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Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta terça-feira em alta, monitorando as tensões que se propagam no comércio global.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,44%, para 24.748,73 pontos; o S&P 500 subiu 0,33%, aos 2.682,20 pontos; e o Nasdaq encerrou o dia em leve alta, de 0,01%, cotado a 7.082,70 pontos.

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Comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que renovaram as tensões comerciais com a China às vésperas do G-20 repercutiram no início dos negócios desta terça-feira em meio a uma nova venda de ações. O principal papel afetado foi o da Apple, após o líder republicano comentar que iPhones poderiam sofrer tarifas de 10% caso um acordo entre as duas maiores economias globais não seja alcançado. Mesmo apagando grande parte das perdas registradas ao longo do dia, a ação da Apple não resistiu e fechou em baixa de 0,22%, cotada a US$ 174,24, dando prosseguimento à forte queda vista desde a divulgação do balanço referente ao trimestre encerrado em setembro.

"O presidente Trump jogou água gelada sobre as esperanças dos traders para uma trégua comercial com a China. Os comentários dele, contudo, refletem pouco o progresso alcançado nas negociações comerciais até agora e destacam a baixa probabilidade de qualquer pacto ser acordado com Xi Jinping no G-20", escreveu, em relatório enviado a clientes, o economista Jasper Lawler, do London Capital Group. Durante a tarde, o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Larry Kudlow, voltou a indicar que novas tarifas podem ser impostas sobre produtos chineses. Trump e Xi Jinping se reunirão na noite de sábado em Buenos Aires.

Na avaliação de Keith Parker, do suíço UBS, uma nova escalada nas tensões comerciais faria com que o S&P 500 retornasse à marca de 2,5 mil pontos. No entanto, com o índice no nível atual, "algum risco de escalada adicional já está precificado e, portanto, a ausência de um resultado negativo no G-20 poderia fazer com que o S&P 500 atingisse novamente os 2,8 mil pontos". Às vésperas do G-20, o subíndice industrial do S&P 500 fechou em queda de 0,94%, afetado por papéis de algumas empresas como Caterpillar (-0,16%) e General Electric (-1,85%).

Os papéis da General Motors (GM) também se mostraram afetados por Trump. Um dia depois de a montadora informar que pretende fechar fábricas em solo americano e efetuar demissões no país, a GM viu suas ações fecharem em baixa de 2,55%, em um movimento de queda que se aprofundou após Trump ameaçar cortar subsídios federais à empresa.

Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta quinta-feira, 29, em alta, revertendo parte das perdas registradas nas duas sessões anteriores, em um movimento liderado pelas gigantes de tecnologia.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,07%, aos 24.103,11 pontos; o S&P 500 avançou 1,38%, aos 2.640,87 pontos; e o Nasdaq subiu 1,64%, aos 7.063,45 pontos. Já o subíndice de tecnologia do S&P 500 apresentou valorização de 2,17% no dia.

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Após operar em níveis historicamente baixos no ano passado, a volatilidade voltou a dar as caras em fevereiro, quando os mercados acionários de todo o mundo sucumbiram com a possibilidade de retirada de estímulos pelos grandes bancos centrais. Além disso, a forte valorização das ações no ano passado deu suporte a um movimento de correção.

Nesta semana, a volatilidade se mostrou presente mais uma vez: os principais indicadores acionários enfrentaram um grande movimento de compras na segunda-feira e fortes perdas nos dois dias seguintes. Com isso, a busca por pechinchas fez os investidores voltarem às compras nesta quinta-feira, antes do feriado do Páscoa, com as ações de tecnologia sendo as mais procuradas do dia. O Facebook reverteu parte das baixas recentes e fechou em alta de 4,42%. Além dele, Netflix (+3,35%), Microsoft (+2,10%) e Google (+3,18%) foram outras giant techs bastante procuradas.

Já a Amazon, que chegou a cair mais de 2% após críticas do presidente dos EUA, Donald Trump, contra a empresa, fechou em alta de 1,11%, após a Casa Branca voltar a dizer que não há nenhum plano que afeta a empresa sendo elaborado.

A alta do petróleo também contribuiu. Os contratos futuros do óleo fecharam em alta de quase 1% e, assim, papéis de companhias de energia foram ajudados durante a sessão. A Chevron subiu 1,73% e a ExxonMobil ganhou 2,47%.

Em um dia marcado pela alta volatilidade, os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta terça-feira, 6, em alta, após a forte correção das duas sessões anteriores ter arrefecido e dado espaço para uma leve recuperação. Quase todos os subíndices do S&P 500 apresentaram valorização, com o setor financeiro e o de tecnologia no pelotão de frente dos ganhos desta terça-feira.

O índice Dow Jones fechou em alta de 2,33%, aos 24.912,77 pontos; o S&P 500 avançou 1,74%, aos 2.695,14 pontos; e o Nasdaq subiu 2,13%, aos 7.115,88 pontos. Considerando a variação porcentual, o Dow Jones apresentou o melhor desempenho desde novembro de 2016; o S&P 500 teve a melhor performance desde novembro de 2016 e o Nasdaq, desde outubro do ano passado.

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Após o pânico que se instaurou nos mercados globais na segunda-feira, as bolsas de Nova York exibiram leve recuperação, embora tenham oscilado entre leves ganhos e perdas durante todo a sessão. Pouco antes do fim dos negócios, um movimento comprador impulsionou as bolsas, com ações de tecnologia e de bancos se destacando nesse impulso. Não por acaso, a Apple subiu 4,18%, a Netflix saltou 4,51%, o Goldman Sachs teve alta de 3,85% e o JPMorgan apresentou valorização de 3,04%.

Para os analistas do Goldman Sachs, os principais impulsionadores dos mercados de ações permanecem intactos. Eles apontam que a correção vista nas bolsas "parece ser mais técnica e orientada para o posicionamento do que baseada em fundamentos". Nesse cenário, o banco americano reiterou a previsão de que o S&P 500 terminará este ano cotado a 2.850 pontos e de que os lucros das empresas que compõem o indicador crescerão 14% no ano, incluindo um aumento de 5% proveniente da reforma no sistema tributário dos EUA.

Quem também minimizou o declínio nas ações visto na segunda-feira foi o banco suíço UBS. De acordo com o chefe de investimentos para Américas da instituição, Mark Haefele, "quedas dessa magnitude não são incomuns", mas o movimento da segunda-feira foi motivado por fatores técnicos que continuaram a onda vendedora de ações nos EUA que teve início na segunda-feira, após a divulgação do relatório de emprego do país. O documento mostrou uma aceleração no salário médio por hora em janeiro e uma criação de mais vagas do que o previsto por analistas. Para Haefele, os riscos de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) eleve as taxas de juros muito rapidamente e desencadeie uma recessão nos próximos dois anos "parecem muito baixos".

A volatilidade nos mercados também foi alvo de comentários do secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin. Em depoimento no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, Mnuchin comentou que o Departamento do Tesouro está monitorando a volatilidade dos mercados, "que parecem funcionar perfeitamente". Para ele, as recentes movimentações refletem uma "correção normal, ainda que grande". Além disso, Mnuchin apontou que a forte queda dos índices acionários teve como ingrediente extra a utilização de robôs nos pregões. "Definitivamente, negociação por algoritmos teve impacto nos mercados na segunda-feira", afirmou.

O índice de volatilidade da CBOE (VIX), considerado o medidor de medo de Wall Street, apresentou queda de 19,67%, aos 29,98 pontos, apagando parte da forte valorização vista na segunda-feira.

Um dia após o susto com a queda vertiginosa dos mercados em Wall Street, os investidores da bolsa brasileira abriram a sessão de negócios ressabiados, com ênfase na ponta vendedora. O giro financeiro chegou a R$ 16,9 bilhões, espelhando o movimento na primeira etapa do dia. Ao longo do pregão, o Ibovespa se firmou na trajetória de alta, voltando a testar o patamar dos 84 mil pontos, enquanto seu principal par, o Dow Jones, apontava volatilidade. O índice à vista encerrou com ganho de 2,48%, aos 83.894,03 pontos.

"Hoje parece que foi o rabo que abanou o cachorro", disse Pedro Paulo Silveira, economista-chefe Nova Futura CTVM, para quem o mercado acionário aqui está antecipando a posição de fora, que tende a se recuperar. "Nós temos condições de mostrar performance boa porque os fundamentos e perspectivas econômicas são bons."

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Quase no final do pregão, o Ibovespa acelerou em duas oportunidades: chegou a 83.577,00 pontos, em alta de 2,10%, em meio a declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de que está mantida a votação da reforma da Previdência no dia 20 de fevereiro. Depois, aos 84.010,98 pontos (+2,81%) quando o Dow Jones engrenou na valorização.

Muito embora a maioria dos agentes de mercado não acredite ou diga que nem conta mais com a aprovação da reforma da Previdência neste mês, a mobilização e as declarações dos parlamentares por esses dias deixam dúvidas sobre se há alguma possibilidade. "O mercado está fazendo essa alta sem considerar a reforma", disse Silveira. "Mas se vier a reforma, a bolsa sobe mais", complementou um operador de renda variável.

O relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), disse que divulgará nesta quarta-feira, 7, o novo texto da proposta que deve ir a votação no plenário na Casa.

As bolsas de valores dos Estados unidos fecharam em queda, nesta segunda-feira, 29, pressionadas pelo mau desempenho das empresas dos setores imobiliário e de serviços básicos. O índice Dow Jones fechou em queda de 0,67%, aos 26.439,48 pontos; o S&P 500 caiu 0,67%, para 2.853,53 pontos; e o Nasdaq caiu 0,52%, encerrando aos 7.466,51 pontos.

Os investidores estão ansiosos para a conclusão, na quarta-feira (31), da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), bem como com o discurso do Estado da União do presidente Donald Trump, a ser realizado nesta terça-feira no Congresso.

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Enquanto os analistas esperam que o Fed mantenha inalteradas as taxas de juros, o comunicado do BC pode dar pistas sobre futuras elevações nos EUA, de acordo com Mike Bell, estrategista do J.P. Morgan Asset & Wealth Management. "Não achamos que eles vão fazer alguma coisa nesta semana, mas eles podem deixar o terreno preparado para uma elevação em março", disse Bell.

As ações de companhias do setor imobiliário, considerado por muitos como um setor que sai prejudicado com as altas de juros por causa de seus dividendos pesados, estão entre as que tiveram as maiores quedas no S&P 500, recuando junto com os preços dos Treasuries.

A Eversource Energy perdeu 2,5% e a CenterPoint Energy viu seus papéis recuarem 2,6%. O setor de energia do S&P 500 recuou 1,6%, pressionado pela queda dos preços do petróleo em meio a expectativas por aumento da oferta.

Os mercados acionários americanos fecharam em forte alta nesta terça-feira, 21, apoiados pelos papéis de gigantes de tecnologia, que reagiram positivamente à possibilidade de um cenário de menos regulamentação nos Estados Unidos. Com o impulso das techs, os três principais índices acionários renovaram máximas históricas de fechamento.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,69%, aos 23.590,83 pontos; o S&P 500 avançou 0,65%, aos 2.599,03 pontos; e o Nasdaq ganhou 1,06%, aos 6.862,48 pontos.

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Nesta terça-feira, reguladores federais americanos detalharam planos para derrubar regras da internet aberta que foram estabelecidas durante o governo do ex-presidente Barack Obama. O projeto cria novas oportunidades para provedores de internet, permitindo que eles formem alianças com meios de comunicação para oferecer serviços na rede com velocidade e qualidade maiores. As mudanças também ajudam a liberar o caminho para pacotes de serviços e preços que atraiam mais consumidores.

Com a perspectiva de menos regulação nessa área, os investidores colocaram as gigantes de tecnologia no carrinho de compras e fizeram os índices acionários americanos registrarem máximas históricas intraday e de fechamento. A Apple encerrou o dia em alta de 1,86%, o Facebook subiu 1,75%, o Twitter ganhou 3,60% e o Google avançou 1,51%.

A recuperação das bolsas nesta terça-feira ajudou a compensar as perdas sofridas durante as últimas duas semanas, quando preocupações com a reforma tributária nos EUA pesaram sobre os índices e colocaram em xeque o rali dos mercados de ações americanos. "Você tem um mercado resiliente que pode ignorar muitas más notícias e continuar reagindo somente às boas notícias", comentou o diretor de estratégia de investimentos do BNY Mellon Wealth Management, Jeff Mortimer. "Muitas empresas continuam a obter bons rendimentos e as de tecnologia são, claramente, grandes vencedoras e continuam a fazer o mercado avançar."

Mortmer e outros gerentes de portfólio dizem que continuam a favorecer as ações americanas e que não têm planos imediatos para reduzir a exposição a esse segmento. "Nós não vemos nada que mude significativamente esse mercado", acrescentou o vice-presidente e diretor de ações da Eaton Vance, Lewis Piantedosi. "Seria preciso um grande aumento nos juros ou uma desaceleração na economia, mas não vemos nenhum desses acontecimentos nos próximos seis a 12 meses", apontou. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam a sessão desta quinta-feira, 24, em leve queda, em meio a cautela dos investidores com o simpósio de Jackson Hole. A divulgação de alguns resultados também apoiou companhias de varejo e pressionou os papéis da indústria alimentícia.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,13%, aos 21.783,40 pontos; o S&P 500 recuou 0,21%, para 2.438,97 pontos; e o Nasdaq perdeu 0,11%, encerrando aos 6.271,33 pontos.

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Os índices oscilaram neste mês enquanto os investidores ponderavam balanços sólidos e um crescimento global estável contra tensões geopolíticas e incerteza política em Washington. No começo da semana, Trump disse que estava preparado para paralisar o governo caso o Congresso não aprove o financiamento para o prometido muro na fronteira com o México.

Os investidores recuaram de ações de empresas de tecnologia que mostraram bom desempenho neste ano, incluindo Facebook (-0,57%), Amazon.com (-0,58%), Netflix (-0,55%) e Alphabet (-0,62%).

Resultados trimestrais de algumas companhias alimentícias também desapontaram os investidores hoje. A J.M. Smucker perdeu 9,5%. Vendas fracas de café pesaram no balanço da empresa. A Hormel Foods recuou 5,4% após dizer que custos com carnes fizeram o lucro recuar.

Algumas varejistas de materiais de construção, por outro lado, se beneficiaram de resultados robustos. A Signet Jewelers viu seus papéis avançarem 17% após reportar vendas que superaram as expectativas.

Enquanto isso, dirigentes de bancos centrais e economistas de todo mundo se reunirão em Wyoming nesta sexta-feira para o simpósio anual de Jackson Hole. Os traders estarão atentos a qualquer pista sobre política monetária que possa atingir os mercados. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam sem direção definida nesta segunda-feira, 21, após uma semana agitada, com os índices pressionados pelo mal desempenho do setor de energia.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,13%, aos 21.703,75 pontos; o S&P 500 subiu 0,12%, para 2.428,37 pontos; e o Nasdaq fechou em queda de 0,05%, encerrando aos 6.213,13 pontos - em sua terceira sessão seguida de perdas. O setor de energia do S&P 500 caiu 0,6%, com a Chesapeake Energy, a Newfield Exploration e a Pioneer Natural Resources ficando entre as empresas com os piores resultados.

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Os movimentos do dia foram suaves, na esteira de uma semana de balanços corporativos desapontadores e tensões geopolíticas que influenciaram os principais indicadores. Em uma semana de agenda econômica fraca, alguns analistas dizem que o recente impulso das bolsas dará uma pausa em Wall Street. "As pessoas estão apenas recuando um pouco e dizendo 'vamos esperar e ver o que está acontecendo aqui'", disse Paul Flood, da Newton Investment Management.

Os contratos de petróleo viram uma queda de mais de 2% em ambos os lados do Atlântico, pressionado por preocupações com a oferta. Na quinta-feira, analistas esperam que o foco dos investidores se volte para os bancos centrais. Autoridades como a presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen, e o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, irão se reunir no simpósio econômico de Jackson Hole - que vai até sábado - onde eles devem oferecer pistas sobre planos de política monetária.

"Eu acho que o BCE, o Banco da Inglaterra (BoE) e o Fed estão se movendo para a mesma direção, que é uma política menos acomodatícia e eu não estou realmente certo de que o mercado está preparado para isso", disse Gene Tannuzzo, da Columbia Threadneedle Investments. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos registrou aumento de 13 mil na semana encerrada em 11 de junho, para 277 mil, no cálculo com ajustes sazonais, segundo pesquisa do Departamento de Trabalho. Este foi o primeiro aumento desde a semana encerrada em 7 de maio.

O resultado contrariou o esperado por analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam aumento para 269 mil. O indicador da semana passada marcou a 67ª semana consecutiva em que os pedidos ficaram abaixo de 300 mil, na sequência mais longa desde 1973. O dado da semana passada, de 264 mil, não foi revisado.

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O indicador de auxílio-desemprego pode apresentar volatilidade de uma semana para outra, especialmente quando há feriados, como foi o caso da semana passada. A média móvel das últimas quatro semanas, que é calculada para reduzir a volatilidade do dado, mostrou queda de 250 pedidos, a 269.250 na semana passada.

O número total de pessoas que recebem auxílio-desemprego no país subiu 45 mil na semana encerrada em 4 de junho, a 2,157 milhões. Esse indicador específico é divulgado com uma semana de atraso. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas de valores dos Estados Unidos reverteram as perdas do começo da sessão e fecharam em alta, nesta terça-feira, 29, depois do pronunciamento da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Janet Yellen, que disse que as incertezas sobre a economia global justificam um ritmo mais lento para as elevações da taxa de juros.

O índice Dow Jones subiu 0,56%, para 17.633,11 pontos, e o S&P 500 avançou 0,88%, terminando em 2.055,01 pontos. Foi o maior fechamento para os dois índices no ano. O Nasdaq ganhou 1,67%, encerrando em 4.846,62 pontos

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Ao discursar no Economic Club de Nova York, Yellen reiterou sua postura cautelosa da reunião de política monetária do Fed há duas semanas, quando ela sugeriu que o BC estava a caminho de duas elevações de juros neste ano em vez de quatro, sugeridas no ano passado.

Recentemente, outros dirigentes do Fed haviam dado avaliações otimistas para a economia dos EUA e deixaram a porta aberta para um aumento dos juros ainda em abril.

"O mercado está interpretando isso como um sinal de prudência", disse Brian Jacobsen, estrategista do Wells Fargo Funds Management.

O setor de tecnologia foi o maior ganhador da sessão de hoje. Já o setor financeiro, que tende a fazer menos dinheiro quando as taxas de juros estão baixas, subiu apenas 0,2%. Entre as empresas que mais ganharam está a Microsoft, que viu seus papéis subirem 2,19%, e a Apple, que avançou 2,37%.

Já as companhias de energia foram pressionadas pela queda dos preços do petróleo. Hoje, o petróleo WTI para maio fechou em queda de US$ 1,11 (-2,82%), a US$ 38,28 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na IntercontinentalExchange (ICE), o Brent para junho, que passou a ser o mais líquido, cedeu US$ 1,02 (2,49%), a US$ 39,85 por barril. Ambas os contratos fecharam no menor nível desde 15 de março.

Entre as maiores perdedoras estão a Diamond Offshore Drilling, que recuou 5,04%; a Ensco, que perdeu 3,92%; e a Transocean, que caiu 4,62%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas europeias fecharam em queda, com a divulgação de dados pessimistas da zona do euro, na sequência de uma postura cautelosa do anúncio de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), ontem. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 1,57%, para 334,89 pontos.

O índice DAX da Bolsa de Frankfurt fechou em queda de 2,44%, aos 9.639,59 pontos, pressionado pela queda das ações de instituições financeiras. O Deutsche Bank viu seus papéis despencarem 5,44% após reportar seu primeiro prejuízo no ano fiscal desde a crise de 2008, em parte por causa de uma reestruturação e encargos de indenização. Além disso, as montadoras também pesaram sobre a bolsa alemã. A Daimler perdeu 2,52%, a BMW recuou 1,93% e a Volkswagen caiu 2,9%.

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O fortalecimento do euro é um fator que pode ter contribuído para a queda, de acordo com especialistas. "Com os dados decepcionantes dos EUA, há um aumento das expectativas que o euro volte ao patamar de US$ 1,10 a US$ 1,11, o que pode ser uma má notícia para as exportações alemãs", disse Fawad Razaqzada, analista da Forex.com.

Às 17h30 de Brasília, o euro subia de US$ 1,0895, no fim da tarde de ontem, para 1,0956.

O recuo da moeda norte-americana se deve em parte pela queda das expectativas sobre uma elevação de juros pelo Fed em março. A autoridade monetária reconheceu ontem que o crescimento dos EUA tem desacelerado desde dezembro, levantando dúvidas sobre os próximos passos do BC.

Além disso, o índice de sentimento econômico da zona do euro recuou de 106,7 em dezembro (dado revisado, de 106,8 antes calculado) para 105,0 em janeiro, no patamar mais baixo desde agosto, segundo dados oficiais divulgados nesta quinta-feira. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires previam recuo menor, para 106,5.

Como resultado, a Bolsa de Paris recuou 1,33%, aos 4.322,16 pontos. Entre as maiores perdas, estão as da Societé Generale, que perdeu 3,32%.

No Reino Unido, a Bolsa de Londres caiu 0,98%, para 5.931,78, pressionada pelo Ashtead Group, que caiu 7,77% e pelo AstraZeneca, que perdeu 1,24%.

Em Portugal, a Bolsa de Lisboa fechou em leve queda de 0,03%, aos 4.978,21 pontos; a Bolsa de Madri caiu 1,72%. Para 8.590,60 pontos; e a Bolsa de Milão sofreu um tombo de 3,49%, e fechou aos 18.189,95 pontos. (Matheus Maderal, com informações da Dow Jones Newswires - matheus.maderal@estadao.com)

A Bovespa sobe desde a abertura do pregão, nesta terça-feira (3), sinalizando que busca alinhar-se ao rali da segunda-feira (2) nas bolsas internacionais, quando o mercado de ações brasileiro não abriu com o feriado nacional. Nesta terça, o viés das bolsas no exterior é negativo. Os principais mercados da Europa estão em queda, assim como os futuros de Nova York.

Na segunda, as bolsas de Nova York encerraram o pregão em alta firme, impulsionadas por uma onda de otimismo após a divulgação de dados positivos do setor industrial dos Estados Unidos. O índice S&P 500 teve alta de 1,19%. Já o índice Dow Jones subiu 0,94%, apagando as perdas em 2015 pela primeira vez desde julho.

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Às 10h27, o Ibovespa subia 1,18% aos 46.408,11 pontos. No radar local desta terça, estão assuntos ligados à política e ao fiscal, além de notícias corporativas e balanços, como do Itaú Unibanco, divulgado mais cedo.

O lucro líquido do banco no terceiro trimestre, de R$ 5,945 bilhões, com uma expansão de 10% em relação ao montante visto há um ano, de R$ 5,404 bilhões, ficou em linha com as projeções de analistas consultados pelo Broadcast, de R$ 5,818 bilhões.

Pela manhã, a Markit divulgou o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil caiu para 44,1 em outubro, de 47,0 em setembro. Esse é o menor patamar desde março de 2009. Leituras abaixo de 50 indicam contração da atividade, enquanto valores acima dessa marca apontam expansão.

A Dow Jones corrigiu informação contida em nota transmitida mais cedo, depois de a Vale informar que não suspendeu os embarques de carvão de Moçambique, já que a empresa tem estoques no porto de embarque. O que foi suspenso foi o transporte pela linha ferroviária.

A mineradora suspendeu o transporte de carvão de suas minas em Moçambique, após um de seus trens ter sofrido um ataque que causou ferimentos no condutor. Um trem da Vale que transportava carvão do complexo minerador de Moatize ao porto de Beira, no Oceano Índico, foi atacado na noite de terça-feira, 1º. O condutor sofreu um tiro na perna, mas foi resgatado e sua condição é estável, afirmou a empresa em comunicado.

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"As operações da Vale na linha estão temporariamente suspensas para que haja um progresso maior nas investigações", disse a mineradora. "Quaisquer informações adicionais sobre o incidente devem ser divulgadas por autoridades moçambicanas", acrescentou.

Mais cedo, o vice-ministro do Interior de Moçambique, José Mandra, atribuiu o ataque à guerrilha anticomunista Renamo (Resistência Nacional Moçambicana). Fonte: Dow Jones Newswires.

O mercado norte-americano de ações fechou com o índice Dow Jones em baixa modesta, o Nasdaq em leve alta e o S&P-500 praticamente no mesmo nível da terça-feira. Ontem, o Dow e o S&P-500 tiveram suas maiores altas, tanto em pontos como em termos porcentuais, desde 18 de dezembro; o S&P fechou em nível recorde pela terceira vez em nove sessões e pela 49ª vez nos últimos 12 meses.

Nesta quarta-feira (5), o mercado reagiu aos indicadores fracos divulgados nos EUA pela manhã. O ADP Research Institute informou que foram criados 139 mil postos de trabalho no setor privado em fevereiro, enquanto a expectativa dos economistas era de 160 mil; o número de postos de trabalho criados em janeiro foi revisado para 127 mil, de 175 mil na estimativa preliminar. O índice de atividade dos gerentes de compras (ISM) para o setor de serviços ficou em 51,6 em fevereiro, de 54,0 em janeiro; a expectativa para fevereiro era de 53,5.

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O "livro bege" do Federal Reserve, divulgado no meio da tarde, reafirmou que a economia dos EUA está crescendo a um ritmo "de modesto a moderado" e atribuiu a debilidade de alguns indicadores recentes ao rigor do inverno. A presidente do Fed, Janet Yellen, reafirmou o compromisso da autoridade monetária com seu mandato duplo de manter a estabilidade dos preços e o nível máximo de emprego e prometeu melhorar a comunicação do Fed com o público.

"As pessoas parecem estar sentindo que as coisas estão sob controle", disse Stephen Carl, chefe de operações com ações do Williams Capital Group. Segundo ele, os traders estavam "menos nervosos" hoje, quando o noticiário sobre a situação na Ucrânia mostrou mais atividade diplomática do que militar. À tarde, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, reuniu-se em Paris com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry.

As ações da ExxonMobil caíram 2,8%, já que seu maior projeto de exploração fora dos EUA, na Rússia, está ameaçado pela possibilidade da imposição de sanções econômicas dos EUA contra Moscou. As da fabricante de armas Smith & Wesson subiram 16,4%, em reação a seu informe de resultados.

O índice Dow Jones fechou em queda de 35,70 pontos (0,22%), em 16.360,18 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 6,00 pontos (0,14%), em 4.357,97 pontos. O S&P-500 recuou 0,10 ponto (0,01%), para fechar em 1.873,81 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em alta e o Nasdaq e o S&P-500 em baixa. Ganhos das ações de Visa, IBM (+0,70%) e Goldman Sachs (+0,63%), que têm preços relativamente altos e um impacto desproporcional no Dow Jones, sustentaram o índice das blue chips.

O dia foi marcado por indicadores que não deram direção clara ao mercado e por informes de resultados de empresas importantes. A produção industrial dos EUA cresceu 0,3% em dezembro, mas o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan ficou abaixo das previsões.

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"Estamos naquela parte do ano em que as pessoas podem ficar menos focadas em eventos macro, como indicadores e política monetária", disse Josh Chisari, gestor de carteira da Intrepid Funds, do JPMorgan.

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados do quarto trimestre, os destaques são American Express (+3,63%), Intel (-2,60%), Morgan Stanley (+4,37%), Capital One Financial (-5,30%) e General Electric (-2,28%).

O índice Dow Jones fechou em alta de 41,55 pontos (0,25%), em 16.458,56 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 21,11 pontos (0,50%), em 4.197,58 pontos. O S&P-500 fechou em baixa de 7,19 pontos (0,39%), em 1.838,70 pontos. Na semana, o Dow acumulou uma alta de 0,15%, o Nasdaq, um ganho de 0,55% e o S&P-500, um recuo de 0,20%. O mercado não abre na segunda-feira, por causa do feriado de Martin Luther King Jr. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quarta-feira, 30, após uma sessão volátil. O comunicado do Federal Reserve não apresentou grandes mudanças, mas adotou um tom mais otimista que o esperado, sinalizando que a redução de estímulos pode não demorar muito. No início da sessão, o Dow Jones e o S&P 500 atingiram máximas recordes intraday.

O índice Dow Jones perdeu 61,59 pontos (0,39%), fechando aos 15.618,76 pontos. O S&P 500 teve queda de 8,64 pontos (0,49%), encerrando a sessão aos 1.763,31 pontos. O Nasdaq recuou 21,72 pontos (0,55%), terminando a 3.930,62 pontos.

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O Fed manteve sua avaliação de que a economia dos EUA está crescendo em ritmo "moderado" e eliminou a referência ao aperto nas condições financeiras. Muitos analistas acreditavam que o Fed mudaria sua avaliação da economia após os recentes problemas fiscais do país, talvez voltando a chamar o crescimento de "modesto", como na reunião de julho. Surpreendentemente a menção à política fiscal não mudou muito, mesmo após a paralisação de 16 dias do governo americano. Para o Fed, a política fiscal continua "restringindo o crescimento".

"O Fed não pareceu ver a paralisação do governo e os problemas fiscais como uma grande preocupação para a economia", disse Jason Evans, da NineAlpha Capital. "Se o Fed estiver certo sobre a força da economia, a redução de estímulos pode começar muito antes do que as pessoas esperam. A redução na reunião de dezembro não está descartada."

Grandes bancos como o Goldman Sachs e o Morgan Stanley argumentam que o Fed pode iniciar a redução de estímulos somente em abril de 2014.

Essa expectativa foi sustentada pela divulgação de dois importantes indicadores dos EUA. O Automatic Data Processing/Macroeconomic Advisers (ADP/MA) informou que o setor privado dos EUA criou 130 mil empregos em outubro, ficando bem abaixo do esperado pelos economistas, o que pode sugerir que a economia ainda não está forte o suficiente para se manter sem os estímulos do Fed. Os dados do ADP costumam ser usados como uma prévia do payroll, o relatório mensal do Departamento de Trabalho.

Já o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em setembro e ficou em linha com o previsto pelos economistas. Em 12 meses, acumula aumento de 1,2%, abaixo da meta do Fed. Sem pressão para a alta de preços, os economistas avaliam que há espaço para a manutenção da política monetária, de injeção de US$ 85 bilhões por mês no mercado.

No noticiário corporativo, General Motors e a Chrysler anunciaram seus números, que vieram melhores que o esperado, refletindo a recuperação do mercado automobilístico dos EUA, que tem batido recordes de vendas. A GM revelou queda de 6% no lucro, no terceiro trimestre, mas o ganho superou as estimativas dos analistas do setor. A Chrysler teve lucro de US$ 464 milhões, expansão de 22% ante o mesmo período do ano passado. As ações da GM fecharam em alta de 3,24%.

Após o fechamento do pregão, o Facebook anunciou que saiu de prejuízo para lucro de US$ 425 milhões no terceiro trimestre. No after-hours em Nova York as ações da empresa subiam 11,94%.

Na Europa, a maioria das bolsas fechou em queda com a cautela dos investidores antes do comunicado do Fed. A Bolsa de Frankfurt caiu 0,13% e Milão recuou 0,47%, enquanto Londres subiu 0,04%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma queda registrada nas vendas de automóveis pesou no resultado geral de vendas no varejo dos EUA no mês passado, embora os consumidores no país tenham ampliado as compras de eletrônicos e de outros produtos não-essenciais, além de terem feito mais refeições fora de casa. Segundo o Departamento do Comércio, as vendas do setor varejista norte-americano tiveram um ligeira queda de 0,1% em setembro ante agosto, em termos sazonalmente ajustados.

O resultado contrariou as expectativas de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam um pequeno aumento de 0,1% nas vendas. O dado de agosto permaneceu sem revisão, com alta de 0,2% ante julho. O gasto dos consumidores representa dois terços da demanda total nos EUA.

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Excluindo-se automóveis, as vendas do varejo cresceram 0,4% em setembro ante o mês anterior, exatamente em linha com a projeção dos analistas. O recuo nas vendas de veículos nas concessionárias foi de 2,4%. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Société Générale anunciou nesta quinta-feira que o lucro líquido avançou 119% no segundo trimestre, para € 955 milhões, de € 436 milhões em igual período de 2012. O resultado ficou bem acima da previsão de lucro de € 608 milhões feita por analistas. A receita do Société Générale recuou 0,6% no segundo trimestre, para 6,23 bilhões de euros. O nível de capital core Tier 1 do SocGen foi de 9,4% no segundo trimestre, de acordo com as regras da Basileia 2,5. O banco afirmou que manteve o objetivo de alcançar o nível de capital de 9,5% de acordo com as regras da Basileia 3 até o fim de 2013. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Pfizer, que faz parte do índice Dow Jones, afirmou que seu lucro mais que quadruplicou no segundo trimestre, à medida que ganhos com vendas de ativos e outros itens compensaram um declínio maior que o esperado da receita. O lucro da companhia subiu para US$ 14,1 bilhões, ou US$ 1,98 por ação, de um lucro de US$ 3,25 bilhões, ou US$ 0,43 por ação, no mesmo período do ano passado.

Excluindo itens, como ganhos com vendas de ativos, custos de aquisição e encargos de reestruturação, o lucro ajustado caiu para US$ 0,56 por ação no segundo trimestre, de US$ 0,59 por ação um ano antes. A receita da companhia recuou 7,1%, para US$ 12,97 bilhões.

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Os analistas consultados pela Thomson Reuters previram lucro por ação de US$ 0,55 e receita de US$ 13,01 bilhão.

A companhia disse que reorganizará suas operações comerciais em três unidades, em um ajuste que, segundo a farmacêutica, vai ajudá-la a concentrar-se nas crescentes necessidades dos seus diversos mercados, mas poderá, eventualmente, abrir caminho para uma divisão da empresa. Fonte: Dow Jones Newswires.

s índices futuros apontam para uma abertura sem rumo claro do pregão nesta segunda-feira. Mais uma grande empresa divulgou resultados decepcionantes nesta safra de balanços. Hoje foi o McDonald's, que anunciou lucro menor que o esperado e levantou dúvidas em Wall Street se, com exceção dos bancos, as projeções de resultados feitas para o segundo trimestre estavam muito otimistas. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,10%, o Nasdaq ganhava 0,09% e o S&P 500 tinha baixa de 0,03%.

Wall Street começou a segunda-feira na expectativa por balanços corporativos e com certo alívio pela decisão do G-20, o bloco dos países mais ricos do mundo, em Moscou. Os ministros concordaram que a prioridade precisa ser o crescimento econômico e não maior austeridade fiscal, uma clara mudança de tom em relação a reuniões anteriores, nas quais sempre se dava mais peso ao controle fiscal. Mas o lucro abaixo do esperado do McDonald's fez o Dow Jones influenciar os negócios e o índice Dow Jones futuro passou a cair.

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Além de vários balanços de grandes empresas, entre os indicadores econômicos previstos para esta semana nos Estados Unidos estão as vendas de moradias existentes, que serão divulgadas hoje, e a de novas residências, na quarta-feira. O dia mais agitado será na quinta-feira, com os números de junho das ordens de bens duráveis, dados que o mercado leva em consideração para reforçar suas previsões do Produto Interno Bruto (PIB) e do ritmo da atividade manufatureira.

Para o dado de hoje das vendas de moradias usadas, que será divulgado às 11h (de Brasília), a equipe de economistas do Bank of America Merrill Lynch projeta que o indicador chegue a 5,3 milhões de residências em junho, um aumento de 2,3% em relação ao dado de maio. A melhora é influenciada pela expansão da oferta de casas em meio à alta da demanda e de preços.

O setor imobiliário está experimentando uma recuperação que tem extrapolado o próprio setor e tido reflexos em outros segmentos, como na renda das famílias, por causa do aumento dos preços das casas, e na confiança dos consumidores, avalia o diretor e economista-chefe do instituto The Conference Board, Bart van Ark. Na sexta-feira, sai o dado final de julho da confiança do consumidor medido pela Universidade de Michigan e a projeção dos economistas é que o índice fique em 85, acima do patamar de 83,9 de junho, influenciado entre outros pontos, pela melhora dos imóveis.

Ainda nos indicadores de hoje, o Federal Reserve de Chicago divulgou o índice de atividade nacional de junho, que subiu a -0,13 em junho, de -0,29 em maio. Apesar da melhora, junho foi o quarto mês consecutivo que o indicador está negativo, o que sugere expansão abaixo da tendência para a atividade.

No mundo corporativo, a semana terá dois dos balanços mais aguardados do setor de tecnologia e internet: a Apple, nesta terça-feira, e o Facebook na quarta. Depois dos números abaixo do esperado do Google e da Microsoft divulgados na semana passada, o temor dos investidores é que as duas empresas possam também decepcionar. Ao mesmo tempo, assim como aconteceu com os bancos, também há a expectativa de que outras empresas surpreendam e batam as previsões, numa temporada de balanços considerada morna até agora em termos de ganhos.

"Se desconsiderar os bancos, os resultados corporativos até agora têm sido fracos", afirma o vice-presidente da Zacks Investment Research, Steve Reitmeister. Se por um lado os números não têm sido ruins, por outro, as empresas não têm superado as projeções dos analistas e o especialista avalia que muitas estimativas podem ser muito otimistas e terão que ser revistas para baixo. Nos próximos dias, Ford, Boeing, Visa e General Motors estão entre as empresas que anunciam resultados.

Na agenda de balanços de hoje, que tem Netflix, Kimberly-Clark e Halliburton, o destaque é o McDonald's. O lucro da rede de comida rápida subiu 3,7% para US$ 1,4 bilhão no segundo trimestre. As vendas cresceram 2% e ficaram dentro do previsto, mas o lucro veio abaixo das estimativas. Em um comunicado, o presidente da empresa, Don Thompson, prevê que o ambiente vai continuar "desafiador" este ano. A ação do McDonald's era destaque de queda no pré-mercado, recuando 2,81%.

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