Tópicos | Wagner Moura

Elisabeth Moss e Wagner Moura estão demonstrando uma boa sintonia durante as gravações de “Iluminadas”, ou “Shining Gils”, nova série do AppleTV+. A atriz norte-americana afirmou que o ator brasileiro virou “melhor amigo” durante as filmagens.

“É raro conhecer alguém que será seu amigo para sempre neste tipo de projeto. E foi isso que eu senti com o Wagner. Sabe conexão? Foi o que aconteceu logo no início. Espero que você sinta o mesmo para não ficar constrangedor”, brincou a atriz em uma entrevista ao Fantástico.

##RECOMENDA##

“Preciso levar a Lizzie (Elisabeth) para o Brasil. Nós vamos nos divertir muito em Salvador”, respondeu o ator brasileiro em seguida. “É isso mesmo, estou querendo viajar para Salvador há anos”, compartilhou a atriz.

Os personagens de Elisabeth Moss e Wagner Moura em “Iluminadas” estão buscando o responsável por uma série de assassinatos. Na trama, Wagner Moura interpretaria um personagem porto-riquenho, mas ao negociar com o diretor Dan Velásquez, conseguiu que o ator fosse identificado como brasileiro no projeto.

Por Matheus de Maio

O ano de 2021 foi marcado pela volta do cinema, mesmo com todas as restrições dos estabelecimentos e os atrasos dos longas por conta da pandemia por Covid-19. Próximo do fim do ano, o LeiaJá decidiu trazer uma lista para relembrar 5 polêmicas neste período.

Alec Baldwin e o disparo acidental

##RECOMENDA##

O ator de Missão Impossível disparou, em outubro deste ano, no set de filmagens do longa Rust, um revólver que deveria ter festim, mas estava carregada com balas reais. Os tiros acertaram fatalmente a diretora de fotografia Halyana Hutchins, além do diretor Joel Souza que ficou ferido, mas sobreviveu. Após o fato, Alec se entregou à polícia, deu seu depoimento e alegou uma possível sabotagem na arma por conta de suas posições políticas a favor do desarmamento.

Scarlett Johansson processa Disney

Viúva Negra foi o primeiro filme da Marvel de 2021 e trazia grandes expectativas dos fãs já que seria a primeira e última vez que a heroína apareceria no Universo Cinematográfico da empresa. O problema para a atriz se deu a partir do momento que os cinemas de todo mundo decidiram não aliviar suas restrições contra Covid-19, impedindo o lançamento 100% do filme. Como possibilidade, a Disney decidiu disponibilizar o longa em sua plataforma de streaming, algo que não estava no contrato e prejudicaria a atriz que ganha porcentagem pela bilheteria nos cinemas. Com a atitude, Scarlett decidiu abrir guerra contra a empresa e a processou, algo que só terminou com um acordo de ambas as partes depois de muitas farpas.

[@#video#@]

Pantera Negra e a vacina contra Covid-19

A franquia Pantera Negra já sofreu a perda do seu ator principal, Chadwick Boseman, que faleceu em 2020. Em 2021, o planejamento é passar o reinado de Wakanda para Shuri, irmã do rei, interpretada pela atriz Letitia Wright. Aí deu ruim. Além de não querer tomar o imunizante contra a Covid-19, a atriz ainda causou atrito com a produção fazendo campanha anti vacinação. Britânica, e morando na Inglaterra, Letitia não pode entrar nos EUA para gravar sem ter tomado as duas doses da vacina contra o coronavírus.

Censura de Marighella

O longa Marighella demorou muito a chegar aos cinemas e em 2021 finalmente estreou. Questionado sobre o assunto, Wagner Moura culpou o presidente Jair Bolsonaro, afirmando que o filme atrasou porque foi alvo de tentativa de censura. Ao Roda Viva, da Tv Cultura, o diretor afirmou: “Não tenho a menor dúvida de que o filme foi censurado. Era uma época na qual Bolsonaro falava em filtrar e regular a ‘Ancine’. O Crivella (ex-prefeito do Rio de Janeiro) cancelou HQs de dois personagens homens beijando na boca, os filhos do presidente comemoraram”.

[@#podcast#@]

Rebel Wilson e assédios revelados

No início de dezembro, a atriz australiana Rebel Wilson (A Escolha Perfeita) revelou ter sido vítima de assédio sexual por duas vezes em sua carreira, uma no início, aos 20 anos, quando um diretor tentou a embebedar e dormir com ela e outra a poucos anos quando rodava um filme em Los Angeles. Em entrevista a BBC, a atriz de 41 anos contou que foi chamada num trailer por um dos atores que contracenava e ao ficarem sozinhos, ele abaixou a calça, ficando nu e pediu que ela realizasse um ato sexual com ele, algo que negou antes de sair correndo.

 

A edição impressa da revista ELLE deste mês, que chega às bancas no dia 17, trará quatro personalidades brasileiras em destaque, cada uma em uma capa diferente. Entre os nomes escolhidos, está a cirandeira Lia de Itamaracá, Patrimônio Vivo de Pernambuco.

A cantora foi fotografada por Edgar Azevedo e ganhou um texto do diretor de cinema Kleber Mendonça Filho, com quem trabalhou nos filmes Recife Frio e Bacurau. Os outros três nomes que também ganharam capas da ELLE são Milton Nascimento, Wagner Moura e a top model Samile.

##RECOMENDA##

Confira as capas:

[@#video#@]

Neste sábado (13), o nome de Wagner Moura liderou os trending topics do Twitter. A repercussão se deu por conta do diretor do filme Marighella aparecer comendo uma marmita no acampamento do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). A imagem mostra Wagner saboreando uma quentinha com camarão e vatapá, ou seja, um acarajé 'desconstruído'.

Foi só a foto ser compartilhada para os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro ironizar a situação. Diversas pessoas não perderam tempo e trataram logo de criticar Wagner Moura. O filho do presidente da República, Eduardo Bolsonaro, debochou do registro do artista. "Agora tem o MTST raiz e o MTST nutela. Ou será que já é o comunismo purinho, onde a elite do partido come camarão e o restante se vira e passa fome igual à exemplar Venezuela?", escreveu o parlamentar.

##RECOMENDA##

A imagem de Wagner Moura no acampamento do MTST foi publicada originalmente por Guilherme Boulos (Psol), ex-candidato à Prefeitura de São Paulo. Após a polêmica, Boulos alfinetou: "E a indignação do Dudu Bananinha e dos bolsominions é o Wagner Moura comendo acarajé no prato na ocupação do MTST...".

Confira algumas reações:

[@#video#@]

Atuando no filme Marighella como o delegado, Bruno Gagliasso convocou por meio de suas redes sociais as pessoas para assistirem o filme que será lançado no Brasil no dia primeiro de novembro, depois de passar por importantes festivais no mundo todo desde 2019. "Convoco todos a irem ao cinema me odiar por 2h", escreveu o ator.

Em entrevista ao jornalista Pedro Bial, o diretor do longa, Wagner Moura, revelou que Gagliasso "é um doido" na atuação e que ele se entrega tanto no que faz que, se pedir para Bruno pular da ponte, ele pula. "Eu acho que o trabalho que ele fez no filme é um negócio poderoso", revela.

##RECOMENDA##

[@#podcast#@]

Prestes a lançar seu primeiro filme como diretor, Wagner Moura falou sobre a situação do país e Marighella, que chega aos cinemas do Brasil no dia 4 de novembro depois de dois adiamentos após problemas com a Ancine, Agência Nacional do Cinema. Segundo ele, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o longa foi censurado pelo órgão por conta da história ser sobre um guerrilheiro comunista que lutou contra a ditadura militar brasileira. 

O filme conta com um elenco estrelado, como  Bruno Gagliasso, Adriana Esteves e Humberto Carrão, além Seu Jorge no papel principal. O longa já foi visto no Festival de Berlim de 2019, mas com as proibições da Ancine e a pandemia, demorou a chegar no país.

##RECOMENDA##

"As negativas da Ancine para o lançamento e, depois, o arquivamento dos nossos pedidos não têm explicação. E isso veio numa época em que o Bolsonaro falava publicamente sobre filtragem na agência, que filmes como ‘Bruna Surfistinha’ eram inadmissíveis, que não ia dar dinheiro para financiar filmes LGBTQIA+”, disse à Folha.

“Não é censura como foi na época da ditadura, de que não vai passar e pronto, mas é uma censura que inviabiliza o lançamento de filmes por uma via burocrática”, explicou.

Finalizando, Wagner avaliou negativamente o governo. “Esse cortejo de mediocridade que vem atrás dele mostra que o Bolsonaro não é um alien, não veio de Marte. Ele é um personagem profundamente conectado ao esgoto da história brasileira, que nos mostra que o Brasil não é só um país de originalidade, de beleza, de potência, de diversidade, de biodiversidade. O favor que o Bolsonaro nos fez foi revelar esse outro Brasil, que estava camuflado, foi nos mostrar que nós também somos um país autoritário, violento, racista, de uma elite escrota”, concluiu.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood divulgou, na última quinta-feira, dia 1º, uma lista de convidados para votar no Oscar. Entre os 395 nomes de 50 países, está o do ator Wagner Moura.

Outros profissionais brasileiros também estão na lista: Andrea Barata Ribeiro, Fabiano Gullane, Paula Barreto, Anna Van Steen, Carolina Markowicz, Karen Akerman e João Atala.

##RECOMENDA##

A seleção ainda conta com nomes como Robert Pattinson, Andra Day e Emerald Fennell. Nesta lista, 46% dos nomes são de mulheres, 39% de etnias ou raças sub-representadas e 53% não são pessoas norte-americanas.

Além disso, 89 convidados já foram indicados ao Oscar e 25 já ganharam a estatueta.

Com a música “Monólogo ao Pé do Ouvido”, de Chico Science e Nação Zumbi, na trilha sonora, Marighella ganhou um novo trailer. O filme é dirigido por Wagner Moura e tem Seu Jorge no papel do escritor, político e guerrilheiro Carlos Marighella, que atuou na luta armada contra a ditadura brasileira.

O longa também tem no elenco Bruno Gagliasso, Adriana Esteves, Humberto Carrão, Rafael Lozano, Luiz Carlos Vasconcelos, Herson Capri e Bella Camero. A estreia mundial aconteceu no Festival de Berlim em 2019. No Brasil, a produção chega aos cinemas em 14 de abril de 2021.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A Justiça Eleitoral determinou nesta sexta-feira, 9, a "imediata suspensão" da exibição de um comercial do candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, no qual ele recebe o apoio do ator Wagner Moura. A representação contra a peça publicitária foi feita pelo advogado Gustavo Guedes, que representa a campanha de Joice Hasselmann (PSL).

A decisão do juiz eleitoral Guilherme Silva e Souza, da 2° Zona Eleitoral de São Paulo, acatou o argumento que o comercial viola a legislação eleitoral sobre propaganda gratuita, pois extrapola a limitação legal do tempo de aparição de apoiador na gravação, que é de 25% do tempo total de exibição, nos termos do artigo 54, da Lei 9.504/97.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

"No caso em questão, a peça publicitária faz uso da presença de apoiador em aproximadamente a totalidade do tempo de exibição pertencente ao candidato, 16s do total de 17s, conforme mídia carreada aos autos pela representante, flagrante a violação à legislação eleitoral", disse a decisão.

O marqueteiro Chico Malfitani, responsável pelos programas de TV de Boulos, disse que seguiu o espírito da lei eleitoral ao usar a voz de Wagner Moura em "off" enquanto a imagem dos candidatos aparecia na tela. "Entendo o espírito da lei, é correto, não pode substituir o candidato por um ator. Mas no nosso caso o Wagner foi o locutor e a imagem que aparecia na tela era de Boulos e Erundina. Nós temos apenas 17 segundos, nosso programa é sério. Voltamos ao tempo da censura?", indagou Malfitani.

O marqueteiro destacou o fato de que Joice, autora da ação, usou e abusou de trucagens em seu programa. O desafio da campanha do PSOL agora é adequar as falas de dezenas de artistas importantes que apoiam Boulos às regras legais. Entre os que já gravaram estão Chico Buarque, Sonia Braga, Osmar Prado, Teresa Cristina e Lucélia Santos.

Nesta quinta-feira (13), moradores do acampamento Quilombo Campo Grande, em Minas Gerais, resistiram à uma ordem judicial de reintegração de posse e da ação de despejo realizada Polícia Militar. Segundo informações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, as famílias vivem no local há mais de 20 anos. A conta do MST no Twitter chegou a publicar um vídeo de Wagner Moura repudiando a ação.

O ator criticou o despejo das pessoas nas terras localizadas no sul mineiro. Wagner fez um apelo às autoridades. "É uma coisa desumana e inadmissível. [...] Por favor, evitem essa violência, que suspendam imediatamente o despejo na comunidade Quilombo Campo Grande ", declarou.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com o MST, a polícia sitiou as famílias do Quilombo Campo Grande e deixaram elas sem acesso à alimentação: " As passagens foram bloqueadas para que nem imprensa, nem apoiadores do movimento pudessem chegar".

Veja:

[@#video#@]

Wagner Moura reviu sua posição sobre a secretaria especial da cultura do governo Jair Bolsonaro, Regina Duarte, após a última entrevista dela ao canal CNN. O ator e diretor já havia se manifestado em relação ao nome da ex-colega de profissão para a pasta, alegando não ter encontrado problemas na indicação mas, agora, mudou de ideia e afirmou que a secretária é “nazista”. 

Há algum tempo, Moura se referiu à indicação de Duarte à Secretaria Especial da Cultura como “o menor dos problemas” do governo Bolsonaro. Ele falou à Revista Marie Claire que apenas não concordava com o nome da atriz para a posição por considerá-la incapaz para o cargo, mas que, pelo menos, ela não se assemelhava ao ex-secretário da cultura Roberto Alvim, que publicou um vídeo parafraseando trechos da propaganda nazista.

##RECOMENDA##

A entrevista que Regina deu ao canal CNN, no entanto, fez Wagner Moura mudar de ideia. Em novo contato com a mesma publicação, ele disse que teria errado sobre a secretária e a comparou a Alvim: “Errei. Regina Duarte, assim como seu predecessor, também é nazista”.  

 

Foi liberado nesta quarta-feira, dia 15, o trailer da cinebiografia Sergio, protagonizada por Wagner Moura. Produzida pela Netflix, ela narra a história de um diplomata brasileiro morto em 2003 durante um ataque a bomba à sede da ONU em Bagdá.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Conforme diz a sinopse, após anos trabalhando na instituição, Sérgio decide viver uma vida simples ao lado da esposa, a economista argentina Carolina Larriera, papel de Ana de Armas. Antes, no entanto, ele assume uma última missão a pedido de George W. Bush para ir até a capital do Iraque que está recém-mergulhada em um caos com a invasão norte-americana.

Porém, a missão que deveria ser breve é interrompida por um homem-bomba que lança um caminhão contra o quartel-general da ONU. A partir daí, as paredes do edifício caem sobre Sérgio e ele passa a lutar entre a vida e a morte.

O longa estreia no dia 17 de abril.

O filme Marighella, primeiro longa dirigido por Wagner Moura, teve sua estreia no Brasil cancelada. O longa, que chegaria aos cinemas nacionais no dia 20 de novembro, esbarrou em trâmites burocráticos da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e, agora, não tem data para estrear nas salas de exibição brasileiras. 

O cancelamento foi informado pela própria produção do filme. Em um comunicado enviado à imprensa, eles esclareceram que o longa continua percorrendo festivais internacionais mas não tem mais previsão de chegada ao Brasil. "A O2 Filmes não conseguiu cumprir a tempo todos os trâmites exigidos pela Ancine (Agência Nacional do Cinema). Marighella segue sendo apresentado com muitos sucesso em vários festivais de cinema no mundo. Nosso objetivo principal sempre foi a estreia no Brasil. Os produtores e a distribuidora Paris Filmes vão seguir trabalhando para que isso aconteça”.

##RECOMENDA##

Segundo a nota, a estreia seria em novembro, por ser esse o mês que marca os 50 anos de morte de Carlos Marighella. Já o dia 20 foi escolhido por ser o dia da Consciência Negra. No entanto, a produção enfrentou a burocracia da Ancine na liberação de verbas para sua comercialização sem sucesso. Com o cancelamento, o filme ainda não tem nova data para chegar ao Brasil. 

Foi divulgado nesta terça (20), o primeiro teaser do filme Marighella, dirigido por Wagner Moura. O longa narra os últimos anos do ativista baiano Carlos Marighella e já causou polêmica e até proposta de boicote antes mesmo de chegar aos cinemas, o que acontece apenas no dia 20 de novembro. 

Inspirado no livro Marighella - o Guerrilheiro que Incendiou o Mundo, o filme fala sobre o ativista Carlos Marighella que recorreu à luta armada para enfrentar a ditadura militar nos anos 1960.

##RECOMENDA##

O ativista acabou sendo morto em uma emboscada em 1969. Na produção, ele será interpretado pelo ator e cantor Seu Jorge. O elenco conta, também, com Bruno Gagliasso, Adriana Esteves, Charles Paraventi, Humberto Carrão, Bella Camero e Luiz Carlos Vasconcelos. 

Marighella já causou barulho e polêmica nas redes sociais mesmo antes de sua estreia. O diretor Wagner Moura chegou a declarar, em entrevista, que o filme é "um dos primeiros produtos culturais abertamente contrários ao que Bolsonaro representa". Em resposta, os eleitores do atual presidente criaram um boicote ao longa nas redes sociais alegando que ele não "se encaixa na realidade". 

[@#video#@]

O ator Wagner Moura saiu vitorioso em uma ação movida contra o jornalista Reinaldo Azevedo e a editora Abril. Ele deve ganhar R$ 80 mil em indenização por danos morais em virtude de uma matéria publicada na revista Veja. 

Wagner Moura processou Reinaldo Azevedo e a editora Abril, que publica a Revista Veja, depois da publicação da matéria 'Wagner Moura, o aclamado do nariz marrom, levou um R$ 1,5 milhão do Ministério da Cultura'. Nela, o jornalista dizia que o ator teria arrecadado esse valor para montar o espetáculo de teatro Esperando Godot. Segundo os autos, o dinheiro teria sido liberado, via Lei Rouanet, para a empresa Turbilhão de Ideias Cultura e entretenimento Ltda, responsável pela produção. 

##RECOMENDA##

No entanto, o espetáculo nem chegou a ser montado. Por isso, o pagamento dos recursos não chegou a ser efetuado, segundo informou a juíza Juliana Leal, da 9ª Vara Cível do Rio, na sentença. Sendo assim, a editora Abril tem até cinco dias para retirar a reportagem do ar. Ainda há tempo hábil para que os réus entrem com recurso. 

 

Wagner Moura que está atualmente fazendo uma passagem pela Austrália, pois está participando do júri do Festival de Sydney, e que o ator vai ter a oportunidade de assistir no festival o filme, Marighella, que conta a vida do escritor e guerrilheiro Carlos Merighella e que marca a vida de Wagner com a sua estreia na direção e roteiro no cinema.

Mas não foi bem isso que acabou chamando a atenção de todos. O que ganhou evidência foi que o ator deu uma entrevista para um jornal australiano chamado Daily Telegraph e durante a entrevista ele comentou sobre as críticas que o seu filme recebeu do atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos memes da internet.

##RECOMENDA##

- Eu estava preparado para que o filme dividisse a população e para as críticas, mas não esperava que a distribuidora não tivesse coragem e lança-lo!

Enganado está quem pensa que ele parou por aí. Wagner Moura abriu verdadeiramente o seu coração e ainda comentou para a publicação que está com um certo receio de voltar para o Brasil devido à alguns comentários políticos que ele acabou fazendo e que não repercutiram muito bem para casos extremos. O ator recebeu diversas ameaças derivadas à suas escolhas partidárias e ao que ele apoia.

- Pela primeira vez na minha vida, eu sinto que estou correndo risco. Sempre que vou para o Rio de Janeiro ou para São Paulo, preciso tomar muito cuidado. É de partir o coração!

Difícil, né?

Ovacionado no Festival de Berlim, no último dia 15, “Marighella”, dirigido por Wagner Moura, ainda não tem previsão de chegar aos cinemas brasileiros, mas antes mesmo de ser lançado está causando polêmica. Após Wagner afirma em coletiva de imprensa que o longa “é maior que Bolsonaro”, eleitores que votaram no atual presidente não curtiram a declaração.

No site IMDb, plataforma que disponibiliza dados do entretenimento, como filme, músicas e jogos eletrônicos, o projeto cinematográfico de Wagner Moura foi duramente criticado e recebeu notas baixas como forma de boicote.

##RECOMENDA##

"Este filme não deve ser feito nem com recursos privados. Ele não se encaixa na realidade. Tudo está errado sobre esse filme", criticou um dos internautas. "Chupa, Wagner Moura, comunista que vive no capitalismo", comentou outra pessoa.

O filme "Marighella", que tem Seu Jorge no papel principal, é baseado na biografia escrita pelo jornalista Mário Magalhães e aborda a luta do político contra a ditadura militar. Carlos Marighella foi assassinado em uma emboscada, em 1969, em São Paulo.

"Um dos primeiros produtos culturais abertamente contrários ao que o Bolsonaro representa". É assim que Wagner Moura definiu seu filme de estreia, "Marighella", selecionado na Berlinale, que ele espera que seja lançado no Brasil "o quanto antes".

Protagonizado pelo ator e cantor Seu Jorge, o filme repassa os últimos cinco anos (1964-1969) da vida de Carlos Marighella, membro do Partido Comunista e líder de um dos primeiros grupos de resistência armada contra a ditadura militar. O líder foi morto por agentes do Exército.

##RECOMENDA##

Em entrevista a um grupo de jornalistas, Moura, de 42 anos, explicou os motivos que o levaram a fazer seu primeiro longa-metragem - selecionado fora de competição - e como imagina que será sua recepção no Brasil.

PERGUNTA: Por que você decidiu dirigir um filme sobre Carlos Marighella?

RESPOSTA: A biografia de Marighella tinha sido lançada em 2012 e as histórias de resistência no Brasil sempre me fascinaram. A Revolta dos Malês, na Bahia, meu estado de origem, os protestos contra a ditadura... Especialmente isso, porque eu nasci em 1976. Mas a minha geração era muito diferente da que lutou. Estava alienada. Esses meninos que agora vão às ruas se parecem muito mais com a geração de 1964 que a minha.

P: O que Jair Bolsonaro tem a ver com rodar "Marighella"?

R: Filmamos durante (o governo do ex-presidente Michel) Temer. Então Bolsonaro era uma espécie de piada. Ninguém acreditava (que fosse chegar ao poder). Não quero que este filme seja uma resposta a Bolsonaro. Mas certamente é um dos primeiros produtos culturais abertamente contrários ao que ele representa. Ele mesmo criticou o filme antes de chegar à Presidência.

P: Como este filme foi proposto quanto à veracidade dos fatos?

R: Estava claro que tinha que ser um filme, já tem muitos documentários sobre o Marighella. Portanto, há muitas situações e personagens que não existiram, mas a alma do filme tem fundamento sólido.

P: Como você acha que será sua recepção no Brasil?

R: Imagino que o filme será criticado pela direita, mas também pela esquerda, que vai garantir que não foi exatamente assim que aconteceu. Estou preparado para tudo, inclusive para que vaiem e joguem lixo na tela. Até para ser agredido fisicamente.

P: A estreia no Brasil está garantida?

R: Quero que o filme saia o quanto antes. Mas é um problema. As distribuidoras não têm data, têm medo da reação do governo. O fato de estar na Berlinale e de atrair atenção internacional deve facilitar as coisas.

P: Como o seu filme abordará o debate sobre o termo "ditadura", num contexto em que algumas pessoas no Brasil falam agora em "regime autoritário"?

R: Essa é a chave, o relato. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF, o ministro Dias Toffoli) disse que não houve golpe de Estado (em 1964), mas um movimento. O primeiro passo é a mudança semântica, é dizer 'não foi tão ruim'. Todos os governos fascistas começam na semântica. Este filme existe para dizer que a ditadura foi horrível.

P: Para você, qual é exatamente discurso narrativo do filme?

R: Que a resistência é importante na história e que os cidadãos têm o direito e a obrigação de resistir às ditaduras, aos Estados violentos e aos que não respeitam os cidadãos.

P: Carlos Marighella é um antídoto do Pablo Escobar para você?

R: Os personagens do filme são complexos. Eu não pretendo defender o Marighella. Não é um filme de bonzinhos e vilões, embora pessoalmente não possa não me identificar com os revolucionários.

Quero fazer filmes nos Estados Unidos que não reforcem os estereótipos latinos, especialmente depois de interpretar Escobar, como o que estou rodando agora sobre um diplomata brasileiro assassinado no Iraque.

O ator Bruno Gagliasso foi convidado para estampar a edição de agosto da revista "QG Brasil". Entrevistado por Wagner Moura, Gagliasso opinou sobre família, entretenimento e causas sociais. Recentemente, o marido de Giovanna Ewbank foi duramente criticado nas redes sociais.

Os internautas resgataram algumas mensagens de Bruno que envolviam polêmicas sobre homofobia. No bate-papo da revista, o galã contou um pouco sobre as atitudes do passado. "Se eu disse algo no passado que hoje me envergonho, não pretendo lidar com isso apagando o passado, mas lidando com ele hoje e sendo uma pessoa melhor sempre. Só encarando a verdade com a verdade que a gente evolui", explicou.

##RECOMENDA##

Por fim, Bruno Gagliasso revelou para Wagner que muita coisa mudou com a chegada da filha Titi. "Não me justifico, mas a gente cresce, amadurece, aprende. Não existe perfeição, isso é apenas uma idealização. Vivemos, sim, em uma sociedade machista, racista e hipócrita. Só consegui tomar uma consciência real de tudo isso com a chegada da minha filha", comentou o ator.

Com os registros realizados em Milão, na Itália, o ator escolheu toda a equipe que fez parte da concepção da revista para a publicação de agosto. Giovanni Branco, que produziu fotos de Madonna e Anitta, foi o responsável na direção criativa do ensaio.

Que Wagner Moura é um dos maiores astros do cinema nacional não é novidade. Mas, pelo que informou a coluna Olá, do jornal Agora, ele teve uma grande chance de estar novamente em um longa de Hollywood, após sua participação em Elysium, de 2013.

A coluna afirma que ele recusou um papel em Mulher Maravilha 2, e será substituído pelo Pedro Pascal, seu colega de cena em Narcos.

##RECOMENDA##

Mas, de qualquer maneira, parece que vem sucesso dele por aí! Wagner fechou com a Netflix para viver o personagem principal em um filme sobre o diplomata brasileiro Sergio Vieira de Mello, que morreu no Iraque, em 2003, durante uma missão pela ONU.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando