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Um dos irmãos do traficante colombiano Pablo Escobar lançou sua própria marca de smartphones e prometeu desafiar a Apple no mercado. Roberto de Jesús Escobar Gaviria apresentou nessa terça-feira (3) seu aparelho de celular, fabricado em tom de ouro e batizado de "Escobar Fold 1".

O aparelho custa US$ 350 (versão de 128 GB de armazenamento) e usa o sistema operacional Android 9.0. Alimentado por um chipset Qualcomm Snapdragon 8 Series, o celular tem duas câmeras fotográficas de 16 e 20 megapixels, duas telas AMOLED de 7,8 polegadas, sensor de biometria e é dobrável.

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A campanha publicitária para o lançamento do produto conta com fotos e vídeos de mulheres de lingerie. "Eu disse a muitas pessoas que venceria a Apple, e vencerei", afirmou Roberto, que é irmão de Pablo Escobar, ex-líder do cartel de Medellín, morto em 1993.

Conhecido também pelo apelido de "El Osito", Roberto, de 72 anos, foi contador do cartel. Devido à sua associação ao narcotráfico, chegou a ser preso. Na cadeia, recebeu uma carta-bomba que o deixou cego. Em 2014, fundou a Escobar Inc.

Da Ansa

O edifício Mônaco, ex-fortaleza do falecido chefe do narcotráfico Pablo Escobar em Medellín, será demolido com explosivos nesta sexta-feira pelo prefeito da cidade colombiana para construir um parque dedicado às vítimas do tráfico de drogas.

"O edifício Mônaco será derrubado. Não se trata de apagar a história, mas sim de começar a contá-la em honra a nossos verdadeiros heróis: as vítimas", indicou a prefeitura de Medellín em sua conta de Twitter.

Os oito andares do ostentoso bunker que certa vez protegeu o chefe do cartel de Medellín e sua família cairão às 11h00 locais (13h00 em Brasília), em um evento aberto ao público.

No local, quase em ruínas após ter sido um monumento ao luxo e à extravagância, se construirá um espaço de 5.000 metros quadrados em homenagem aos milhares de cidadãos que perderam a vida durante a época mais crua do chamado "narcoterrorismo", como se conhece a guerra sem trégua dos cartéis contra o Estado nos anos 80 e 90.

A iniciativa é parte de uma campanha da prefeitura da cidade de Medellín, que Escobar converteu em seu teatro de operações, para contar outra parte da história nem sempre registrada pelas séries de televisão ou pelos percursos turísticos nos quais o edifício é parada obrigatória.

Todos os dias, grupos de curiosos visitam o fortim branco que o narcotraficante construiu nos anos 80 em El Poblado, um dos bairros mais exclusivos de Medellín. Embora hoje esteja desocupado, durante anos foi utilizado por diversas entidades, entre elas a polícia.

Escobar foi um dos homens mais ricos do mundo, segundo a Forbes, após fundar um império do crime e do terror. Foi morto pela polícia em 1993.

Memória em disputa

Como parte da iniciativa do governo, desde 2018 estrangeiros e locais que participam nos "narcotours" se deparam com um edifício coberto de cartazes que lembram esses outros "protagonistas" que a prefeitura se empenhou em ressaltar: policiais, jornalistas, civis ou juízes assassinados por ordem do capo.

"Respeitem nossa dor, honrem nossas vítimas (1983-1994). 46.612 vidas a menos", diz um dos cartazes que cairão junto com a estrutura 25 anos depois da morte do capo.

O Mônaco foi também alvo do primeiro carro-bomba detonado na Colômbia. Em 1988, o cartel de Cali atacou a estrutura, com Escobar e sua família dentro. A explosão afetou o ouvido da filha do barão da droga e provocou uma guerra sangrenta entre cartéis.

O atentado também feriu o ego do narcotraficante, pois os explosivos afetaram suas valiosas coleções de carros e arte.

Embora um setor da sociedade se oponha à derrubada de uma parte da história, o prefeito de Medellín, Federico Gutiérrez, insiste em que o relato do ocorrido se transforme em favor das vítimas.

"A demolição é um passo, mas talvez a reivindicação e a voz das vítimas sejam o que mais pode espantar o fantasma" de Escobar, explica Alonso Salazar, autor do livro "Pablo Escobar: Ascensão e Queda do Grande Traficante de Drogas" e ex-prefeito de Medellín.

Como parte dessa luta para apagar as marcas do capo, no fim de janeiro foi retirada da Fazenda Nápoles a réplica da avioneta na qual transportou seu primeiro carregamento de cocaína aos Estados Unidos. Situado no noroeste do país, o extenso terreno funciona hoje como um parque de diversões.

Permanecem em pé, no entanto, as 443 casas que Escobar construiu para as famílias que viviam em um lixão de Medellín. Gestos como esse lhe renderam o apelido de "Robin Hood colombiano". Na época, muitos desconheciam a origem de seus recursos.

Apesar da queda de Escobar e de outros grandes capos, a Colômbia segue sendo o principal produtor de cocaína, e os Estados Unidos o maior consumidor dessa droga.

O longa-metragem sobre um dos maiores traficantes da história já tem data de estreia definida. No dia 16 de agosto, "Escobar: A Traição" mostrará aos espectadores a vida de Pablo Escobar. Baseado no best-seller de Virginia Vallejo, “Amando Pablo, Odiando a Escobar”, o filme é protagonizado por Javier Bardem, como personagem título, e Penélope Cruz.

Bardem, que além de protagonista é produtor do filme, revela que negou muitos trabalhos para viver o traficante mais famoso do mundo. “Desde 1998 me intrigo com o personagem Pablo Escobar, como pessoa. Pelos últimos 20 anos, me ofereceram vários papéis de Pablo Escobar, mas sempre os recusei porque nenhum passava de um estereótipo" conta o ator. Juntos na vida real e em cena, Penélope Cruz dá vida a Vallejo, uma das mulheres de Escobar, que, eventualmente recebe ameaças de morte por expor a corrupção do governo colombiano.

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"Escobar: A Traição" marca o terceiro trabalho conjunto de Bardem com o diretor Fernando León de Aranoa. O diretor também é conhecido pelos filmes "Um Dia Perfeito", "Princesas" e "Segunda-feira ao Sol". Para Penélope Cruz, é uma honra trabalhar com o diretor. “Sempre quis trabalhar com Fernando. Admiro seu trabalho há muito tempo. Eu amo ‘Segunda-Feira ao Sol’ e muitos outros dos seus filmes. Quase trabalhamos juntos algumas vezes, mas não deu certo por conta da nossa agenda, e, finalmente, fizemos isso juntos, e ele é tão incrível em cada departamento, mas ele ama os atores. Ele cria algo especial para os atores e tem muito respeito por esse processo”, elogia.

Coprodução entre as indústrias do cinema da Espanha e da Bulgária, o longa foi filmado totalmente in loco na Colômbia, começando no final de 2016. O diretor e roteirista Fernando León de Aranoa considera fundamental ter filmado por lá. "Somos gratos pela oportunidade de poder filmar em alguns dos lugares reais. Foi único para os atores conhecer os lugares onde tudo aconteceu. Em vários casos, visitamos os lugares reais e depois os recriamos em outro lugar do país. O filme se beneficiou muito da imersão, conhecimento local e conhecimento da nossa equipe colombiana",  conta o cineasta.

Irmão de um dos maiores narcotraficantes da história, Roberto Jesús Escobar Gaviria, de 71 anos, exige que a Netflix pague o valor de US$ 1 bilhão pelo uso não autorizado de conteúdo e pede segurança pessoal para todo elenco e equipe da Narcos.

A declaração foi dada em entrevista ao The Hollywood Reporter, uma semana após a morte do produtor da série no México. Gaviria é fundador da Escobar Inc. e teria registrado os direitos de sucessor de seu irmão nos Estados Unidos.

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Segundo ele, em 2016 foi enviada uma carta ao serviço de streaming, que pedia o pagamento da indenização. “Neste momento, estamos conversando com eles através dos nossos advogados para obter o pagamento. Se não o recebermos, fecharemos seu pequeno show”, afirmou durante entrevista ao veículo.

Ele ainda ressalta que nenhum conteúdo envolvendo Pablo Escobar deve ser produzido sem a autorização da Escobar Inc. Roberto Jesús Escobar Gaviria foi contador do cartel comandado por Escobar na década de 80. Em 1993, foi preso e sofreu um atentado que o deixou parcialmente cego e surdo.

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Nicole, uma guia turística de 25 anos, faz uma careta quando o nome do "el patrón" surge na conversa: apesar de entender o interesse que Pablo Escobar desperta, insiste em que os colombianos já viraram a página deste obscuro capítulo.

Entre as praças em art déco e a igreja barroca La Candelaria, no coração do centro histórico de Bogotá, seus moradores preferem discutir qualquer outro assunto: economia, futebol e até mesmo o último disco de Shakira.

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A série "Narcos", criada pela Netflix para entrar no lucrativo mercado latino-americano, sempre foi difícil de vender no país que a inspirou.

Este popular programa da plataforma de streaming, que há poucos dias iniciou sua terceira temporada, também levou à criação de centenas de empregos e ajudou a mostrar algumas das muitas belezas naturais da Colômbia.

Mas o enredo recria esse passado de uma Colômbia refém de narcotraficantes, políticos corruptos e um conflito civil que deixou 260 mil mortos e sete milhões de pessoas deslocadas.

Embora os críticos locais reconheçam a qualidade da produção, criticam fortemente os sotaques dos atores não colombianos e a imagem vendida do país.

"Há resistência à imagem do narco colombiano, e entendo por que isso acontece. No mundo, a Colômbia está associada a drogas e, se tivermos sorte, a Gabriel García Márquez e jogadores de futebol", afirma Andi Baiz, produtor-executivo da série e que dirigiu vários episódios, incluindo o final de cada temporada.

Ele é um dos muitos colombianos que trabalham em "Narcos" e defende a ideia de fazer justiça ao país.

- Polêmica -

Daniel Lara-Agudelo, um telespectador cujos pais moravam na Medellín de Escobar, lembra como conviveu com uma imagem do colombiano relacionada a drogas e violência.

"As pessoas têm que entender que Pablo Escobar foi um assassino há mais de duas décadas e que a violência, embora continue, nem passa perto do que era", escreveu em um fórum on-line aberto pela Netflix - que não divulga números de audiência de seus programas - para receber reações sobre a série na Colômbia.

"Narcos" é filmado quase que inteiramente nos cenários da guerra contra as drogas no país e seu elenco e produção estão conscientes de que é necessário buscar um equilíbrio para que o espetáculo não desrespeite seus anfitriões.

Michael Stahl-David, que interpreta o agente da DEA Chris Feistl, disse a repórteres em Bogotá antes da estreia da terceira temporada que se esforçou para mostrar a seus seguidores nas redes sociais os infinitos atrativos da Colômbia.

Ele mesmo admitiu que, antes de viajar para gravar - no departamento do Valle del Cauca, onde surgiu o cartel de Cali -, tinha uma visão "estereotipada e obsoleta" de um país "superperigoso".

"É um programa polêmico, embora nunca tenha havido hostilidade", disse ele.

- Resistência -

"Há um esforço das pessoas para que se entenda que somos muito mais do que isso. Que nossa cultura, música, artes, resistência são muito importantes, mas 'Narcos' realmente tem mostrado isso também", assegura Baiz.

Entre os esforços da Colômbia está a assinatura do acordo de paz com os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e uma economia em crescimento - em parte graças ao turismo.

Taliana Vargas interpreta Paola Salcedo, a esposa do chefe da segurança do cartel de Cali, que colabora com o DEA para derrubá-lo.

"Nem todos os países têm a oportunidade de contar sua história", disse Taliana, que foi Miss Colômbia 2007, hoje com 29 anos.

"É uma história que machuca. Foi terrível passar por isso, mas, como país, não estamos mais naquela posição. Olhar para trás e saber que passou nos dá mais força para avançar para o futuro", reflete.

A internet não está sabendo lidar com a estréia da terceira temporada da série Narcos. Liberada no serviço de streaming, Netflix, nesta sexta (1º), a atração já virou um dos assuntos mais comentados pelos internautas na rede social Twitter. 

Sem Pablo Escobar, que morreu na última temporada, Narcos continua contando histórias reais do narcotráfico colombiano. Dessa vez, entram em cena Gilberto Rodriguez (Damián Alcázar), Miguel Rodriguez (Francisco Denis), Pacho (Alberto Ammann) e Chepe (Pêpê Rapazote). Javier Penã (Pedro Pascal), continua como o policial pouco escrupuloso que busca pelo fim do tráfico. A trama mostrará o que se seguiu após a morte do 'patrão' Escobar, vivivo pelo ator brasileiro Wagner Moura, e a ascensão do cartel de Cali liderado pelos irmãos Rodriguez. 

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Na internet o público comemorou o lançamento da nova temporada de Narcos. Comentários como: "Partiu, ficar locona assistindo!"; "Torcendo para que seja no mesmo nível que as outras duas"; "Obrigado, Netflix, por essa dádiva!" e "Vou passar o dia inteiro assistindo a terceira temporada de Narcos". 

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Mais um filme, que promete atrair um público expressivo para o cinema, tem o trailer divulgado. O longa ‘Feito na América’, com Tom Cruise conta a história de aventura, baseada nas façanhas reais, do traficante e piloto Barry Seal que por anos trabalhou para Pablo Escobar. 

O filme mescla suspense, aventura e ação para apresentar a história do piloto, que recrutado pela CIA, participou da execução de uma das maiores operações secretas dos EUA. Além de Tom Cruise e Domhnall Glesson, o longa ainda traz Sarah Wright, Jesse Plemons e Lola Kirke no elenco. O filme será lançado, nacionalmente, no dia 31 de agosto. O trailer foi lançado nesta segunda-feira (5) pela Universal Pictures Brasil e pode ser assistido no link a seguir:

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A produção fica a cargo de grandes nomes do cinema como o ganhador do Oscar Brian Grazer, de ‘Uma Mente Brilhante’; Brian Oliver, de ‘Cisne Negro’; Tyler Thompson, de ‘Evereste’; Doug Davison, de ‘Os Infiltrados’, e Kim Roth, de ‘O Plano Perfeito’.

O filho do mais famoso chefão do narcotráfico, o colombiano Pablo Escobar, criticou séries como "Narcos", sobre a vida de seu pai, por "glorificarem criminosos".

"Não me oponho que as histórias sejam contadas, mas sim que glorifiquem os criminosos e mostrem o tráfico de drogas com glamour, pois isso confunde os jovens", declarou ao jornal espanhol El Periódico Sebastián Marroquín, que mudou de nome - Juan Pablo Escobar - depois da morte de seu pai.

"Todos os dias recebo mensagens de jovens me pedindo ajuda para ser como meu pai. Querem ser bandido, me mandam fotos vestidos como ele, com seu bigode, seu penteado, fazendo todo um elogio à violência", afirma.

"As narcosséries converteram meu pai em um herói e incentiva nos jovens a ideia de que ser narcotraficante é 'cool'", acrescentou.

Marroquín, de 39 anos, já enumerou várias inexatidões na série da Netflix sobre seu pai.

"Propus a eles contar a história completa, sem manipular, mas me disseram que não interessava a eles, que minha família não sabia nada. Preferiram as invenções de roteiristas que escrevem da Califórnia", criticou Marroquín.

Escobar liderou o maior cartel de cocaína do mundo nos anos 1980. Marroquín tinha 16 anos quando seu pai foi morto pela polícia colombiana em 1993.

Refez sua vida na Argentina e, em 2014, publicou um livro intitulado "Pablo Escobar: Meu Pai".

Que tipo de mensagem um jogador espera ao chegar em um novo clube? Ezequiel Rescaldani, atacante argentino, teve uma das recepções mais inusitadas dos últimos tempos. Ao ser contratado pelo Atlético Nacional-COL, por empréstimo, Ezequiel recebeu um vídeo de boas vindas de uma figura polêmica: Jhon Jairo Velásquez, braço-direito do ex-traficante Pablo Escobar Gaviria.

Popeye, como era chamado o chefe dos matadores, gravou uma mensagem no cemitério, junto ao túmulo onde foi enterrado seu patrão desejando boa sorte para Ezequiel. A gravação, compartilhada no Twitter pelo jornalista argentino Augustín Fantasia, já alcançou quase 3 mil compartilhamentos e chama atenção por ter surgido um dia após o lançamento da segunda temporada do seriado Narcos, da Netflix, que conta a história de Pablo Escobar e seus seguidores.

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"Sobrevivi às guerras de meu patrão e às minhas guerras. Hoje, estou na tumba de meu patrão. Bem-vindo a Medellín, Ezequiel. Aqui, amamos os argentinos e quero que saiba que sempre pode contar comigo. Forte abraço e que deus te abençoe", disse Jairo, sempre com a expressão séria. 

Confira o vídeo:

Vale frisar que Escobar, durante o auge do tráfico de cocaína, deu bons incentivos ao clube de que era torcedor. Ezequiel recebeu um belo incentivo para dar o seu melhor pelo novo clube.

Se você estava ansioso para conferir a segunda temporada de Narcos, saiba que Wagner Moura acabou entregando o final da série. Wagner, que já havia comentado um pouco sobre o drama da segunda temporada, cedeu uma entrevista à Chelsea Handler na qual falou sobre o traficante Pablo Escobar.

O ator confessou que não lembrava muito do vilão quando era criança, mas que aprendeu muito sobre ele quando começou a fazer pesquisas após o início do seriado. É então que ele assume, sem nem pestanejar, que Pablo irá morrer nesta próxima temporada, assim como aconteceu na realidade. O criminoso faleceu em 1993 enquanto tentava fugir dos policiais, que acabaram dando uma série de tiros nele.

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Quando Chelsea disse para Wagner que ele tinha acabado de dar um grande spoiler, ele apenas respondeu que era só dar um Google que você descobriria o que aconteceu com ele.

 

Wagner Moura tem diversos personagens em seu currículo, mas um em específico lhe rendeu até a indicação ao Globo de Ouro na categoria Melhor Ator em Série Dramática: o do traficante Pablo Escobar para Narcos, um seriado de grande sucesso da Netflix.

Mesmo com todas as críticas sobre o sotaque do ator brasileiro, ele, que estará presente na segunda temporada da série, foi convidado pelo Hollywood Reporter para falar sobre os desafios de ter representado Pablo em uma mesa redonda ao lado de atores como Cuba Gooding, que viverá O.J Simpson em um seriado dirigido por Ryan Murphy, Forest Whitaker, Rami Malek, Bobby Cannavale e Paul Giamatti.

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O ator, que já falou que seu papel foi um erro, comentou como foi a experiência de ter ido morar na Colômbia sozinho, aprender um novo idioma e até mesmo ter ficado longe da família para fazer isso tudo.

- Foi a coisa mais louca que eu já fiz. Eu não era a melhor escolha para fazer esse personagem. Eu não falava espanhol. Sou brasileiro, então tive que aprender a língua e ir para a Colômbia antes de todo mundo. Na primeira temporada eu não quis que minha família estivesse lá porque eu tinha que estar sozinho, e isso foi difícil para mim. Agora eu me sinto mais confortável, trouxe meus filhos e eles estão aprendendo espanhol e indo à escola, revelou Wagner durante a mesa redonda.

Além disso, ele também falou sobre o sentimento que ficou após o término das gravações da primeira temporada. Segundo ele, havia uma necessidade de contar toda a história de Pablo Escobar.

- Narcos foi uma experiência diferente porque nós todos nos mudamos para Bogotá e não sabíamos exatamente o que estávamos fazendo na primeira temporada. Agora, produção, roteiro e personagens, todos estamos mais preparados. Mas todos nós já sabíamos o que acontece com Pablo Escobar, então quando terminamos a temporada, senti que tínhamos que concluir a história, tipo finalizar uma missão, concluiu o ator, que já até mostrou uma foto dos bastidores da segunda temporada nas redes sociais.

Uma mansão na cidade americana de Miami Beach que pertenceu ao narcotraficante colombiano Pablo Escobar será demolida por seu atual dono, que busca dinheiro e joias que possam estar escondidos nas paredes e pisos, segundo disse à AFP.

"Vamos demolir a casa a partir de segunda-feira e isto deve levar entre 2 e 3 semanas", disse Christian de Berdouare na mansão, uma grande construção cor-de-rosa, atualmente bastante deteriorada, mas situada em um exclusivo bairro com uma impressionante vista da baía Biscayne e dos arranha-céus do centro de Miami.

"Reunimos uma equipe que veio com detectores de metal e sonares para determinar se há algo escondido, pode ser dinheiro, ouro, joias, e também corpos ou qualquer outra coisa, mas ele costumava esconder dinheiro em suas casas", informou De Berdouare, dono da rede de restaurantes Chicken Kitchen.

O empresário está registrando a busca de possíveis objetos escondidos e da demolição para um futuro documentário.

Pablo Escobar visitou em algumas ocasiões a casa de Miami Beach, que adquiriu em 1980 por 250.000 dólares em dinheiro vivo. Por anos, houve muita atividade durante a noite, quando entravam e saíam muitas embarcações desde o pier da propriedade, disse De Berdouare.

A mansão do falecido chefe do cartel de Medellín foi arrestada pelas autoridades americanas em 1987, e adquirida alguns anos mais tarde por um advogado, que logo a vendeu a De Berdouare.

Escobar, o maior narcotraficante que já houve na Colômbia, foi morto em 2 de dezembro de 1993 sobre um telhado de Medellín, deixando 50.000 vítimas para trás, segundo números da ONG Colômbia com Memória.

O narcotraficante, amo e senhor de Medellín durante mais de uma década até sua morte, possuía várias propriedades nos Estados Unidos que foram desapropriadas.

Em meio ao sucesso mundial da série Narcos, protagonizada pelo brasileiro Wagner Moura, surge a notícia de que Tom Cruise viverá o piloto do mega traficante que introduziu a cocaína nos Estados Unidos em Mena, nome do novo projeto do super astro hollywoodiano. 

Cruise já está na Colômia, realizando pesquisas e analisando locais de filmagens. Um acidente com membros da filmagem aconteceu, inclusive, no mesmo trajeto em que o ator fazia de helicóptero, matando duas pessoas de sua equipe, além de ferir gravemente uma outra. 

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O ator, inclusive, costuma realizar a maioria de suas cenas de perigo, constantemente dispensando dublês.

A história do filme vai girar em torno de Barry Steal, piloto que trabalhava como agente duplo da CIA e era um dos braços direitos de Pablo Escobar.

Quem vai dirigir esta produção é Doug Liman, que já havia trabalhado com o ator em No limite do amanhã – que vai ganhar uma continuação, em breve, devido ao sicesso de crítica e de público – e virou o queridinho do mega astro norte americano. Ele deve pensar: ganhei na lotofácil e agora vou ficar rico para sempre com esta parceria infinita.

Ainda não há grandes detalhes de como será o novo projeto da dupla. Há quem diga que fugirá um pouco dos últimos projetos de Cruise, voltados apenas aos filmes de ação. Seria algo mais sério e profundo, mas não se pode negar a vocação para cenas cheias de energia da dupla, o que deve garantir algumas explosões e muitos tiros.

Após o sucesso de Narcos, o tema “tráfico” parece estar em evidência na terra do cinema. Wagner Moura está em alta e os principais sites especializados em cinema afirmam que ele é um dos temas mais pesquisados pelos leitores no mês de agosto e que o ator já está pesquisando e trabalhando na questão do sotaque (alvo de críticas), indo passar uma temporada na Colômbia.

O Netflix divulgou nesta quinta-feira que sua série original "Narcos", inspirada na vida do narcotraficante colombiano Pablo Escobar, estreará no dia 28 de agosto para os usuários de todo o mundo.

A série se centra na luta protagonizada pelo senhor das drogas e seus aliados contra as forças de segurança para manter o controle da cocaína.

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"Narcos" quer refletir "o conflito brutal e sanguinário" que sacudiu a Colômbia no fim da década de 1980, explicou em um comunicado a plataforma líder em vídeos pela internet.

A série é dirigida pelo cineasta carioca José Padilha, encarregado da última sequência de "Robocop" (2014) e autor do multipremiado "Tropa de Elite" (2007).

Como é costume no Netflix, os 10 capítulos estarão disponíveis no mesmo dia da estreia.

O ator Wagner Moura ("Tropa de Elite" e "Elysium", entre outros) é o encarregado de dar vida a Escobar. O chileno Pedro Pascal ("Oberyn Martell" de Game of Thrones) interpreta Javier Peña, um dos agentes da DEA que contribuiu na operação que cercou Escobar no dia 2 de dezembro de 1993 em Medellín.

Escobar faleceu neste mesmo dia, quando foi baleado pela polícia colombiana ao tentar fugir pelo telhado de sua casa.

O elenco da série, rodada na Colômbia, também inclui os colombianos Juan Pablo Raba ("El corazón del océano") e Manolo Cardona ("Covert Affairs"), as mexicanas Stephanie Sigman (atua em "Spectre", a próxima sequência de James Bond) e Ana de la Reguera ("Nacho Libre"), o brasileiro André Mattos ("Tropa de Elite") e o porto-riquenho Luis Guzmán ("Boogie Nights").

Morto há 20 anos, Pablo Escobar, provavelmente o maior chefão do tráfico de drogas da história, finalmente chega ao cinema de ficção com Escobar: Paradise Lost (Escobar: Paraíso Perdido, em tradução livre do inglês), dirigido por Andrea di Stefano. O filme, que traz Benicio del Toro no papel do colombiano, foi exibido no 10º Festival de Zurique, encerrado no início do mês.

Na trama, o surfista canadense Nick (Josh Hutcherson, o Peeta da série Jogos Vorazes) acampa numa praia colombiana com o irmão Dylan (Brady Corbet) e se encanta por Maria (Claudia Traisac), sobrinha de Escobar. No começo, Nick acha o tio simpático e divertido. Só com o tempo percebe a violência com que toca seus negócios. Paradise Lost foca nos últimos anos de Escobar, desde que ele se lançou em carreira política até sua prisão, em 1992.

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Não se trata, portanto, de uma biografia tradicional, para sorte de Benicio del Toro, que foi contratado menos de três meses antes das filmagens. "Se fosse uma biografia completa, precisaria de mais tempo para me preparar", explicou em entrevista durante o festival.

Claro que o ator leu o que foi possível e aprendeu o sotaque da região de Medellín. "A pesquisa que pude fazer mudou o que eu pensava sobre ele porque descobri mais, porém não alterou meu veredito final", afirmou Del Toro.

Mas ele compreendeu por que alguns colombianos tinham Escobar como santo. "É preciso se colocar no lugar dessas pessoas. Ele prestou atenção nessa gente, construiu hospitais e bairros inteiros. Se você não tem nada, quem te dá um pão é um santo."

No passado, houve tentativas de levar a história de Pablo Escobar para o cinema, uma delas pelas mãos de Oliver Stone. Acabou sobrando para o italiano Andrea Di Stefano, ator de O Príncipe de Homburg, de Marco Bellocchio, e Comer, Rezar, Amar, de Ryan Murphy, em sua estreia na direção de longas-metragens, dar o pontapé inicial numa série de obras sobre o personagem, incluindo um longa estrelado por John Leguizamo e uma série para o Netflix dirigida por José Padilha e protagonizada por Wagner Moura, que deverá estrear no próximo ano.

"É muito difícil conseguir fazer uma biografia de um personagem assim, porque em duas horas é necessário dar conta de um cara que foi do contrabando para o tráfico, tentou a política, tornou-se o homem mais caçado do mundo, foi para a prisão, fugiu, voltou a ser o homem mais procurado do mundo e acabou morto", explicou.

Sem romantismo

Influenciado por A Batalha de Argel, de Gillo Pontecorvo, pelo cinema italiano de Vittorio De Sica, por Francis Ford Coppola e Akira Kurosawa, Di Stefano afirmou que não quis romantizar o gângster. "Queria que fosse bem cru. Então é um filme de gângster muito estranho."

É uma produção sobre Pablo Escobar que não tem cocaína, em que os diálogos são em espanhol quando Escobar fala com alguém de língua espanhola e que não exibe a violência - há as pessoas atirando e as pessoas mortas, mas não cenas das mortes. "Todo o mundo queria o Scarface 2", disse Di Stefano. "Mas Escobar não era Scarface. Nunca cheirou cocaína, por exemplo. Existem muitas coisas da sua personalidade que as pessoas nem imaginam."

Para o diretor, a razão para a queda de Pablo Escobar foi seu confronto com o governo colombiano. Por isso, ele não vê chance de que seu país, a Itália, passe por um processo de desmantelamento do crime organizado parecido com o da Colômbia. "Os cartéis antagonizavam o governo. Infelizmente não temos o mesmo problema com a máfia, porque a máfia dá um jeito de estar no governo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As filmagens de "Paradise Lost", sobre a vida do ex-chefe do cartel colombiano de Medellín Pablo Escobar, começam nesta sexta-feira, no Panamá, anunciou o produtor francês Dimitri Rassam em um comunicado.

Com Benicio del Toro vivendo o narcotraficante, o elenco conta ainda com os atores Josh Hutcherson (de "Jogos Vorazes"), Carlos Bardem ("Che") e Corbet Brady ("Melancolia").

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O filme conta a história de Nick, um jovem surfista que viaja à Colômbia de férias e se apaixona por uma colombiana que é sobrinha de Pablo Escobar.

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