Tópicos | O Cravo e a Rosa

Longe dos holofotes há alguns anos, Pedro Rangel fez um baita sucesso interpretando Calixto na novela O Cravo e a Rosa, da TV Globo, contudo, já faz um tempo que os telespectadores não encontram o ator nas telinhas. O que aconteceu? Em entrevista ao jornal Extra, ele contou que não tem o desejo de voltar a atual em tal formato.

"Eu fazia teatro e novela ao mesmo tempo. Cheguei ao ponto de apresentar uma peça em Portugal e voltar correndo para gravar cenas no Rio. Agora não quero mais. Prefiro obras menores, porque novela são dez meses de batalha. E eu não sou mais um menino, né", disparou.

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Rangel afirmou que não parou de atuar, mas prefere se dedicar a projetos curtos, como o monólogo O Ator e o Lobo.

Só parei durante a pandemia, como a maioria das pessoas. E retornei à TV este ano para uma participação na série 'Independências', de Luiz Fernando Carvalho, na TV Cultura. Estou bem, disposto. Nunca fiquei inválido, absolutamente. Podem me mandar convites, que eu aceito, conforme for.

O artista ainda desmentiu informações sobre a sua saúde:

"Vi notícias de que estou doente, que parei de trabalhar. Eu queria desmentir isso. Na verdade, tenho uma doença crônica, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), causada pelo cigarro. Isso absolutamente não me impede de trabalhar. Eu tomo remédios, tenho uma rotina. Faço fisioterapia. Eu só não posso andar muitos metros, não consigo, me dá falta de ar. Mas no palco eu ando perfeitamente. Nas ruas uso uma scooter. É a maneira que tenho para sair de casa e me locomover. Não quero andar e parar a cada cem metros para respirar. Não sou um inválido que está na cama. Foi muito chato quando li isso".

A TV Globo vai preencher suas tardes com clássicos da teledramaturgia brasileira. A partir do dia seis de dezembro, após o Jornal Hoje, novelas clássicas que foram exibidas originalmente nas faixas das 18h e das 19h voltam ao ar para que os fãs possam matar as saudades. A primeira trama a ser veiculada será ‘O Cravo e a Rosa’.

A novidade vespertina foi anunciada nesta quarta (24), durante o programa ‘Encontro com Fátima’. A primeira novela escolhida para estrear o horário de clássicos, ‘O Cravo e a Rosa’, passou originalmente na TV no ano de 2000 e foi um grande sucesso de público.

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Escrita por Walcyr Carrasco, a atração é baseada no clássico shakespeariano ‘A Megera Domada’ e ambientada na São Paulo dos anos 1920. A trama conta a história do turbulento romance entre o caipira Petruchio (Eduardo Moscovis) e a geniosa Catarina (Adriana Esteves).

Depois de anunciar 'O Clone' como substituta de 'Ti-Ti-Ti' nas tardes do 'Vale a Pena Ver de Novo', a TV Globo pode presentear os telespectadores com mais um clássico. Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, do jornal carioca O Dia, a emissora deve reprisar em breve a novela O Cravo e a Rosa. A faixa horária não foi revelada. Até o momento, a direção do canal não se pronunicou sobre o assunto.

Exibida originalmente em 2000, a trama escrita por Walcyr Carrasco fez um tremendo sucesso na época com os personagens centrais do projeto. Com trilha de abertura na voz de Zeca Pagodinho, com a canção 'Jura', o folhetim divertiu o público de casa com os embates hilários entre Catarina e Petruchio. Caso realmente seja confirmada a notícia, essa será a terceira vez que a história vai passar na programação da Globo.

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Além dos protagonistas Adriana Esteves e Eduardo Moscovis, 'O Cravo e a Rosa' reuniu um elenco com nomes estelares como Ney Latorraca, Ângelo Antônio, Leandra Leal, Luís Melo, Suely Franco, Pedro Paulo Rangel, Vanessa Gerbelli, Taumaturgo Ferreira, Drica Moraes, Tássia Camargo, Eva Todor e Maria Padilha.

Neste sábado (11), comemora-se o "Dia da Televisão", um dos principais meios de comunicação que conecta, diariamente, as pessoas com informações e entretenimento. A data é celebrada não pela sua criação, mas para registrar a homenagem feita à Santa Clara de Assis.

Em 18 de setembro de 1950, no Brasil, o empresário Assis Chateaubriand inaugurou a inesquecível TV Tupi, no canal 3. De lá para cá, as mudanças foram exploradas. As programações começaram a ganhar formas, emissoras nasceram e tendências invadiam os cenários do mundo da moda.

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A partir de 1970, as brasileiras começaram a se espelhar nas atrizes que sempre apresentavam uma novidade nas tramas dos mais renomados autores, como Mário Prata, Walther Negrão, Ivani Ribeiro e Janete Clair. Foi através das novelas que as mulheres começaram a copiar os looks para compor momentos marcantes em casa, trabalho e festas.

Passeando por histórias que eternizaram grandes nomes da teledramaturgia, o LeiaJá escolheu dez sucessos, entre roupas e acessórios, que movimentaram as telespectadoras com criatividades e atitudes.

Dancin' Days - 1978

A novela marcou a estreia de Glória Pires, aos 15 anos, dando vida a personagem Marisa. O talento da então adolescente dividiu atenções com os figurinos explorados na obra de Gilberto Braga. A atriz Sônia Braga, a ex-presidiária Julia Matos, causou burburinhos com as roupas que usava. As mulheres começaram a usar as meias coloridas entre as sandálias, e ousaram nos tops e macacões, sempre embaladas pelo hit homônimo da novela, interpretado pelo furacão As Frenéticas.

Roque Santeiro - 1985

O folhetim de Dias Gomes completou 30 anos em 2015. Mergulhada no humor, a fictícia cidade Asa Branca se rendia ao estilo excêntrico da Viúva Porcina. As tendências usadas pela personagem de Regina Duarte fizeram muitas pessoas abusarem de cores e tecidos, vindo à tona maquiagens expressivas e o uso constante de turbantes e grandiosos óculos escuros.

Valeu Tudo - 1988

Os anos 80 foram recheados de novidades em inúmeros temas abordados nos folhetins. Enquanto o Brasil parava para saber quem tinha matado Odete Roitman, a vilã de Beatriz Segall, as mulheres adotavam no salão de beleza um corte de cabelo inspirado na Solange, intérprete de Lídia Brondi. Os cabeleireiros eram responsáveis por reproduzir o mesmo visual de Lídia, que exibia no horário nobre uma franja reta e curta. O tom vermelho chamava a atenção.

Quatro por Quatro - 1994

A ex-paquita Letícia Spiller, a Pituxa Pastel do "Xou da Xuxa", servia de inspiração para as meninas que queriam auxiliar a "rainha dos baixinhos". O tempo passou, Letícia cresceu e o talento como atriz agradou o escritor Carlos Lombardi. Em 1994, Spiller protagonizou sua primeira novela. Interpretando a intensa Babalu em "Quatro por Quatro", a ex-esposa do ator Marcelo Novaes ditou moda. No núcleo de humor, Letícia Spiller teve o seu figurino na trama como referência entre o público feminino. Ela abusava de blusas tomara-que-caia, com tecidos leves e floridos, e sempre usava sandálias com meias à la "Dancin' Days", de 1978.

O Cravo e a Rosa - 2000

Os 221 capítulos de "O Cravo e a Rosa" renderam no horário da seis muitos risos, raivas e apego pelos personagens. Com aproximamente 18 novelas no currículo, Adriana Esteves também foi marcada pela moda. Vivendo a furiosa, justiceira e apaixonante Catarina, Esteves repercutiu fora das telas. A protagonista de Walcyr Carrasco, em 2000, fez a mulherada mudar o estilo da cabeça aos pés. Ela adotou um corte Chanel, usava lenços coloridos e brilhosos, e exibia jóias que sempre se destacavam nas cenas com imagens de closes.

O Clone - 2001

Depois de viver a garota de programa Capitú em "Laços de Família", em 2000, Giovanna Antonelli teve que se preparar para ser protagonista, no ano seguinte, na novela de Glória Perez. Vivendo a sonhadora Jade, que tinha os sentimentos julgados pelos parentes do Marrocos, país localizado no norte da África, Giovanna tornou-se espelho entre os apaixonados por moda. Com lápis fortes contornando os olhos, a mulçumana vivida por ela mostrava novidades. Além da maquiagem bem marcada, a mocinha da trama ostentava brincos e pulseiras folheados a ouro, sem contar nas ínumeras estampas por meio de tecidos sofisticados e exclusivos.

Cobras e Lagartos - 2006

Sucesso às 19h com os personagens Foguinho, Bel, Estevão e Elen, a obra de João Emanuel Carneiro deu o que falar. Comparada com o que era apresentado no horário das nove, a novela "Cobras e Lagartos" gerava bons resultados na audiência, principalmente quando Carolina Dieckmann surgia. A malvada Leona serviu de referência para quem precisava dar uma repaginada no visual. A atriz teve que platinar os cabelos, adotou franja (que sempre era adaptada com o corte) e aparecia sempre bem vestida com botas de cano longo, sem contar nos brincos que passavam dos ombros.

A Favorita - 2008

Mais um folhetim assinado por João Emanuel Carneiro, que está atualmente no ar em "Segundo Sol". O autor reuniu grandes nomes da televisão, como Patrícia Pillar, Claudia Raia, Glória Menezes e Tarcísio Meira. Entre os astros, João Emanuel escalou Mariana Ximenes para interpretar Lara. Mariana adotou um estilo que marcou sua carreira na TV. A loira cortou os cabelos no estilo Joãozinho e sempre era vista com sutiã à mostra. A peça íntima, que sempre tinha um modelo diferente a cada capítulo, passou a integrar no guarda-roupa feminino em qualquer situação do cotidiano.

Salve Jorge - 2013

Doze anos após protagonizar "O Clone", Giovanna Antonelli estava causando nos bastidores da TV Globo. O motivo era simples: mulheres que queriam saber detalhes do figurino usado por ela. Ela mais uma vez estabelecia atitude no que mostrava à frente das câmeras. Na pele da delegada Helô, Antonelli fazia sucesso quando aparecia usando celular. O aparelho sempre tinha uma capa diferente a cada aparição nas cenas, movimentando também a moda através do uso de calças bocas de sino e sobreposição de cintos. As pulseiras extravagantes cobriam as mangas das blusas.

A Força do Querer - 2017

Já dizia a estilista francesa Coco Chanel: "Para ser insubstituível, você precisa ser diferente". Foi seguindo essa frase que Juliana Paes cravou sua trajetória na teledramaturgia ao interpretar Bibi em "A Força do Querer". Cheia de personalidade em cena, Bibi "Perigosa" resgatou um item que causou frisson na moda, no final dos anos 90. A personagem trouxe de volta o uso da gargantilha de veludo. Sempre destacando com uma jóia, o acessório virou febre novamente no comércio brasileiro. A novela acabou e a poeira avassaladora da peça também.

Fotos: Reprodução/TV Globo/YouTube

 

Quando uma novela faz muito sucesso aqui no Brasil, sua trilha sonora tende a se espalhar rapidamente por todo o país, principalmente quando a música é o tema de abertura da trama. Muitas vezes, ao ouvir a música já é possível identificar de qual folhetim ela se trata. O LeiaJá preparou uma lista especial com as canções que ficaram marcadas em suas respectivas novelas.

Confira as músicas:

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Gabriela (1975) 

A novela foi exibida pela Rede Globo entre os dias 14 de abril a 24 de outubro de 1975. A história foi adaptada do romance ‘Gabriela, cravo e canela’, de Jorge Amado, em trama foi dirigida por Walter Avancini. A música-tema era cantada por Gal Costa.

Escrava Isaura (1976)

O folhetim era apresentado no horário das 18h, pela Rede Globo, e passou do dia 11 de outubro a 5 de fevereiro de 1977. A adaptação do romance de Bernardo Guimarães foi feita pelo novelista Gilberto Braga. A música-tema é de Dorival Caymmi.

Tieta (1989) 

A trama foi escrita por Aguinaldo Silva, Ricardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn e inspirada no livro ‘Tieta do Agreste’, de Jorge Amado. A atriz Betty Faria deu vida à protagonista título. A novela foi exibida pela Rede Globo entre 14 de agosto de 1989 a 30 de março de 1990. A música-tema é interpretada por Luiz Caldas.

Rainha da Sucata (1990)

A novela contou com a participação de atores de peso como Regina Duarte, Tony Ramos, Glória Menezes e Aracy Balabanian. Com 179 capítulos, fez parte da programação da Rede Globo de 2 de abril a 27 de outubro de 1990. A música tema era cantada por Sidney Magal.

Carrossel (1991)

O folhetim, originalmente mexicano, foi exibido originalmente no Brasil pelo SBT entre 20 de maio de 1991 e 21 de abril de 1992. O sucesso foi tanto que a novela infantil ganhou uma versão brasileira em 2012, também com bastante repercussão, mas é a abertura clássica que você confere:

Mulheres de Areia (1993)

A trama foi escrita por Ivani Ribeiro, com direção geral de Wolf Maya, e exibida pela Rede Globo de 1º de fevereiro a 25 de setembro de 1993. A novela foi um remake mixado de dois outros folhetins da autora (Mulheres de Areia, de 1973) e O Espantalho, de 1977. A música era interpretada por Pepeu Gomes.

A viagem (1994) 

A novela foi produzida e exibida pela Rede Globo entre os dias 11 de abril a 21 de outubro de 1994 e contou com a participação de Christiane Torloni, Antônio Fagundes, Maurício Mattar, Suzy Rêgo, Miguel Falabella, Lucinha Lins, Laura Cardoso, Jonas Bloch, Thaís de Campos, Guilherme Fontes e Andréa Beltrão. A música-tema explodiu na época e é cantada pela banda Roupa Nova.

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O Rei do Gado (1996) 

A trama foi escrita por Benedito Ruy Barbosa e teve direção geral de Luiz Fernando Carvalho. Exibida pela Rede Globo, a novela ficou no ar entre 17 de junho de 1996 e 14 de fevereiro de 1997. O elenco era composto por atores como Antônio Fagundes, Raul Cortez, Patrícia Pillar, Letícia Spiller e Vera Fischer. A música-tema da abertura clássica é da Orquestra da Terra.

Maria do Bairro (1997)

A telenovela mexicana foi produzida pela Televisa e exibida no Brasil pelo SBT entre 20 de fevereiro e 26 de julho de 1997. Depois disso, a trama chegou a ser reprisada por mais cinco vezes. A música-tema era interpretada por Thalia, que também era a protagonista de Maria do bairro.

Chiquititas (1997)

O folhetim brasileiro foi produzido por um canal argentino, em parceria com o SBT. A telenovela teve cinco temporadas, que começaram a ser exibidas em 28 de julho de 1997. 

Malhação (2000)

A telenovela já tem, até o momento, 25 temporadas e, é exibida pela Rede Globo desde 25 de abril de 1995. Esta música foi tema de abertura do folhetim entre o ano de 1999 a 2006. A música-tema era interpretada por Charlie Brown Júnior.

Chocolate com Pimenta (2003)

A novela foi escrita por Walcyr Carrasco com a colaboração de Thelma Guedes, além de contar com a direção de Jorge Fernando. O folhetim foi exibido pela Rede Globo entre 8 de setembro de 2003 e 7 de maio de 2004, com grande sucesso. A música-tema era cantada por Deborah Blando.

Senhora do destino (2004)

A trama foi exibida pela Rede Globo entre 28 de junho de 2004 e 12 de março de 2005, com 221 capítulos. A novela foi escrita por Aguinaldo Silva e teve em seu elenco atores como Susana Vieira, Renata Sorrah, Carolina Dieckmann, José Wilker e José Mayer. A música-tema é uma composição de Milton Nascimento, interpretada por Maria Rita.

Floribella (2005)

A telenovela infantil foi exibida pela Bandeirantes entre 4 de abril de 2005 e 12 de agosto de 2006, em 344 capítulos divididos em duas temporadas. Juliana Silveira interpretou a personagem principal Maria Flor. A música era interpretada pela própria atriz e fez muita criança cantar junto.

Cobras e Lagartos (2006)

Escrita por João Emanuel Carneiro, a novela que teve como personagem o famoso 'Foguinho' foi exibida pela Rede Globo entre 24 de abril e 17 de novembro de 2006. No elenco estavam os atores Francisco Cuoco, Mariana Ximenes, Marília Pêra, Carolina Dieckmann, Daniel de Oliveira, Lázaro Ramos, Taís Araújo e Henri Castelli. A música-tema, um clássico da MPB, é interpretada por Elis Regina.

Caminho das Índias (2009)

A novela foi produzida e exibida pela Rede Globo no horário das 21h, entre 19 de janeiro e 11 de setembro de 2009. Em novembro do mesmo ano, a trama ganhou o Emmy Internacional na categoria de melhor telenovela. O folhetim foi escrito por Glória Perez. A música da abertura, que gerou também muitas brincadeiras na época, era interpretada por Beedi Jalaile.

Avenida Brasil (2012)

A novela escrita por João Emanuel Carneiro foi exibida pela Rede Globo de 26 de março a 19 de outubro de 2012, em 179 capítulos. O sucesso da trama foi tão grande que Avenida Brasil apareceu na revista Forbes como um fenômeno mundial e como a novela mais rentável da história. A música-tema era cantada por Robson Moura e Lino Krizz.

Depois de muita indecisão, a nova novela das 21h da Rede Globo se chamará Amor à Vida. A trama escrita por Walcyr Carrasco marca a estreia do autor no horário nobre e vai substituir Salve Jorge, de Glória Perez.

Autor de grandes sucessos como O Cravo e a Rosa, Morde & Assopra, Alma Gêmea e Chocolate com Pimenta, Walcyr é conhecido por salvar a audiência das faixas das 18h e 19h da emissora carioca. Sua nova trama vai abordar temas como adoção, obesidade infantil e autismo.

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No elenco nomes como Paolla Oliveira, Malvino Salvador, Mateus Solano, Susana Vieira, Antonio Fagundes, Bárbara Paz, Tatá Werneck, Marcelo Antony, Thiago Fragoso, Marina Ruy Barbosa, Fulvio Stefanini e Danielle Winits. A data de estreia do folhetim é dia 20 de maio.

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