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O ator sul-coreano Lee Sun-kyun, famoso por seu papel no filme "Parasita", que venceu o Oscar e a Palma de Ouro em Cannes, foi encontrado morto nesta quarta-feira (27), anunciou a polícia.

Lee, que interpretou Park Dong-ik, pai da família rica no filme do diretor Bong Joon-ho, foi encontrado dentro de um veículo em um parque no distrito Seongbuk de Seul, informou à AFP um funcionário da delegacia da região.

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"Acreditamos que o corpo foi levado para o Hospital da Universidade Nacional de Seul", acrescentou.

A agência sul-coreana de notícias Yonhap informou que Lee deixou um "bilhete que parece um testamento".

O ator de 48 anos era investigado por suposto uso de maconha e outras drogas psicoativas.

Antes reconhecido por sua imagem saudável, o ator começou a ser dispensado de projetos de televisão e comerciais após o escândalo com as drogas, segundo a imprensa sul-coreana.

Formado na prestigiosa Universidade Nacional de Artes da Coreia, Lee estreou como ator na série de televisão de comédia "Lovers", em 2001.

Ele foi muito elogiado por vários papéis, incluindo um chef carismático e um neurocientista genial que é incapaz de ter empatia.

Lee foi aclamado pela crítica por sua interpretação na série de TV "My Mister", de 2018, na qual interpretou um arquiteto que enfrenta turbulências pessoais ao descobrir que é traído pela esposa.

No cenário internacional, ele é conhecido por interpretar o patriarca rico e superficial em "Parasita", do diretor Bong Joon-ho, vencedor do Oscar de melhor filme em 2019 e da Palma de Ouro em Cannes em 2018.

Em outubro, ele falou rapidamente com a imprensa antes de entrar na delegacia de Incheon para conversar com os investigadores.

"Peço sinceras desculpas por causar grande decepção a muitas pessoas por estar envolvido em um incidente tão desagradável", disse na ocasião sobre a investigação.

"Eu sinto pena da minha família, que está enfrentando uma dor tão difícil neste momento", acrescentou.

Fãs emocionados expressaram tristeza nas redes sociais. "Eu ri e chorei muito assistindo suas interpretações. Obrigado", escreveu um deles na rede social X.

A renomada escritora Min Jin Lee expressou condolências. "Lee foi digno de elogios em 'Parasita' e excepcional em 'My Mister'", escreveu no Instagram. "Que ele seja lembrado por seu excelente trabalho e dons criativos".

A Coreia do Sul tem leis drásticas contra o uso de drogas ilícitas que permitem processar, inclusive, os cidadãos do país que consomem drogas no exterior quando eles retornam ao país.

Lee era casado com a atriz Jeon Hye-jin, com quem teve dois filhos.

Nesta segunda-feira (5), a Globo exibe Parasita em Tela Quente. O filme coreano fez história ao ser a primeira produção em língua não inglesa a levar o Oscar de Melhor Filme, em 2020. Mesmo só conquistando o mundo no ano passado, o diretor Bong Joon-ho tem uma carreira extensa no cinema e obras que valem ser assistidas. Confira algumas:

O Hospedeiro (2006)

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Filmaço de aventura e ficção científica, em que um peixe mutante invade Seul. A história pode parecer boba, mas Bong Joon-ho transformou o longa num clássico moderno do sub-gênero monstro.

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Mother - A Busca Pela Verdade (2009)

Um daqueles suspenses que só a Coreia do Sul pode nos dar. Uma mãe tenta provar a inocência do seu filho, acusado de assassinato, em uma história cheia de reviravoltas.

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Expresso do Amanhã (2013)

Bong Joon-ho em uma produção hollywoodiana, com Chris Evans (Capitão América) e Tilda Swinton (Doutor Estranho). Em um mundo pós-apocalíptico, a população vive dentro de um trem em movimento e alguns injustiçados tentam uma revolução.

Okja (2017)

Nessa produção da Netflix, uma jovem arrisca tudo para evitar que uma poderosa multinacional sequestre sua porca gigante, geneticamente modificada, chamada Okja.

Memórias de um Assassino (2003)

Em 1986, um detetive viaja até o interior da Coreia do Sul para investigar o assassinato de uma jovem mulher. Outro suspense fantástico.

"Minari – Em Busca da Felicidade" (2020), obra dirigida e escrita por Lee Isaac Chung, é a nova sensação de Hollywood nesta temporada de premiações. Inspirado na vida do diretor, a história segue uma família sul-coreana que se muda para uma fazenda na década de 1980, no estado do Arkansas, nos Estados Unidos.

O filme foi produzido e filmado nos Estados Unidos e conta com um elenco principal de atores da Coreia do Sul. O mais conhecido deles, Steven Yeun, ficou famoso por interpretar Glenn Rhee, na série "The Walking Dead".

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A repercussão do filme se dá pelo ótimo desempenho e avaliação no Festival de Cinema Sundance, em 2020, onde ganhou prêmio do Grande Júri e do Público. Apesar de ser uma produção americana, de acordo com as regras da premiação do Globo de Ouro, o filme não pode concorrer ao prêmio principal, apenas à categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira. "Minari" provavelmente estará no Oscar 2021, que acontece em 25 de abril.

O longa tem gerado comparações com "Parasita" (2019), mas a semelhança se restringe apenas a nacionalidades dos atores. O ganhador do Oscar de Melhor Filme do ano passado apresenta uma comédia com nuances no suspense sobre personagens em diferentes classes sociais. Já o longa de Chung apresenta um drama sobre a adaptação de imigrantes em território norte-americano. No Brasil, o filme ainda não teve data de estreia anunciada.

Por Rafael Sales

A quarentena tem servido de tempo para algumas pessoas riscarem da listinha aqueles filmes que estavam atrasados. Deixando a estética hollywoodiana um pouco de lado, esse momento pode ser propício para conhecer novas narrativas e culturas, como o cinema coreano.  O diretor Bong Joon-ho que viralizou com "Parasita", vencedor de quatro Oscar, incluindo o de melhor filme e o de melhor diretor.

Para conhecer melhor a obra de Joon-ho, o LeiaJá sugere cinco filmes do diretor coreano.

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Okja (2017)

Original da Netflix, plataforma de streaming, o filme conta a história de uma criatura apelidada de ‘’super-porco’’ descoberta no Chile que passa a ter sua espécie criada em laboratório com fins mercadológicos. A obra exprime a dualidade entre os interesses e o sentimentalismo que envolve criadores de animais de diferentes culturas, neste caso específico, os do oriente.

 

Tokyo! (2008)

Colaboração dirigida e escrita por Joon-ho em parceria com Michel Gondry ("Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças") e Leos Carax, "Tokyo" conta três histórias que têm a capital japonesa como cenário. A primeira é sobre um casal que tenta se adaptar à metrópole; a segunda, sobre uma criatura misteriosa que gera sentimentos mistos na população até sua captura; e a terceira é sobre um homem que vive isolado há anos e acaba se apaixonando por uma entregadora de pizza.

 

O Hospedeiro (2006)

Candidato ao melhor filme de Joon-ho antes do lançamento de "Parasita", "O Hospedeiro" é a consolidação do nome de Bong Joon-ho no cenário internacional, marcando sua estreia em Cannes. A história segue Park Gang-du (mesmo ator que faz o pai da familia em "Parasita"), cuja filha é levada por um monstro criado a partir da poluição causada por uma indústria de produtos químicos. Gang-du e sua família, então, passam a lutar contra seus próprios medos para salvar a garota.

 

Memórias de um assassino (2003)

A trama real do filme é inspirada em um caso de 1986, quando o corpo de uma mulher foi encontrado com marcas de tortura. Considerado um dos primeiros serial killers da Coreia do Sul, que na época estava saindo de um sistema militar e caminhando para a redemocratização.

 

Cão Que Ladra Não Morde (2000)

Produção que estreou Joon-ho nos cinemas. A trama de comédia acompanha um professor em crise que está desempregado e tem sido sustentado pela esposa grávida. O timing cômico do diretor logo no seu primeiro filme já mostrava que havia um grande potencial ali. O elenco conta com Donna Bae, a Sun de "Sense8", série da Netflix.

Aclamado pela crítica e vencedor do Oscar 2020 de melhor filme, "Parasita" (2019) deve ir das telas para as páginas. A tragicomédia dirigida por Bong Joon-ho, que já teve anunciada uma versão seriada, agora deve chegar ao público no formato quadrinhos.

O livro, produzido pela empresa Grand Central, deve ter cerca de 300 páginas e tem lançamento programado para 19 de maio deste ano. O desenvolvimeto da HQ deve contar com o trabalho do diretor Joon-ho, que é conhecido pelo meticuloso trabalho de storyboard (desenhos quadro a quadro que ajudam a visualizar uma cena antes dela ser gravada), cujas imagens ocuparão maior parte do livro.

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Além do Oscar de Melhor Filme, o filme sul-coreano ainda levou a cobiçada estatueta dourada nas categorias Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Filme Estrangeiro, entrando para a história do cinema como o único filme de língua não inglesa a levar os principais prêmios da Academia.

"Parasita" ainda está em cartaz nas principais salas de cinema de São Paulo.

por Junior Coneglian

O presidente Donald Trump criticou na quinta-feira o Oscar de melhor filme para o sul-coreano "Parasita", ao questionar como uma produção estrangeira venceu a premiação. "Quão ruim foi o Oscar deste ano?", perguntou Trump à multidão durante um comício de campanha em Colorado Springs, Colorado.

"Já temos problemas suficientes com a Coreia do Sul, com o comércio. Além disso, eles entregam para eles o melhor filme do ano?", questionou Trump, incrédulo. "Parasita", uma comédia sombria que explora as divisões de classe, fez história ao se tornar o primeiro filme não falado em inglês a vencer o maior prêmio anual de Hollywood.

"É bom? Não sei", disse Trump, dando a entender que não assistiu o filme. A Neon, distribuidora americana de "Parasita", respondeu o presidente no Twitter e afirmou que sua oposição ao filme legendado era "compreensível". "Ele não pode ler", afirma em sua conta oficial.

Trump, cuja presidência é baseada no slogan nacionalista "Estados Unidos primeiro", disse que está na hora de recuperar os clássicos da época de ouro de Hollywood.

"Vamos com 'E o Vento Levou'. Podemos conseguir 'E o Vento Levou?' de volta, por favor? 'Crepúsculo dos Deuses'?", questionou o presidente, que também criticou o vencedor do Oscar de ator coadjuvante, Brad Pitt, que expressou apoio ao processo de impeachment contra Trump.

Um mês antes de arrastar quatro estatuetas e fazer história no Oscar 2020, um pôster de lançamento do filme sul-coreano "Parasita" já previa o sucesso na premiação. Como uma "premonição", um dos famosos troféus estava escondido no material de divulgação.

O filme dirigido por Bong Joon-ho foi a primeira obra não falada em inglês que venceu a categoria de melhor filme. Além do prêmio máximo do cinema, "Parasita" recebeu os prêmios de melhor diretor, melhor filme estrangeiro, melhor roteiro original.

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Ainda em fase de divulgação, um dos materiais publicitários já demonstrava a confiança dos produtores com o filme. A peça representa cômodos de uma casa divida em retângulos. A estatueta aparece escondida embaixo de uma mesa de onde seria uma sala de estar.

Um usuário do Twitter revelou o segredo. "Todo esse tempo, o pôster de 'Parasita' tinha um Oscar debaixo de uma mesa. E agora o filme ganhou quatro Oscars. Se isso não é vidência, eu não sei do que se trata", publicou.

O troféu está escondido embaixo da mesa/Divulgação

A vitória inédita no Oscar alcançada pelo filme sul-coreano “Parasita”, do diretor Bong Joon-ho, quebrou 92 anos de tradição em Hollywood e abre uma nova era para filmes coreanos e estrangeiros no primeiro plano do cinema mundial.

“Parasita”, que conta a infiltração de uma família pobre em uma casa rica, conquistou no domingo quatro prêmios no Oscar – melhor filme, melhor diretor, melhor filme internacional e melhor roteiro original – tornando-se o primeiro filme de língua não-inglesa a levar o principal prêmio de Hollywood, desde que esses prêmios foram criados em 1929.

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“O diretor Bong não apenas muda a história cultural sul-coreana, mas também a história de Hollywood”, afirmou nesta terça-feira em editorial o maior jornal do país, Chosun Ilbo.

A Academia tem estado “obcecada com filmes em inglês feitos por brancos”, acrescenta, tornando “mais difícil para um coreano ganhar um Oscar com um filme falado em coreano do que ganhar o Prêmio Nobel de Literatura”.

Os prêmios recebidos por “Parasita” anunciam a “chegada de uma nova era” e isso gera “um tremendo potencial” para filmes estrangeiros nos Estados Unidos, afirma Gina Kim, professora da UCLA e diretora de cinema.

Hollywood “continua a prevalecer e domina a indústria cinematográfica mundial”, afirma à AFP. “É notório que não permitia que filmes em língua estrangeira entrassem em seu pátio. Com o sucesso de ‘Parasita’, isso muda”.

Após sua vitória, o diretor sul-coreano disse à imprensa que as pessoas do planeta estão cada vez mais conectadas.

"Assim, um dia chegaremos a uma situação em que não importa se um filme é falado ou não em uma língua estrangeira", acrescentou.

- Presença crescente -

O histórico prêmio a Bong coroa o ano de 2019, no qual se comemorou o 100º aniversário do cinema sul-coreano.

A Coreia do Sul possui a quinta maior indústria cinematográfica do mundo, e sua presença está crescendo nos últimos anos e décadas no circuito de festivais ao redor do planeta.

Em 2004, o filme de ação de Park Chan-wook, “Oldboy”, venceu o Grand Prix em Cannes. Além disso, o drama do diretor Kim Ki-duk, “Pieta” (2012), ganhou o Leão de Outro de Veneza.

O cinema sul-coreano também foi convidado para Hollywood em 2013, com o terror psicológico de Park Chan-wook “Segredos de Sangue”, com Nicole Kidman e Mia Wasikowska, e com “Expresso do Amanhã”, do próprio Bong, um filme de ficção científica distópico com Tilda Swinton e Ed Harris.

O cinema sul-coreano teve um renascimento nos anos 90, com o surgimento da democracia após décadas de ditadura militar.

O Oscar de Bong “é uma ocasião inesperada para o cinema sul-coreano valorizar todos os talentos que viu nos últimos anos”, observa Jason Bechervaise, professor da universidade sul-coreana Soongsil Cyber.

A receita sul-coreana é, sem dúvida, uma homenagem à liberdade e ousadia de seus artistas. Em 2007, o ex-presidente Kim Dae-jung havia insistido com o governo: “Ofereça apoio financeiro a artistas, mas acima de tudo nunca intervenha em seus trabalhos. Assim que o governo interfere, as indústrias criativas quebram”.

O sucesso de “Parasita” também despertou grande entusiasmo na diáspora asiática da América do Norte, causando grandes reações de alegria pelo autor coreano-americano Min Jin Lee e pela atriz Sandra Oh.

A representação de asiáticos nos filmes de Hollywood “ainda é muito esporádica”, apesar do sucesso em 2018 da comédia romântica “Podres de Ricos”, com apenas atores asiáticos, lembra Michael Hurt, sociólogo da Universidade de Seul.

O deputado Professor Israel Batista (PV-DF) protocolou, nessa segunda-feira (10), um requerimento para convocar o ministro Paulo Guedes para prestar esclarecimentos à Câmara por ter classificado os funcionários públicos como "parasitas". A declaração, proferida na última sexta-feira (7), levou ainda o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo (Sintrajud) a apresentar ao Ministério Público Federal uma representação contra o chefe da pasta de Economia do governo Bolsonaro pedindo apuração de sua conduta.

Durante palestra no seminário Pacto Federativo, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na última sexta, o ministro da Economia afirmou: "o funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação, tem estabilidade de emprego, tem aposentadoria generosa, tem tudo. O hospedeiro está morrendo. O cara (funcionário público) virou um parasita e o dinheiro não está chegando no povo".

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Para Israel Batista, a colocação de Guedes, além de configurar "grave ofensa a todos os 12 milhões de servidores públicos brasileiros", atenta contra o decoro do cargo de ministro de Estado. "A falta de respeito e de conhecimento sobre os servidores públicos do Brasil não pode ser admitida por esta Casa", diz o parlamentar.

Já o Sintrajud indica, na representação enviada ao MPF, que há limites para a manifestação do pensamento, com respeito à dignidade das pessoas, "não podendo ser utilizada a garantia da liberdade de expressão para imputar comportamento como aquele mencionado pelo denunciado ao conjunto de servidores públicos".

O sindicato quer ainda que Guedes explique quem são os servidores que teriam recebido aumento de "50% acima da inflação".

Além da entidade, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que representa 200 mil servidores públicos, havia indicado que estudava recorrer à Justiça contra o "assédio institucional"

Após a declaração, o Ministério da Economia divulgou nota afirmando que o chefe da pasta "reconhece a qualidade do servidor público" e alegando que a imprensa "retirou de contexto" a declaração.

Paulo Guedes ainda se desculpou pela frase nesta segunda-feira. O ministro afirmou que não falava de pessoas, mas "do risco de termos um Estado parasitário, aparelhado politicamente financeiramente inviável". "Me expressei mal e peço desculpas não só aos meus queridos familiares e amigos mas a todos os exemplares funcionários públicos a quem eu possa descuidadamente ter ofendido", disse.

No entanto, o diretor do Sintrajud e servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região Tarcísio Ferreira indica que apesar do "genérico pedido de desculpas", "a transcrição das frases mostra de maneira bem clara e objetiva a compreensão que ele e o governo têm sobre os servidores públicos".

<p>No podcast dessa segunda (10), o cientista político Adriano Oliveira fala sobre a recente declaração do Ministro da Economia, Paulo Guedes, que afirmou que os funcionários públicos são parasitas. De acordo com o cientista político, esta declaração quis dizer que os funcionários públicos consomem os recursos do Estado sem trazer benefícios para a população e/ou para o próprio Estado.</p><p>Adriano Oliveira ressalta que esta declaração foi exagerada. Segundo ele, o Ministro não possui</p><p>uma leitura ampla da sociedade brasileira. Oliveira destaca ainda que parasitas existem em diversos lugares, não apenas no serviço público.</p><p>O cientista político sugere ainda que o Paulo Guedes assista ao filme Parasita, vencedor do Oscar de 2020 como Melhor Filme, uma obra que se trata de uma crítica social, que mostra claramente a divisão de classes, a desigualdade, entre outros fatores.</p><p>O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.</p><p>
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O filme sul-coreano "Parasita", ao mesmo tempo suspense e sátira ácida sobre as desigualdades sociais, conseguiu quebrar as barreiras linguísticas e obter imenso sucesso em todo o mundo, até conquistar quatro prêmios no Oscar, inclusive o de melhor filme.

É uma consagração para "Parasita", primeiro filme coreano premiado no Oscar. Coroação excepcional de um ano de 2019 que marcou o centenário do cinema coreano.

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Primeiro, seu diretor Bong Joon-ho recebeu a estatueta de melhor roteiro original. Em seguida, a produção foi coroada melhor filme internacional, ele próprio recebeu o Oscar de melhor diretor e, finalmente, para surpresa de todos, o Oscar de melhor filme.

O trabalho de Bong Joon-ho já havia vencido a Palma de Ouro no Festival de Cannes do ano passado e o Globo de Ouro de "melhor filme em língua estrangeira" em janeiro, dois prêmios de prestígio que já constituíam a primeira vez para um filme sul-coreano.

"Parasita" também foi o primeiro filme em língua estrangeira a receber o prêmio de melhor elenco, o mais popular do Screen Actors Guild, além de dois prêmios Bafta do cinema britânico.

Se este longa-metragem conquistou uma audiência internacional "é porque aborda problemas comuns a todas as sociedades", explica Jason Bechervaise, professor da Universidade Sul-Coreana de Soongsil Cyber.

"Existe muita raiva política em todo o mundo, e é agravada por um sentimento palpável de crescente desigualdade social. A palavra 'parasita' realmente se encaixa nisso", disse ele à AFP.

Pobreza e riqueza "indissociavelmente ligadas"

A comédia sombria "Parasita" conta como quatro membros de uma família de desempregados - que vegetam em um apartamento escuro e sórdido invadido por baratas - conseguem entrar no cotidiano de uma família rica de Seul.

Suas vidas começam a mudar radicalmente no dia em que o filho se torna o professor particular de inglês da filha dessa família rica, que vive em uma suntuosa mansão contemporânea cercada por um magnífico jardim.

O filme de Bong Joon-ho, conhecido por seus thrillers camuflando sátiras da sociedade sul-coreana, mostra "muito bem como a pobreza e a riqueza estão indissociavelmente ligadas", explica à AFP John Lie, professor de Sociologia na Universidade da Califórnia, em Berkeley.

"Os ricos são parasitas dos pobres, como os pobres são dos ricos", resume.

O sucesso internacional desse trabalho, especialmente nos Estados Unidos, é ainda mais notável, pois o idioma inglês domina o cinema internacional e o êxito de filmes em outro idioma que não o inglês é raro.

Na França, "Parasita" se tornou o filme vencedor da Palma de Ouro mais visto nos cinemas dos últimos 15 anos.

Durante a cerimônia do Globo de Ouro, Bong - que assina seu sétimo filme - falou aos espectadores americanos: "Depois que superarem a barreira das legendas, vocês se abrirão para muitos outros filmes incríveis".

Para Bao Nguyen, diretor vietnamita-americano, o Oscar de Bong é "um exemplo a seguir para futuros cineastas asiáticos e americanos".

"Parasita" é um filme "profundamente enraizado em sua representação da sociedade coreana, e de maneira alguma cedeu às expectativas de uma audiência estrangeira", disse ele à AFP.

Seu sucesso abrirá novos horizontes para outros filmes, quer acreditar Deborah Shaw, professora de Estudos Cinematográficos da Universidade de Portsmouth, na Grã-Bretanha.

Isso deve "tornar mais produtores e distribuidores internacionais propensos a investir em filmes que não falam inglês", disse ela.

Mas, de qualquer forma, é uma prova de que uma "boa história, contada de maneira excelente e com interesse universal, pode transcender" as barreiras linguísticas, ressalta.

O sul-coreano "Parasita", de Bong Joon-ho, fez história ao se tornar o primeiro filme em língua não inglesa a ganhar o Oscar de melhor filme, a joia da coroa da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, entregue na 92ª edição da cerimônia celebrada neste domingo (9) no teatro Dolby, em Hollywood, Califórnia.

A comédia de humor negro, que conta a história de uma família pobre de golpistas que se infiltra na casa de uma família rica, em um olhar quase universal sobre o abismo de classes cada vez maior, foi o grande vencedor da noite, com quatro estatuetas, incluindo a de melhor filme internacional, melhor diretor e melhor roteiro original.

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Nas demais categorias, não houve grandes surpresas.

No primeiro prêmio da noite, Brad Pitt levou o Oscar de melhor ator coadjuvante por seu papel em "Era uma vez... em Hollywood", a ode à meca do cinema de Quentin Tarantino.

"É tempo de dar um pouco de amor a nossos coordenadores e equipes de dublês", disse o ator de 56 anos ao receber o prêmio, em alusão ao seu papel de dublê no filme.

Laura Dern levou o prêmio de melhor atriz coadjuvante pelo papel de uma advogada especializada em divórcios em "História de um casamento".

Dern, que arrasou nesta temporada de prêmios de Hollywood, desbancou Kathy Bates ("O caso de Richard Jewell"), Scarlett Johansson ("Jojo Rabbit"), Florence Pugh ("Adoráveis mulheres") e Margot Robbie ("O escândalo").

Joaquin Phoenix ganhou o Oscar de melhor ator pela interpretação do vilão dos quadrinhos "Coringa", superando o espanhol Antonio Banderas ("Dor e Glória"), Leonardo DiCaprio ("Era uma vez... em Hollywood"), Adam Driver ("História de um Casamento") e Jonathan Pryce ("Dois Papas").

A americana Renée Zellweger levou o prêmio de melhor atriz no papel de Judy Garland no filme biográfico "Judy". Zellweger, que já tinha levado a estatueta de melhor atriz por "Cold Mountain" em 2004, superou Cynthia Erivo ("Harriet"), Saoirse Ronan ("Admiráveis mulheres"), Scarlett Johansson ("História de um casamento") e Charlize Theron ("O escândalo").

A sátira nazista "Jojo Rabbit", de Taika Waititi, levou a estatueta de melhor roteiro adaptado e "Toy Story 4", o de melhor animação.

- Favorito frustra documentário brasileiro -

Outro favorito, "Indústria americana", ganhou o Oscar de melhor documentário, frustrando as ambições de "Democracia em Vertigem", de Petra Costa, de levar para o Brasil um inédito Oscar na categoria.

O documentário contemplado com a estatueta conta a história de uma fábrica de automóveis do Meio oeste dos Estados Unidos, reaberta por um bilionário chinês. O filme foi produzido por Barack e Michelle Obama para a Netflix.

"Quando começamos (o filme), nem mesmo tínhamos o presidente (Donald) Trump, e muito menos as guerras comerciais e o conflito com a China", disse a diretora Julia Reichert à AFP.

Codirigido por Reichert e Steven Bognar, o filme, premiado no Festival de Sundance 2019, se passa em uma fábrica abandonada da General Motors em Ohio, que volta a funcionar quando o chinês Cao Dewang a compra e a transforma na fábrica de para-brisas Fuyao Glass America.

Disponível na Netflix desde junho passado, "Democracia em Vertigem" relata em primeira pessoa a ascensão da esquerda no Brasil, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, sua prisão após ser condenado por corrupção, a destituição de sua sucessora, Dilma Rousseff, em 2016 e a chegada da direita ao poder com Bolsonaro, em 2018.

Também disputavam o Oscar de melhor documentário "The Cave", "For Sama" e "Honeyland", este último também concorrente ao prêmio de melhor filme estrangeiro.

- Diversidade na berlinda -

A 92ª cerimônia de entrega dos prêmios da Academia aconteceu em meio a críticas pela falta de diversidade entre seus indicados.

"Celebramos todas as mulheres que dirigiram filmes fenomenais", disse a cantora Janelle Monáe ao abrir a noite.

"Estou muito orgulhosa de estar aqui como uma artista negra e queer, contando histórias. eliz mês da história negra", continuou a atriz e cantora, que abriu sua apresentação com um número musical ao lado de Billy Porter, que incluiu os temas de "Um lindo dia na vizinhança" e "I'm Still Standing", de Elton John.

Mais uma vez o Oscar não tem anfitrião, embora Steve Martin e Chris Rock tenham feito as honras com o primeiro monólogo humorístico, brincando com Jeff Bezos e o ganhador do Oscar no ano passado, Mahershala Ali.

"Tem dois Oscars, sabe o que isto significa quando a Polícia te prende? Nada", provocou Rock, mais uma vez em alusão ao problema da diversidade que assombra esta edição.

"O Oscar mudou nos últimos 92 anos... Em 1929 não havia atores negros indicados", alfinetou Martin. "Em 2020 temos um", ironizou Rock.

É verdade. Cynthia Erivo ("Harriet") foi a única atriz não branca indicada nas categorias de interpretação.

A cerimônia do Oscar tambem prestou tributo a Kirk Douglas, o último grande ícono da era dourada de Hollywood, falecido na quarta-feira aos 103 anos, e à lenda do basquete e também premiado com o Oscar Kobe Bryant, morto em um acidente de helicóptero em 26 de janeiro.

"Parasita" foi o grande vencedor da 92ª cerimônia de entrega do Oscar, celebrada neste domingo (9), levando estatuetas em quatro das seis categorias a que estava indicado: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original.

Confira a seguir a lista dos ganhadores do Oscar 2020, na cerimônia celebrada no Teatro Dolby, em Hollywood Califórnia.

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Melhor filme:

"Parasita"

Melhor diretor:

Bong Jon Hoo, "Parasita"

Melhor ator:

Joaquin Phoenix, "Coringa"

Melhor atriz:

Renée Zellweger, "Judy"

Melhor ator coadjuvante:

Brad Pitt, "Era uma vez... em Hollywood"

Melhor atriz coadjuvante:

Laura Dern, "História de um Casamento"

Melhor animação:

"Toy Story 4"

Melhor roteiro original:

"Parasita", Bong Joon-ho, Han Jin-won

Melhor roteiro adaptado:

"Jojo Rabbit", Taika Waititi

Melhor figurino:

"Adoráveis Mulheres"

Melhor edição de som:

"Ford vs Ferrari"

Melhor mixagem de som:

"1917"

Melhor filme internacional:

"Parasita" (Coreia do Sul)

Melhor animação curta:

"Hair Love"

Melhor curta-metragem:

"The Neighbor's Wind"

Melhor documentário:

"Indústria Americana"

Melhor documentário curta:

"Learning to Skateborad in a War Zone (If You're A Girl)"

Melhor trilha sonora:

"Coringa" - Hildur Guonadottir

Melhor canção:

"(I'm Gonna) Love Me Again", de "Rocketman"

Melhor fotografia:

"1917"

Melhor montagem:

"Ford vs Ferrari"

Melhor design de produção:

"Era Uma Vez... em Hollywood"

Melhor maquiagem:

"O Escândalo"

Melhores efeitos visuais:

"1917"

"Parasita" abalou, neste domingo (19), a festa de premiação do Sindicato de Atores 2020 (SAG), ao conquistar a estatueta na principal categoria da noite, uma vitória histórica que posiciona esta produção sul-coreana favoravelmente na corrida para o Oscar.

O filme superou a barreira do idioma e conquistou o reconhecimento pela atuação primorosa do elenco em um filme, o equivalente a um Oscar de melhor filme.

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"Estou um pouco envergonhado de sentir que somos os parasitas de Hollywood agora", brincou o ator Lee Sun-Kyun.

O diretor Bong Joon-Ho admitiu que "é verdade que está se criando um impulso" para o Oscar.

Combinando os gêneros de comédia, drama e terror, a produção trata de uma família pobre que se infiltra em um lar rico e aborda o cada vez maior abismo de classes.

"Embora o título seja 'Parasita', acredito que o filme trate de convivência e de como podemos viver todos juntos", disse a estrela Song Kang-ho, ao receber o prêmio.

A vitória de ontem reforça a extraordinária popularidade do filme em Hollywood, ao derrotar "O escândalo", "O irlandês", "Jojo Rabbit" e "Era uma vez em... Hollywood".

Em uma cerimônia repleta de estrelas em Los Angeles, os quatro favoritos aos Oscars consolidaram seu status de favoritos.

Joaquin Phoenix foi escolhido melhor ator por "Coringa", categoria pela qual já havia sido reconhecido no Globo de Ouro.

Renée Zellweger ganhou mais um prêmio, por sua interpretação de Judy Garland em "Judy: muito além do arco-íris", que relata os difíceis dias finais dessa lenda do mundo do espetáculo.

Outro favorito para o Oscar, Brad Pitt acumulou mais uma estatueta de ator coadjuvante por "Era uma vez em... Hollywood", de Quentin Tarantino.

Na categoria de melhor atriz coadjuvante, Laura Dern conquistou mais um prêmio por seu papel de uma advogada de divórcios em "História de um casamento".

Entre outros premiados, está Robert De Niro, homenageado por seu conjunto da obra.

O auditório David Mufarrej, do campus Alcindo Cacela da Universidade da Amazônia (Unama), foi o local que recebeu o 15º Biologando, encontro que reúne profissionais, professores e acadêmicos de Biologia, em Belém. Este ano, o evento teve como tema “A Biologia de agente infecciosos e parasitários na Amazônia”. O evento ocorreu na última quarta-feira (19).

A parasitologia é uma ciência que tem como material de estudos os parasitas invertebrados, os protozoários, e em alguns casos parasitas vertebrados. A microbiologia é o estudo dos micro-organismos vivos que só podem ser visualizados com o auxílio do microscópio. Os profissionais e estudantes desta área devem conhecer o ciclo de vida de cada parasita, e as formas de infestação que eles apresentam.

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A programação montada pelos organizadores do evento se iniciou com uma palestra sobre “O estudo dos agentes infecciosos na Amazônia: ensino, pesquisa e extensão”, ministrada pela professora e mestre Larissa Freitas. As atividades continuaram com a palestra “Helmintologia na Amazônia brasileira: uma jornada em busca do conhecimento de uma biodiversidade oculta, ubíqua e relevante”, que foi apresentado pelo doutor Francisco Thiago Melo, docente da Universidade Federal do Pará (UFPA).

De acordo com a diretora do Centro Acadêmico de Biologia (CABIO) da Unama e uma das organizadoras do evento, Jhully Silva, essa foi uma oportunidade para o acadêmico do Centro de Ciências Humanas e de Biológicas de adquirir mais conhecimentos sobre microbiologia. “O evento foi feito justamente para isso, ele foi feito de alunos para alunos, tanto que fizemos uma enquete para poder saber o melhor tema para eles. Então contamos com a presença de mestres e doutores renomados no assunto que puderam nos mostrar mais sobre os temas, além de realizar uma troca de conhecimento com a comunidade acadêmica”, afirmou.

Roberta Raiol, coordenadora do curso de Ciências Biológicas, comentou sobre essa troca de informações entre profissionais renomados e acadêmicos da Universidade da Amazônia (Unama). “O Biologando está na sua 15ª edição e ele tem um objetivo muito importante que é divulgar para os acadêmicos de Biologia, não só da Universidade da Amazônia, mas de outras instituições, todas as habilidades e competências que um aluno de Biologia pode desenvolver durante a graduação. Por isso que em cada edição nós tentamos trazer as mais diversas temáticas como a de agora, que é a atuação do biólogo na área da parasitologia e microbiologia”, disse.

O palestrante Francisco Thiago ressaltou que a iniciativa da Unama de juntar profissionais e discutir assuntos relacionados à área foi de extrema importância. “Achei bastante interessante a proposta do evento de trazer palestrantes diferentes, de áreas diferentes, de universidades diferentes, para falar um pouco para os alunos de como eles podem atuar em diferentes áreas da Biologia.” Ele acrescenta que o Biologando acrescenta bastante na vida acadêmica. “Sim, além de eles atualizarem os conhecimentos, eles irão sair com um networking (Rede de Contatos) formada.”

A aluna do 5º semestre de Biologia Gildes Castro, que participou pela primeira vez do evento, falou sobre a importância da programação na vida acadêmica. “Esse evento está sendo muito importante. Além de trabalhar algo que é de nossa área, então agrega conhecimento, a gente já interage melhor com outros alunos de outros semestres e também conhecer melhor a universidade", afirmou Gildes.

Desde 2015, o Biologando é realizado duas vezes por semestre. O evento visa possibilitar aos estudantes do curso a discussão de temas atuais na área, além de ampliar a visão das habilitações desse profissional.

Por Márcio Harnon Gomes.

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Cientistas americanos descobriram uma nova espécie de platelminto parasita que infecta tartarugas na Malásia, e batizaram-no em homenagem ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, segundo um artigo publicado nesta quinta-feira (9). O verme, chamado Baracktrema obamai, é tão incomum que não apenas sua espécie merece uma nova designação, como seu próprio gênero.

"Essa é a primeira vez que uma ação desse tipo foi tomada para esse grupo de parasitas de tartarugas em 21 anos", disse o artigo, publicado na edição de 8 de setembro do Journal of Parasitology. A nova espécie foi descoberta por Thomas Platt, especialista em parasitas de tartarugas que recentemente se aposentou da Saint Mary's College, no estado de Indiana.

Platt contou que se inspirou para nomear a criatura em homenagem a Obama em parte porque os vermes "enfrentam obstáculos inacreditáveis para completar sua jornada e devem lutar contra o sistema imunológico do hospedeiro para amadurecer e se reproduzir". Também contribuiu para a decisão o fato de o pesquisador ter feito uma pesquisa genealógica que rastreou sua família e a família do presidente americano e encontrou um ancestral comum entre eles.

"Eu denominei várias espécies em homenagem a pessoas que eu admiro, ao meu sogro, ao meu orientador do Doutorado e a grandes amigos que são acadêmicos e/ou naturalistas amadores", afirmou Platt, em um comunicado. " vai durar enquanto houver sistematas estudando esses organismos notáveis", acrescentou.

Os cientistas esperam que a descoberta melhore a Saúde Pública ao contribuir com a pesquisa sobre um verme relacionado que causa a esquistossomose, uma doença que infecta dezenas de milhões de pessoas por ano em todo o mundo e pode ser mortal.

Financiada pela Fundação Nacional de Ciências, a pesquisa também pode chamar a atenção para a situação das tartarugas de água doce, que são cada vez mais vulneráveis ​​à caça ilegal e à perda de hábitat ao redor do mundo.

Robert Downey Jr. não ficou nem um pouco contente com o jornalista Krishnan Guru-Murthy, que o provocou durante uma entrevista sobre o novo filme Os Vingadores: A Era de Ultron.

De acordo com o The Telegraph, o ator resolveu desabafar no programa The Howard Stern Show, e disse que não gostou das perguntas do profissional do Channel 4. "Eu sou um daqueles caras que sempre assume o respeito mútuo, e que nós estamos promovendo um filme de super-herói, no qual um monte de crianças está indo ao cinema para assisti-lo, e que não tem nada a ver com a minha vida assustadora", disse o Homem de Ferro.

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Entretanto, Robert não deixou barato e ainda não poupou comentários pejorativos sobre Krishnan. "O que eu tenho que fazer no futuro é dizer: Isso é mais do que algum provável parasita sifilítico e eu preciso me distanciar deste palhaço. Caso contrário, minha mão vai estar na cara de alguém e, em seguida, acontece uma história realista", ameaçou.

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