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Mesmo com o prazo da entrega da declaração do Imposto de Renda (IR) terminando nesta segunda-feira (31), muitos contribuintes ainda não entregaram a prestação de contas. Para evitar o pagamento de multas por atraso, o secretário especial da Receita Federal, José Tostes, sugere que o contribuinte pode entregar a declaração e depois fazer ajustes, correções ou simplificações nas informações que prestou.

Em entrevista ao programa Brasil em Pauta, o secretário tranquiliza os contribuintes sobre eventuais problemas na declaração. Segundo ele, a Receita dará ao declarante a oportunidade de se autorregularizar. “Nós estaremos enviando ao contribuinte os apontamentos dos problemas identificados na sua declaração e oferecendo, de forma espontânea, a possibilidade de ele fazer essas correções sem qualquer incidência de multas ou penalidades”, afirma.

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De acordo com Tostes, o contribuinte que ainda não preencheu a declaração pode contar com duas facilidades oferecidas pela Receita: a declaração pré-preenchida e o assistente virtual. Criado este ano, o assistente virtual já recebeu mais de 30 mil dúvidas de contribuintes.

Auxílio no combate à pandemia

Segundo o secretário, o órgão conseguiu - por meio de mutirões e automação de serviços, como envio eletrônico de documentos – regularizar a situação de mais de 13 milhões e 500 mil CPF´s para que pudessem estar aptos a receber o auxílio emergencial do governo federal.

Tostes também falou sobre a desoneração de tributos, como o Imposto de Importação e o IPI vinculado, para centenas de produtos da área de saúde utilizados no combate ao novo coronavírus. “Essas desonerações somaram mais de R$ 2 bilhões de impostos que foram retirados para propiciar uma redução do custo de importação desses produtos”, disse. Outras medidas foram adotadas, como a facilitação no desembaraço aduaneiro desse tipo de produto.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou a notificar os segurados que fizeram algum requerimento e consta pendência. A notificação é automática e aparece no visor do smartphone para todos que tenham o aplicativo Meu INSS instalado no aparelho.

O INSS também começou a entrar em contato com os segurados que precisam cumprir exigências, por meio de ligações da Central 135.

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Quem receber a ligação será informado da pendência no requerimento e deverá fazer o envio da documentação pelo Meu INSS (site ou aplicativo). Nesta fase, cerca de 325 mil segurados deverão ser contatados por um atendente do instituto.

Além da notificação pelo Meu INSS e ligação do 135, cerca de 300 mil segurados também poderão receber um SMS com as orientações sobre como proceder para o envio da documentação.

A exigência é um protocolo do INSS que significa que não foi possível concluir a análise do requerimento por falta de algum documento ou informação.

Dessa forma, o segurado que tiver alguma pendência deve enviar a documentação o mais rápido possível para que o INSS possa concluir a análise do requerimento.

No site do INSS, há mais informações sobre como enviar os documentos.

O espetáculo Paixão de Cristo do Recife tem sofrido para se manter em atividade por conta da falta de patrocínio. Segundo produtores do evento, parte dos pagamentos da edição de 2017 ainda está em aberto, pois a Empetur ainda não teria entregue metade do aporte referente a este ano. O pouco investimento e os atrasos nos pagamentos têm dificultado a produção do espetáculo.

De acordo com o produtor Antônio Pires, o valor devido pela Empetur seria de R$ 150 mil reais. Ele falou, em entrevista ao LeiaJá, que não há previsão de pagamento e que a realização do espetáculo de 2018 estaria bastante prejudicada em virtude da falta de patrocínio: "É um valor muito insignificante para o governo. Precisávamos do dobro para poder fazer uma Paixão de Critso melhor, com telão de led, com fogos melhores, pagando melhor aos atores, figurantes e fornecedores." O produtor contou que, além da Lei Rouanet e dos aportes vindos do Governo do Estado e Municipal, o evento não recebe nenhum outro tipo de patrocínio.

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O espetáculo conta com cerca de 170 figurantes e 80 atores, entre os principais e coadjuvantes, fora a estrutura técnica e pessoas que trabalham nos bastidores. Mas a falta de investimento na montagem está tornando sua realização bastante difícil, segundo os produtores. O próprio José Pimentel, diretor da peça, lamenta: "A Paixão de Cristo do Recife está minguando por falta de patrocínio." Procurada pela reportagem do LeiaJá a Empetur não se manifestou até o fechamento desta matéria.

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Os aprovados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até esta segunda-feira (19) para comprovar as informações prestadas na inscrição. Estes estudantes devem procurar a instituição de ensino para a qual foi pré-selecionado e apresentar a documentação.

O Ministério da Educação  (MEC) alerta que é inteira responsabilidade do candidato verificar, na instituição, os horários e o local para comprovação das informações. A perda do prazo ou a não comprovação implicará, automaticamente, a reprovação do candidato.

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A lista de selecionados nesta edição do ProUni, para o segundo semestre de 2017, está disponível na página do programa na internet. Neste processo seletivo, o ProUni oferta 147.492 bolsas em 1.076 instituições privadas de educação superior em todo o país. O programa é voltado a alunos da rede pública ou bolsistas integrais da rede particular.

O processo seletivo é constituído de duas chamadas sucessivas e o resultado da segunda chamada está previsto para 26 de junho. Neste caso, a comprovação das informações deverá ser feita de 26 a 30 de junho.

Ao final das duas chamadas, o candidato poderá, ainda, manifestar interesse em participar da lista de espera, que será usada pelas instituições de ensino na convocação de candidatos para preenchimento de bolsas eventualmente não ocupadas.

A lista de espera estará aberta para manifestações entre 7 e 10 de julho, na página do ProUni. As instituições poderão consultá-la a partir de 13 de julho e, nesse caso, o candidato deverá comparecer à instituição e entregar a documentação em 17 e 18 de julho.

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A espera de Liberato Costa Júnior, pela Rádio Frei Caneca, chegou ao fim da forma mais triste. O ex-vereador, que idealizou o equipamento na década de 1960, faleceu, nesta quarta-feira (13), aos 97 anos sem ver o seu projeto ser colocado em prática e muito menos ir ao ar. A rádio, que espera há cinco décadas para ser posta no ar, virou lei na época e até hoje nunca funcionou.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, em junho de 2014, Liberato Costa Júnior falou sobre o descontentamento de ver a morosidade das comissões. "O projeto demorou muito nas comissões na década de 1960, mas [Miguel] Arraes, que era o prefeito, sancionou a lei. Então vem a via crúcis da rádio, cujo enredo já se conhece bem. o tempo foi passando, entrava prefeito e saía prefeito. Ocorreram modificações na lei", falou.

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Para implementar a Rádio Frei Caneca, em fevereiro de 2014, foram realizados grupos de trabalho para elaborar propostas acerca dos seguintes temas: Gestão, Financiamento e Programação da emissora. A promessa, na época, era que a Frei Caneca estaria no ar até o final daquele ano, o que não ocorreu.

Confira o vídeo do ex-vereador a seguir:

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O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG 2015) acabou, mas os músicos que se apresentaram ainda não foram pagos, segundo informação do Sindicato dos Músicos de Pernambuco, divulgada nesta terça-feira (24). Artistas locais que alegam ainda não ter recebido os cachês, uma vez que o pagamento que deveria ter sido realizado pela Secretaria de Cultura/Fundarpe, após a finalização dos shows, ainda não tem data para ser efetuado. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Músicos de Pernambuco, Eduardo de Matos, nenhum dos artistas que se apresentaram no Festival 2015 recebeu os cachês. “Normalmente, os artistas recebem logo assim que fazem o show, mas parece que está virando moda receber os valores meses após. Pelas denúncias que chegaram, ninguém confirmou o pagamento”, disse.

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Eduardo lembrou ainda os valores do evento: "O FIG contou com recursos do Governo do Estado e da Prefeitura, nos valores de R$ 6,5 milhões e R$ 2 milhões, respectivamente, e até o momento não temos nenhum posicionamento deles", afirmou. Com a situação, o representante dos músicos protoclou na Fundarpe um ofício exigindo um posicionamento da Secretaria de Cultura quanto à falta de pagamento e a precisão da liquidação dos valores.

Mediante ao atraso, Eduardo relata também que os valores serão cobrados com correção. “É direito dos artistas receberem o valor corrigido. Uma vez que eles já gastaram com alimentação, estadia, locomoção e todos os gastos que cabem uma apresentação”, explicou.

O LeiaJá entrou em contato com as assessorias de imprensa da Prefeitura de Garanhuns e da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco, porém, até o fechamento da matéria, nenhuma delas se posicionou quanto ao caso. Confira no o ofício apresentado pelo Sindicato à Fundarpe

O FIG 2015 foi promovido promovido pela Prefeitura da cidade de Garanhuns e pela Secretaria de Cultura do Estado. Em sua 25ª edição, o festival foi realizado entre os dias 16 e 25 de julho. O Festival foi marcado com algumas polêmicas, principalmente no que diz respeito às contratações da banda Capital Inicial e da cantora Ana Carolina. De acordo com Eduardo de Matos, a repercussão ocorreu pelos valores dos cachês que foram pagos pelos cofres públicos.

A inclusão definitiva no texto constitucional do chamado orçamento impositivo é uma das pendências do Congresso Nacional para este ano. Prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 358/13, a medida obriga o governo federal a pagar as emendas individuais sugeridas por deputados e senadores ao orçamento da União.

Essas emendas são um mecanismo utilizado por parlamentares para destinar parte do que é arrecadado pelo Executivo diretamente para obras e outras ações nos seus estados de origem. O valor total dessas emendas, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015 (LDO – 13.080/15), sancionada pela presidente Dilma Rousseff no último dia 5, soma R$ 9,7 bilhões, ou seja, cerca de R$ 16 milhões por parlamentar.

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Após retornar do Senado, a PEC 358/13 já foi aprovada em 1º turno pelo Plenário da Câmara, mas ainda precisa de mais uma rodada de votação na Casa antes de ser promulgada. O impasse decorre de alterações promovidas pelos senadores. Conforme o texto, será obrigatória a execução das emendas individuais ao orçamento até o limite de 1,2% da receita corrente líquida (RCL) da União realizada no ano anterior. A versão anterior aprovada na Câmara definia o limite em 1%.

Contingenciamento

Para o deputado Esperidião Amin (PP-SC), a impossibilidade de que em tempo de crise esses recursos venham a ser contingenciados (bloqueados) pelo governo é um ponto negativo da proposta.

“Isso torna as emendas parlamentares incondicionalmente impositivas. Defendo que, em caso de dificuldade financeira do governo, haja contingenciamento equânime, igual, tanto para as despesas voluntárias do Executivo, quanto para as emendas parlamentares”, disse Amin.

Financiamento da saúde

Segundo o relator da PEC na comissão especial que analisou a matéria, deputado Edio Lopes (PMDB-RR), os pontos mais polêmicos que inviabilizaram a aprovação da proposta em 2º turno no Plenário estão relacionados a novas regras para o financiamento da saúde.

Isso porque os senadores aproveitaram a PEC 358/13 para incluir na Constituição regras específicas para o financiamento público da saúde. O texto prevê uma ampliação progressiva dos recursos aplicados pelo governo federal no setor nos cinco anos seguintes ao da promulgação da emenda constitucional, alcançando, ao final, 15% da receita corrente líquida da União.

Além disso, a PEC fixa que metade dos recursos das emendas individuais sejam direcionados à área da saúde, incluindo o custeio do Sistema Único de Saúde (SUS), mas deixando de fora o pagamento de pessoal e de encargos sociais. O texto ainda possibilita que o Executivo contabilize os 50% destinados por emendas parlamentares para a saúde no percentual mínimo que a União deve aplicar por ano no setor.

Oposição

Partidos de oposição, como o DEM, apresentaram destaques à PEC e defenderam a retirada das novas regras sobre financiamento da saúde. Segundo eles, propostas como a do movimento Saúde+10, que destina 10% das receitas correntes brutas da União (18,7% da RCL) à saúde, são melhores para o setor. A oposição também questiona a fixação dos percentuais na Constituição, cuja alteração exige um processo legislativo mais complicado.

“O que ocorreu é que o DEM fez destaques retirando, suprimindo, as alterações produzidas pelo Senado no que se refere ao financiamento público de saúde. Por isso, não foi possível acordo para votar em 2º turno,” disse Lopes.

O vice-líder do PT deputado José Guimarães (CE) também culpou os partidos contrários ao governo, que, segundo ele, não aceitaram o acordo proposto pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para a conclusão da votação da PEC. “Eles se negaram a prestar esse serviço à Câmara e ao Congresso. A culpa é exclusivamente da oposição, em especial do líder Ronaldo Caiado (DEM-GO), que dificultou e não aceitou o acordo proposto.”

Para Guimarães, perde o Congresso e perdem os pequenos municípios, que são os principais beneficiados pelas emendas parlamentares.

*Com informações da Agência Câmara 

Os moradores de Jaboatão dos Guararapes interessados em resolver problemas judiciais podem procurar até a próxima sexta-feira (19) o Fórum de Jaboatão, localizado na BR-101, próximo à entrada de Muribeca, no Grande Recife. O primeiro Mutirão de Executivos Fiscais é realizado em parceria com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) das 8h às 17h. A iniciativa começou nesta segunda-feira (15).

Duas mil pessoas já foram convocadas a comparecer ao local, mas quem tiver interesse também será atendido.  “Esta é uma importante oportunidade para a solução de pendências judiciais, com o aproveitamento dos benefícios de descontos e/ou parcelamentos que a legislação ainda prevê”, informou o procurador-geral do município, Henrique Leite.

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O intuito é alcançar o maior número de conciliações judiciais junto aos contribuintes. Quem tiver com pendências tributárias com a Justiça pode ter ter bloqueios judiciais de contas bancárias, além de inscrição no SPC e Serasa e protesto em cartório, dentre outros.

  

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