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O governo federal nomeou o ex-deputado federal e ex-ministro do Esporte do Governo Temer, Leonardo Picciani, para exercer o cargo de secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades. A nomeação de Picciani, antecipada pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, está na edição desta quarta-feira (8) do Diário Oficial da União (DOU). Picciani é uma indicação do MDB. Deputados da sigla, como a reportagem também apurou, estavam impacientes com a demora nas nomeações da pasta das Cidades, liderada pelo ministro Jader Filho. Eles esperam também a formalização do titular da Secretaria de Habitação, que ainda não foi publicada.

Outras indicações

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O governo também nomeou Alessandro Serafin Octaviani Luis como superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do Ministério da Fazenda. Alessandro Luis é bacharel em Direito e professor de Direito Econômico e Economia Política na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). De janeiro até agora, a Susep estava sob o comando interino do ex-diretor do órgão Carlos Queiroz.

O Diário Oficial da União traz ainda a nomeação de Marcio Andre Oliveira Brito, para presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), vinculado ao MDIC, e de André Rodolfo de Lima, para secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), deixou nesta semana a agenda de gabinete, em Brasília, para prestar apoio à família depois que o pai, Jorge, e o irmão, Felipe, foram presos - decisão posteriormente revogada pela Assembleia Legislativa. O ministro passou a semana no Rio, acompanhando de perto a repercussão da Operação Cadeia Velha, que atingiu seu clã e a cúpula do PMDB fluminense.

Picciani nem sequer voltou a Brasília nesta semana. A última aparição foi ao lado do presidente Michel Temer, na segunda-feira passada, no lançamento de um programa emergencial de ações sociais voltadas para comunidades carentes por ocasião da intervenção das forças de segurança na cidade.

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O ministro cancelou pelo menos dois compromissos públicos e não abriu a agenda para audiências com parlamentares, prefeitos, vereadores, secretários, atletas e dirigentes de confederações na capital federal. A assessoria não divulgou nenhuma atividade do ministro.

Nos corredores do Palácio do Planalto, entre representantes da base governista já começaram a circular rumores de que Picciani possa deixar o cargo, contra sua vontade, na reforma ministerial prometida pelo presidente. Ele deve concorrer à reeleição e planejava deixar o cargo apenas no ano que vem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O marqueteiro Renato Pereira afirmou, em delação premiada à Procuradoria-Geral da República, que em 2016 o ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), direcionou uma licitação de R$ 55 milhões referente a serviços de publicidade da pasta para sua empresa, Prole Propaganda. Segundo o delator, o acordo foi fechado no gabinete do ministro, em Brasília.

A Prole chegou a ser classificada entre as vencedoras da licitação, mas desistiu da conta dois dias depois da prisão do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB-RJ). Em nota, o ministro disse que a afirmação de Pereira é "mais uma mentira inventada por quem quer se safar dos próprios crimes que cometeu". As informações foram reveladas pelo jornal "Folha de S.Paulo".

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Em sua delação, o marqueteiro relatou irregularidades nas campanhas de políticos da cúpula do partido no Rio, como o governador Luiz Fernando Pezão, Cabral e o ex-prefeito Eduardo Paes, além da senadora Marta Suplicy, em São Paulo. Todos os políticos negam as acusações de Pereira.

Em um dos anexos do seu acordo de colaboração premiada, Pereira também disse ter assinado um contrato falso com o Opportunity com o objetivo de fornecer dinheiro em espécie para o banco de Daniel Dantas.

Em nota, o banco afirmou que as acusações do delator são falsas. "O Opportunity não contratou a Prole e nunca teve contato com Renato Pereira", afirmou. "A afirmativa do marqueteiro de que teria simulado um contrato de prestação de serviços com o Banco Opportunity é falsa. A mentira de Renato Pereira visa a desacreditar os laudos que foram apresentados em demandas internacionais e serve sob medida para os concorrentes do Opportunity".

Os termos da delação de Pereira foram tornados públicos pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira. No mesmo dia, o ministro devolveu a delação à PGR para que a contrapartida dada ao delator seja adequada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nessa terça-feira (3), o governador Paulo Câmara se reuniu com Leonardo Picciani, ministro do Esporte. Na pauta da conversa, estavam as obras de requalificação do Centro de Esporte, Lazer e Cultura Alberto Santos Dumont, localizado em Boa Viagem, no Recife. O governador solicitou ao ministro uma atenção especial ao equipamento, que está em obras avançadas. O projeto tem um custo total de R$2 0 milhões, sendo R$ 16 milhões do governo federal e R$ 4 milhões da gestão pernambucana. 

“Queremos manter o ritmo dos repasses, seguir o cronograma para entregar o Santos Dumont aos pernambucanos. Esta é uma obra de lazer, esportes, mas, sobretudo, de inclusão social", afirmou o governador de Pernambuco, segundo informações da assessoria de imprensa.

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Durante a convesa, Paulo Câmara aproveitou o momento para convidar Leonardo Picciani para a inaguração do Centro, prevista para o próximo ano. De acordo com Felipe Carreras, secretário de Turismo, Esportes e Lazer do Estado, a meta é inaugurar o Centro de Esportes de Praia nas próximas semanas, buscando beneficiar as áreas de beach soccer, beach tennis, beach handebol, futevôlei e vôlei de praia.

O campo para futebol também está perto de ser concluido. O espaço é localizado entre o parque aquático e o ginásio poliesportivo. Já o novo parque aquático contará com três piscinas, sendo uma olímpica, uma de saltos e uma de aquecimento. Depois da reforma, o novo Santos Dumont terá com quadras de tênis e futebol society, área de esportes radicais e academia de ginástica.

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O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, disse neste sábado (8) que o plano de execução do legado olímpico está dentro do cronograma. Ele participou de um evento no Velódromo do Parque Olímpico, na Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro, com demonstrações de judô, jiu-jítsu, taekwondo, muay thai e caratê, atividades serão oferecidas no local a crianças e adolescentes pelos próximos dois anos.

“A partir de hoje, teremos atividades no Parque Olímpico. Começou dentro do prazo. Nossa programação era para até em um ano haver a mudança para o modo de legado dos Jogos. Estamos começando a implantar a parte social, com nove meses [após a Rio 2016], o que está dentro do planejado, daquilo que sempre afirmamos, de até um ano para esta transformação”, disse o ministro.

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Sobre pedido feito esta semana, pelo Ministério Público Federal (MPF), de multa diária de R$ 10 mil, desde o início da Rio 2016, a ele, ao governador Luiz Fernando Pezão, e ao ex-prefeito Eduardo Paes, pela não apresentação do plano de legados antes da Olimpíada, Picciani disse que a medida é indevida.

“Esse é um tema que está a cargo do Poder Judiciário, temos total confiança no julgamento que será feito pelo juiz responsável. Nós entregamos no prazo o plano de legado. Entendemos que o pedido feito pelo Ministério Público é indevido”, disse o ministro.

Picciani destacou que os investimentos o governo federal nos atletas olímpicos estão sendo mantidos, visando o próximo ciclo de formação.

“Estamos mantendo os principais programas de investimento no atleta, que são o Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio, em que se destinam recursos diretamente aos atletas em sua preparação. Nós próximos dias, vamos conseguir dimensionar, dentro dos recursos que temos, o quanto teremos em apoio às confederações. Temos a Lei Agnelo Piva em funcionamento, repassando recursos das loterias ao Comitê Olímpico e Paralímpico. E temos diversas empresas estatais que patrocinam as nossas modalidades. O governo federal tem feito sua parte na preparação do próximo ciclo olímpico e no caminho que temos até lá.”

O Ministério do Esporte vai assumir a administração das instalações esportivas do Parque Olímpico da Barra da Tijuca - principal área dos Jogos Olímpicos de 2016. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Segundo o prefeito, o órgão federal será responsável pelas Arenas Carioca 1, 2 e 3, pelo Velódromo e pelo Centro Olímpico de Tênis, que deverão ser transformados em centros de treinamento de alto rendimento, com gestão compartilhada com as confederações nacionais de esportes.

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Pelo acordo, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB), também arcaria com a desmontagem da Arena do Futuro, onde aconteceram os jogos de handebol, e com a construção de quatro escolas que vão ocupar o local. A prefeitura executaria a obra, com recursos federais. O plano de trabalho já foi apresentado pela prefeitura ao órgão.

Eduardo Paes disse ainda não saber precisar quanto custaria a manutenção do centro de treinamento para o Ministério dos Esporte. Segundo ele, estas informações deverão ser apresentadas nesta sexta-feira.

Já a outra metade do parque, chamada de Vila Olímpica, será administrada por meio de uma Parceria Pública Privada (PPP), com a empresa Rio Mais. O local, transformado em uma área pública de lazer, será inaugurado nesta sexta-feira. Segundo o prefeito, a concessionária também poderá explorar comercialmente esta área.

O futuro do parque era incerto desde o término da Paralimpíada, em setembro. Isso porque a única empresa que demonstrou interesse pelo parque (Sanerio) não tinha conseguido apresentar garantias financeiras necessárias. Por isso, o processo de licitação foi cancelado pela prefeitura.

A decisão também seguiu orientação da Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas (Secpar), que recomendou o cancelamento da licitação. Antes disso, abertura do processo havia sido adiada quatro vezes. Quando finalmente a concorrência foi aberta, o prefeito eleito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), havia declarado que cancelaria o processo por não concordar com os termos.

Uma ex-funcionária da Carioca Engenharia, empreiteira investigada na Operação Lava Jato, afirmou que comprou "vacas superfaturadas" da empresa Agrobilara Comércio e Participações Ltda com o objetivo de movimentar dinheiro em espécie que seria usado no caixa 2 da construtora. A Agrobilara tem como controladores membros da família Picciani, incluindo o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

O depoimento de Tania Maria Silva Fontenelle, que trabalhou na Carioca por quase 30 anos e saiu em 2015, foi dado em acordo de leniência da empreiteira com o Ministério Público Federal homologado em fevereiro deste ano pelo juiz Sérgio Moro. Na quinta-feira passada, 13, o magistrado ampliou o acordo a oito executivos da empreiteira.

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Em depoimento prestado em abril na condição de colaboradora, a ex-funcionária disse que "recebia solicitações de acionistas e diretores da Carioca Engenharia para providenciar dinheiro em espécie e assim procedia". Tania relatou que "para gerar tais recursos, quando eram solicitados, utilizava a contratação de outras empresas prestadoras de serviços, celebrando contratos simulados".

No caso da compra das vacas, a ex-funcionária afirmou que os animais foram efetivamente entregues, porém, parte do valor pago foi devolvida em espécie à Carioca Engenharia.

"Simplesmente atendia as solicitações de obter dinheiro em espécie e entregava a quem fazia a solicitação ou a pessoas da empresa por eles indicadas", disse Tania no depoimento."Obviamente sabia que a destinação dessas quantias era ilícita, para corrupção ou para doação eleitoral não-declarada; que, entretanto, não manteve contabilidade ou controle disso, pois estava há muitos anos na empresa, tinha a confiança dos acionistas e eram recursos não oficiais que normalmente entregava aos solicitantes", descreve termo de depoimento da ex-funcionária, que ocupou cargo de diretora financeira. Ela disse que, após deixar a empresa no ano passado, passou a prestar consultoria à Carioca.

Além do acordo de leniência, uma espécie de delação premiada da empresa, os donos da Carioca, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, fecharam acordos de colaboração na Lava Jato. Entre as denúncias apresentadas pelos executivos está o pagamento de propina ao deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) relativo a obras do Porto Maravilha, no Rio.

Comissão

Como contrapartida pelos negócios ilegais, segundo a ex-funcionária da Carioca, os envolvidos nas empresas recebiam comissões. "Essas empresas recebiam da Carioca Engenharia os pagamentos previstos nos contratos, retinham a parte referente à real prestação de serviços, quando havia, ficavam com uma comissão entre 25% e 30% e devolviam em espécie o restante."

Além do ministro, são controladores da Agrobilara o seu pai, o peemedebista Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio, e seu irmão, Rafael Picciani, secretário de coordenação de Governo da Prefeitura do Rio.

Agrobilara nega acusação e cobra provas de executiva

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB), pai do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, afirmou na segunda-feira, 17, em nota que vai processar a matemática Tania Fontenelle, ex-funcionária da Carioca Engenharia.

"A Agrobilara, por mim presidida, está à disposição das autoridades para comprovar a improcedência das afirmações desta senhora, que será por nós processada e instada a provar que teria havido superfaturamento e/ou devolução de recursos em espécie da nossa parte, caso as informações do jornal a propósito de possível acordo de leniência se confirmem", afirmou Jorge Picciani.

"Desconhecemos quem seja essa senhora, que - caso a informação dada ao jornal seja verídica - está praticando um crime ao mentir para as autoridades. A família proprietária da Carioca é, como se sabe, antiga e conhecida criadora de gado Nelore. E a Agrobilara, como se sabe igualmente, uma das principais fornecedoras de genética de Nelore P.O. do Brasil."

Preços

Jorge Picciani também nega que a empresa tenha superfaturado qualquer venda de gado. "Todas as vendas feitas seguiram rigorosamente os preços praticados no mercado, e eventualmente até abaixo dele, com notas fiscais emitidas mediante cobrança bancária e impostos devidamente recolhidos. Todas as transações podem ser comprovadas, assim como as entregas e transferências de propriedade, através do livro de registro da ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu)", completa a nota.

De acordo com dados da Receita Federal, a empresa da família Picciani tem capital social de R$ 40 milhões.

Além de Jorge, a reportagem procurou também o Ministério do Esporte, que informou que Leonardo Picciani está no Japão. A assessoria de imprensa da Prefeitura do Rio afirmou que só trata de assuntos institucionais da Secretaria de Coordenação de Governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Campeonato Mundial de Ciclismo de Estrada começa neste domingo, no Catar, sem a participação de atletas brasileiros. Mesmo assim, uma delegação de nove pessoas será enviada pelo Ministério do Esporte, nela incluída o próprio ministro, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), ciclista amador e filiado à Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) na categoria master.

Viajarão também três assessores especiais (Vanderley Alves, Márcio Derenne e Lilian Dias), um consultor jurídico (Tamoio Athayde Marcondes), a coordenadora-geral de cerimonial (Lucielen Barbosa), a chefe de gabinete do ministro (Raquel Nogueira da Motta), o chefe da assessoria de assuntos internacionais (Renan Leite Paes Barreto) e o secretário de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Leandro Cruz).

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A maior parte da delegação vai ficar em Doha desta terça-feira até o próximo dia 17, enquanto o ministro chega na quinta, acompanhado de dois membros da delegação, depois de participar de uma reunião da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), em Montreal, no Canadá.

Já os atletas não participarão por vários motivos. O Brasil não conseguiu classificação para o Mundial nas principais provas, uma vez que as vagas são distribuídas a partir de resultados coletivos, e, sem recursos, as seleções quase não competiram internacionalmente nas últimas temporadas. O País só se classificou no sub-23, mas optou por não enviar representantes.

O mesmo ocorreu com a Funvic, de São José dos Campos (SP), que tinha direito a participar da prova de contrarrelógio por equipes. O único time profissional da América do Sul na segunda divisão do ciclismo alegou que, com o orçamento apertado, o custo da viagem não compensava. O clube preferiu guardar o dinheiro para competir na China entre o fim de outubro e o início de novembro.

CONTATOS - Em nota, o Ministério do Esporte disse que, em Doha, Picciani terá encontros bilaterais para cooperação técnica e troca de experiências na organização da Copa do Mundo de futebol, uma vez que o Catar será sede em 2022. "Além disso, negociará parcerias para investimento no esporte de base no Brasil e no hipismo, para aproveitamento do Centro Nacional de Hipismo, em Deodoro, e terá encontro com o presidente da União Ciclística Internacional (UCI), Brian Cookson".

Ainda segundo a pasta, a reunião terá como objetivo "garantir a utilização do Velódromo Olímpico em competições internacionais de ciclismo de pista". O ministério ressalta que, depois de passar por Doha, Picciani discursará no Fórum Mundial de Cultura e Esporte, em Tóquio, convidado pelo ministro japonês do esporte. "Na visita ao Japão, o ministro terá encontros bilaterais para cooperação técnica entre os países na área do esporte e para a troca de experiências na organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos".

Ainda que não conste no Diário Oficial, a viagem ao Japão também servirá para que o ministro acompanhe uma etapa do Grand Slam de Jiu-Jítsu, modalidade que não é olímpica. Picciani também se diz praticamente desta arte marcial.

NEM NO PAN - Outra ausência em competição internacional do ciclismo brasileiro, neste caso de pista, ocorre no Campeonato Pan-Americano. A competição poderia ratificar a evolução do País na modalidade, dois meses depois da Olimpíada e após um investimento de R$ 143,6 milhões na construção de um velódromo coberto.

A equipe, com 12 atletas, treinou por 11 dias em Maringá (PR) para o que a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) chamava de "um dos desafios mais importantes do calendário internacional". O problema é que a entidade não comprou as passagens para a disputa, que ocorre desde a última quarta-feira e termina neste domingo em Aguascalientes, no México.

Ao jornal O Estado de S.Paulo, a CBC explicou que a competição mudou de local "em cima da hora", em agosto. "Foi feita uma programação para ir ao Canadá. Quando mudou, fizemos reservas para ir ao México, mas a reserva caiu", relatou a entidade, por meio da assessoria. No site da Confederação Pan-Americana, o calendário da competição está publicado há pelo menos um mês.

No mês passado, a CBC noticiou que, além dos 12 ciclistas, estavam treinando em Maringá (PR) três profissionais da comissão técnica. A reportagem tentou contato com três dos ciclistas, que não quiseram comentar a ausência no Pan.

Apesar de planejar a ida dos atletas ao Pan-Americano, a CBC marcou o Campeonato Brasileiro de Ciclismo de Pista para praticamente as mesmas datas. O torneio, também em Maringá, começa nesta segunda-feira. A pontuação distribuída no Pan seria fundamental para que os ciclistas brasileiros conseguissem espaço na Copa do Mundo da modalidade, que, por sua vez, dá pontos para a disputa do Mundial.

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Neste domingo (21), o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, concedeu entrevista coletiva e destacou a participação brasileira na Rio 2016. Com 18 medalhas e o melhor desempenho em Jogos Olímpicos, o país e a população foram exaltados por Picciani.

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"Como carioca, não posso deixar de manifestar o orgulho pela maneira como os moradores do Rio souberam participar dos Jogos e receber os turistas estrangeiros e de todo o Brasil. A população também ganhou sua medalha de ouro nessas Olimpíadas", afirmou. 

Ao citar programas federais como o Bolsa Pódio, o ministro disse que os resultados positivos mostram "o quanto o governo federal acredita no poder transformador do esporte". 

O Brasil torce para que "todos os países" possam participar dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, apesar da decisão de excluir ou não a Rússia do evento por doping "cabe às entidades esportivas", declarou nesta segunda-feira o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

"Eu torço para que todos os países e atletas possam estar presentes. Nós, o governo brasileiro, torcemos para que todos possam estar presentes", declarou Picciani, durante a inauguração de instalações esportivas em base da Força Aérea brasileira, no norte do Rio de Janeiro.

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"É evidente que o esporte tem suas regras, tem seus regulamentos, e esses regulamentos devem ser cumpridos", continuou o ministro. "É uma decisão que cabe às entidades do esporte, às federações internacionais e à Agência mundial Antidoping, que devem analisar o caso e tomar a providência que o regulamento manda".

Picciani, porém, não concordou com a hipótese de perda de prestígio dos Jogos Olímpicos caso a Rússia seja excluída do evento.

"Os Jogos Olímpicos são um evento da humanidade, estão acima de tudo e contarão com 206 países e a delegação de refugiados. Eu creio que este tema sera tratado com a seriedade que ele merece e as autoridades do esporte tomarão, dentro do que o regulamento prevê, a decisão mais justa e mais adequada", concluiu Picciani.

O relatório McLaren, encomendando pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e publicado nesta segunda-feira, revelou um sistema de doping promovido pelo Estado e de manipulação de amostras positivas sem precedentes.

No embalo da publicação do relatório, a Wada pediu a exclusão da Rússia de toda competição internacional, inclusive dos Jogos do Rio-2016 (5-21 de agosto).

O ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, realiza nos Estados Unidos um esforço de relações públicas para tentar convencer as autoridades e a população dos Estados Unidos de que o vírus zika não representa um risco para a quem pretende viajar ao Brasil durante a Olimpíada.

Picciani se reuniu nesta quinta-feira com a secretaria de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Sylvia Mathews, e na sexta dará entrevistas para a CNN e a agência de notícias Bloomberg. Sua tarefa é desafiadora. Nos últimos dias, TVs americanas apresentaram reportagens sobre o impacto devastador da zika sobre crianças nascidas com microcefalia e suas famílias.

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Na terça-feira, a apresentadora da NBC Savannah Guthrie anunciou que não irá ao Rio porque está grávida de seu segundo filho. A emissora detém os direitos de transmissão dos Jogos nos EUA e Guthrie, de 44 anos, é uma de suas principais âncoras.

Em entrevista em Washington, Picciani ressaltou que o número de casos de zika notificados na cidade do Rio de Janeiro diminuiu de 7.000, em janeiro, para 700 em maio. "A expectativa é chegar muito próximo de zero no mês de agosto", afirmou. Segundo ele, não houve nenhum caso de infecção de zika ou dengue entre os 7.000 atletas que participaram dos 43 eventos-teste das Olimpíadas no Brasil.

"Esperamos poder esclarecer a comunidade internacional sobre as providências que o Brasil está tomando para enfrentamento o vírus zika e dar segurança aos que pretende ir ao Brasil, sejam atletas ou espectadores", observou Picciani. "Nosso entendimento é de que inspira atenção, inspira providências, mas não é motivo para alarmismo." Picciani disse ainda que a zika está presente em 60 países e que a população brasileira representa 15% dos que estão expostos diretamente ao vírus.

O ministro afirmou que, apesar dos atrasos em algumas obras, a infraestrutura para os Jogos estará concluída a tempo. Segundo ele, o velódromo ficará pronto até o dia 30 de junho e o metrô será concluído no dia 2 de agosto, três dias antes da abertura das Olimpíadas.

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ), reagiu nesta terça-feira à possibilidade de o vice-presidente Michel Temer dar o Ministério do Esporte para o PRB. Até a semana passada, a negociação era para que a Pasta fosse destinada ao PMDB do Rio de Janeiro, que indicaria Picciani para o cargo.

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Picciani chegou a dizer a deputados aliados nesta terça-feira, 10, que, com a indicação do PRB para o Esporte e do presidente do PSD, Gilberto Kassab, para Comunicações, o futuro governo Temer parece a "continuação" do governo Dilma Rousseff. Kassab foi ministro da Cidades e o PRB comandou o Esporte no governo da petista.

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Picciani, que até a votação do impeachment foi um dos principais defensores de Dilma na Câmara, disse a aliados que, no governo da petista, o PMDB "estava mais bem posicionado". A sigla chegou a ter sete ministérios na administração de Dilma, dos quais dois eram indicados pela bancada da Casa: Saúde e Ciência e Tecnologia.

Michel Temer ofereceu o Esportes ao PRB depois que decidiu fundir o Ministério da Ciência e Tecnologia, pasta até então destinada ao partido, com as Comunicações. A fusão faz parte da estratégia do peemedebista de reduzir o número de ministérios de seu futuro governo. O presidente do PSD deve ser indicado para a nova pasta.

Até agora, o único ministério fechado para a bancada do PMDB na Câmara é o do Desenvolvimento Social (MDS), para o qual Temer deve indicar o deputado Osmar Terra (RS). O partido deverá fazer outras indicações, como o senador Romero Jucá (RR) para o Planejamento, Moreira Franco para Infraestrutura e Eliseu Padilha para Casa Civil.

Procurado, Picciani não quis comentar o assunto.

Iniciando o tempo das lideranças partidárias, o deputado Leonardo Picciani (PMDB) reafirmou a postura da bancada a favor da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Apesar disso, ele pontuou que não seguirá a recomendação e agradeceu o respeito dos pares ao posicionamento dele e dos correligionários que também não seguirão a postura.

“O que fazemos hoje aqui é uma das mais graves sanções previstas pela Constituição Federal. Não nos cabe nenhuma outra posição se não a de defesa dos princípios republicanos e da democracia”, cravou. “A bancada do PMDB optou pelo voto favorável ao processo de impedimento, por entender que as circunstâncias políticas que o país vive hoje”, acrescentou.

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Picciani disse ainda que “jamais imaginou viver este momento” e pediu para que os partidos a favor e contra o impeachment, os movimentos e as organizações da sociedade civil a partir de amanhã voltassem os olhos para o reestabelecimento do país, sem deixar que o jogo político se sobressia. 

“Não é possível que as ambições políticas continuem a levar o Brasil aonde trouxe neste momento. Passemos a discutir o futuro imediato da República Federativa do Brasil”, frisou. Após o líder do PMDB, a liderança do PT na Câmara dos Deputados iniciou sua defesa. 

Após romper com o PT, a bancada do PMDB na Câmara dos Deputados decidiu oficialmente, nesta quinta-feira (14), que vai apoiar o pedido de autorização para abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). O líder da legenda na Casa, deputado Leonardo Picciani (RJ), disse que vai encaminhar a votação a favor do impeachment, mas votará contra o processo. 

“Vou encaminhar a partir da decisão da bancada, mas minha posição pessoal é contra o processo de impeachment”, afirmou. Por isso, Picciani também deixou claro que não haverá punição para quem votar contra a decisão da bancada, ou seja, contra o afastamento de Dilma. 

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Além dele, os ministros do PMDB exonerados hoje Mauro Lopes, da Secretaria de Aviação Civil, Celso Pansera, da Ciência, Tecnologia e Inovação, e Marcelo Castro, da Saúde, também devem se posicionar pela permanência da presidente. 

A bancada do PMDB na Câmara tem 67 parlamentares e o líder estima que 90% dela votará a favor do impeachment. 

Em encontro realizado logo após derrota do Palácio do Planalto na Comissão Especial do Impeachment, o líder do PMDB da Câmara, Leonardo Picciani (RJ), acertou com o vice-presidente da República, Michel Temer, a liberação da bancada na votação do processo de afastamento de Dilma, prevista para iniciar no plenário da Casa na próxima sexta-feira, dia 15.

O encontro ocorreu na noite de segunda-feira, 11, no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência, no mesmo dia em que Temer se reuniu, no Rio de Janeiro, com o pai de Leonardo, Jorge Picciani, presidente estadual do PMDB fluminense.

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Na breve reunião realizada na base aérea do Rio, Jorge fez um balanço dos votos que a bancada deverá dar no dia da votação do impeachment no plenário e ressaltou a Temer que o afastamento de Dilma tem o apoio da maioria do PMDB do Estado.

A liberação da bancada significa que o partido na Câmara não se posicionará nem contra nem a favor do afastamento de Dilma. Essa "neutralidade" do líder é considerada, porém, como um enfraquecimento da estratégia do Planalto de barrar o impeachment, uma vez que sem uma orientação de bancada a favor do governo, os deputados poderão votar como quiserem no plenário sem correrem o risco de serem alvo de alguma penalidade.

A mesma iniciativa também foi tomada por Leonardo Picciani na votação ocorrida na segunda, na Comissão Especial, que aprovou por 38 votos a 27 o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável ao impeachment. "É razoável que os votos sejam dados com a consciência", declarou o líder, na ocasião.

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ), afirmou que está faltando à oposição “grandeza” para tornar possível a elaboração conjunta de uma agenda que dê ao país mais eficiência de gestão e, dessa forma, crie condições para a superação da crise.

Picciani disse que a forma acirrada como as eleições presidenciais foram disputadas acabou por criar problemas políticos que fazeram de 2015 "um ano perdido". O deputado fez as declarações durante o programa Espaço Público, veiculado ontem (23) pela TV Brasil.

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Nas últimas eleições presidenciais, em 2014, Picciani apoiou publicamente o candidato Aécio Neves, do PSDB.

“Viemos de uma eleição disputada, apertada e acirrada, que dividiu o país de forma muito nítida. Mas, passado esse momento, é necessário que a disputa eleitoral fique para trás e que se consiga olhar em direção ao momento político-administrativo, sob pena de ocorrer o que vivenciamos: um ano de 2015 que se perdeu por uma conjuntura difícil, por fatores externos que estão fora do controle político e também pela luta política que não se encerrou com o fechamento das urnas e prosseguiu com a tentativa de impeachment e a criação de pautas políticas que poderiam inviabilizar o governo: as chamadas pautas-bomba”, lembrou o líder do PMDB.

Segundo Picciani, a saída da crise não depende apenas do governo. “Claro que o governo precisa fazer sua parte: governar melhor e ser mais eficiente em algumas medidas, corrigir uma série de ações, cuidar melhor do gasto público, ter eficiência de gestão e avaliar melhor as despesas". disse o deputado. Ele ressaltou, porém, que a oposição também "precisa sair do palanque e agir com mais grandeza e com a compreensão de que não pode tacar fogo no país com o intuito exclusivo de tirar a presidenta [Dilma Rousseff]  do poder, para disputar uma eleição extemporânea, antes do previsto para 2018”.

De acordo com o líder do PMDB, a agenda política e o enfrentamento político em 2015 foram prejudiciais ao país. “Faltou grandeza à oposição para entender que é necessário fazer uma [nova] agenda para o país. Apostar no quanto pior, melhor, é apostar na inviabilização do governo e não é o melhor [para o país]”, acrescentou o deputado.

Sobre o encaminhamento do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Picciani disse que a questão deve ser tratada tanto pelo aspecto político quanto pelo jurídico. Descartar qualquer um desses aspectos pode resultar em mais prejuízos ao país, afirmou o parlamentar. “Se [o tratamento] for só político, é golpe. E, se for só jurídico, não se aplica porque aí não teria de ser exercido pelo Congresso, que é uma casa política.”

De acordo com o líder do PMDB, não há, até o momento, fundamento jurídico, nem “consistência” na abertura do processo “porque a hipótese exclusiva [para o impeachment] é o cometimento do crime de responsabilidade, o que não passou nem perto de ocorrer. Além disso, não houve grandes mobilizações da sociedade. Portanto, nem o fundamento político se complementou de forma absoluta. Teve o componente dos políticos. Não o componente político.”

Lava Jato

Formado em direito, Leonardo Picciani fez, durante o programa Espaço Público, alguns comentários sobre a Justiça brasileira e a forma como algumas investigações têm sido conduzidas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. “Faço uma avaliação positiva da Lava Jato, porque dá uma demonstração clara de que não temos de ter sobressaltos no Brasil, já que as instituições estão funcionando. Este é o grande ponto positivo: mostrar que as instituições estão funcionando. Então, não há razão para radicalismo, nem para suprimir etapas processuais, nem defesa ou presunção da inocência”, disse Picciani.

“É necessário respeitar a presunção da inocência e que ninguém seja prejulgado, porque esses são princípios básicos. O que não se pode é condenar à revelia. Se não, acaba valendo o ditado popular: 'pau que bate em Chico bate em Francisco', e uma hora acaba-se condenando quem não podia [merecia] ser condenado. Isso é grave”, acrescentou o líder do PMDB.

Picciani destacou que é favorável a investigações sempre que houver denúncia, mas que não se pode ter “seletividade na investigação”. Em sua opinião, tem-se percebido que a Lava Jato “adota mecanismos diferentes” dos de outras investigações. Nesse sentido, ele cobrou que o Poder Judiciário diga se tais procedimentos estão de acordo com a legislação.

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Com 37 votos, o deputado Leonardo Picciani (RJ) foi reconduzido ao cargo de líder da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados. Mais próximo ao Palácio do Planalto, Picciani venceu Hugo Motta, que obteve 30 votos. Motta era o candidato do presidente da Casa, o também peemedebista Eduardo Cunha (RJ). 

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Dos 71 deputados aptos a votar, dois não votaram.

Além do apoio do governo, Picciani teve a seu favor a ampliação da bancada na Câmara com o retorno de titulares que ocupavam cargos no Executivo e foram exonerados para participar das eleições de hoje à tarde. É o caso de Marcelo Castro, que foi exonerado do cargo de ministro da Saúde somente para participar da votação. Castro foi indicado para a pasta por Picciani nas negociações com o Planalto na última reforma ministerial.

Os deputados Pedro Paulo (RJ) e Marco Antônio Cabral (RJ), que são secretários no governo do Rio de Janeiro também deixaram seus postos para participar da eleição, com a missão de apoiar a recondução de Picciani.

A escolha da liderança da bancada do partido é uma das mais esperadas neste início de ano em função dos reflexos que o nome terá sobre as decisões na Câmara, entre elas a pauta de votações do governo e o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

A eleição de Picciani é entendida como favorável ao Planalto e enfraquece uma parcela do PMDB que defende o rompimento com o governo. A escolha também pode ter impacto no destino de Cunha, que enfrenta um processo de cassação de mandato no Conselho de Ética. 

Maior bancada na Câmara, o PMDB tem força sobre a tramitação de projetos importantes para o governo. Além disso, também compete ao líder a indicação dos oito integrantes do partido na comissão especial que analisará o pedido de impedimento da presidenta.

Quatro deputados disputam nesta quarta-feira (17) as lideranças das bancadas do PMDB e do PP na Câmara, em votações secretas. Os atuais líderes das duas legendas – deputados Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Eduardo da Fonte (PP-PE) estão disputando a reeleição. Os dois partidos fazem parte da base de sustentação do governo no Congresso.

No PMDB, a disputa vai ocorrer em reunião fechada da bancada, marcada para as 15h, entre o atual líder e o deputado Hugo Motta (PB), ex-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Cabos eleitorais dos dois lados estão contando como certa a vitória de seus candidatos por uma margem considerável. Mas somente após a apuração dos votos - que serão em cédulas de papel ou no painel eletrônico - será possível conhecer o novo líder da bancada. Picciani e Motta passaram boa parte dos últimos dias conversando com os deputados peemedebistas em busca dos votos necessários à sua eleição.

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No PP, a disputa será entre o atual líder e o ex-líder e ex-ministro das Cidades deputado Agnaldo Ribeiro. A escolha está marcada para as 12h e também deverá ser secreta. 

Os líderes partidários têm funções importantes dentro das bancadas. Eles é que conduzem os deputados nas votações, participam das reuniões do Colégio de Líderes, participam da elaboração da pauta de votações, participam das reuniões de coordenação política do governo, no caso dos líderes de partidos aliados, indicam representantes para as comissões técnicas e especiais, entre outras atividades.

A sete dias da escolha do novo líder no PMDB na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem trabalhado para angariar votos ao nome do seu indicado ao posto, o deputado federal Hugo Motta (PB). Mesmo com a credibilidade em baixa, após o início do processo que pede a cassação do mandato como presidente, Cunha tem adotado a estratégia de pedir votos para Motta como se fosse “para si mesmo”. 

“É como se fosse votar em mim”, tem dito ele em conversas reservadas, segundo informações de um jornal de circulação nacional. “Hugo unifica o partido e não tem qualquer compromisso de ficar contra o governo”, defende o presidente da Câmara.

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Tentando mostrar que ainda tem forças na legenda, Eduardo Cunha quer, com as investidas, romper a resistência de governistas à candidatura de Motta. O deputado federal Leonardo Picciani (RJ) é o rival do paraibano na disputa. A escolha do novo líder está agendada para o próximo dia 17. 

Os dois nomes não são consenso entre os peemedebistas. O deputado federal Jarbas Vasconcelos, por exemplo, já afirmou que deve votar em branco. O prazo para os peemedebistas se candidatarem à liderança do PMDB na Câmara encerrou no último dia 3.

O deputado Leonardo Quintão (MG) desistiu de se candidatar a líder do PMDB na Câmara Federal. Ele agora passará a apoiar a reeleição do atual líder, Leonardo Picciani (RJ). A decisão foi tomada na noite dessa sexta-feira (22), após acordo entre os dois parlamentares. Quintão integra a ala do PMDB avessa ao Governo Federal, já Picciani é aliado aos petistas. 

O apoio ao governista, no entanto, não foi o principal motivo da desistência. De acordo com informações de bastidores, a saída de Quintão da disputa se deu após o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), lançar o nome do deputado Hugo Mota (PB) para ocupar o posto de líder do PMDB. 

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"Foi uma deslealdade comigo [o lançamento da candidatura de Hugo Mota], com o objetivo único e exclusivo de desunir mais o partido", disparou o parlamentar. Com uma relação boa entre os peemedebistas que apoiam o governo, Motta pode atrair votos de Picciani e, com a desistência de Quintão, também pode conquistar votos da ala avessa ao PT.

A eleição para líder do PMDB na Câmara está marcada para o dia 17 de fevereiro.

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