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Após a polêmica do gato desenterrado, Azealia Banks explicou, em entrevista, o seu apreço por ossos - de animais e humanos. A cantora falou sobre o que essa parte dos corpos representa, na opinião dela, e mostrou uma de suas últimas aquisições: o crânio de uma menina de seis anos, morta por um trauma na cabeça.

Azealia Banks falou sobre o tema no programa australiano The Kylie and Jackie O Show. Antes de explicar sua adoração por ossos, ela fez questão de desmentir a polêmica envolvendo seu gato morto e garantiu que nunca comeria os restos de um felino falecido há três meses.

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Reprodução/YouTube

A artista também contou sobre sua relação com ossos e mostrou uma de suas mais recentes aquisições: o crânio de uma menina de seis anos. “Não sei o que vocês acham que acontece quando você vai para a faculdade de medicina e vê um crânio ou um esqueleto. É a mesma coisa. Há muitos sites de pesquisa científica onde você pode comprar crânios humanos como esse aqui. Eu amo ossos e respeito a vida após a morte. Acho que o osso é onde fica preservada a energia da pessoa”. 

Um homem, que não teve o nome divulgado, foi preso em flagrante nesta quinta-feira (29) por comercializar ossadas de cadáveres enterrados no cemitério Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo informado pela Polícia Civil, um crânio era vendido pelo valor de R$ 300 e outros ossos a R$ 100.

Uma equipe da 31ª Delegacia de Polícia do Rio investigava a comercialização de ossadas no cemitério, tendo vigiado o local durante as noite desta semana. Na quarta-feira (28), por volta das 18h, os agentes flagraram o ato e prenderam o suspeito, que estava com um crânio e dois ossos que seriam entregues a um possível comprador.

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A 31ª DP informou que ele não era funcionário do cemitério, mas fazia a limpeza da parte de fora do local e recebia dinheiro de pessoas que faziam rituais sagrados no espaço. 

À polícia, o preso disse que, há três anos, foi convidado por uma pessoa que presta serviço no cemitério para ajudar na venda dos ossos humano que eram retirados de covas. Ele foi autuado pelo crime de vilipêndio de cadáveres.

Os ossos encontrados em um edifício anexo da Nunciatura Apostólica (espécie de embaixada do Vaticano) em Roma são datados de antes de 1964, de acordo com a primeira análise realizada por especialistas a pedido do Ministério Público.

A descoberta descarta a hipótese de os restos mortais pertencerem a Emanuela Orlandi, jovem vaticana desaparecida em 1983, aos 15 anos de idade. De acordo com a Procuradoria de Roma, os ossos não são de Orlandi nem de Mirella Gregori, adolescente italiana que sumiu no mesmo ano, também aos 15.

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Além disso, exames que isolaram uma amostra de DNA inutilizável identificaram o cromossomo Y, o que comprova que os restos mortais são de um homem. As análises foram feitas em fragmentos da calota craniana e do rádio, osso do antebraço.

As ossadas foram descobertas no fim de outubro, durante obras de reforma em um anexo da Nunciatura, levantando suspeitas de ligação com os casos de Orlandi e Gregori, dois dos episódios mais misteriosos da história criminal de Roma.

O irmão de Orlandi, Pietro, no entanto, disse que prefere esperar o resultado de exames de DNA. "Pelo que eu sei, esses são os primeiros resultados de exames com o método do carbono 14 [técnica de datação]. Quero esperar o resultado do exame genético com o DNA, que pode dar certeza", afirmou.

Gregori sumiu após dizer para sua mãe que tinha um encontro com um colega de escola, enquanto Orlandi, filha de um funcionário do Vaticano, desapareceu enquanto voltava para casa. Até hoje não foi encontrada nenhuma prova de que os dois casos estejam interligados.

Essa não é a primeira vez que a polícia italiana apura a relação entre ossadas e os desaparecimentos de Orlandi e Gregori. Em 2012, investigadores encontraram cerca de 400 caixas com ossos na igreja de Santo Apolinário, em Roma, onde estava sepultado o mafioso Renatino De Pedis, suspeito de envolvimento no sumiço de Orlandi. Os exames, contudo, não encontraram ligação com as jovens. 

Da Ansa

A polícia da Itália encontrou nesta terça-feira (6) outros fragmentos de ossos na sede da nunciatura apostólica - espécie de embaixada da Igreja Católica - em Roma.

A nova descoberta chega uma semana depois de pedreiros terem encontrado uma ossada escondida em um anexo da nunciatura, alimentando as suspeitas de uma possível ligação com Emanuela Orlandi ou Mirella Gregori, adolescentes desaparecidas desde 1983, quando tinham 15 anos de idade.

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Segundo os investigadores, os ossos encontrados nesta terça são de um crânio e uma mandíbula. A nova inspeção foi realizada após a constatação de que a ossada achada uma semana atrás estava sem algumas partes, como os membros inferiores.

Um primeiro exame de fragmentos da bacia indica que a ossada pode ser de uma mulher, mas os investigadores ainda não confirmaram a hipótese nem a idade do esqueleto.

Desaparecimentos

A Procuradoria de Roma apura se a ossada pertence às jovens Emanuela Orlandi e Mirella Gregori, que desapareceram em 1983, quando tinham 15 anos de idade, a poucas semanas de distância uma da outra.

Gregori sumiu após dizer para sua mãe que tinha um encontro com um colega de escola, que, por sua vez, estava em outro compromisso. Já Orlandi, filha de um funcionário do Vaticano, desapareceu enquanto voltava para casa. Até hoje não foi encontrada nenhuma prova de que os dois casos estejam interligados.

Essa não é a primeira vez que a polícia italiana apura a relação entre ossadas e os desaparecimentos de Orlandi e Gregori. Em 2012, investigadores encontraram cerca de 400 caixas com ossos na igreja de Santo Apolinário, em Roma, onde estava sepultado o mafioso Renatino De Pedis, suspeito de envolvimento no sumiço de Orlandi. Os exames, contudo, não encontraram ligação com as jovens.

Da Ansa

Os bombeiros encontraram no final da manhã desta quarta-feira, 9, partes de ossos de uma nova vítima no subsolo do prédio Wilton Paes de Almeida. Segundo o capitão Marcos Palumbo, os restos mortais foram encontrados em uma área profunda que foi acessada apenas nesta madrugada, o que indica que sejam ossos de uma terceira vítima.

"Escavamos o subsolo, local que até então não tínhamos encontrado nenhum vestígio humano. Não eram (restos mortais já encontrados) porque esse é um local muito mais profundo", disse Palumbo. Os ossos encontrados são da coluna vertebral e da pelve. Eles estão muito fragmentados por causa do impacto dos escombros na vítima.

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Os restos mortais já foram encaminhados para análise do Instituto Médico Legal (IML). "Só o IML pode identificar se são de um homem, uma mulher, uma criança, de uma ou mais pessoas. No local, nós não temos condições de afirmar de quem são", disse o capitão.

Os ossos foram localizados pela cachorra Vastim. As buscas foram intensificadas e continuam pela região do subsolo. "É uma área em que os destroços estão altamente compactados. Alcançamos três metros de profundidade da parte subterrânea e sabemos que ela tem no total 6 metros", finalizou Palumbo.

A literatura médica estima uma média de oito casos de osteosarcomas por grupo de 1 milhão de habitantes/ano, ou seja, de câncer no osso, sendo o público infantojuvenil o mais atingido. No Pará, considerando os mais de oito milhões de habitantes, a estimativa é de 50 casos de câncer ósseo por ano, mas muitos deles subnotificados e levando à morte do paciente sem o devido tratamento. Essas e outras questões serão debatidas no XI Congresso Brasileiro de Oncologia Ortopédica, que será realizado pela primeira vez na capital paraense, entre os dias 19 e 21 de abril (veja locais aqui).

Apesar dos casos serem poucos, se comparados com outros tipos de câncer, e de não haver muitos dados sobre a doença, a falta de diagnóstico precoce preocupa os especialistas. De acordo com o ortopedista oncológico, presidente do evento, Fernando Brasil, tratar o tumor ósseo na fase inicial é determinante para que não sejam tomadas medidas extremas. “O diagnóstico precoce é fundamental para a cura de crianças e adolescentes e para que o tratamento não seja mutilante. Então, aquela criança que se queixa de dor, principalmente na região do joelho, parte distal da coxa e proximal da perna, por uma ou duas semanas, deve procurar auxílio médico. Existe aquela dor do crescimento, mas se essa dor é muito frequente, deve-se procurar ajuda”, indica.

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No Pará, a Casa Ronald McDonald, coordenada pela Associação Colorindo a Vida, possui o Programa Diagnóstico Precoce, através do qual capacita profissionais de saúde a identificar precocemente o câncer infantil e juvenil, diminuindo o tempo entre os primeiros sintomas e o diagnóstico final, e aumentando as chances de cura. Este ano, o programa está sendo executado em Bragança, no nordeste paraense, região onde se constataram casos avançados de câncer infantojuvenil.

Ainda na década de 60, o tratamento era radical: a amputação era a primeira opção e se desarticulava o membro o mais longe possível da lesão primária (originária no osso). Ainda assim, de acordo com o médico Elio Consentino, uma das maiores autoridades no assunto no Brasil e na América Latina, fundador do Grupo de Tumores Músculo-Esquelético da Santa Casa de São Paulo, o número de óbitos era alto, principalmente em crianças, por metástases disseminadas frequentemente do pulmão. “A amputação era feita quase que por uma questão humanitária, porque o tumor crescia muito e as crianças sofriam demais com as dores; então se fazia uma cirurgia mutilante com uma tênue possibilidade de cura. Isto mudou radicalmente com a quimioterapia e hoje, raramente, em tumores diagnosticados precocemente, se realiza a amputação”, comenta.

Os tumores metastáticos (lesões secundárias, advindas de outros órgãos) doem, e normalmente a dor é o primeiro sinal do tumor. Muitas vezes, antes de se descobrir o tumor, a pessoa já apresenta alguma fratura patológica. As metástases ósseas frequentemente surgem a partir do câncer de mama, de pulmão, de rim, de tireoide e de próstata. Atualmente o tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar, composto pelas etapas de quimioterapia pré-operatória, cirurgia e quimioterapia pós-operatória.

Causas e sintomasAinda não se sabe ao certo quais as causas do câncer de osso primário, mas alguns fatores de risco tornam os pacientes mais suscetíveis, como a exposição a qualquer tipo de radiação, hereditariedade, Síndrome de Li Fraumeni (doença que causa mutações em genes supressores de tumores, que são os responsáveis por ajudar a controlar o crescimento e a divisão celular normal), tumor maligno ocular (retinoblastoma) e Doença de Paget (interfere no processo onde o tecido ósseo novo substitui gradualmente o tecido ósseo velho).

Os sarcomas ósseos são raros e aparecem mais comumente em crianças e adolescentes. Os sintomas normalmente estão relacionados a dor e inchaço local, fraturas sem trauma associado, fadiga e perda de peso sem aparente motivo. “Quando a doença é descoberta, opta-se pelo tratamento que seja compatível com o local e extensão do tumor e estado do paciente”, explica Fernando Brasil.

O congresso - O XI Congresso Brasileiro de Oncologia Ortopédica será realizado pela primeira vez no Norte do país, em Belém, nos dias 19, 20 e 21 de abril. Promovido pela Associação Brasileira de Oncologia Ortopédica (ABOO), é o mais importante evento da especialidade no país e traz nomes renomados internacionalmente: Akihiko Takeuchi (Japão), Henk van de Meent (Holanda), Valerae Lewis (Estados Unidos), Mark Scarborough (Estados Unidos) e Adesegun Abudu (Inglaterra). Além deles, um dos pioneiros da especialidade, Elio Consentino, e o presidente da ABOO, André Mathias Baptista, também estarão presentes.

No evento, será aplicado o Exame de Título da ABOO a ortopedistas Membros Titulares da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot), que, após dois anos de treinamento em Centros de Referência Credenciados em Oncologia Ortopédica, desejam um lugar junto aos mais de 200 membros titulares especialistas da Associação.

Por Lissa de Alexandria (da assessoria do evento).

Os restos de uma mandíbula de 205 milhões de anos encontrados em 2016 pertencem a um dos maiores répteis com focinho de marsuíno que existiu, conhecido como ictiossauro, disseram pesquisadores britânicos nesta segunda-feira (9).

Os fragmentos de ossos deste réptil aquático extinto há muito tempo foram encontrados em uma praia em Lilstock, Somerset, sudoeste da Inglaterra, em maio de 2016, segundo um estudo publicado na revista científica PLOS ONE, indicando que medem cerca de 96 centímetros de comprimento.

Os cientistas compararam esses ossos com outros semelhantes que pertenceram ao que até esse momento era considerado o maior ictiossauro, o Shakanasurus Shonisaurus sikanniensis, de 21 metros de comprimento.

Sua conclusão é que os restos encontrados na Grã-Bretanha vêm de um ictiossauro de cerca de 26 metros, ou seja, do tamanho de uma baleia azul.

"Como o espécime é representado apenas por um grande pedaço da mandíbula, é difícil fornecer uma estimativa do tamanho do animal", disse Dean Lomax, especialista em ictiossauros da Universidade de Manchester.

"Mas usando um simples fator de escala e comparando-o com o mesmo osso do S. sikanniensis, o espécime de Lilstock aproximadamente 25% maior", acrescentou.

Os restos fósseis dos ictiossauros sugerem que eles viveram durante a Era Mesozoica, 251 milhões de anos atrás e até 65 milhões de anos atrás.

Não eram considerados dinossauros, mas répteis marinhos, primos dos lagartos e das cobras, que dependiam do ar para respirar, mas não eram dotados de brânquias.

A descoberta dessa mandíbula em 2016 também levou cientistas a reexaminarem os ossos de 208 milhões de anos descobertos em 1850 em Aust Cliff, Gloucestershire, no oeste da Inglaterra.

Estes foram identificados como fragmentos de diferentes dinossauros e répteis. No entanto, os pesquisadores agora acreditam que viriam de outro ictiossauro, que pode ter sido maior do que o espécime de Lilstock.

"Estimativas de tamanho sugerem que os ictiossauros de Lilstock e Aust são os maiores ictiossauros conhecidos até hoje", assegura o estudo.

Contudo, os paleontologistas não saberão exatamente como realmente era o ictiossauro gigante da Grã-Bretanha até que descubram mais restos de fósseis.

Ossos encontrados em uma remota ilha do Pacífico Sul que inicialmente se acreditava que pertenciam a um homem podem na verdade ser os da famosa aviadora Amelia Earhart, que desapareceu na região em 1937, de acordo com um novo estudo.

Richard Jantz, professor emérito de antropologia da Universidade do Tennessee, usou análises modernas de medição óssea para determinar se os ossos eram provavelmente os de Earhart, que desapareceu durante um voo pioneiro de volta ao mundo com o navegador Fred Noonan.

O desaparecimento de Earhart é um dos maiores mistérios da aviação, tendo fascinado historiadores por décadas e dado origem a uma série de livros, filmes e teorias.

A crença prevalecente é que Earhart, 39, e Noonan, 44, ficaram sem combustível e abandonaram seu avião Lockheed Electra no Oceano Pacífico, perto da remota Ilha Howland.

Uma das teorias mais populares é que Earhart e Noonan fizeram um pouso de emergência na deserta Ilha Gardner, agora conhecida como Nikumaroro, parte da República de Kiribati, onde ela sobreviveu brevemente como um náufrago.

Uma expedição de 1940 para a ilha encontrou um crânio humano, ossos, parte da sola do sapato de uma mulher, uma caixa para um sextante e uma garrafa de Bénédictine.

Os ossos foram enviados para Fiji e examinados em 1941 por David W. Hoodless, professor de anatomia, que determinou que pertenciam a um homem robusto. Os ossos desde então estão perdidos.

Usando um programa de computador chamado Fordisc, que estima sexo, ascendência e estatura a partir de medidas esqueléticas, Jantz reexaminou sete medições ósseas feitas por Hoodless - quatro do crânio e três da tíbia, úmero e rádio.

- 'Argumento mais convincente' -

Comparando-as com as medidas dos comprimentos ósseos de Earhart com base em fotografias e análise de suas roupas, ele determinou que os ossos eram provavelmente os da aviadora. Os ossos têm mais semelhança com Earhart do que com 99% dos indivíduos em uma grande amostra de referência, de acordo com o estudo.

"Isso apoia fortemente a conclusão de que os ossos de Nikumaroro pertenciam a Amelia Earhart", disse Jantz. "Os ossos são consistentes com Earhart em todos os aspectos que conhecemos ou podemos inferir razoavelmente".

"Até que evidências definitivas sejam apresentadas de que os restos não são os de Amelia Earhart, o argumento mais convincente é que eles são dela", afirmou. "A antropologia forense não era bem desenvolvida no início do século XX", escreveu Jantz sobre a análise anterior dos restos mortais.

"Há muitos exemplos de avaliações erradas por antropólogos do período", disse. "Podemos concordar que Hoodless pode ter trabalhado tão bem como a maioria dos analistas da época poderia ter feito, mas isso não significa que sua análise esteja correta", apontou Jantz.

O estudo, realizado em colaboração com o Grupo Internacional de Recuperação de Aeronaves Históricas (TIGHAR), foi publicado nesta semana na revista Forensic Anthropology da Universidade da Flórida.

Earhart, que ganhou fama em 1932 como a primeira mulher a voar sozinha pelo Atlântico, decolou em 20 de maio de 1937 de Oakland, Califórnia, na esperança de se tornar a primeira mulher a dar a volta ao mundo voando.

Ela e Noonan desapareceram em 2 de julho de 1937, depois de decolar de Lae, em Papua-Nova Guiné, em um voo desafiador de 4.000 quilômetros para reabastecer na Ilha Howland, um território americano entre a Austrália e o Havaí.

O novo rei da Tailândia recolheu nesta sexta-feira (27) as cinzas e os ossos de seu pai, incinerado em um grande funeral, que serão conservados como relíquias.

A pira foi acesa na quinta-feira (26) à noite a portas fechadas, após uma cerimônia que durou o dia todo, na despedida do monarca que reinou durante 70 anos no país, elevado ao status de semideus pela junta militar.

O corpo do rei Bhumibol Adulyadej, falecido em 13 de outubro de 2016 aos 88 anos, foi conservado por mais de um ano no palácio.

Nesta sexta-feira, o filho de Bhumibol, o rei Maha Vajiralongkorn, 65 anos, subiu as escadas do monumental crematório para recuperar as cinzas.

O monarca jogou água no local e depois utilizou as próprias mãos para colocar os ossos em seis urnas douradas com diamantes incrustados que serão levadas para o palácio em uma procissão.

Durante a cerimônia, o rei foi acompanhado por auxiliares que permaneceram de joelhos, como determina o rígido protocolo do palácio.

Na quinta-feira, mais de 300.000 tailandeses se reuniram, segundo as autoridades, ao longo do percurso da cerimônia funerária. Dezenas de milhares visitaram os templos de todo o país para prestar homenagem.

A adoração a Bhumibol é resultado de décadas de um culto à personalidade do monarca, que era apresentado como a garantia da estabilidade de um país marcado por profundas divisões políticas, entre ultramonárquicos e reformistas.

Para o funeral, o governo da junta militar e a monarquia, uma das mais ricas do mundo, não pouparam nos gastos: a cerimônia e a construção do crematório custaram quase 90 milhões de dólares.

Um osso sintético composto por um biomaterial maleável e resistente fabricado com uma impressora 3D estimulou a regeneração óssea natural em animais de laboratório, segundo um estudo publicado na quarta-feira.

A descoberta abre caminho para a realização de implantes e próteses mais baratos para tratar uma série de doenças ósseas, dentais e para cirurgias plásticas, afirmou a pesquisa publicada na revista americana Science Translational Medicine.

Os pesquisadores conseguiram reparar com sucesso uma lesão na coluna vertebral de ratos ao estimular a fusão vertebral e uma malformação de crânio em um macaco, cuja lesão se fechou em quatro semanas sem nenhum sinal de infecção ou de efeitos colaterais. Diferentemente de outros enxertos ósseos sintéticos, este novo material é ao mesmo tempo elástico e muito sólido.

Também pode ser recortado facilmente e é capaz de regenerar os tecidos ósseos naturais sem a necessidade de se aplicar substâncias que promovam o crescimento do osso, afirmaram os pesquisadores.

"Este trabalho representa o que poderia ser o próximo avanço em ortopedia, cirurgias cranianas, faciais e pediátricas quando se trata de reparar e regenerar os ossos", disse Ramille Shah, professora adjunta de ciência de materiais e de cirurgia na Universidade de Northwestern (Illinois, norte dos Estados Unidos), que dirigiu o estudo.

A equipe de pesquisa descobriu uma fórmula de tinta para impressoras 3D que permite usá-la como material de hidroxiapatita, o principal componente mineral dos tecidos ósseos, que representa até 98% da concentração total. A porcentagem restante é constituída por um polímero biocompatível e biodegradável, disse Shah.

Uma vez implantado nos animais de laboratório, este novo osso sintético se funde rapidamente com os tecidos que o rodeiam e regenera o osso natural. As primeiras aplicações clínicas poderiam ser possíveis em cinco anos, esperam os pesquisadores, ressaltando que a maior parte dos materiais usados já foi individualmente aprovada pelas autoridades americanas para aplicações médicas.

Com estreia marcada para este sábado (11), o espetáculo 'Ossos' chega ao Teatro Apolo, no Centro do Recife. A peça conta a história do retorno do dramaturgo Heleno de Gusmão às suas lembranças e ao seu passado para entregar os restos mortais do seu amante aos familiares. A montagem do Coletivo Angu de Teatro aborda temas como a morte, o amor e o exílio, através da música, dança e representação, de 11 a 26 de junho e custa R$ 20 (inteira) e R$ 10. 

A montagem é mediada por interferência de um coro de urubus e os fatos são apresentados de modo não linear, embaralhando começo, meio e fim. A direção é de Marcondes Lima e o espetáculo é apresentado nas sextas, às 20h, nos sábados, às 18h e 21h, e nos domingos, às 19h.

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Na história, uma parte da peça se desenrola num submundo paulistano, povoado por diferentes classes de retirantes nordestinos. Outra se dá na estrada que leva o escritor até a cidade de Sertânia, no interior de Pernambuco.

Serviço

Estreia de "Ossos"

Sábado (11) | 21h

Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)

R$20 (inteira) R$10 

Informações - 81 3355-3321

Classificação indicativa 16 anos

Após encontrarem diversas ossadas na Igreja de Santa Cruz, peritos do Instituto de Criminalística (IC) acharam mais 12 ossadas humanas em outro espaço católico da Região Metropolitana do Recife, nesta quarta-feira (8). Desta vez as equipes averiguaram a situação da Igreja da Madre de Deus, no bairro do Recife, área central da cidade. 

O material será encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para avaliação dos ossos que, segundo os técnicos, aparentam ser muito antigos. Investigado pela Delegacia da Boa Vista, o caso integra as ações da Polícia sobre a “máfia dos cemitérios”, na qual há suspeitas de superfaturamento nos preços dos túmulos do Cemitério de Santo Amaro, além da probabilidade de ossos serem jogados fora para revendo de túmulos. 

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Além do material recolhido na Igreja da Madre de Deus, a equipe de investigação também visitou a Igreja de Santo Antônio, mas não concluiu a procura e deixou para realizar a busca no local em dia ainda não divulgado. Não se sabe se os ossos encontrados na Madre de Deus têm correlação com o esquema investigado. 

Uma sueca é acusada de ter armazenando ossos humanos em casa, para usá-los em práticas sexuais, anunciou a Procuradoria nesta terça-feira.

A mulher, de 37 anos e desempregada, mantinha em seu apartamento em Gotemburgo (oeste) pelo menos seis crânios, uma coluna vertebral e "um grande número de outros ossos", segundo a ata de acusação.

De acordo com um jornal local, a mulher tinha reconstituído um esqueleto no chão de seu apartamento.

Detida em setembro, a mulher é julgada em virtude de uma lei que pune com uma pena de dois anos de prisão as "violações do repouso dos mortos."

Os documentos do caso incluem dois CDs intitulados "Minha necrofilia" e "Minha primeira experiência", que não tiveram seus conteúdos revelados pela justiça.

A mulher admitiu que possuía esses ossos por interesse histórico e arqueológico, mas questionou os motivos do seu julgamento.

De acordo com o jornal Göteborgs-Posten (GP), a acusada havia reivindicado em um fórum na internet o seu direito de viver com um esqueleto.

"Desejo um homem como ele é, seja vivo ou morto. Permite que eu encontre a felicidade sexual paralelamente". A mulher disse que tinha um noivo quando fez essas afirmações.

Um exame psiquiátrico preliminar concluiu que a mulher é juridicamente responsável.

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