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Para muitos estudantes, janeiro é um período para recarregar as baterias e se preparar para mais um ano de estudo. Também existem aqueles que desejam aproveitar o mês para assistir boas séries e, como a oferta dos diversos serviços de streaming é expressiva, o LeiaJá conversou com o produtor de conteúdo Lucas Alves, conhecido por seus seguidores como Luke, do canal Minha Vida é Uma Série, que deu dicas de cinco seriados para maratonar nas férias.

Aos que buscam por um seriado curto, a primeira indicação de Luke é “Lovecraft Country” (2020), composta por dez episódios, disponíveis na plataforma HBO Max. Segundo o produtor de conteúdo, a narrativa prende o espectador do início ao fim, ao apresentar um mundo fantasioso e abordar diversas questões sociais. “Mas, que fique o alerta pra algumas cenas fortes com bastante sangue”, destaca.

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Outra indicação de Luke, é a série “The Act” (2019), que possui oito episódios, disponíveis no StarzPlay, também acessível pelo Amazon Prime Video. De acordo com o youtuber, a narrativa é baseada em fatos reais e, aborda a história de uma garota saudável, mas que é criada pela mãe como se tivesse diversas doenças, entre elas, leucemia. “A história mostra o quanto isso afetou ela e quais foram as consequências na vida da menina e da mãe”, explica.

Para os que procuram por uma série mais longa, Luke indica “Person of Interest” (2011), com cinco temporadas, disponível no streaming GloboPlay. O seriado policial apresenta uma inteligência artificial que monitora secretamente os moradores dos Estados Unidos, na tentativa de prever ataques terroristas, mas, que acaba por localizar possíveis crimes menores de assassinato.

Em “Person of Interest”, o espectador acompanha uma dupla composta pelo criador da máquina e um ex-militar, que juntos, tentam impedir que os assassinatos ocorram. “É maravilhosa mesmo para quem não está habituado com séries policiais e o desfecho é incrível”, afirma Luke.

O produtor de conteúdo também recomendou a série “The Umbrella Academy” (2019), disponível na Netflix. A história gira em torno de sete irmãos que formavam uma equipe de pequenos heróis na infância e, após se tornarem adultos e tentarem viver de maneira normal, precisaram se reunir para investigar a misteriosa morte do pai. “A gente vê o quanto a vida de heróis mirins afetou a vida deles negativamente. É incrível, tem apenas duas temporadas e a terceira deve sair em breve”, comenta Luke.

Para aquecer os corações, o youtuber indica “Atypical” (2017), também disponível na Netflix. “A gente acompanha o Sam, um menino autista que está na transição da vida adolescente para a adulta e, que tenta enfrentar as barreiras que sua condição - e a sociedade - impõem, além de acompanhar como é a vida das pessoas em volta dele”, descreve Luke. “Aprendemos tanto com essa série, e ela passa tão rápido, que a gente só quer morar dentro dela”, complementa.

Acompanha mais do trabalho de Luke e veja outras indicações e curiosidades sobre as mais diversas séries aqui: https://www.youtube.com/channel/UC6h9hJr_7ubXFCmYxe-vNHw

Na última quinta (12), a cultura brasileira ficou um pouco mais carente com a perda de Tarcísio Meira. O ator, um dos maiores nomes da teledramaturgia nacional, morreu aos 85 anos, vítima da Covid-19. 

O astro deixou um expressivo legado de filmes, novelas e minisséries que, certamente, manterão vivo seu talento. Alguns desses títulos estão disponíveis em plataformas de streaming e podem ajudar o público a matar um pouco da saudade que o marido de Glória Menezes deixou. Confira. 

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Novelas

Disponíveis no GloboPlay.

Orgulho e Paixão (2018) 

A Lei do Amor (2016) 

Velho Chico (2016) 

Saramandaia (remake - 2013) 

Gabriela (2012) 

Insensato Coração (2011) 

A Favorita (2008) 

Senhora do Destino (2004) 

Torre de Babel (1998) 

O Rei do Gado (1996) 

Tieta (1989) 

Roda de Fogo (1986) 

Roque Santeiro (1985)

Séries

Também disponíveis no GloboPlay.

Hilda Furacão(1998) 

Sai de Baixo: episódio O Rebu de Natal (7ª temporada - 2001) 

Os Casais que Amamos: Tarcísio e Glória (episódio 1 - 2020)

Sandy & Junior: episódio S.O.S Patty (2ª temporada - 2001)

Filmes

Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo! (2011) - GloboPlay 

O Beijo No Asfalto (1981) - GloboPlay, Amazon Prime Video, Looke 

A Idade da Terra (1980) - Now 

República dos Assassinos (1979) - Now 

Quelé do Pajeú (1970) - Now 

Mazzaropi - Casinha Pequenina (1963) - Amazon Prime Video, Looke, Now

O mês de março chegou e com ele muitas novidades nas plataformas de streaming. Netflix, Amazon Prime e Globo Play acrescentam, juntas, mais de 50 novos títulos a seus catálogos para ajudar a espantar o tédio e a vontade de sair de casa neste momento em que a pandemia do coronavírus volta a se agravar. 

Confira o que está chegando por aí. 

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Amazon Prime

Filmes

E.T. O Extraterrestre - 01/03

Na Linha de Fogo - 01/03

Jogos Patrióticos - 01/03

Um Príncipe em Nova York 2 - 05/03

After - Depois da Verdade - 15/03

Séries

Civilizations - 01/03

The Underground Railroad - 14/03

Invincible- 26/03

Absentia - segunda temporada - 26/03

Netflix

Filmes

Sobrenatural: A Última Chave – 01/03

A Garota Invisível – 02/03

Moxie: Quando as Garotas Vão à Luta – 03/03

A Sentinela – 05/03

Halloween – 08/03

Silenciadas – 11/03

Filhos de Istambul – 12/03

Dia do Sim – 12/03

Cabras da Peste – 18/03

Sem Filhos – 19/03

A Febre do Rato – 21/03

Socorro, Virei uma Garota! – 22/03

Na Mesma Onda – 25/03

Viajo porque preciso, volto porque te amo – 25/03

A Semana da Minha Vida – 26/03

Bad Trip – 26/03

Anjos e demônios – 31/03

Séries

A Casa-barco – 09/03

Quem Casa Quer Casa – 10/03

O Traficante - 10/03

The One – 12/03

Paradise Police: Parte 3 – 12/03

O Reino Perdido dos Piratas – 15/03

Sob Suspeita: O Caso Wesphael – 17/03

F1: Dirigir para Viver: Temporada 3 – 19/03

Sky Rojo – 19/03

Navillera – 22/03

Quem Matou Sara? – 24/03

Mandou Bem: Temporada 5 – 24/03

Os Irregulares de Baker Street – 26/03

Eu Vi: América Latina – 31/03

GloboPlay

Novelas

Vamp (1991) - 01/03

Mulheres de Areia (1993) - 15/03

Filmes

Sex and The City 2 - sem data definida

Relatos Selvagens - sem data definida

Amor a Toda Prova - sem data definida

Séries

Filhas de Eva - 08/03

Os Maias (20021) - 15/03

East Los High: No Ritmo de L.A (1ª a 3ª temporadas) – sem data definida

Um Maluco no Pedaço (todas as temporadas) – sem data definida

A Bela e o Padeiro (1ª e única temporada) – sem data definida

 Sanditon (1ª e única temporada) – sem data definida

Trickster: O Agente Do Caos (1ª temporada) – sem data definida

Balthazar (1ª temporada) – sem data definida

Perrengue (1ª e única temporada) – sem data definida

 Unidade Básica (1ª e 2ª temporadas) – sem data definida

Desde que os serviços de streaming de música ficaram mais populares, através de aplicativos como Spotify e Deezer, por exemplo, as retrospectivas pessoais nas redes sociais ganharam um capítulo a mais. Todo mês de dezembro, além de revermos as fotos e vídeos mais curtidos dos amigos, ficamos conhecendo também um pouco mais sobre seus hábitos musicais. São posts contabilizando a cantora mais ouvida, o artista descoberto naquele ano e quantas vezes a pessoa deu repeat no mesmo single. 

Os artistas, por sua vez, também têm sua retrospectiva garantida. Eles compartilham a quantidade de novos seguidores nas plataformas, em quantos países foram ouvidos e qual música sua foi a mais tocada. Em 2020, no entanto, a brincadeira foi compartilhada com um adendo não menos importante, a proposição de um debate acerca de outros números relevantes aos músicos: os valores que esses serviços pagam pelo seu trabalho. 

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São várias as plataformas de streaming de música disponíveis na internet. Spotify e Deezer, duas entre as mais populares, dividem a grande rede com a Apple Music, Amazon Music, YouTube, Google Play, Tidal e Pandora, entre outras. Tantas possibilidades podem parecer uma mina de ouro para artistas, no entanto, bem como acontecia quando a música dependia quase que exclusivamente das grandes gravadoras - que determinavam como e onde os artistas trabalhavam e recebiam -, a realidade é bem diferente. 

Segundo o site The Trichordist, que faz levantamentos do quanto paga cada uma das várias plataformas desde 2014, os valores praticados por elas em cada ‘play’ giram em torno de 0,00348 a 0,00876; sendo o Spotify o que menos paga (0,00348) e o Tidal o que remunera os artistas com um valor um pouco superior (0,00876). O Deezer, um dos canais mais populares entre os usuários, paga 0,00562 por streaming. Esses valores correspondem ao ano de 2019. 

As plataformas, por sua vez, arrecadam através de publicidade e dos valores de assinaturas dos clientes que optam por pagar pelo serviço. No Brasil, assinaturas no Spotify e Deezer, por exemplo, podem custar de R$ 16,90 a R$ 26,90. Inclusive, o 'play' de um assinante tem valor diferente daquele que usa o serviço de forma gratuita. O repasse do arrecadado para os artistas também depende de diversas variáveis, como a filiação em editoras, como a União Brasileira de Editoras de Música (UBEM), e o número de execuções do fonograma, entre outras. 

No Deezer, segundo dados enviados por sua assessoria de imprensa, 70% do apurado pela plataforma é empregado no pagamento de royalties, "que vai para toda a cadeia da indústria da música (gravadoras, distribuidoras, artistas, compositores, etc)". No serviço, o valor de cada streaming é determinado a partir do valor "das assinaturas dividido por play de execução, multiplicado pela quantidade de plays". Resumidamente, cada artista ganha com base na porcentagem de ouvintes e, ainda de acordo com a assessoria do app, a plataforma acredita "que essa é a forma mais justa de pagamento." 

Mesmo assim, desde 2019 o serviço está testando um novo sistema de monetização na busca de pagamentos mais justos aos músicos: o UCPS. O aplicativo diz que a ideia da mudança é trazer um aumento de pelo menos 30% na monetização de artistas menos conhecidos, mas, por enquanto, a novidade está sendo testada apenas na França e a abrangência da modalidade será expandida para o resto do mundo a depender da “maturidade do mercado”.

O LeiaJá também tentou contato com o Spotify para entender seu sistema de monetização, porém, não recebeu resposta até o fechamento desta reportagem. 

Os números e porcentagens acabam transformando a relação plataforma X artista um tanto dúbia. Por um lado, a facilidade de escoar sua produção para todo o mundo à distância de um simples 'clique', por outro, a invisibilidade diante tantos nomes em busca do mesmo objetivo, remuneração irrisória e o quase esmagamento ocasionado pelos artistas de grosso calibre.

Sendo os serviços de streaming cada vez mais crescentes em termos de consumo de música atualmente - só no primeiro trimestre de 2020, houve um crescimento de 35% nas assinaturas dessas plataformas, segundo levantamento da Counterpoint Research -, como fechar essa conta de maneira justa para todos os envolvidos? 

O desafio está lançado e parece cada vez maior a cada ‘play’. A discussão também está acirrada e já tem artista em busca de alternativas para não se transformar refém das plataformas - a exemplo do pernambucano Juvenil Silva, que durante a quarentena lançou quatro EPs com comercialização exclusiva pelo e-mail.

Os músicos estão na busca de um mercado fonográfico mais amplo e justo e pode ser que ao final do próximo ano, a retrospectiva sobre números de streaming de música apareça de forma diferente. Ouvidos e olhos atentos. 

Fotos: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

De Julia Roberts a Meryl Streep, passando por Reese Witherspoon e Michael Douglas, os astros de Hollywood são cada vez mais atraídos pela televisão, que atravessa seu melhor momento com inúmeras produções de alta qualidade e uma expansão de seu alcance com as plataformas de streaming. E, claro, com seus bons salários.

Somente as cinco grandes plataformas - Netflix, Amazon, Hulu, além das novas Disney e Apple - planejam gastar US$ 27 bilhões este ano em conteúdo, de acordo com um relatório recente do FilmLA.

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Esse valor é aproximadamente o orçamento combinado dos 130 filmes mais caros já realizados, o que ajuda as estrelas consagradas do cinema a darem um salto para a televisão.

Witherspoon e Jennifer Aniston estão ganhando US$ 2 milhões por cada episódio do principal programa da Apple TV+, "The Morning Show", que já teve uma segunda temporada de 10 episódios aprovada.

"O grande impacto que o streaming tem na indústria da televisão não é exagerado", diz o relatório da FilmLA.

Mas esse protagonismo do streaming, que também entrou no mercado cinematográfico, é o resultado de um fenômeno que começou com o renascimento da televisão, que conquistou uma geração de espectadores viciados em programas lendários.

Muitos canais estão desenvolvendo suas próprias plataformas.

- "Mudou minha carreira" -

Michael Mann, o aclamado diretor de filmes como "Fogo contra Fogo" e "O Último dos Moicanos", disse que a qualidade da televisão nos Estados Unidos ultrapassa a de filmes em muitos casos, algo que não era comum quando produziu "Miami Vice", nos anos 80.

"A percepção era bastante provinciana, você era classificado como uma coisa ou outra", disse ele à AFP. "Era o cinema olhando de cima para a televisão, com razão, porque a diferença era abismal" entre um e outro.

Hoje "alguns dos melhores roteiros estão aparecendo na televisão", acrescentou Mann, indicando o thriller da Netflix "Ozark" ou a minissérie da Showtime "Patrick Melrose", estreladas por Jason Bateman e Benedict Cumberbatch, respectivamente.

Destaque também para Julia Roberts no drama da Amazon "Homecoming" e Michael Douglas na comédia da Netflix "The Kominsky Method", pela qual ganhou um Globo de Ouro e foi indicado ao Emmy.

Jim Carrey também estrelou a comédia da emissora Showtime "Kidding", enquanto Witherspoon já havia migrado para a televisão, aparecendo em "Big Little Lies" da HBO, com um elenco incluindo Meryl Streep, Nicole Kidman, Laura Dern e Zoe Kravitz.

No lançamento do "The Morning Show" em Los Angeles, Witherspoon disse que se sentiu atraída pela televisão porque oferecia mais oportunidades diversas, principalmente para atrizes mais velhas e pertencentes a minorias, numa época em que Hollywood se inclinava a trabalhar tradicionalmente com homens brancos.

"A ideia de que os serviços de streaming têm dados empíricos que apontam que o público deseja ver pessoas de diferentes idades, origens diferentes... cria uma oportunidade para novas vozes surgirem e novos narradores", ressaltou.

"Portanto, sou muito grata pelo streaming. Mudou minha carreira".

- "A televisão mudou" -

Os diretores também procuram novas oportunidades na televisão.

Mann está trabalhando em uma série de televisão sobre a Guerra do Vietnã, enquanto Steven Spielberg produz uma série de terror para Quibi, que oferecerá conteúdo em segmentos de até 10 minutos para dispositivos móveis.

Spielberg também trabalha em "Masters of the Air", uma continuação da série "Band of Brothers" da HBO, para Apple TV+.

Ben Stiller, que participou de filmes de sucesso como "Zoolander" e "Click", voltou às raízes este ano atrás das câmeras, dirigindo o drama "Escape at Dannemora", da Showtime.

"Nunca fiz nada assim", disse ele a repórteres em um evento de televisão em Los Angeles. "Eu sempre quis fazer coisas mais sérias e trabalhar em diferentes áreas como diretor".

"A televisão mudou", acrescentou.

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