Tópicos | Paulo Leminski

Para homenagear os 30 anos da morte do escritor Paulo Leminski, a Saraiva preparou uma curadoria especial com os livros do autor. Até o próximo domingo (9), os títulos estarão disponíveis no site da livraria.

A seleção conta com alguns dos principais livros de Leminski, como Distraídos Venceremos, Vida - 4 biografias, O bicho alfabeto, Afrodite - Quadrinhos eróticos, Guerra dentro da gente e Toda poesia.

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O legado do compositor e escritor Paulo Leminski será celebrado em CD. Nascido em 1944, Leminski celebraria o seu 70º aniversário no próximo domingo (24).

Em homenagem ao pai, Estrela Ruiz lançou recentemente o disco 'Leminskações', que compila todas as músicas feitas pelo pai. O disco será liberado para download gratuito no site leminski.com.br.

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O álbum soma 'Essa Noite Vai Ter Sol', com 13 composições assinadas apenas por Leminski, e 'Se Nem For Terra, Se Transformar', que tem 11 parcerias com nomes como Itamar Assumpção, Moraes Moreira e sua mulher, Alice Ruiz, com quem compôs uma única faixa.

 

 

A poesia dominou o Recife Antigo de Coração deste domingo (25). Além da realização em paralelo do Festival de Poesia do Recife, na Torre Malakoff, uma apresentação musical saudou a vida e obra do escritor Paulo Leminski, no Marco Zero. Moraes Moreira fez um show especial ao lado de Estrela Ruiz Leminski, filha do poeta, com um repertório exclusivo de músicas compostas por Paulo.

Intitulado “Essa Noite Vai Ter Sol”, o show resgata composições de Leminski que fizeram sucesso na voz de artistas como Ney Matogrosso, da banda A Cor do Som e do próprio Moraes Moreira. Canções como “Razão”, “Mancha de Dendê Não Sai” e “Leda” fizeram parte da apresentação de pouco mais de uma hora que atraiu um bom público, no início da noite deste domingo. 

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Ao subir ao palco, Moraes Moreira reverenciou o amigo e parceiro de composições, lembrando a atualidade da obra de Leminski. “Vimos os milhares de exemplares vendidos de Toda Poesia, recentemente lançado. Isso é importante e ajuda a acabar com o mito de que poesia não vende”, afirmou o ex-integrante dos Novos Baianos. Em 2013, a obra citada por Moreira, lançada pela Companhia das Letras, chegou a vender mais do que o best-seller Cinquenta Tons de Cinza. 

Público correspondeu – “Essas músicas são maravilhosas, lembra toda minha juventude, me faz recordar de uma época em que tínhamos uma liberdade de pensamento e uma tranquilidade que hoje não mais se tem”, rememorou, nostálgica, a profissional de relações públicas, Ana Cavalcanti, que foi curtir o show com a sobrinha. 

Vindo da exposição Múltiplo Leminski, organizada na Torre Malakoff, o poeta e professor Jomard Muniz de Britto também estava satisfeito com o show. “O espetáculo está ótimo. Não é só uma estrela Leminski, é uma constelação inteira”, brincou Jomard enquanto distribuía panfletos com poesia de sua autoria sobre a obra de Leminski. 

Durante o mês de meio a exposição Múltiplo Leminski, que traz o legado artístico do poeta curitibano Paulo Leminski e está em cartaz na Torre Malakoff desde março, promove uma série de atividades paralelas em diversos pontos da cidade para compor toda multiplicidade proposta pela mostra. 

Até o dia 15 de maio o Espaço Passargada, na Boa Vista, estará exibindo uma mostra de filmes sobre o poeta. As sessões são sempre às 19h. Nos dia 21 e 22 Alice Ruiz, a viúva de Leminski, vai ministrar a oficina de Haikai – espécie de poema japonês que está presente em muitas obras do curitibano.

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Para fechar a programação paralela, no dia 25 de maio a filha de Paulo Leminski , Estrela Ruiz, comanda um show com músicas e composições de seu pai na praça do Marco Zero. A exposição Múltiplo Leminski fica em cartaz até dia 30 de maio.

Atividades paralelas Múltiplo Leminski

Mostra de Filmes sobre Paulo Leminski

Até 15 de maio | 19h

Espaço Passargada (Rua da União, 263, 1º andar - Boa Vista)

Gratuito

Oficina de Haikai, com Alice Ruiz

21 de maio | 9h às 12h; 22 de maio | 9h às 12h e das 14h às 17h

Espaço Passargada (Rua da União, 263, 1º andar - Boa Vista)

Gratuito

Oficina de Libros Cartoneros, com Douglas Diegues

24 de maio | 9h às 12h e das 14h às 17h

Espaço Passargada (Rua da União, 263, 1º andar - Boa Vista)

Gratuito

Show Essa Noite vai ter Sol - Participação Especial de Moraes Moreira

(Canções de Paulo Leminski - Com Estrela Ruiz Leminski, Téo Ruiz e Banda)

25 de maio | 18h

Praça do Marco Zero (Avenida Alfredo Lisboa - Bairro do Recife)

Gratuito

 

Serviço

Exposição Múltiplo Leminski

Terça a sexta-feira | 10h às 18h; sábados | 15h às 20h; domingo |16h às 18h

Torre Malakoff  (Rua do Bom Jesus - Bairro do Recife)

Gratuito

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Recife é a primeira cidade do Nordeste a receber a exposição Múltiplo Leminski, resultado de anos de pesquisa e catalogação de toda a obra de Paulo Leminski e que será aberta ao público na capital pernambucana nesta sexta-feira (28). A mostra, cuja curadoria ficou a cargo da família do artista, está instalada na Torre Malakoff, Bairro do Recife, e ficará em solo recifense até o dia 30 de maio. Convidadados e representantes do poder público, comoo secretário de Cultura, Marcelo Canuto, participaram nesta quinta (27) do lançamento da exposição, que contou com a presença da poeta Alice Ruiz, viúda de Leminski, além das filhas Aurea Ruiz e Estrela Ruiz

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A exposição no Recife terá um elemento inédito: A curadoria optou por destacar com um espaço exclusivo a obra Catatau, ficcçe ão do poeta curitibano que se passa na capital pernambucana (apesar de Leminski nunca ter pisado no Recife) durante o período de Maurício de Nassau. O livro conta como seria a visita do filósofo René Descartes em terras pernambucanas. Segundo Aurea Ruiz, filha de Leminski e coordenadora geral da mostra, a sala trará outros detalhes interessantes sobre Catatau. “Vamos mostrar os originais, o processo de criação, o primeiro conto que originou o livro, que se chama Descartes com lentes. Vai ter também o vídeo do ExIsto, baseado no livro e uma leitura bastante autoral do diretor Cao Guimarães”, revela ao LeiaJá a filha do poeta que admirava escritores e poetas pernambucanos como Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto.

Todos os demais espaços da exposição contam detalhes das outras facetas do multiartista curitibano. “Alguns espaços a gente fundiu as facetas, como por exemplo, jornalismo e publicidade. Inclusive são duas profissões que surgiram em momentos diferentes da vida dele e que praticamente foi o que manteve a renda dele. Enquanto ele estava escrevendo poemas, compondo, traduzindo, isso não gerava renda. A publicidade e o jornalismo não são menos importantes e ele fez isso durante muitos anos e fez bem”, comenta Aurea Ruiz.

'Recife tem tudo a ver com Leminski', diz filha do poeta

Mas além de escritor, poeta, jornalista e publicitário, Paulo Leminski interagiu com inúmeras outras linguagens como haikaísta, tradutor, biógrafo, ensaísta, contista, romancista, autor de experimentações verbais e visuais, roteirista de histórias em quadrinhos, judoca, professor, e compositor. A exposição traz ainda mais de mil objetos pessoais de Leminski que pertecem ao acervo particular da família, tais como a máquina de escrever, livros escritos e traduzidos por ele, obras que faziam parte da biblioteca particular, fotos, cadernos, recortes de jornais, entrevistas, cartas, poesias escritas em guardanapos, originais manuscritos e datilografados, histórias em quadrinhos e vídeos, entre outros.

Há também um espaço voltado para a garotada com atividades inspiradas nos dois livros de Leminski para o público infantil, que são Guerra dentro da gente e A lua foi ao cinema. As crianças vão poder conhecer as músicas de Pirlimpimpim, disco gravado por Guilherme Arante com músicas dele e letras de Leminski. E a curadoria vai entregar aos pequenos a revista Tio Lema, trabalho que visa despertar o interesse pela obra de Leminski. Ainda no quesito música, na próxima sexta (28), na Praça do Arsenal, Bairro do Recife, em frente à Torre Malakoff, será realizado o show Essa Noite Vai Ter Sol, com canções de Paulo Leminski interpretadas pela filha mais nova, Estrela Leminski. 

Serviço

Exposição Múltiplo Leminski

Torre Malakoff (Rua do Bom Jesus, Bairro do Recife)

28 de março a 30 de maio

Terça a sexta-feira | 10h às 18h

Sábados | 15h às 20h

Domingos | 16h às 18h

Gratuito

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A exposição Múltiplo Leminski, resultado de anos de pesquisa e catalogação de toda a obra de Paulo Leminski, chegou ao Recife e abre as portas para o público nesta sexta-feira (28), na Torre Malakoff, Bairro do Recife, onde está sediada. Com coordenadoria geral de Aurea Ruiz, e curadoria de Estrela e Alice Ruiz, respectivamente filhas e viúva do artista, a exposição busca ampliar o conhecimento do público sobre a vida e obra de Leminski. Além de espaços específicos para cada vertente do poeta curitibano, a mostra conta com uma área voltada para a obra Catatau (1975), ficção que se passa no Recife de Maurício de Nassau e conta com a participação do filósofo René Descartes. Aurea Ruiz recebeu a reportagem do Portal LeiaJá e contou sobre a exposição e algumas surpresas guardadas para o público. Confira:

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Ideia do projeto

Nosso desejo era levar essa exposição para Curitiba, porque já havia acontecido outras duas exposições em São Paulo, uma no Sesc Consolação e outra no Itaú Cultural. A gente passou um tempo tentando convencer a cidade de que isso era importante, conseguir mostrar a capacidade de produção do Leminski. E aí surgiu um convite do Museu Oscar Niemeyer (MON) pra gente fazer a exposição lá. Ficamos muito felizes, mas não imaginávamos que eles queriam fazer a exposição na maior sala do museu, que é o Salão Nobre O Olho, com mil e poucos metros quadrados de área. Quando fomos chamados pra fazer essa exposição foi realmente uma loucura, e a gente falou que ia ter que mergulhar em todas as facetas do Leminski, mostrar e revelar para o publico um pouco mais de cada uma, algumas mais conhecidas e outras menos, mas tentar abranger todos os aspectos da produção literária, musical, publicitária, jornalística e a relação dele com a cultura zen. 

Espaço dedicado à obra Catatau

Aqui na Torre Malakoff a gente tem uma sala especial, no caso da obra Catatau, que é uma coisa que não aconteceu em outras exposições. Primeiro porque Catatau é um livro que Recife e Olinda teriam inspirado meu pai a imaginar a história fictícia de como seria se René Descartes tivesse vindo numa comitiva de Maurício de Nassau, aportado aqui e visto aquela fauna e flora, essa coisa tropical da brasilidade, e a relação que ele teria com algo que era praticamente o oposto do que ele acreditava e defendia. A rigidez dele começa a se desfazer a partir do momento que ele entra em contato com o calor, a água e natureza. E a gente está fazendo uma sala especial para o Catatau. Estamos mostrando os originais, o processo de criação, o primeiro conto que originou o Catatau que se chama Descartes com lentes. Vai ter também o vídeo do ExIsto, um filme feito baseado no livro e que é uma leitura bastante autoral do diretor Cao Guimarães. E é bem legal porque conta no elenco com o ator João Miguel e dentre as cidades que receberam locação do filme uma delas é o Recife. Então você vê João Miguel como seria Descartes em 1600 e pouco, como um holandês, andando no Recife de hoje. Essa é uma das coisas que complementam a exposição pra gente trazer esse conteúdo e ampliar a visão e conhecimento que as pessoas podem ter da obra do Leminski.

Espaços da exposição

Alguns espaços a gente fundiu as facetas, como por exemplo, jornalismo e publicidade. Inclusive são duas profissões que surgiram em momentos diferentes da vida dele e que praticamente foi o que manteve a renda dele. Enquanto ele estava escrevendo poemas, compondo, traduzindo, isso não gerava renda. A publicidade e o jornalismo não são menos importantes e ele fez isso durante muitos anos e fez bem. 

Acervo familiar

Trabalhamos com todo esse legado há muito tempo porque desenvolvemos vários projetos neste sentido. Por exemplo, eu tenho um que é o acervo digital do Paulo Leminski, onde vamos oferecer todo o trabalho dele digitalizado, e a partir disso conseguimos fazer muita coisa. Na hora de montar a exposição Múltiplo Leminski, eu, minha mãe e a Alice Estrela, que crescemos no meio disso tudo, fomos bem intuitivas. Minha mãe, por exemplo, viu isso nascer e sabe como se desenvolveu, o resultado final, ela sabia o que ele pensava sobre determinados assuntos. Então acho que isso está tão inserido dentro da gente que acho que foi muito tranquilo pensar em cada faceta e ambientação dentro daquilo que a gente queria.

Recife é, culturalmente falando, uma excelência no Nordeste. Ela tem essas multilinguagens, uma coisa que é natural na cultura, e isso tem muito a ver com o Leminski também. São vários fatores na verdade para que viéssemos para cá primeiro, não houve uma busca e uma decisão simples. Dentro do Nordeste a gente imaginou que começar por aqui seria um ótimo começo por causa do Catatau, da cultura, da forma como as pessoas são antenadas. A gente fica imaginando o que será que as pessoas sabem do Leminski e aqui no Recife você tem a sensação de estar em casa, porque você fala nele e todo mundo já leu, já sabe o que ele fez. É impressionante. É uma cidade que a gente se sente com segurança e confortável de ser bem recebida pelo público.

O legado artístico do escritor curitibano Paulo Leminski chega ao Recife nesta sexta-feira (28), como matéria prima da exposição Múltiplo Leminski. Instalada na Torre Malakof, no Bairro do Recife, a mostra terá acesso gratuito e fica em cartaz até 30 de maio.

O Recife é a primeira cidade do Nordeste a receber a mostra e único lugar do país em que a exposição terá um espaço todo dedicado a uma obra do poeta, o romance Catatau, que fala da visita dos holandeses ao Brasil a partir de uma visão imaginária do filósofo René Descartes. Todas as outras ambientações mostram apenas algumas facetas de Leminski.

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Nos espaços serão expostas mais de mil peças, entre máquina de escrever, fotos, revistas e manuscritos originais do artista, tudo parte do acervo particular da família. A curadoria é da viúva de Leminski, Alice Ruiz, e das filhas do artista, Áurea e Estrela.

A exposição também vai contar com intervenções urbanas como oficinas educativas, palestras, mostra audiovisual e grafites em espaços públicos. Na abertura de Múltiplo Leminski, uma das filhas do multiartista, Estrela, apresenta o show Essa Noite Vai Ter Sol, com canções do feitas pelo pai.

Serviço

Exposição Múltiplo Leminski

28 de março a 30 de maio

Terça a sexta | 10h às 18h; sábado | 15h às 20; domingo | 16h às 18h

Torre Malakoff (Praça do Arsenal – Bairro do Recife)

Gratuito

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Em menos de um mês, o livro Toda Poesia, que reúne a obra poética do escritor paranaense Paulo Lemisnki, esgotou três reimpressões e alcançou espaço na lista dos mais vendidos ultrapassando a trilogia de E. L. James (Cinquenta Tons de Cinza, Cinquenta Tons de Liberdade e Cinquenta Tons Mais Escuros), que há mais de um ano dominava a primeira posição do ranking. Além disso, a obra de Iminski é o mais caro (R$ 46) entre a lista dos 10 mais vendidos, provando que poesia vende.

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Lançado em março pela editora Companhia das Letras, Toda Poesia possui 424 páginas e reúne seis livros já publicados totalizando 600 poemas do autor curitibano.

Poeta, romancista e tradutor, Paulo Leminski nasceu em Curitiba em 24 de agosto de 1944 e tornou-se um dos mais importantes nomes da poesia brasileira do século 20. Casou-se com a poeta Alice Ruiz em 1968 e teve três filhos: Miguel Ângelo (que morreu aos dez anos), Áurea e Estrela (compositora, escritora e cantora da banda Música de Ruiz – formada por ela e seu marido Téo Ruiz). Seu trabalho foi marcado pela influência da cultura oriental — tanto pela produção de haicais, os pequenos poemas japoneses , quanto a sua paixão pelo judô, esporte no qual era faixa preta. Em sete de junho de 1989, morreu vítima de cirrose hepática.

Confira entrevista exclusiva que sua filha Estrela Iminski concedeu ao LeiaJá:

A sua mãe, a poeta Alice Ruiz, teve papel importante no processo da obra. Você sabe como se deu esse trabalho? Chegou acompanhar esse diálogo?

Sim, na verdade a obra dele estava esparsa em outra editora, que mudou o perfil e por isso as pessoas não encontravam mais os livros. Decidimos fazer essa mudança, e para isso todo um período com a burocracia para retirar as obras de lá. Chegamos juntas (nós duas e minha irmã) que reunir a poesia seria uma boa, e pensamo na Cia das Letras, por toda a relação pessoal do meu pai com o luis Shcwarz que é o diretor hoje. Toda o resto do processo foi feito pela minha mãe, que este ao lado dele durante toda a sua produção.

Qual foi sua reação ao saber que o livro do seu pai bateu recordes de vendas em menos de duas semanas nas livrarias brasileiras? (Após mais de vinte anos da morte dele)

Nos pegou de surpresa. Sabíamos que o público estava recebendo bem mas o fato de um livro de poesia se tornar best seller foi uma vitória coletiva. Muita gente começou a gostar de poesia através da obra dele.

Esse alto índice de vendas te fez pensar que a poesia não morreu? Que as pessoas ainda gostam dessa arte?

As pessoas gostam de poesia. Bem mais que os críticos. E mais que isso, que as pessoas ainda gostam do objeto livro. Porque apesar de não estar nas livrarias a poesia do meu pai nunca teve tão acessível graças a internet. Percebemos que ele continua atual, tem muitos leitores novos indo atrás de tudo dele. Prova que a obra dele continua muito atual.

O livro Toda Poesia possui um posfácio inédito realizado pelo músico José Miguel Wisnik sobre a obra musical de Leminski. Que influências o seu trabalho (musical) com o Téo Ruiz, seu marido, tem em relação ao seu pai?

Essa é a maior influência pra mim, porque era o momento mais social e compartilhado de criação dos meus pais. A escrita é um ato solitário, mas quando eles estavam compondo envolviam a gente. As canções do meu pai são parte da minha trajetória, e por isso meu próximo disco será só com as música dele (letra e música) para as pessoas poderem ter acesso ao seu lado cancionista.

 

A Fundação Joaquim Nabuco recebe a mostra Iconoclássicos, uma seleção de cinco filmes sobre importantes artistas brasileiros contemporâneos, produzida pelo Itaú Cultural. A exibição acontece a partir desta segunda-feira (11) até a sexta (15), sempre às 19h. Os filmes contém informações, contendo amplo material de arquivo e entrevistas sobre os artistas contemporâneos. Cada um foi produzido por um diretor de destaque no meio cinematográfico brasileiro.

A mostra de filmes é composta por Daquele Instante em Diante (sobre o músico Itamar Assumpção), Ex isto (obra de Cao Guimarães inspirada no romance Catatau do poeta Paulo Leminski), Assim É, Se Lhe Parece (retrata o universo criativo do artista plástico Nelson Leirner), EVOÉ! Retrato de um Antropófago (documentário sobre o dramaturgo Zé Celso) e, por fim, Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz (sobre o cineasta Rogério Sganzerla).

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Confira a programação

Segunda-feira (11) | 19h - Ex isto

Terça-feira (12) | 19h - Daquele Instante em Diante

Quarta-feira (13) | 19h -  Assim É, Se Lhe Parece

Quinta-feira (14) | 19h - EVOÉ! Retrato de um Antropófago

Sexta-feira (15) | 19h - Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz

Serviço

Iconoclássicos

11 a 15 de março | 19h

Fundação Joaquim Nabuco (Rua Henrique Dias 609 - Derby)

Gratuito

(81)3073 6688/6689

 

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