Tópicos | Novartis

A gigante farmacêutica suíça Novartis anunciou, nesta segunda-feira (10), resultados positivos de seus testes clínicos de fase 2 de um tratamento antiviral contra a Covid-19 desenvolvido em parceria com o laboratório Molecular Partners, também suíço.

Chamado ensovibep, esse tratamento administrado por via intravenosa atingiu seus objetivos primários nos ensaios de fase 2, referentes à redução da carga viral após oito dias para as três doses testadas, informou a Novartis, em um comunicado.

Também atingiu seus objetivos secundários relacionados com hospitalizações e/ou internações em terapia intensiva, ou óbitos, alcançando uma redução dos riscos de 78% para os pacientes que receberam esse tratamento, em comparação com aqueles que receberam um placebo, relata o grupo suíço.

Este estudo de fase 2, denominado Empatia, foi realizado com 407 pacientes ambulatoriais adultos. Esta fase da pesquisa corresponde à etapa intermediária dos estudos clínicos.

Os testes in vitro demonstraram um alto nível de neutralização contra todas as variantes conhecidas, incluindo delta e ômicron, acrescentou o grupo.

Em outubro de 2020, a Novartis se associou ao laboratório de biotecnologia de Zurique Molecular Partners, assinando um acordo para o desenvolvimento de dois tratamentos antivirais potenciais contra a Covid-19, entre eles o MP0420, mais tarde denominado ensovibep.

A gigante farmacêutica suíça Novartis assinou um novo acordo com o laboratório alemão BioNTech, parceiro do americano Pfizer, sobre o acondicionamento de sua vacina contra a Covid-19 - informou a empresa nesta quinta-feira (21).

Com este acordo, pelo menos 24 milhões de doses de sua vacina baseada na técnica de RNA mensageiro serão embaladas em 2022, disse o grupo suíço em um comunicado, sem divulgar detalhes financeiros.

Esse acordo preliminar, que ainda será confirmado, prevê a transferência das operações de acondicionamento de sua fábrica em Stein, no norte da Suíça, para sua unidade em Ljubljana, na Eslovênia, durante o primeiro semestre de 2022.

No final de janeiro deste ano, a Novartis já havia firmado um acordo com a BioNTech para colocar a vacina em frascos em sua fábrica de Stein.

A alemã BioNTech, que produz uma potencial vacina contra a Covid-19 com a norte-americana Pfizer, disse em comunicado nesta quinta-feira (17) que assinou a compra de um laboratório da Novartis, empresa do ramo farmacêutico. A aquisição, segundo a BioNTech, servirá para a companhia de biotecnologia ampliar a produção de vacinas para um total de 750 milhões de doses ao ano.

A empresa não divulgou os valores da compra, mas disse que a transação para assumir a instalação na cidade de Marburgo (Alemanha) deve ser concluída no quarto trimestre de 2020. "Esta aquisição reflete o compromisso da BioNTech em expandir significativamente sua capacidade de fabricação a fim de fornecer uma potencial vacina em todo o mundo mediante autorização ou aprovação", disse o diretor financeiro e diretor de operações da empresa, Sierk Poetting.

##RECOMENDA##

A vacina, denominada BNT162b2, está na terceira fases de testes clínicos, que analisam a sua eficácia. A BioNTech disse que deve ser capaz de produzir até 250 milhões de doses no primeiro semestre de 2021. (Com informações da Dow Jones Newswires).

O grupo farmacêutico suíço Novartis anunciou o fim de um teste clínico sobre a hidroxicloroquina para tratar os pacientes de Covid-19 por falta de participantes. Em 20 de abril, o grupo anunciou um acordo com a agência americana de medicamentos, a Food and Drug Administration (FDA), para organizar testes clínicos de fase III da hidroxicloroquina em pacientes hospitalizados por Covid-19.

Os testes tinham como objetivo avaliar o uso do tratamento em 440 enfermos em uma dezena de cidades nos Estados Unidos. Mas em 15 de junho as autoridades de saúde americanas retiraram a autorização do uso em caráter de urgência de dois tratamentos contra a Covid-19, a cloroquina e a hidroxicloroquina, que o presidente Donald Trump chegou a defender durante algum tempo.

A FDA anunciou em 28 de março a autorização para a prescrição destes tratamentos contra a malária, apenas no hospital, a pacientes infectados pelo novo coronavírus.

Em um comunicado, a Novartis explica que tomou a decisão de "deter e encerrar um teste clínico com hidroxicloroquina contra a Covid-19" pelas graves dificuldades de contratação dos participantes, o que tornou "impossível" finalizar o estudo. A polêmica sobre a eficácia da hidroxicloroquina passou da área científica e entrou no debate político.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) renunciou esta semana aos testes sobre este tratamento e chegou à conclusão de que o fármaco eficiente no tratamento contra a malária não reduz a taxa de mortalidade dos pacientes hospitalizados de Covid-19.

Basileia, 21 (AE) - O grupo farmacêutico suíço Novartis lucrou no primeiro trimestre de 2016 apenas US$ 2 bilhões, uma fração dos US$ 13 bilhões reportados no mesmo período de 2015, quando o resultado foi impulsionado por um ganho de US$ 12,8 bilhões com a venda de negócios para a GlaxoSmithKline PLC e a Eli Lilly and Co.

No trimestre encerrado em 31 de março, a receita encolheu 3%, para US$ 11,6 bilhões, ante US$ 11,9 bilhões nos três primeiros meses de 2015. Analistas previam, em média, um faturamento de US$ 11,89 bilhões no período.

##RECOMENDA##

O lucro líquido do principal núcleo de operações, que desconta impairments ou ganhos extraordinários, recuou 13% no primeiro trimestre, para US$ 2,8 bilhões, superando os US$ 2,68 bilhões esperados por analistas. Sem considerar efeitos cambiais, no entanto, a receita com as vendas cresceu 1% e o lucro líquido do principal segmento declinou 6%.

A Novartis tem investido pesadamente em novas drogas para compensar a queda da receita com o remédio para tratamento de câncer Gleevec, que desabou 22%, para US$ 834 milhões, agora que uma versão genérica mais barata está disponível. Ainda assim, a queda foi menor do que se temia. Segundo o executivo-chefe do grupo, Joe Jimenez, a Novartis ainda detém cerca de 50% das prescrições de Gleevec.

A empresa informou, ainda, que os gastos com marketing foram ampliados em 1,1 ponto porcentual, para 23,6% da receita obtida com as vendas, a fim de se promover novas drogas. O desempenho financeiro da empresa suíça também foi comprometido por crescente investimento na unidade de cuidados oftalmológicos Alcon, que está em estágio inicial de reestruturação anunciada no começo deste ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O laboratório farmacêutico suíço Novartis anunciou nesta terça-feira (15) que sua filial dedicada à oftalmologia concluiu um acordo de licença com o grupo americano Google sobre a tecnologia de lentes de contato inteligentes com fins médicos.

O acordo entre a Alcon, a filial da Novartis, e o grupo americano pode revolucionar o atendimento médico ocular, afirma a empresa suíça em um comunicado. A ideia é combinar os avanços tecnológicos do Google de miniaturização de aparelhos eletrônicos com a experiência da Novartis no setor farmacêutico e nos aparelhos médicos.

##RECOMENDA##

"Estamos desejosos de trabalhar com Google para combinar a tecnologia avançada deles e nossos amplos conhecimentos em biologia para responder a necessidades médicas não supridas", declarou Joseph Jiménez, diretor geral da Novartis.

Jiménez destacou que o acordo é um passo importante para compreender as doenças além dos limites da medicina tradicional. "Nosso sonho é utilizar a tecnologia de ponta de miniaturização da eletrônica para ajudar a melhorar as vidas de milhões de pessoas", declarou Sergey Brin, um dos cofundadores do Google, segundo o comunicado.

O interesse da Novartis nesta tecnologia está concentrado em dois segmentos, segundo o grupo.

Em primeiro lugar poderia ajudar os pacientes diabéticos a controlar a doença, permitindo a medição contínua dos níveis de glicose com uma lente de contato inteligente, criada para medir o nível de fluido lacrimal no olho e conectá-lo a um aparelho médico com conexão sem fio.

O segundo seria um auxílio para as pessoas com presbiopia que não podem ler sem óculos. O acordo entre Alcon e Google ainda deve ser aprovado pelas autoridades de concorrência.

O Ministério da Saúde japonês vai processar a filial japonesa da gigante farmacêutica suíça Novartis, a qual acusa de manipular dados genéticos, noticiou nesta quarta-feira (18) um jornal do país asiático.

A sociedade Novartis Pharma está sendo investigada depois que duas universidades revelaram, meses atrás, que suspeitavam da manipulação da informações com a finalidade de exagerar a eficácia de um medicamento usado contra a hipertensão, o Diovan (ou Valsartan).

##RECOMENDA##

Um funcionário da Novartis, que em seguida deixou a empresa, participou de uma pesquisa universitária sobre o medicamento, omitindo sua condição. Ele teria manipulado as estatísticas, em um incidente que o ministro da Saúde, Norihisa Tamura, considerou "muito lamentável".

Seu ministério decidiu processar a filial japonesa do laboratório e várias pessoas envolvidas no caso, segundo o jornal Yomiuri Shimbun. Procurada pela AFP, uma autoridade do ministério explicou que apresentar uma ação constitui "uma opção". No entanto, destacou que "nada foi decidido por enquanto".

Segundo a lei japonesa, quem for considerado culpado de exagerar as virtudes de um medicamento pode ser condenado a uma pena de dois anos de prisão e a uma multa de 2 milhões de ienes (14.000 euros).

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando