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A paralisação parcial do governo americano pode ter forçado o desligamento das luzes da árvore nacional natalina em Washington, mas a volta ao mundo do Papai Noel não foi cancelada e começou nesta segunda-feira (24) sob a estreita supervisão do Exército, que há décadas rastreia todo 24 de dezembro seu deslocamento internacional.

Eram exatamente 11h01 GMT (09h01 de Brasília) quando o Comando de Segurança da Força Aérea dos Estados Unidos e do Canadá (NORAD) detectou sinais de "atividade no Polo Norte" em suas telas de radar.

"No caso de uma paralisação do governo, o NORAD continuará com sua tradição de 63 anos do NORAD Tracks Santa [NORAD Rastreia Papai Noel], no 24 de dezembro", escreveu a agência do programa com maior alcance público do Pentágono, o Departamento de Defesa dos EUA.

O rastreamento teve início e era transmitido em tempo real no site na Internet do NORAD (www.noradsanta.org) e em sua conta no Twitter (@NoradSanta). Voando mais rápido até que os caças F-15 da Força Aérea, Papai Noel já tinha distribuído às 16h GMT (14h00 de Brasília) mais de um bilhão e meio de presentes entre a Oceania e a Ásia.

Este acompanhamento, que o NORAD acredita ser possível devido aos "sensores infravermelhos localizados no nariz de Rudolph", uma das nove renas que puxam o trenó de Papai Noel, é uma tradição nos Estados Unidos.

"O pessoal militar que dirige o NORAD Tracks Santa conta com o apoio de aproximadamente 1.500 voluntários, que tornam possível que o programa funcione a cada ano", indicou-se.

O programa teve início em 1955, em plena Guerra Fria, como uma pequena iniciativa, resultante de um anúncio na rede de lojas Sears, que através de um anúncio em um jornal local do Colorado convidou as pessoas a telefonarem para o Papai Noel. Supunha-se que fosse uma linha direta com o bom velhinho, mas o número indicado na verdade era o do telefone vermelho do NORAD.

O governo federal dos EUA segue parcialmente paralisado pelo terceiro dia seguido, após o fracasso das negociações no Congresso sobre o financiamento de um muro na fronteira com o México, defendido pelo presidente Donald Trump para deter a imigração ilegal.

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