Tópicos | palanque de Temer

Descolar-se da imagem do presidente Michel Temer (MDB), mal avaliado pelo país segundo pesquisas que aferem o desenvolvimento da gestão, tem sido uma batalha diária dos candidatos a governador de Pernambuco. Buscando a reeleição, Paulo Câmara (PSB) vem reforçando a aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e já se disse arrependido de ter apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT); por outro lado, o senador Armando Monteiro (PTB) tem no palanque ex-ministros do emedebista, mas também é eleitor de Lula. 

Durante o primeiro debate entre os postulantes ao comando do Palácio do Campo das Princesas, nesta terça-feira (28), Armando fez questão de indagar Paulo Câmara sobre o arrependimento que vem expressando e disse que o pessebista tem responsabilidade na origem do governo Temer, tendo, inclusive, a titularidade do Ministério de Minas e Energia. 

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“A forma como o Brasil vem sendo administrado por Temer, que os ministros estão todos no seu palanque, não foi boa para Pernambuco”, rebateu Paulo Câmara. “Meu partido, tão logo Temer assumiu o governo, foi contrário a assumir o cargo. O deputado Fernando Filho, que hoje lhe apoia, fez muito mal ao povo de Pernambuco. Ele foi ministro contra a executiva do PSB e ele fez muitos desserviço ao Brasil”, complementou o governador.

Diante da ligação feita por Armando do palanque de Paulo com Temer, o candidato à reeleição foi taxativo. “O palanque do Temer está no seu palanque. Você foi a favor da reforma trabalhista e nós fomos contra. Isso está noticiado e claro. É importante restabelecer a verdade e o diálogo. A turma do Temer está no seu palanque e nós apoiamos Lula e as ideias de parceria”, alfinetou.

Armando Monteiro ainda indagou Paulo sobre os interesses com a aliança junto ao PT, que fez com que a candidatura da vereadora Marília Arraes ao governo fosse preterida. Paulo, por sua vez, respondeu argumentando que apoia Lula porque ele investiu no Brasil e em Pernambuco. Já quanto se o arrependimento ao impeachment se estendia ao fato de, em 2014, ter apoiado o senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno, o governador lembrou que o tucano perdeu a disputa. 

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