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O presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS), Osmar Terra, anunciaram, nesta quarta-feira (29), o reajuste de 12,5% para o Bolsa Família, a partir de julho. O aumento vai custar R$ 2,5 bilhões por mês a mais na folha de pagamento. O decreto que estipula o reajuste, assinado por Temer, também prevê o aumento da linha de extrema pobreza, de R$ 77 para R$ 85, e da linha de pobreza, de R$ 154 para R$ 170.

O reajuste é 3,5 pontos percentuais maior do que o anunciado pela presidente afastada Dilma Rousseff no dia 1º de maio, antes de deixar o cargo em cumprimento a admissibilidade do processo de impeachment que tramita contra ela no Senado.

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Durante o anúncio, Temer voltou a dizer que não "desmoraliza" o passado e garantiu a permanência e manutenção de programas sociais. “Iniciativas exitosas serão mantidas. Enquanto houver extrema pobreza o Bolsa Família será mantido”, destacou. 

Além disso, o peemedebista afirmou que o Brasil precisa atualmente do Bolsa Família, mas o ideal é o programa passar a ser desnecessário no futuro. Segundo Temer, “novo governo”, como intitula a gestão interina, está trabalhando “ativamente para reduzir o número de desempregados”. “O primeiro direito social é o emprego, porque é dessa forma que o cidadão se sente cidadão”, frisou, lembrando que o caminho para retirar o país da crise econômica é ampliando as vagas de trabalho. 

O aumento, de acordo com Osmar Terra, está “acima da inflação” e “reativa o poder de compra das famílias” beneficiárias do programa. “O Bolsa Família não tinha reajuste há 2 anos. Em 50 dias ficamos estudando uma forma de reabilitar o poder de comprar desses 14 milhões de famílias e, por isso, estamos propondo 12,5% de reajuste, um aumento acima da inflação”, argumentou o ministro, rebatendo as criticas de que a área social não é prioridade de Temer. “A questão social é prioridade do governo”, acrescentou.

De acordo com o ministro, mais que um programa assistencial, o Bolsa Família tem que garantir a “emancipação” dos brasileiros e “permitir que tenham a própria renda”. “Vamos criar programas de inclusão produtiva e primeira infância que vamos anunciar futuramente”, prometeu Osmar Terra. 

O novo ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra (PMDB), cumpre agenda no Recife nesta quarta-feira (18). O peemedebista é o primeiro auxiliar do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) a cumprir atividades em Pernambuco. O governador Paulo Câmara (PSB) e o prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) acompanham a agenda.

Durante esta tarde, a partir das 14h30, ele visita a Policlínica Lessa de Andrade, onde funciona o Núcleo de Desenvolvimento Infantil para Atendimentos às Crianças com Microcefalia, na Madalena. Em seguida, vai a Central do Programa Bolsa Família da Prefeitura do Recife e depois visita a família de Rúbia Ferreira Valeriano, atendida pelo programa, no bairro de Santo Amaro. 

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A passagem do ministro pela capital pernambucana encerra com uma visita ao Compaz do Alto Santa Teresinha, marcada para às 16h30. No fim da agenda, Osmar Terra, Paulo Câmara e Geraldo Júlio vão conceder entrevista coletiva à imprensa.

Cotado para assumir o Ministério de Desenvolvimento Social em um provável governo do vice-presidente Michel Temer, o deputado Osmar Terra (PMDB-RS) rebateu a declaração da presidente Dilma Rousseff de que haverá diminuição de programações sociais, como o Bolsa Família, em uma eventual gestão Temer.

"Vamos manter e aprimorar o programa. Até porque, com o desastre econômico que Dilma nos proporciona, é bem provável que aumente o número de famílias necessitadas", disse o peemedebista em postagem nas redes sociais.

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Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o vice-presidente Michel Temer pretende reformular as principais vitrines do governo PT para aumentar os benefícios à camada mais pobre da população, caso assuma a Presidência se o afastamento da presidente Dilma Rousseff for aprovado no Senado. O objetivo de um eventual governo Temer na área social é elevar o padrão de vida dos 5% mais pobres do País, que correspondem a 10 milhões de pessoas. "É preciso dizer que nem todas as políticas sociais no Brasil têm seu foco nos grupos sociais mais carentes", diz o documento "A Travessia Social", formulado pela Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB.

A presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado, 7, em comício em Palmas, que o enfoque nos 5% mais pobres significaria um corte de 36 milhões de beneficiários do Bolsa Família.

Segundo o deputado, a proposta do PMDB não fala em diminuição dos recursos do Bolsa Família, nem do número de famílias que participa dele, mas admitiu que é preciso que o programa de transferência de renda passe por uma auditoria. "Mas também não podemos abrir mão de avaliar quem realmente necessita dele, de estimular o empreendedorismo nas parcelas mais pobres e de mudar a política econômica retomando o desenvolvimento no Brasil, o que beneficiará a todos", afirmou.

Terra disse que a presidente fala de um "universo imaginário", onde o governo dela e do PT é o único que se preocupa com os pobres. "Ao tentar manipular a opinião pública, ignora que sua gestão desastrosa quebrou o País, e que, pedalando, reduziu a renda de todos os brasileiros, inclusive dos mais pobres", disse. Segundo o deputado, Dilma cortou R$ 20 bilhões dos recursos da saúde pública neste ano. Além disso, de acordo com ele, a inflação dos três últimos anos reduziu o poder aquisitivo dos beneficiários do Bolsa Família pela metade. Ele também citou o "desemprego em massa", que aumenta o número de miseráveis.

O deputado Leonardo Quintão (MG) é o novo líder do PMDB na Câmara dos Deputados. A mudança foi anunciada há pouco pela Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados e aconteceu após o próprio Quintão e os deputados Darcísio Perondi (RS) e Osmar Terra (RS) protocolarem um pedido de destituição do antigo líder do partido na Casa, Leonardo Picciani (RJ). O requerimento tem 35 assinaturas, uma a mais do que o necessário para substituir o líder, uma vez que o partido conta com 66 parlamentares.

O desejo dos parlamentares de destituírem Picciani do posto foi baseado no apoio dele ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e após ele se negar, na última segunda (7), a indicar peemedebistas antigoverno para integrarem comissão especial do impeachment. Mesmo ocupando a vice-presidência da República, o PMDB está dividido no apoio ao impeachment. 

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De acordo com Osmar Terra, um dos líderes do movimento contra Picciani, o correligionário foi "totalmente insensível" ao pedido da ala pró-impeachment para que dividisse as oito indicações da legenda para comissão especial. "Se tivesse dividido 5/3 ou 4/4, não teria havido ruptura. Mas ele disse que ia exercer a prerrogativa de líder para indicar quem fosse mais adequado", contou. "Agora vai pagar o preço de não ter sido líder da bancada, mas do governo", acrescentou.

 

 

 

 

O deputado Osmar Terra (PMDB-RS) disse que a questão da droga é o pior problema de saúde e de segurança do Brasil. “A droga é responsável pela maior parte das mortes violentas e é a maior responsável pela morte de jovens no país. É uma epidemia de grande escala, que afeta todas as áreas da sociedade”.

Presidente da subcomissão de políticas sobre drogas e autor de um projeto de lei que trata do assunto, ele deu sua opinião em audiência pública, nesta quarta-feira (16), na Câmara dos Deputados, durante debate sobre o combate às drogas no Brasil.

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Cassius Valentim Baldelli, chefe da área de repressão a drogas da Polícia Federal, fez uma exposição sobre o tráfico e lembrou a grande dificuldade enfrentada pela polícia devido à enorme extensão das fronteiras brasileiras.

“Temos fronteiras com a Colômbia, o Peru e a Bolívia, que são os principais produtores de folha de coca, e com o Paraguai, que é o principal produtor de maconha. O tráfico é terrestre, marítimo, fluvial e aéreo. E os produtos entram disfarçados de cargas de madeira ou minérios, por exemplo”, explicou.

Cassius disse que uma parte da droga que vem de países vizinhos é consumida no Brasil e outra é enviada para a Europa, muitas vezes passando por países da África. Em outro sentido, a Europa envia enormes quantidades de drogas sintéticas para o Brasil. A apreensão de ectasy, por exemplo, quem em 2010 foi de menos de 3 mil comprimidos, em 2014 chegou a mais de 2 milhões.

O secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Vitore Maximiamo, disse que, nos fóruns internacionais que o Brasil participa, não tem havido debate em relação a legalização das drogas. Ele lembrou que a legalização é exceção e que se aplica apenas ao Uruguai e a 5 estados americanos, que adotaram a liberação do uso recreativo da maconha.

O deputado Osmar Terra afirmou que o Brasil nunca teve uma política minimamente organizada para o enfrentamento às drogas. “A Dilma foi a primeira a lançar uma política (Crack, é possível vencer), que é uma boa política, mas que não consegue ser executada, porque no segundo escalão do governo tem um movimento quase ideológico para liberação das drogas”, disse.

Alexandre Teixeira Trino, coordenador adjunto de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, do Ministério da Saúde, apresentou o perfil dos usuários de crack. Dos usuários frequentes, 80% são homens, negros ou pardos, e que não chegam ao ensino médio.

Alexandre falou sobre a importância da qualificação dos profissionais da atenção básica para o atendimento dos usuários. “Essa estratégia é fundamental para produzir, dentro da rede SUS, a longitudinalidade do cuidado do indivíduo onde ele vive, dentro da comunidade. E não retirá-lo e segregá-lo da vida cotidiana”, afirmou.

Entre as políticas públicas citadas como necessárias pelo deputado Osmar Terra estão o aumento da pena por tráfico, a criação de centros de tratamento adequados para os dependentes químicos e um maior controle das fronteiras.

Durante o debate foi comentado o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a descriminalização do porte de drogas. Vitore Maximiamo lembrou que o Supremo discute apenas a constitucionalidade ou não do Artigo 28 da Lei nº 11.343/2006, e o julgamento não legalizará o uso de nenhuma substância proibida.

O Artigo 28 diz que quem adquirir, guardar, transportar ou portar, para consumo pessoal, drogas sem autorização será submetido a advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

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