversas origens e líderes políticos.

"É um nome magnífico", afirmou ao canal público o vencedor do Nobel de Medicina Shinya Yamanaka, que integrou o comitê de nove personalidades.

O anúncio aconteceu às 11h40 locais (23h40 de Brasília, domingo, quando o secretário-geral e o porta-voz do governo, Yoshihide Suga, exibiu para as câmeras um documento marcado com os kanjis (ideogramas) escolhidos caligrafados.

O evento foi exibido pelos canais de televisão e em vários pontos do país foram criados espaços públicos similares às "fan zones".

Este foi o segundo anúncio de nome de uma era realizado desta maneira. O anterior aconteceu em 8 de janeiro de 1989, após a morte do imperador Hirohito (também chamado imperador Showa, como sua era).

O nome Reiwa marcará o reinado de Naruhito, que começará em 1 de maio, quando seu pai, o imperador Akihito, abdicará do trono, o que dará fim à era Heisei ("a paz prevalece em todas as partes"), que começou em janeiro de 1989.

O acordo nuclear com o Irã vai impulsionar uma nova era na ciência da republica islâmica com o fim das sanções impostas ao país - foi o que disse a revista especializada Science nesta quinta-feira.

As sanções impostas para evitar que o Irã construísse uma arma nuclear nos últimos anos tinham efeitos colaterais no meio científico: os pesquisadores não podiam importar fósseis, baixar programas, assinar revistas especializadas internacionais nem comprar no exterior os equipamentos necessários para trabalhar. É o que diz a revista, em edição dedicada ao tema.

Ainda assim, a ciência conseguiu prosperar no Irã, garantiu Allan Goodman, presidente do Instituto de Educação Internacional em Nova York.

"Temos recebido uma mensagem bastante forte: sua ciência está viva e bem", afirmou Goodman, que viajou para o Irã este ano ao lado de um grupo de universitários norte-americanos para observar formas de colaborar com os cientistas iranianos.

O assassinato de cinco cientistas nucleares iranianos nos últimos dez anos não impediu que a república islâmica buscasse desenvolver o que descrevia como um programa pacífico de produção de energia, segundo Ali Akbar Salehi, presidente da Organização de Energia Atômica do Irã.

"Isso realmente não se tornou um impedimento para nossas atividades nucleares", disse à revista Science.

"De fato significou um impulso, no sentido de que após (os assassinatos) muitos alunos que estudavam outras áreas mudaram para a ciência nuclear".

Em outras áreas também ocorreu algo parecido. Quando os cientistas iranianos foram proibidos de importar sensores sísmicos para detectar terremotos, os investigadores desenvolveram os seus, informou a reportagem.

O ministro da Ciência, Pesquisa e Tecnologia do Irã, Mohammad Farhadi, escreveu em um artigo à parte na revista que as sanções "impulsionaram a ciência, a indústria e os setores de serviços a cooperar entre si de maneiras frutíferas".

Também "forçaram os cientistas a trabalhar de maneira mais criativa e a promover uma economia baseada no conhecimento pela primeira vez na história do Irã".

Agora, a república islâmica está à espera de mais associações e pesquisas internacionais, afirmou.

"Convidamos os cientistas de todo o mundo a começar um programa de colaboração com nossos cientistas. O Irã está pronto".

O alívio das sanções econômicas é esperado para o final deste ano.

- Projetos avançam -

Os planos para construir um observatório astronômico de primeira classe mundial avançaram e sua construção começará no ano que vem. O Observatório Nacional Iraniano, que custará 30 milhões de dólares, terá um telescópio óptico de 3,4 metros que permitirá estudar exoplanetas, raios gama e matéria escura.

Piero Salinari, do Observatório Astrofísico Arcetri em Florença, Itália, disse que quando estiver pronto, em quatro ou cinco anos, o aparato pode ser o melhor telescópio de uso geral da região.

Outro grande projeto em construção, que se iniciará em 2018, é o primeiro síncrotron iraniano, uma poderosa fonte de raios X que permitirá estudar "tudo, desde moléculas biológicas a materiais avançados", apontou a matéria.

O Irã também avança em matéria de células-tronco graças a uma fatwa do líder supremo do Irã, que declarou que este tipo de pesquisa é aceitável para a lei islâmica - embora a clonagem de seres humanos esteja fora de cogitação - segundo a revista.

"Surpreendentemente, o Irã tem uma das leis mais liberais em matéria de pesquisa sobre células-tronco no mundo", disse Ali Brivanlou, chefe do laboratório de embriologia molecular da Universidade Rockefeller em Nova York.

O governo iraniano dedica à ciência 3% de seu produto interno bruto, embora "a realidade esteja mais próxima de 0,5%, que representou em 2014 cerca de 1,7 bilhões de dólares", segundo Vahid Ahmadi, secretário-executivo do ministério da Ciência do Irã.

Mesmo assim, Ahmadi se mostrou esperançoso. "É uma nova era para a ciência no Irã", afirmou. "Estamos entrando em uma era pós-sanções".

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Prestes a lançar seu terceiro disco de estúdio, a cantora norte-americana Katy Perry vem usando de artifícios polêmicos para preparar seus fãs para sua nova fase. Ela vem liberando vídeos com imagens queimando a peruca azul usada na fase promocional do bem sucedido Teenage Dream e com um suposto enterro daquele momento, enquanto garotas usando apetrechos do single California Girls choram desesperadoramente.

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Na última semana, ela pôs um caminhão dourado para circular pelas ruas de Los Angeles com a data de lançamento e nome do álbum - que será intitulado Prisma. Nos vídeos são mostrados o título da faixa que terá a missão de segurar a cantora no topo alcançado com Teenage Dream. O lead single do trabalho se chama Rroar e é lançado na próxima segunda (12). Confira os vídeos:

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