Tópicos | Novo ENEM

Os parâmetros atualizados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), divulgados nesta quarta-feira (4) pelo Ministério da Educação (MEC), trazem informações sobre o novo formato do exame, previsto para 2024. Com a modificação do Enem, que visa acompanhar o novo modelo curricular do ensino médio, os programas estudantis de acesso à instituições de ensino superior, como o Programa Universidade Para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), devem ser adaptados. 

Além disso, como expõe o documento, o sistema de acesso também devem acompanhar as mudanças no Enem, "que compreendam as novas interfaces necessárias a estudantes e IES". "Ao optar pela utilização do Enem, a Instituição de Ensino Superior (IES) poderá eleger a forma mais adequada de seleção do perfil de estudante desejado para cada um de seus cursos de graduação", salienta a pasta através dos parâmetros.

##RECOMENDA##

As informações preliminares disponibilizadas mostram que estudantes que obtiveram nota zero na redação, presente no primeiro instrumento do exame, serão impedidos de participar dos programas de acesso ao ensino superior. Ademais, as iniciativas estudantis "criarão funcionalidades que permitam ao participante identificar, de modo autônomo e com antecedência à realização dos testes, a aderência entre o seu perfil de formação e os cursos de graduação ofertados pelas IES". 

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quarta-feira (4), os parâmetros de atualização do Novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que terá início em 2024. No documento, além das informações relacionadas a estrutura da prova, que contará com itens abertos e itinerários formativos, aponta-se que a reformulação do exame marcará a transição do modelo impresso para o 100% digital. A mudança, de acordo com os parâmetros atualizados, será de forma gradual e indicará um avanço na utilização de novas ferramentas tecnológicas. 

"O novo ENEM promoverá a transição gradual para realização de provas digitais e avançará na utilização de novas tecnologias, tais como plataformas adaptativas, novos processos de correção automatizada que acelerem a divulgação dos resultados com maior precisão, inteligência artificial para correção de itens abertos e da redação", triz trecho do documento.

##RECOMENDA##

Segundo o MEC, a utilização dessas ferramentas irão garantir a ampliação da inclusão na aplicação da prova para o público com deficiência ou necessidades educacionais especiais, como também, na elaboração dos quesitos que compõem o banco de itens e correção da avaliação. Entretanto, a pasta salienta que, neste primeiro momento, o formato impresso ainda será aplicado "enquanto não for garantido o acesso tecnológico a todos os participantes". 

Com a utilização de tecnologias no Novo Enem, espera-se que, com a consolidação do modelo, a prova "evolua para uma sistemática de aplicação assíncrona, permitindo a flexibilidade de mais de uma aplicação durante o ano, particularmente para o primeiro instrumento".

O Ministério da Educação lançou oficialmente, nesta quinta-feira (17), a reestruturação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), previsto para 2024. Na ocasião, o secretário de Educação Básica, Mauro Rabelo, deu detalhes sobre as principais mudanças que estarão presentes na nova avaliação.

O documento apresentado mostra que o primeiro instrumento de avaliação, que contempla temas da formação geral básica, inclui produção de textos em Língua Portuguesa, ou seja, questões discursivas, além de uma redação.

##RECOMENDA##

De acordo com o secretário, os itens abertos, assim como a redação, representam, no mínimo, 25% da pontuação da primeira etapa. Já a avaliação de Língua Inglesa será de forma integrada a outras áreas de conhecimento. "Por exemplo, pode ter uma questão de história com um texto escrito em Língua Inglesa para o estudante poder avaliar e, depois, vem a pergunta relativa a aquela questão de história", esclarece. 

O segundo instrumento, que é formado pelos Itinerários Formativos, é organizado em 4 blocos, divididos em duas partes ou eixos: Investigação Científica e Processos de Intervenção Social. Logo, os estudantes deverão escolher apenas um bloco de questões para responder de acordo com a graduação escolhida. Confira a divisão por blocos:

Bloco 1: Linguagens e Suas Tecnologias +Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

Bloco 2: Matemática e Suas Tecnologias + Ciências da Natureza e Suas Tecnologias

Bloco 3: Matemática e Suas Tecnologias + Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

Bloco 4: Ciências da Natureza e Suas Tecnologias + Ciências  Humanas e Sociais Aplicadas

"As universidades têm autonomia. Então, elas é que vão apontar para cada curso qual é o bloco que elas vão utilizar para fazer a seleção dos estudantes. O mesmo curso em uma instituição pode apontar um bloco e, em uma outra, apontar um bloco diferente", adverte o secretário. 

O Ministério da Educação (MEC), representado por Milton Ribeiro, anunciou, nesta quinta-feira (17), a reestruturação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) durante coletiva de imprensa realizada em Brasília. As mudanças visam acompanhar as diretrizes do Novo Ensino Médio, que iniciou nas instituições em 2022.

"O Enem precisa acompanhar a evolução da educação brasileira, das avaliações internacionais e a reforma do Ensino médio e valorizará ainda mais a capacidade de reflexão e análise, além de contemplar a flexibilidade curricular. Os estudantes que escolherem o ensino técnico também estarão mais próximos do ensino superior", destacou o responsável pela pasta.

##RECOMENDA##

Na ocasião, além de Ribeiro, estiveram presentes o secretário-executivo do MEC, Victor Godoy, o presidente do Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas, e técnicos da pasta. Reforçando o discurso de Milton Ribeiro, o secretário-executivo do MEC salientou que o prazo para a realização das mudanças no exame é até 2024, período limite para que todas as escolas modifiquem os currículos do ensino médio.

Durante a fala, Godoy aponta que as discussões para o novo formato do Enem começaram em julho de 2021. De acordo com o secretário, nessa data, foram formados grupos de trabalho compostos por representantes das secretarias do MEC, Inep, do Conselho Nacional de Educação (CNE), Conselho de Secretários Estaduais da Educação, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e Federação Nacional das Escolas Particulares.

Ainda segundo o representante do MEC, o exame será constituído por dois instrumentos: "um comum a todos os estudantes para avaliar as competências e habilidades da formação geral, conforme a BNCC, com ênfase em língua portuguesa e matemática. O outro irá avaliar os itinerários formativos, de acordo com o percurso e a direção desejada pelos estudantes para a sua formação superior", pontuou.

Comitê de Governança

Outro apontamento realizado pelo secretário-executivo do Ministério da Educação é a criação do Comitê de Governança, criado pelo MEC e coordenado pelo Inep, que será responsável pela "previsibilidade, transparência e o contínuo aperfeiçoamento do exame". Esse grupo deve ser composto por representantes da pasta educacional, como também, do instituto, universidade, institutos federais, entre outros.

O Ministro da Educação esclareceu por meio do Twitter que, os atos do Conselho Nacional de Educação (CNE), terá validade após a homologação pelo ministro da educação e afirmou que o fato ainda não ocorreu em relação ao parecer divulgado nesta segunda-feira (14). 

“Reforço que o Novo Enem brevemente será lançado e que as novidades estão sendo debatidas em Grupo de Trabalho capitaneado pela Secretaria de Educação Básica do MEC com representantes de órgãos como o Inep e o próprio CNE”, explicou Milton Ribeiro.  

##RECOMENDA##

O ministro concluiu dizendo que tornará público o formato do novo Enem, após a decisão do Grupo de Trabalho (GT) seja homologada “Tão logo a decisão do GT seja homologada, tornaremos público para toda a sociedade o formato do Novo Enem. Mais moderno, adequado à realidade do estudante e seguindo as diretrizes do Novo Ensino Médio e da BNCC” finalizou Milton Ribeiro.  

 

Estudantes com 18 anos ou mais que ainda não concluíram o ensino médio poderão usar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingressar no ensino superior. No entanto, esse candidato precisa fazer um outro exame, a nível estadual ou municipal, para receber o certificado de conclusão da etapa de ensino.  Isso significa que, mesmo que ainda não tenha a certificação em mãos, não precisará se inscrever como treineiro no Enem. As inscrições para o exame estarão abertas de 8 a 19 de maio. O Enem 2017 será nos dias 5 e 12 de novembro.

Até o ano passado, estudantes com pelo menos 18 anos podiam se inscrever no Enem para obter a certificação do ensino médio. Caso obtivessem pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação obtinham o "diploma". Cerca de 11% dos inscritos conseguiam esse resultado anualmente e obtinham a certificação. A partir deste ano, com o fim da certificação, esses estudantes terão que recorrer a outros exames e o Enem passa a ser voltado para a seleção do ensino superior.

##RECOMENDA##

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou hoje (20) uma nota esclarecendo a questão. Segundo o Inep, só é treineiro aquele que, concomitantemente, é menor de 18 anos e concluirá o ensino médio após o ano letivo de 2017. Os treineiros usam o Enem como uma auto-avaliação e têm as notas divulgadas 60 dias depois dos participantes regulares. Isso ocorre porque eles não podem ingressar na educação superior e, portanto, não precisam ter suas notas calculadas antes das inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Os participantes que completam 18 anos até a data da primeira prova do Enem, no dia 5 de novembro, não precisarão se inscrever como treineiros, mesmo aqueles que não tenham concluído o ensino médio. Eles terão, no entanto, que buscar outros exames para certificação da etapa de ensino para concorrer a vagas no ensino superior. Um deles é o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que volta a ser aplicado este ano. O resultado do exame nacional pode ser usado pelos estados e municípios para certificação. 

O Ministério da Educação (MEC) abriu consulta pública na última quarta-feira (18) para avaliar a possibilidade de realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) em apenas um dia em vez de dois como é atualmente, entre outras mudanças. Aqueles que queiram enviar sua opinião devem acessar o site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) até o dia 10 de fevereiro e responder às perguntas do formulário. 

A consulta tem perguntas sobre a redução do ENEM para apenas um dia, quais seriam os melhores dias caso permaneça sendo feita em duas etapas e sobre a possibilidade de realizar a prova pelo computador e não apenas por meio da escrita. Ao final, há uma área reservada para que os cidadãos deem outras sugestões.

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando